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É uma avaliação a distância de biofísica cursada em ciências biológicas.
Tipologia: Exercícios
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Durante nossa vida, somos expostos a diversas formas de radiação. Diariamente somos expostos à luz visível, à radiação infravermelha e aos raios ultravioleta, todos emitidos pelo sol. Estamos expostos ainda à radiação artificial vinda das ondas de rádio, TV, wi-fi e micro-ondas, emitidas também por celulares. Desta forma, responda: a) O que é radiação? b) Qual a diferença entre radiação ionizante e não-ionizante? c) Que males as radiações ionizantes podem nos causar? Cite pelo menos três. d) Que males as radiações não-ionizantes podem nos causar? Cite pelo menos três. RESPOSTAS a) Radiação é a emissão ou propagação de energia através do vácuo ou de um meio material, na forma de ondas eletromagnéticas ou partículas subatômicas. Existem vários tipos, incluindo a radiação eletromagnética, como a luz visível, as ondas de rádio, os raios-X e os raios gama, e a radiação de partículas, como elétrons, prótons e nêutrons. A radiação pode ser ionizante, o que significa que pode remover elétrons dos átomos, ou não-ionizante, o que não tem energia suficiente para ionizar átomos. A radiação pode ocorrer naturalmente, como a radiação solar, ou ser produzida pelo homem, como a radiação utilizada em tratamentos médicos e em reatores nucleares. A exposição à radiação pode ter efeitos prejudiciais à saúde, dependendo da dose, do tipo de radiação e da duração da exposição. b) A diferença entre radiação ionizante e não-ionizante está relacionada à capacidade da radiação de ionizar átomos e moléculas. A radiação ionizante é aquela que tem energia suficiente para remover elétrons dos átomos, criando íons e radicais livres. Esses íons e radicais livres podem reagir com outras moléculas em seu caminho e causar danos biológicos, como mutações no DNA e danos celulares. Alguns exemplos de radiação ionizante incluem raios X, raios gama, partículas alfa, beta e nêutrons.
Já a radiação não-ionizante não tem energia suficiente para ionizar átomos, então não cria íons e radicais livres. Ela é menos energética e não tem a capacidade de causar danos biológicos diretos no DNA ou nas células. No entanto, a exposição prolongada à radiação não- ionizante pode ter efeitos negativos à saúde, como o aumento da temperatura do corpo (radiação infravermelha) e o aumento do risco de câncer de pele (radiação ultravioleta). Exemplos de radiação não-ionizante incluem a luz visível, ondas de rádio, micro-ondas, radiação ultravioleta e radiação infravermelha. Em resumo, a principal diferença entre radiação ionizante e não-ionizante é a capacidade de ionizar átomos e moléculas e causar danos biológicos diretos. A exposição à radiação, seja ela ionizante ou não-ionizante, deve ser controlada e limitada para minimizar o risco de efeitos prejudiciais à saúde. c) A exposição a radiações ionizantes pode ter efeitos prejudiciais à saúde, que dependem da dose e da duração da exposição. Alguns dos males que as radiações ionizantes podem causar incluem: Câncer: A exposição prolongada a altos níveis de radiação ionizante pode aumentar o risco de desenvolver câncer. Isso ocorre porque a radiação pode danificar o DNA das células, causando mutações que podem levar à formação de células cancerígenas. Síndrome de radiação aguda: A exposição a níveis muito altos de radiação ionizante em um curto período de tempo pode causar a síndrome de radiação aguda. Essa síndrome é caracterizada por sintomas como náusea, vômito, diarreia, fadiga, febre, queda de cabelo e danos aos órgãos internos. A síndrome de radiação aguda pode ser fatal em casos graves. Efeitos genéticos: A exposição a radiação ionizante pode causar danos no DNA das células, incluindo mutações que podem ser transmitidas para a descendência. Isso pode aumentar o risco de defeitos congênitos e outras condições genéticas em futuras gerações. Além desses, outras possíveis consequências da exposição à radiação ionizante incluem danos aos tecidos do corpo, aumento do risco de doenças cardiovasculares e imunossupressão. Por isso, é importante controlar e limitar a exposição a radiação ionizante sempre que possível, especialmente em ambientes profissionais que envolvem radiação, como na medicina e na indústria nuclear.