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A Teoria do Campo Cristalino - Interações envolvendo o Cobalto, Notas de estudo de Química

Interações envolvendo o metal cobalto com suas variações de cores

Tipologia: Notas de estudo

2019

Compartilhado em 28/08/2019

Flavia123ananias
Flavia123ananias 🇧🇷

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A Teoria do Campo Cristalino retrata a interação entre os ligantes e o íon metálico, onde os
ligantes são cargas negativas ou dipolos pontuais que repelem os elétrons dos orbitais d do
íon metálicos. Está interação envolve a liberação ou absorção de energia que resulta em
alteração de cor do metal central.
Vale ressaltar que os metais de transição são conhecidos como elementos do bloco d, sendo
este o orbital de maior energia, sua modificação é de acordo com as interações dos ligantes.
No sistema octaédrico temos seis pontos de cargas negativas ligadas ao íon metálico, sendo
sua posição definida pela força de atração entre o metal e o ligante no orbital d. Os elétrons
dos orbitais d e d-Y² na posição cartesiana e os elétrons dos orbitais dxy , dzy e dzx estão
localizados na região adjacente aos orbitais d e d-Y² .
Os orbitais “p” nos compostos octaédricos se desdobram em dois níveis de energias, sendo
Eles o eg e teg esta variação de energia do composto octaédrico ira mostrar onde os pares de
elétrons irão se arranjar. O eg da origem ao campo de maior energia e o teg formam o nível
de menor energia. Este nível de energia é definido com base na energia do orbital d do íon
livre.
A diferença entre o eg e teg no composto octaédrico é definido com 0, que representa o
desdobramento do campo cristalino. O Valor do 0 poderá ser calculado através do
espectro de absorção, que por sua vez irá apresentar o máximo de energia necessária para
que o desdobramento ocorra.
O complexo poderá ser de spin alto ou de spin baixo, o que define os spins é o campo dos
ligantes, ou seja campo fraco spin alto e campo forte spin baixo. O campo octaédrico forte
ou fraco é definido pelo 0 e o P que representa a energia necessária para forçar o
emparelhamento dos elétrons em um mesmo orbital. for menor que P teremos o campo
fraco e maior que P teremos o campo forte. Outra forma de definir o campo é através da
série espectroquímica, onde os ligantes são posicionados, dos elementos com campo mais
fraco direcionando para o campo mais forte. Sendo eles: I- < Br- < S2- < Cl- < NO3- < F- <
OH-< EtOH < oxalato < H2O < EDTA < (NH3 e piridina) < etilenodiamina < bipiridina < o-
fenantrolina < NO2- < CN- < CO.
Através do espectro de absorção é possível visualizar as reações de alternância de coloração.
O comprimento de ondas variam de 380 nm ( cor violeta) até o 780 nm ( cor vermelha),
sendo as cores complementares oscilando do verde amarelado até o verde azulado, de acordo
com o disco de Newton.
Como exemplo da teoria do campo cristalino, podemos descrever as alterações de cores
sofridas pelo elemento Cobalto quando possui ligantes com números de elétrons alterados.
A cor dos complexos de Cobalto, está relacionada com transições envolvendo os orbitais
t2g → eg (complexos octaédricos) ou e → t2 (complexos tetraédricos).
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A Teoria do Campo Cristalino retrata a interação entre os ligantes e o íon metálico, onde os ligantes são cargas negativas ou dipolos pontuais que repelem os elétrons dos orbitais d do íon metálicos. Está interação envolve a liberação ou absorção de energia que resulta em alteração de cor do metal central.

Vale ressaltar que os metais de transição são conhecidos como elementos do bloco d, sendo este o orbital de maior energia, sua modificação é de acordo com as interações dos ligantes.

No sistema octaédrico temos seis pontos de cargas negativas ligadas ao íon metálico, sendo sua posição definida pela força de atração entre o metal e o ligante no orbital d. Os elétrons dos orbitais dz² e dx²-Y² na posição cartesiana e os elétrons dos orbitais dxy , dzy e dzx estão localizados na região adjacente aos orbitais dz² e dx²-Y².

Os orbitais “p” nos compostos octaédricos se desdobram em dois níveis de energias, sendo Eles o eg e teg esta variação de energia do composto octaédrico ira mostrar onde os pares de elétrons irão se arranjar. O eg da origem ao campo de maior energia e o teg formam o nível de menor energia. Este nível de energia é definido com base na energia do orbital d do íon livre.

A diferença entre o eg e teg no composto octaédrico é definido com ∆ 0 , que representa o desdobramento do campo cristalino. O Valor do ∆ 0 poderá ser calculado através do espectro de absorção, que por sua vez irá apresentar o máximo de energia necessária para que o desdobramento ocorra.

O complexo poderá ser de spin alto ou de spin baixo, o que define os spins é o campo dos ligantes, ou seja campo fraco spin alto e campo forte spin baixo. O campo octaédrico forte ou fraco é definido pelo ∆ 0 e o P que representa a energia necessária para forçar o emparelhamento dos elétrons em um mesmo orbital. ∆ for menor que P teremos o campo fraco e ∆ maior que P teremos o campo forte. Outra forma de definir o campo é através da série espectroquímica, onde os ligantes são posicionados, dos elementos com campo mais fraco direcionando para o campo mais forte. Sendo eles: I-^ < Br-^ < S 2 -^ < Cl-^ < NO 3 -^ < F-^ < OH-< EtOH < oxalato < H 2 O < EDTA < (NH 3 e piridina) < etilenodiamina < bipiridina < o- fenantrolina < NO 2 -^ < CN-^ < CO.

Através do espectro de absorção é possível visualizar as reações de alternância de coloração. O comprimento de ondas variam de 380 nm ( cor violeta) até o 780 nm ( cor vermelha), sendo as cores complementares oscilando do verde amarelado até o verde azulado, de acordo com o disco de Newton.

Como exemplo da teoria do campo cristalino, podemos descrever as alterações de cores sofridas pelo elemento Cobalto quando possui ligantes com números de elétrons alterados.

A cor dos complexos de Cobalto, está relacionada com transições envolvendo os orbitais t2g → eg (complexos octaédricos) ou e → t2 (complexos tetraédricos).

Co3+^ complexo – ligantes

[Co(NH 3 ) 5 Cl]2+^ - a Luz de absorção com ondas de 535 nm - Apresentando a cor violeta.

[Co(NH 3 ) 5 H 2 O]3+^ - a Luz de absorção com ondas de 500 nm - Apresentando a cor vermelha.

[Co(NH 3 ) 6 ]3+^ - a Luz de absorção com ondas de 475 nm - Apresentando a cor amarelo - laranja.

[Co(H 2 O) 6 ]3+^ - a Luz de absorção com ondas de 600 nm - Apresentando a cor azul.

(CoF 6 )3-^ - a Luz de absorção com ondas de 700 nm - Apresentando a cor verde.

[Co(CN 6 )]3-^ - a Luz de absorção com ondas de 310 nm - Apresentando a cor amarelo pálido.

Como exemplo em atendimento a questão 01, citamos o complexo [Co(NH 3 ) 6 ]3+^ que apresenta a transição de mais alta energia, pois o NH 3 é um ligante de campo mais forte comparado os elementos da série espectroquimica. Esse complexo será amarelo - laranja, pois apenas uma pequena parte da luz visível, na região azul do espectro, será absorvida.

Este exemplo deixa claro que o Cobalto ao sofrer as ligações com ligantes diferentes ou até mesmo com os mesmos ligantes, porém com excitações eletrônicas diferentes, irá apresentar-se com energias diferentes alterando o comprimento de onda, ou seja o desdobramento do campo cristalino.

O Cobalto tem numero de coordenação constante, ou seja 6, está no orbital d7 apresenta uma excelente estabilidade e é o elemento que apresenta a maior força no campo mais forte.