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A volta ao mundo em 80
dias
Júlio Verne Material de apoio para estudo da obra. Cap. 01 – 16. Prof. Camila de Almeida Lara
A narrativa
- Romance de aventura;
- Narrativa ficcional de viagem;
- O narrador da obra não é um personagem. Temos, portanto, um narrador observador.
- O suspense do livro se constrói, em primeiro plano, pelas dificuldades do protagonista em cumprir o prazo estabelecido para sua viagem, que fora objeto de uma aposta. Além disso, a história da viagem se entrelaça ainda à história de um roubo a banco. Dessa forma, o título que prometia apenas um história de viagem, acaba oferecendo também uma narrativa de suspense.
O enredo
- Após selar uma aposta que o desafiava a dar a volta ao mundo em 80 dias,
Phileas Fogg inicia uma viagem ao lado de seu criado, Jean Passepourt. A
aventura é cronometricamente planejada para que possa ser cumprida no
prazo, contudo alguns imprevistos surgem no caminho;
- A história também se entrelaça ao roubo de uma banco e a perseguição
instaurada por Fix para prender Phileas Fogg.
Personagens
- Jean Passepartout : criado de Phileas. Era criado de quarto na Inglaterra e
desejava uma vida calma e tranquila. Já havia tido várias profissões (cantor,
professor de ginástica, sargento dos bombeiros, ect.). Tornou-se criado de
Fogg após a demissão de James Foster. Era um rapaz corajoso, de fisionomia
amável. Tinha olhos azuis expressivos e a pele corada. Sua personalidade
expansiva era diferente da de Phileas.
Personagens
- Detetive Fix : um dos detetives que tinham sido enviados aos portos da
Inglaterra após o roubo do Banco da Inglaterra. Ele deveria vigiar todos os
passageiros que tomavam a rota de Suez e caso algum lhe parecesse suspeito,
Fix deveria segui-lo. Estava muito seduzido pela recompenssa que receberia
quem prendesse o ladrão.
Os meios de transporte
- Navio Mongólia;
- Trem Great Peninsular railway;
- Elefante (Kiouni);
- Rangoon ( navio transatlântico)
Os lugares
- Até o capítulo 16, Phileas Fogg e seus companheiros passam por alguns
lugares:
- Londres (local de partida);
- Canal de Suez;
- Bombaim;
- Calcutá.
Os lugares – O Canal de Suez
- Egito e França eram os proprietários do canal, a inauguração oficial foi em 17 de novembro de 1869.
- Em razão da dívida externa contraída pelo Egito, o país teve que negociar o canal com o Reino Unido, que permitiu aos britânicos a travessia rumo à Índia. O controle do canal por um único do país foi extinto em 1888, por meio da Convenção de Constantinopla, que garantia, mesmo em período de guerra, a utilização do canal por qualquer nação. Ao contrário do Canal do Panamá, o canal de Suez é destituído de comportas ou eclusas, isso é explicado pelo fato de não haver desníveis ou diferenças quanto ao nível do mar ao longo do trajeto.
A relevância desse canal é enorme, nele ocorre o fluxo de 14% do transporte mundial, cerca de 15. navios atravessam anualmente o Suez.
Os lugares – Bombaim (Índia)
- Bombaim ou Mumbai (em marata, Mumbaī, em inglês Mumbai ou Bombay) é a maior e
mais importante cidade da Índia, com uma população estimada em 12.478.447 habitantes
(2011) residindo apenas no seu núcleo urbano, ou 20.748.395, se consideramos a sua região
metropolitana, conhecida como Grande Mumbai, a segunda maior do país — atrás apenas
da Grande Deli — e a quarta mais populosa do mundo.
- Templos ou pagodes Hindus;
- Religião Hindu: principal religião da Índia, que rege toda a organização da sociedade (castas);
- Ritual indiano de sepultamento (brâmanes);
- Sutty : é um antigo costume entre algumas comunidades hindus, hoje em dia estritamente proibido pelas leis do Estado Indiano, que obrigava a esposa viúva devota a se sacrificar viva na fogueira da pira funerária de seu marido morto.
Os costumes