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TEXTO I. Sustentando um dos primeiros lugares no ranking internacional de casos de exploração sexual de crianças e adolescentes, o Brasil precisa de ...
Tipologia: Slides
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Sustentando um dos primeiros lugares no ranking internacional de casos de exploração sexual de crianças e adolescentes, o Brasil precisa de políticas urgentes de prevenção para combater o problema, que vítima a infância e deixa graves marcas na vida adulta. Essas ações passam por educação sexual nas escolas e quebras de tabus dentro das famílias para conversas abertas sobre sexualidade, defendem especialistas. A temática ganhou espaço nesta semana, quando se marcou o Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, na quinta-feira (18), a partir da aprovação da Lei Federal 9.970/2000. Nesta data, em 1973, uma menina de 8 anos foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada no Espírito Santo. Seu corpo apareceu seis dias depois, carbonizado. Os agressores, jovens de classe média alta, nunca foram punidos. "É necessário criar uma rede de educação para prevenção, mas hoje se vê pouquíssimos trabalhos para prevenir violência sexual contra crianças e adolescentes. Passa pela escola, mas também é um trabalho global nos espaços que a criança frequenta, como a igreja, o clube e as famílias. Eles precisam estar integrados trabalhando sexualidade com as crianças", defende o gerente da organização não- governamental Childhood Brasil, Itamar Gonçalves. De acordo com o balanço de denúncias colhidas pelo Disque 100, canal para relatar casos de violação de direitos humanos, o Brasil somou pelo menos 175 mil casos de exploração sexual de crianças e adolescentes entre 2012 e 2016, o que representa quatro casos por hora. Apenas entre 2015 e 2016, 37 mil casos de violência sexual na faixa etária de 0 a 18 anos foram denunciados. Ao todo, 67,7% das crianças e jovens que sofrem abuso e exploração sexuais são meninas, contra 16,52% dos meninos. Os casos em que o sexo da criança não foi informado totalizaram 15,79%. A maioria dos casos (40%) ocorrem com crianças entre
Código da Redação
0 a 11 anos, seguidas por 12 a 14 anos (30,3%) e de 15 a 17 (20,09%), levando em conta as denúncias do Disque 100. A maioria dos agressores são homens (62,5%) e adultos de 18 a 40 anos (42%) [...] Um levantamento do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), com base nos dados de 2011 do Sistema de Informações de Agravo de Notificação do Ministério da Saúde (Sinan), mostrou que 70% das vítimas de estupro no Brasil são crianças e adolescentes. "É preciso colocar esses temas na grade curricular das escolas e criar espaços na família para fazer essa conversa. Há diversos materiais já publicados por especialistas que poderia ser trabalhado. E por que os equipamentos de saúde também não podem ser um dos aliados nesse trabalho de prevenção?", questiona. [...] No dia 8 de maio, o presidente Michel Temer sancionou duas novas legislações relacionadas ao tema: a lei nº 13.440 /2017, que estipula pena obrigatória de perda de bens e valores em razão da prática dos crimes tipificados como exploração sexual; e a lei nº 13.441/2017, que prevê a infiltração de agentes de polícia na internet com o fim de investigar crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. Em abril, ele havia sancionado a lei nº 13.431/2017, que estabelece o depoimento especial para crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência.
Disponível em: http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2017/05/com-quatro-casos-de-exploracao-sexual- de-criancas-por-hora-brasil-debate-prevencao. Acesso em: 01 de maio 2018