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Guias e Dicas
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acolhimento odontologico em pacientes autistas, Manuais, Projetos, Pesquisas de Odontologia

como acolher bem seu paciente autista

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019

Compartilhado em 17/09/2019

alana-copatti
alana-copatti 🇧🇷

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A IMPORTÂNCIA DO ACOLHIMENTO NO ATENDIMENTO ODONTÓLOGICO EM
PACIENTES AUTISTA
1 INTRODUÇÃO
O autismo é um transtorno neuropsiquiátrico que se desenvolve na infância precoce e é parte
de um grupo de condições psiquiátricas denominado Transtornos Invasivos do Desenvolvimento
(TID). Está presente desde o nascimento e manifesta-se até os três anos de idade O diagnóstico é
clínico e baseado principalmente na presença de distúrbios de interação social. Definida como uma
doença precoce da primeira infância que se caracteriza por um isolamento extremo do indivíduo que o
torna incapaz de estabelecer relações normais com as pessoas e situações desde o início de sua vida.
Atualmente não há cura para esse distúrbio, podendo ocorrer apenas prescrição médica de remédios
em casos graves de agressividade, e o tratamento visa ajudar e incentivar a criança a realizar sozinha
tarefas comuns do dia a dia. As ações odontológicas junto a esta população, bem como os estudos
científicos e dados correlatos são escassos e controversos. As alterações comportamentais são um
importante complicador no atendimento pela dificuldade de realização de exames e tratamentos, entre
eles o odontológico. Desta maneira, refletindo sobre estas práticas e as novas abordagens, ponderam-
se novos questionamentos orientados a elevar a qualidade da atenção ao paciente autista pela
odontologia.
Assim, é preciso ser abrangente no atendimento, estendendo o cuidado para além do autista,
incluindo toda sua família. É por meio da construção e do estabelecimento do vínculo de confiança
que atendimentos mais eficazes e amplos poderão ser realizados. A Odontologia é a ciência de estudo,
conhecimento e tratamento que abrange além da boca, a cabeça e o pescoço.
Mas, muito além do atendimento específico de estruturas, o cirurgião dentista atua com promoção da
saúde e prevenção de doenças, por meio dos cuidados com a saúde bucal. Este profissional da saúde
precisa lidar com todos os medos e mitos que envolvem o tratamento clínico, bem como ações de
saúde coletiva, pois é parte das equipes que compõem a saúde pública brasileira no Sistema Único de
Saúde (SUS) e as Estratégias de Saúde da Família (ESF), que fazem parte do programa de atenção
básica de saúde no Brasil.
OBJETIVOS
1.2 OBJETIVO GERAL
Demonstrar a importância do acolhimento de pacientes autistas em consultórios
odontológicos, buscando estratégias de acolhimento e atendimento humanizado.
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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A IMPORTÂNCIA DO ACOLHIMENTO NO ATENDIMENTO ODONTÓLOGICO EM

PACIENTES AUTISTA

1 INTRODUÇÃO

O autismo é um transtorno neuropsiquiátrico que se desenvolve na infância precoce e é parte de um grupo de condições psiquiátricas denominado Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID). Está presente desde o nascimento e manifesta-se até os três anos de idade O diagnóstico é clínico e baseado principalmente na presença de distúrbios de interação social. Definida como uma doença precoce da primeira infância que se caracteriza por um isolamento extremo do indivíduo que o torna incapaz de estabelecer relações normais com as pessoas e situações desde o início de sua vida. Atualmente não há cura para esse distúrbio, podendo ocorrer apenas prescrição médica de remédios em casos graves de agressividade, e o tratamento visa ajudar e incentivar a criança a realizar sozinha tarefas comuns do dia a dia. As ações odontológicas junto a esta população, bem como os estudos científicos e dados correlatos são escassos e controversos. As alterações comportamentais são um importante complicador no atendimento pela dificuldade de realização de exames e tratamentos, entre eles o odontológico. Desta maneira, refletindo sobre estas práticas e as novas abordagens, ponderam- se novos questionamentos orientados a elevar a qualidade da atenção ao paciente autista pela odontologia.

Assim, é preciso ser abrangente no atendimento, estendendo o cuidado para além do autista, incluindo toda sua família. É por meio da construção e do estabelecimento do vínculo de confiança que atendimentos mais eficazes e amplos poderão ser realizados. A Odontologia é a ciência de estudo, conhecimento e tratamento que abrange além da boca, a cabeça e o pescoço.

Mas, muito além do atendimento específico de estruturas, o cirurgião dentista atua com promoção da saúde e prevenção de doenças, por meio dos cuidados com a saúde bucal. Este profissional da saúde precisa lidar com todos os medos e mitos que envolvem o tratamento clínico, bem como ações de saúde coletiva, pois é parte das equipes que compõem a saúde pública brasileira no Sistema Único de Saúde (SUS) e as Estratégias de Saúde da Família (ESF), que fazem parte do programa de atenção básica de saúde no Brasil.

OBJETIVOS

1.2 OBJETIVO GERAL

Demonstrar a importância do acolhimento de pacientes autistas em consultórios odontológicos, buscando estratégias de acolhimento e atendimento humanizado.

1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a)Identificar fatores que causam transtorno nos autistas em consultórios odontológicos;

b) Procurar compreender a importância das técnicas de acolhimento para os pacientes autistas e buscar a melhor forma de um atendimento receptivo e acolhedor ao paciente e confortável ao profissional;

2 MATERIAIS E MÉTODOS

Foi realizado um levantamento literário sobre a A IMPORTÂNCIA DO ACOLHIMENTO NO ATENDIMENTO ODONTÓLOGICO EM PACIENTES AUTISTAS.

Esta busca consistiu na pesquisa on-line em bases de dados nacionais e

internacionais (utilizando como instrumentos as bases de dados Bireme, Lilacs,

Google Acadêmico PUBMED e EBSCO, juntamente com o DECs), literatura clássica e periódicos especializados. Foram inseridos textos apenas de língua portuguesa. Os demais idiomas foram excluídos da pesquisa.

A revisão teórica abordou o período de busca de 1998 a 2014. Os dados

literários obtidos foram analisados e apresentados em forma de citações, a saber : o que é, principais sintomas, tratamentos convencionais e também as novas técnicas, discutindo os aspectos mais importantes do autismo em odontologia, além de apresentar uma abordagem construída a partir de uma proposta geral de acolhimento e atendimento humanizado voltado para os pacientes autistas.

As palavras-chave utilizadas foram: odontologia; saúde coletiva; autismo; acolhimento e transtorno.

3 RESULTADOS

O autismo apresenta diversos aspectos, como já relatados, que dificultam muito a abordagem odontológica, embora muitas alternativas possam ser tomadas para viabilizar esta relação, como o condicionamento comportamental, para que haja promoção de saúde bucal. O desconhecimento sobre a doença e o consequente despreparo dos profissionais para lidar com as especificidades do autismo, bem como com as apreensões familiares, também devem ser consideradas

Realizar procedimentos odontológicos, desde os mais simples, envolve a necessidade do conhecimento prévio do padrão do comportamento autístico e do seu histórico

imagem

Quadro xx – [Título do quadro]

[inserir quadro - se houver ]

se preparados, estão respaldados para incluir abordagens de acolhimento humanizado em sua atuação.

No decorrer dessas visitas o dentista consegue inserir a higiene bucal na rotina deste paciente e de seu cuidador.

O sucesso do tratamento odontológico em pacientes com deficiências e, consequentemente, no estado da sua saúde bucal depende, não só do conhecimento da conduta considerada normal, como também da natureza de todos os distúrbios. Depende também, da relação harmoniosa e da confiança entre os pais/educadores desses pacientes e dos profissionais de Odontologia.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

É importante que a equipe de saúde bucal, na sua atuação, identifique as pessoas com transtorno e as suas características, de maneira que possibilite realizar um planejamento e direcionamento das ações.

Desta maneira, a odontologia vem modificando sua visão sobre o atendimento

dos autistas e incluindo a prevenção e a participação dos familiares neste tratamento. Desta forma, autistas podem ser assistidos em suas necessidades, o que não irá impedir que, inevitavelmente atendimentos de maior especificidade sejam necessários. Fica claro, portanto, diante da descrição do quadro, que estas intervenções diretas, são normalmente complexas e delicadas para famílias, pacientes e clínicos.

Assim, encontrar novas possibilidades de intervenção e acolhimento destes pacientes deve ser uma busca constante de todos que trabalham com o autismo, visando atendimentos mais efetivos e ações menos desgastantes e

estressantes, e por que não, menos traumáticas aos autistas, seus familiares e profissionais da saúde.

Este trabalho permitiu concluir que as novas

técnicas terapêuticas propostas, focadas na

humanização do atendimento e acolhimento

diferenciado apresentam resultados positivos

para pacientes, familiares/cuidadores e também

aos dentistas que acompanham o paciente.

Considerando todas as dificuldades que já foram apontadas sobre a saúde e higiene bucal do paciente autista

“Todo dentista está tecnicamente apto a

atender o paciente autista e, diante dele tem

obrigação de buscar informação. A diferença

está na dedicação, interesse, carinho e, acima

de tudo vontade

A assistência com base no domicílio

introduz uma nova lógica assistencial que

rompe com a prática histórica da odontologia,

essencialmente centrada no alívio da dor e

no trabalho dentro das quatro paredes do

consultório.

REFERÊNCIAS

As normas para elaboração e formatação das referências estão disponíveis em https:// www.fasurgs.edu.br/biblioteca/trabalhos-academicos/referencias

Para descobrir as cidades das revistas, sugere-se pesquisar no link: http:// portal.revistas.bvs.br/

Campos CC, Haddad AS. Transtornos de comportamento e tratamento odontológico. In: Haddad AS. Odontologia para pacientes com necessidades especiais. São Paulo: Santos; 2007, 229-239 p.

http://tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/

Katz CRT, Vieira A, Menezes JMLP, V. Abordagem psicológica do paciente

autista durante o atendimento odontológico. Odotonlogia. Clin.Cientif. 2009; 8(2):115-121.