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Administração científica ? A obra de Taylor ? Organização racional do trabalho. ? Tempos e movimentos, fadiga humana, divisão do trabalho, desenho de cargos e tarefas, incentivos salariais, homo economicus, condições de trabalho, padronização, supervisão funcional. Teoria clássica ? A obra de Fayol ? Funções básicas da empresa, princípios, divisão do trabalho, coordenação, planejamento, comando, organização, controle, conceito de linha e staff.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Influência dos Filósofos Sócrates, filósofo grego (470 a.C. – 399 a.C.) Expõe seu ponto de vista sobre a administração como habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência.
Platão, filósofo grego (429 a.C. – 347 a.C.). Discípulo de Sócrates, analisou os problemas políticos e sociais decorrentes do desenvolvimento social e cultural do povo grego. Em sua obra a República, expõe a forma democrática de governo e de administração dos negócios públicos.
Aristóteles, filósofo grego (429 a.C. – 347 a.C.) Discípulo de Platão, deu o impulso inicial à Filosofia, Cosmologia, Nosologia (medicina/ doenças), Metafísica, Lógica e Ciências Naturais), abrindo as perspectivas do atual conhecimento humano. No livro Política, que versa sobre a organização do Estado, distingue as três formas de Administração Pública:
Francis Bacon (1561 – 1626) Filósofo e estadista inglês, fundador da Lógica Moderna baseada no método experimental e indutivo, mostra a preocupação prática de se separar experimentalmente o que é essencial, do que é acessório ou acidental.
René Descartes (1596 – 1650) Filósofo, matemático e físico francês, considerado fundador da Filosofia Moderna, criou as coordenadas cartesianas e deu impulso à matemática e a geometria da época. No livro o Discurso do Método descreve seu método filosófico denominado método cartesiano (verificar, analisar, sintetizar e enumerar), cujos princípios são:
enquanto não se souber como evidência aquilo que realmente é verdadeiro. Com a dúvida sistemática evita-se a prevenção e precipitação, aceitando-se apenas como certo o que seja evidentemente certo.
ou problema em tantas partes quantas forem possíveis e necessárias à adequação e solução e resolvê-las cada uma, separadamente.
pensamentos e nosso raciocínio, começando pelos objetivos e assuntos mais fáceis e mais simples de se conhecer, para passarmos gradualmente aos mais difíceis.
verificações e revisões tão gerais que se fique seguro de nada haver omitido ou deixado a parte.
Thomas Hobbes (1588 – 1679) Filósofo, político inglês, defendia o governo absoluto em função de sua visão pessimista da humanidade. Na ausência do governo, os indivíduos tendem a viver em guerra permanente e conflito interminável para obtenção de meios de subsistência. O povo renuncia seus direitos em favor do governo que, investido do poder a ele conferido, impõe a ordem, organiza a vida social e garante a paz. O estado representa um pacto social que ao crescer alcança dimensões que pode ameaçar a liberdade dos cidadãos.
Jean-Jacques Rousseau (1712 – 1778) Desenvolveu a teoria do “contrato social”: o estado surge de um acordo de vontades. Contrato social é um acordo entre os membros de uma sociedade pelo qual reconhecem a autoridade igual sobre todos de um regime político, governante ou de um conjunto de
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regras. De acordo com Rousseau o homem é por natureza bom e afável e a vida em sociedade o deturpa.
Karl Marx (1818 – 1883) – Friedrich Engels (1820 – 1895)
Propõem uma teoria da origem econômica do Estado. O poder político e do Estado nada mais é do que o fruto da dominação econômica do homem pelo homem. O Estado vem a ser uma ordem coativa imposta por uma classe social exploradora. No manifesto comunista, afirmam que a história da humanidade é uma história de luta de classes. Homens livres e escravos, patrícios e plebeus, nobres e servos, mestres e artesãos, em uma palavra explorador e explorados, sempre mantiveram uma luta, oculta ou manifesta. Marx afirma que os fenômenos históricos são o produto das relações econômicas entre os homens. O marxismo foi a primeira ideologia a afirmar o estudo das leis objetivas do desenvolvimento econômico da sociedade, em oposição aos metafísicos.
Influência da Organização da Igreja Católica
Através dos séculos, as normas administrativas e os princípios de organização pública foram se transferindo das instituições dos Estados, para as instituições da Igreja Católica e da organização militar. Ao longo dos séculos, a Igreja Católica estruturou sua organização com uma hierarquia de autoridade, um estado-maior (assessoria) e a coordenação funcional para assegurar integração. A organização é tão simples e eficiente que sua enorme organização mundial pode operar sob o comando de uma só cabeça executiva, o Papa. A estrutura da organização eclesiástica serviu de modelo, para as demais organizações que, ávidas de experiências bem-sucedidas, passaram a incorporar os princípios e normas utilizadas pela Igreja Católica.
Influência da Organização Militar
A organização linear tem suas origens na organização militar dos exércitos da antiguidade e da época medieval. O princípio da unidade de comando ( pelo qual cada subordinado só pode ter um superior) é o núcleo das organizações militares.
Outra contribuição da organização militar é o princípio da direção, que preceitua que todo o soldado deve saber perfeitamente o que se espera dele e aquilo que deve fazer.
Mesmo Napoleão Bonaparte, o general mais autocrata da organização militar, nunca deu uma ordem sem explicar o seu objetivo e certificar-se que o haviam compreendido corretamente, pois estava convencido de que a obediência cega jamais leva a uma execução inteligente e estabeleceu o nível de atuação de acordo com a hierarquia:
O conceito de hierarquia na organização militar é tão antigo quanto a própria guerra. O estado-maior formal como um quartel-general apareceu em 1665 com a Marca de Brandengurgo, precursor do exército prussiano. A evolução do princípio de assessoria e a formação de um estado maior tiveram sua origem no século XVIII na Prússia, com o imperador Frederico II, o Grande. Para aumentar a eficiência de seu exército, criou um estado-maior (staff) para assessorar o comando (linha) militar. Os oficiais de assessoria (staff) cuidavam do planejamento e os de linha se incumbiam da execução das operações de guerra. Os oficiais formados no estado-maior (staff) eram transferidos para posições de comando (linha) e novamente para o estado-maior, o que assegurava experiência e vivência nas funções de gabinete, de campo e novamente de gabinete.
Influência da Revolução Industrial
A Revolução Industrial significou o início do processo de acumulação rápida de bens de capital, gerando um aumento da mecanização, visando a busca de lucros, ênfase do capitalismo, sistema econômico em pleno desenvolvimento na época. Esta assertiva é contestada por Karl Max (sociólogo alemão), para ele, o capitalismo seria um produto da revolução industrial e não sua causa.
Caracterizou a Revolução Industrial a velocidade do aumento da renda per capta, antes muito lentamente, depois de maneira acelerada, sendo que o crescimento da população também obedeceu esta tendência.
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A partir da invenção de máquinas acionadas por força não humana, fala-se numa primeira, numa segunda e até terceira e quarta Revoluções Industriais. Porém, se concebermos a industrialização como um processo, seria mais coerente falar-se num primeiro momento - energia a vapor, num segundo momento – energia elétrica e num terceiro – energia nuclear e quarto momento – avanço da informática, da robótica e comunicações, porém este dois últimos momentos ainda não estão sedimentados como revoluções.
A 1ª Revolução Industrial ou revolução do carvão e do ferro (1780 a 1860) caracteriza-se por quatro fases distintas:
“Em 280 anos, de 1500 a 1780, os ingleses saíram dos de 3.5 milhões para 8.5, nos 100 anos seguintes já eram 36 milhões, isto pode ser tributado à redução da mortalidade infantil que acompanhou o processo da revolução industrial”.
Horas de trabalho por semana para trabalhadores adultos nas indústrias têxteis: ano de 1780 - em torno de 80 horas por semana, 1820 - 67 horas por semana e 1860 - 53 horas por semana.
População de Londres: ano de 1780 - 800.000 habitantes, 1880 ano de – 5.000. habitantes”
Reclamações contra o uso de máquinas - inicialmente não possuíam peças de reposição-, para poupar a mão-de-obra, tomaram vulto a partir de 1811, surgindo o movimento ludista (Ned Ludd foi seu líder), que era uma forma radical de protesto, com invasão de fábricas e destruição de máquinas, sendo os manifestantes condenados à forca ou deportados. Ficaram conhecidos por quebradores de máquinas. Anos depois, os operários ingleses mais experientes adotaram métodos mais eficientes de luta, como a formação de sindicatos e a realização de greves.
Os embriões dos sindicatos foram as associações denominadas trade unions , de evolução lenta em razão de repreensão, que reuniam trabalhadores com um considerável nível de ideologização na busca de obter conquistas na relação com o capitalismo, e mesmo na organização do movimento revolucionário, cuja meta era construir o Socialismo objetivando o Comunismo.
Outros movimentos também participaram de atos reivindicatórios, a Associação de Operários, – fortemente influência por movimento português de tendência mais conservadora do liberalismo, denominado cartista, exigia algumas melhorias nas condições de trabalho: particularmente a limitação de 8 horas da jornada de trabalho, a regulamentação do trabalho feminino, a extinção do trabalho infantil, a folga semanal,
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salário mínimo, dentre outros.
A 2ª Revolução Industrial ou revolução do aço e da eletricidade (1860-1914), iniciada a partir de 1860, foi alavancada pelos seguintes fatos:
trabalho.
crédito, como foi o caso da formação da United States Steel Corporation, em 1901, pela J.P. Morgan.
empresas.
Oriente.
Após 1850, a produção industrial se descentralizou da Inglaterra e se expandiu para outros países, principalmente para o noroeste europeu e para os Estados Unidos, sendo que cada país se desenvolveu em um ritmo diferente baseado em suas condições econômicas, sociais e culturais.
A Alemanha, como a conhecemos agora, foi unificada em 1871, porém alguns dos estados germânicos que a integraram já possuíam ações de industrialização desde 1815.
Na Itália, de modo semelhante à Alemanha, a unificação se completou em 1870, também com a junção de pequenos estados que estavam submetidos a outras potências. A industrialização só se efetivou no norte italiano, o sul permaneceu voltado à agricultura.
Muito mais tarde, somente nas últimas décadas do século XIX, começou a industrialização na Rússia. Especula-se que as conturbações políticas e regime de governo (comunismo iniciado em 1917) podem ter sido os influenciadores desta demora, porém em 1924 (governo do Stalin) criam-se empresas comunistas em todo país e se revoluciona o sistema de educação.
Nos Estado Unidos a industrialização começou no final do século XVIII, e foi somente após a Guerra de Secessão – 1861 e 1865 que todo o país se tornou industrializado. A industrialização relativamente tardia dos EUA em relação a Inglaterra pode ser explicada pelo fato de que nos EUA existia muita terra per capita, já na Inglaterra existia pouca terra per capita, assim os EUA tinham uma vantagem comparativa na agricultura em relação à Inglaterra e consequentemente demorou bastante tempo para que a indústria ficasse mais importante que a agricultura. Outro fator é que os estados do sul eram escravagistas o que retardava a acumulação de capital, como tinham muita terra eram essencialmente agrários, impedindo a total industrialização do país que até a segunda metade do século XIX era constituído só pelos Estados da faixa leste do atual Estados Unidos.
O término do conflito resultou na abolição da escravatura o que elevou a produtividade da mão de obra, aumentando assim a velocidade de acumulação de capital, e também muitas riquezas naturais foram encontradas no período incentivando a industrialização.
A modernização do Japão data do início da era Meiji , em 1867, quando a superação do feudalismo unificou o país. A propriedade privada foi estabelecida. A autoridade política foi centralizada possibilitando a intervenção estatal do governo central na economia, o que resultou no subsidio a indústria. E como a mão-de-obra ficou livre dos senhores feudais, ocorreu assimilação da tecnologia ocidental e o Japão passou de um dos países mais atrasados do mundo a um país industrializado.
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______O que é científico e o que é empírico?
Numa segunda fase do trabalho, Taylor concluiu que a racionalização do trabalho do operário deveria ser acompanhada de uma estruturação geral da empresa. Esta empresa, no seu entendimento, padecia de três tipos de problemas:
sua realização.
Para sanar esses três problemas, idealizou o seu famoso sistema de Administração que denominou Scientific Management (Gerência Científica ou Organização Cientifica no Trabalho ou Organização Racional do Trabalho - ORT). Taylor via a necessidade premente de aplicar métodos científicos à administração, para garantir a consecução de seus objetivos de máxima produção a mínimo custo. Essa tentativa de substituir métodos empíricos e rudimentares por métodos científicos em todos os ofícios, sedimentou-se com o nome de Organização Racional do Trabalho. (ORT), cujos principais aspectos são:
compatível com suas aptidões. A realização otimizada da tarefa, resultado de muito treino, é importante para que o funcionário seja valorizado, também é importante para a empresa que tem sua produtividade aumentada.
cientificamente pela Administração (método científico), se assim não for, o trabalhador, naturalmente preguiçoso, com o salário garantido, produzirá o menos possível. Tempo padrão é o tempo médio necessário para um operário normal executar a tarefa devidamente racionalizada e constitui o nível de eficiência equivalente a 100%.O operário que produzisse acima de 100% de eficiência, a remuneração por peça passou a ser acrescido de um prêmio de produção ou incentivo salarial adicional.
proporcional ao número de unidades produzidas, portanto maior produção implica em maior remuneração. Uma vez analisado o trabalho, racionalizadas as tarefas e padronizado o tempo para sua execução, selecionando cientificamente o operário e treinado de acordo com o método preestabelecido, resta fazer que o operário colabore com a empresa e trabalhe dentro dos padrões de tempo previsto. Essa determinação se baseia no conceito do Homo-economicus, que considera as recompensas e sanções financeiras as mais significativas para o trabalhador.
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salários e da Administração o menor custo de produção, deve-se buscar um equilíbrio entre os interesses sempre considerando as questões da eficiência e produtividade.
engenheiros americanos a simplificarem os cargos no sentido de obter o máximo de especialização de cada trabalhador. Esta simplificação objetiva dar maior racionalidade ao trabalho do operário.
diversas sub-tarefas. Quanto menor e mais simples a tarefa, maior será a habilidade do operário em desempenhá-la. Ao realizar um movimento simples repetidas vezes, o funcionário ganha velocidade, aumentando o número de unidades produzidas, elevando seu salário de forma proporcional ao seu esforço.
especialização do supervisor e não de uma centralização da autoridade, a isso chamou de supervisão funcional, que nada mais é do que a existência de diversos supervisores, cada qual com autoridade específica na área de sua especialidade, agindo sobre os mesmos subordinados. Nesse sentido, considerou que o tipo de organização por excelência é a organização funcional e “a característica mais marcante da administração funcional consiste no fato de que cada operário, em lugar de se pôr em contato direto com a administração em um único ponto, isto é, por intermédio de seu chefe de turma, recebe orientação e ordens diárias de oito (devemos considerar como diversos) encarregados diferentes, cada um dos quais desempenhando sua própria função particular”.
e braçal e permite a utilização do princípio da divisão do trabalho, reduzindo ao mínimo as funções que cada operário deve executar. Administrador/Gerentes devem se encarregar do planejamento, enquanto operários devem se ater à execução. O planejamento deve ser de responsabilidade exclusiva da gerência, enquanto a execução cabe aos operários e seus supervisores.
maneira certa (the best way). A Administração, através de estudos de tempos e métodos, pode decompor os movimentos das tarefas executadas de forma a reduzir a possibilidade de erros de execução.
financeiros. Hoje se entende que o homo economicus é uma ficção, formulada segundo procedimentos científicos do século XIX que aconselhavam a fragmentação do objeto de pesquisa para fins de investigação analítica. Os economistas assumiram que o estudo das ações econômicas do homem poderia ser feito abstraindo-se as outras dimensões culturais do comportamento humano: dimensões morais, éticas, religiosas, políticas, etc., e concentraram seu interesse naquilo que eles identificaram como as duas funções elementares exercidas por todo e qualquer indivíduo: o consumo e a produção. Portanto, o homem procura trabalho não porque goste dele, mas como um meio de manter a vida através do salário que o trabalho proporciona. O homem é motivado a trabalhar pelo medo da fome e pela necessidade de dinheiro para viver.
resultados do trabalho.
custos) É necessário registrar que a organização racional do trabalho não se preocupou somente com a análise e divisão do trabalho, estudo de tempos e movimentos, fadiga e especialização do operário e com os planos de incentivos salariais, preocupou-se também com a padronização dos métodos e processos de trabalho, máquinas e equipamentos, ferramentas e instrumentos de trabalho, matérias-primas e componentes, com o objetivo de reduzir a variabilidade e a diversidade no processo produtivo e, daí, eliminar o desperdício e aumentar a eficiência. Entendeu que padrão é uma unidade de medida adotada e aceita comumente como critério e que a padronização é a aplicação de padrões em uma organização ou sociedade e significa
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de produção.
responsabilidades para que a execução do trabalho seja a mais disciplinada possível.
- Harrington Emerson (1853-1931) – Um dos principais auxiliares de Taylor – Engenheiro - popularizou a Administração Cientifica, desenvolveu os primeiros trabalhos sobre seleção e treinamento de empregados. Idealizou 12 princípios para eficiência:
- Henry Ford (1863-1947) – Engenheiro – Fundou a Ford Motor Co. e revolucionou a estratégia comercial da sua época. Fabricou o primeiro carro popular, Criou um plano de vendas. Criou a assistência técnica de grande alcance. Repartiu, em 1914, parte do controle acionário da empresa com os funcionários. Estabeleceu salário mínimo de US5,00 por dia de trabalho com jornada diária de 8 horas. Em 1926 possui 88 empresas, empregava 150. pessoas e fabricava 2.000.000 de carros por ano. Produzia desde a matéria prima inicial ao produto final acabado. Criou a distribuição através de agências próprias. Idealizou a linha de montagem, com produção em série, padronizada e de custo mais baixo, apregoava que a condição chave para a produção em massa é a simplificação, de tanto é necessário que a progressão do produto produzido através do processo de produção deve ser planejada, ordenada e contínua; o trabalho deve ser entregue ao trabalhador ao invés de deixá-lo com a iniciativa de ir buscá-lo e as operações devem ser analisadas e divididas em seus elementos constituintes. A dotou três princípios básicos:
imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado.
matéria-prima em transformação. Assim Ford conseguiu fabricar um trator ou um automóvel, vendê-lo e recebê-lo antes da data do pagamento da matéria prima e salários envolvidos na fabricação. Segundo Ford a velocidade de fabricação deve ser rápida. “O minério sai da mina sábado e deve ser entregue sob forma de carro na terça-feira à tarde.”
homem no mesmo período, através da especialização da linha de montagem.
Taylor encontrou um ambiente totalmente desorganizado, desestruturado e tentou por uma certa ordem na casa. Foi a primeira tentativa da Teoria da Administração. Foi um progresso. Entretanto, inúmeras críticas podem ser feitas à Administração Cientifica: o mecanismo de sua abordagem, que lhe garante o nome de teoria da máquina, a superespecialização que robotiza o operário, a visão microscópica do homem tomado isoladamente e como apêndice da maquina industrial, a ausência de qualquer comprovação cientifica de suas afirmações e princípios, a abordagem incompleta envolvendo apenas a organização formal, a limitação do campo de aplicação à fábrica, omitindo o restante da vida de uma empresa, a abordagem eminentemente prescritiva e normativa e tipicamente de sistema fechado.
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Contudo, estas limitações e restrições não apagam o fato de que a Administração Cientifica foi o primeiro passo na busca de uma teoria administrativa. É um passo pioneiro e irreversível.
No taylorismo o espírito de equipe foi considerado como uma ajuda válida para a administração, essa administração, por sua vez, foi vista principalmente como um processo de controlar e dirigir empregados no seu trabalho.
Lembre-se : Nesta teoria a motivação se dá na busca pelo dinheiro e pelas recompensas salariais e materiais do trabalho. Toda abordagem Clássica da Administração alicerçava-se nessa teoria da motivação. É uma abordagem puramente tecnicista e mecanicista.
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