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A Teologia como Experiência Espiritual, Notas de aula de Teologia

Uma visão da teologia como uma experiência espiritual e mística, em oposição a uma abordagem puramente intelectual e acadêmica. Destaca a importância da fé, da vida em deus e da ação do espírito santo no conhecimento teológico. Enfatiza que a verdadeira teologia não se limita à análise de textos, mas requer uma transformação pessoal e uma comunhão com deus. O texto cita diversos padres da igreja ortodoxa para embasar essa perspectiva, contrastando-a com uma teologia desvinculada da espiritualidade. Ao longo do texto, são abordados temas como a relação entre teologia e mística, o papel do coração na revelação divina, a importância da tradição patrística e o conhecimento de deus pelo espírito santo. A descrição apresentada busca sintetizar de forma abrangente os principais pontos discutidos no documento.

Tipologia: Notas de aula

2024

Compartilhado em 24/07/2024

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eduardo-braga-62 🇧🇷

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Por que, como servos do altar, estudamos a Sagrada Teologia?
“Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há
de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, Que
pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas,
repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque
virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo
comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as
suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade,
voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições,
faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério”
(II Timóteo 4:1-5)
PRECISAMOS DE UMA NECESSIDADE ABSOLUTA DA FÉ
O apóstolo nos dá a seguinte definição de fé: 'A Fé é o fundamento das
coisas que esperamos e dá provas do que não se vê' (Hebreus 11:1). Paulo, na
continuação deste texto que acima que começamos nossa reflexão, irá dizer no
versículo 7: “Combati o bom combate, terminei a minha carreira e guardei a fé”.
“Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará na
terra?”
(São Lucas 8:18)
Ressoe em nossos ouvidos espirituais as palavras de São Silvano do
Monte Athos: “Ó homens, criaturas de Deus, conhecei o Criador. Ele nos ama.
Conhecei o amor de Cristo e vivei em paz”.
A Fé, diz o nosso teólogo Hilarion Alfeyev, é o caminho pelo qual Deus e
o homem andam ao encontro um do outro. Deus fala, convoca e o homem
responde. A fé é um dom e um mistério, um encontro divino-humano, que está
destinado a se tornar uma relação que traz confiança, união imediata, perfeita e
poder sobrenatural com Deus. Fé é a principal experiência dos filhos de Deus,
um conhecimento que não pode ser racionalmente demonstrado, nem de modo
cientifico ou matemático- cartesiano. Cremos porque nos foi dado crer, cremos
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Por que, como servos do altar, estudamos a Sagrada Teologia?

“Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há

de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, Que

pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas,

repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque

virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo

comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as

suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade,

voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições,

faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério”

(II Timóteo 4:1-5)

PRECISAMOS DE UMA NECESSIDADE ABSOLUTA DA FÉ

O apóstolo nos dá a seguinte definição de fé: 'A Fé é o fundamento das coisas que esperamos e dá provas do que não se vê' (Hebreus 11:1). Paulo, na continuação deste texto que acima que começamos nossa reflexão, irá dizer no versículo 7: “ Combati o bom combate, terminei a minha carreira e guardei a fé”. “Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra?” (São Lucas 8:18) Ressoe em nossos ouvidos espirituais as palavras de São Silvano do Monte Athos: “ Ó homens, criaturas de Deus, conhecei o Criador. Ele nos ama. Conhecei o amor de Cristo e vivei em paz”. A Fé, diz o nosso teólogo Hilarion Alfeyev, é o caminho pelo qual Deus e o homem andam ao encontro um do outro. Deus fala, convoca e o homem responde. A fé é um dom e um mistério, um encontro divino-humano, que está destinado a se tornar uma relação que traz confiança, união imediata, perfeita e poder sobrenatural com Deus. Fé é a principal experiência dos filhos de Deus, um conhecimento que não pode ser racionalmente demonstrado, nem de modo cientifico ou matemático- cartesiano. Cremos porque nos foi dado crer, cremos

porque recebemos a Palavra de salvação, cremos porque o Espírito da Verdade nos habita! Por que começamos com a Fé? Porque sem fé não existe Sagrada Teologia. A Fé o chão, o fundamento, a folha e a caneta, a capa, o livro, as letras e o capítulo da reflexão teológica. A verdadeira fé é tão simples e profunda, sublime e divina, transcendental e perfeita que levaríamos uma vida inteira para aprender a crer, e não importa quem você é, quanto tempo você está na Igreja, sempre há algo com o qual Deus nos ilumina pelo Espírito! Alguém poderia pedir o entendimento da fé e levaria uma vida inteira de busca, de encontros, desencontros e reencontros. A Fé precisa ser acolhida antes de ser compreendida, internalizada antes de estudada... São João de Kronstadt (1829-1909) ensina: “Ao ler certas verdades, não diga: «Isto não é novo; Eu sei isso; Eu também disse isso.» Tudo isso é orgulho diabólico. Tal estado de espírito responde com a seguinte filosofia: «Eu sei tudo, bem e mal.» Quase significa: «Eu sou onisciente.» Repito-vos o que escrevi e falei aos leigos na semana passada: “Sem fé pode haver ‘ciência da religião’, ‘sociologia da religião’, ‘fenômeno religioso’, jamais Sagrada Teologia! A Teologia nasce e se alimenta da fé. Foi assim, é assim e sempre o será! Amém? A fé é o coração, o epicentro da Teologia. Por isso, a experiência de fé é imprescindível no ‘receber teológico’.”. Outro sacerdote mártir de nosso tempo, Pe. Daniel Dysoev (1974-2009), em sua obra "How Can I Learn God's Will?", ensinou: “No entendimento patrístico, a Teologia não é o que se pensa hoje dela (a ciência de Deus, a análise e a compilação de textos, etc.). Para os padres da igreja, Teologia é o que S. Gregório, o Teólogo, uma vez disse: Se ele vê a Santa Trindade ele fala dela, e se ele contempla o Reino de Deus, ele o proclama. Essa é a Teologia clássica e verdadeira, acessível somente aos teólogos – aqueles que amam Deus”. O que o santo mártire quer no dizer? Minha fala, meu testemunho, meu modo de crer e celebrar só serão teológicos se estiverem fundados no Amor a Deus! É uma fé que busca, se que alimenta do genuíno saber evangélico, do diário colóquio com o Senhor, do meu encontro semanal com Ele na Divina Liturgia ...”nós que misticamente representamos os querubins e cantamos o hino três vezes santo à Trindade vivificadora, ponhamos de lado toda preocupação temporal para que possamos acolher o Rei do Universo”. Como não lembrar agora as palavras de São Simeão, o Novo Teólogo: “A fé em Cristo é o novo paraíso”. Filhos do Ocidente racionalista, atenção! Stop! A teologia no Ocidente separou-se da espiritualidade. A síntese bíblica e patrística centrada na Escritura se rompe. Por um lado, cresce uma teologia racional e especulativa e, por outro lado, surge uma espiritualidade

Deus pode tocar o espírito do homem e lhe dar, direta e imediatamente, o conhecimento de Si. Há uma grande diferença entre esse conhecimento e o que é adquirido nas escolas teológicas. Pode ser muito perigoso fazer teologia sem ter uma experiência existencial de vida no Espírito de Cristo. Corre-se o risco, de fato, de transformar o estudo da teologia, especialmente em suas formas apofáticas, em um assunto como a filosofia ou a poesia. Corre-se o risco de adotar uma postura falsa, achando-se superior, e basta isso para a perdição. Em nossa vida em Cristo, é outro tipo de inspiração que devemos buscar. A ciência teológica, que é ensinada em instituições acadêmicas e se tornou uma especialização intelectual aberta a todos, não dá conhecimento de Deus. O conhecimento de Deus vem da vida em Deus, que nasce no lugar mais profundo do coração. Podemos ser vítimas de aberrações espirituais e valorizar mais o que a teologia acadêmica oferece do que a santidade de vida. Uma pessoa pode ser um grande estudioso, com diplomas acadêmicos, e ainda assim permanecer completamente ignorante acerca do caminho da salvação. Quando se vive uma vida santa e sem pecado, o conhecimento intelectual pode se mostrar maravilhosamente frutuoso. Inversamente, o conhecimento sem amor não pode salvar ninguém. Sem o espírito de arrependimento, sem a experiência da verdadeira obediência, não é possível se tornar um verdadeiro teólogo ou sacerdote, isto é, uma pessoa capaz de ensinar a outrem o verdadeiro caminho cristão”. Perceberam quantas vezes o Santo nos fala sobre o coração? Lembram da nossa aula inaugural com Dom Teofano, quando ele nos falava de 100% do coração? O Coração é essencial na compreensão da Ortodoxia. Gregório de Nissa (335-394) escreveu: "Deus prometeu a visão àqueles cujo coração foi purificado. Mas ninguém viu Deus em nenhum momento, como diz o grande João, [Deus] é a rocha escorregadia e íngreme que não oferece base para nossos pensamentos". E assim, Deus não pode ser "entendido" pela mente, embora Ele possa ser entendido pelo coração e ser amado. No texto, Sobre a Alma e a Ressurreição, Macrina, a irmã de Gregório, afirma admiravelmente, "o conhecimento se torna amor". Não negamos o conhecimento intelectual; mas também há um conhecimento genuíno como experiência de Deus no coração, pela graça. A espiritualidade oriental apela ao coração! Aprendemos sobre a "guarda do coração" (em grego, phulaké kardias, em latim, custodia cordis), vigilância ou vigilância do coração (népsis), pureza do coração (em latim, puritas cordis) e cardiacos (grego para o conhecimento do coração). Na Escritura, o coração é o ponto de contato entre Deus e o ser humano. Isso dá estabilidade aos momentos sucessivos e fugazes da vida. Na espiritualidade ortodoxa (1994), o bispo Hierotheos afirma sucintamente que "o

coração é o lugar em que Deus é revelado", o que significa dizer que o coração então se torna uma fonte justa para receber a Revelação. Encontrei recentemente uma outra explicação sobre o que é a Sagrada Teologia. Agora nos fala um dos grandes santos contemporâneos do Monte Athos: São Paisios. Ele escreveu: “ A teologia é a Palavra de Deus compreendida pelas almas puras, humildes e renascidas espiritualmente. Não são as belas palavras da mente que são formadas com arte filológica e que são expressas com o espírito jurídico ou mundano. As palavras criadas não podem falar à alma do homem, assim como uma bela estátua não é capaz de falar, a menos que o público seja muito mundano e fique satisfeito simplesmente com palavras bonitas”. Em uma única palavra: A Sagrada Teologia precisa nos levar ao que o Apóstolo Paulo chama de “obediência da fé” (Cf. Rm 16:26). ESTAMOS DIANTE DO MISTÉRIO São Máximo confessor ensina que: “Deus, que está além do ser e além do não originado, é Uno, a Unidade santa de Três pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo. É uma união infinita de Três Infinitos. Seu princípio do ser, unido ao modo, natureza e qualidade de seu ser é completamente inacessível às criaturas. Nosso Pai São João Crisóstomo disse muito brevemente: “Deus é simples e não tem partes”. São Teófano, o Recluso, nos ajuda a entender que não podemos entender tudo: “O homem está rodeado de coisas que não entende - algumas lhe são explicadas no decorrer de sua vida, enquanto outras são deixadas para a próxima vida, onde serão vistas. Isso se aplica até mesmo às mentes iluminadas por Deus. Por que não é revelado aqui? Porque algumas coisas são incompreensíveis, então não adianta falar sobre elas; outros não são informadas por considerações de saúde - isto é, seria prejudicial saber prematuramente. Muito ficará claro na outra vida, mas outros assuntos e outros mistérios serão revelados. Para uma mente criada nunca há um excesso de mistérios inescrutáveis. A mente se rebela contra esses laços: mas quer você se rebele ou não, você não pode romper os laços do mistério. Torne-se uma mente humilde e orgulhosa, sob a forte mão de Deus - e creia!”. Qual o tamanho da tua sede? Como escreve um mestre da vida espiritual contemporâneo: " Deus se dá aos homens de acordo com a sua sede. Aos que não podem beber mais, não dá mais que uma gota. Mas Ele gostaria de dar torrentes, para que, por sua vez, os cristãos pudessem saciar a sede do mundo."

testemunhar isso; tornar-se ortodoxo não é abandonar a herança dos nossos pais, mas reconstruí-la em sua forma fundamental”. TEOLOGIA É VIDA, VIDA ESPIRITUAL E MÍSTICA “A tradição oriental jamais distinguiu claramente entre mística e teologia, entre a experiência pessoal dos mistérios divinos e o dogma confessado pela Igreja. Ela jamais conheceu divórcio entre a teologia e a espiritualidade nem a devotio moderna. Se a experiência mística vive o conteúdo da fé comum, a teologia o ordena e o sistematiza. Desse modo, a vida de todo fiel é estruturada pelo elemento dogmático da liturgia e a doutrina relata a experiência íntima a Verdade revelada e oferecida a todos. A teologia é mística e a vida mística é teológica — esta é o ápice da teologia, teologia por excelência, contemplação da Trindade. Quanto mais a teologia e a vida são místicas, mais elas são concretas; os sacramentos são místicos por excelência e são os atos mais concretos. É por isso que os dogmas são definidos pelos concílios como fórmulas litúrgicas, como uma doxologia viva, vivida e proclamada no decorrer da liturgia. Evágrio expressa bem essa unidade: "Se você é teólogo, você de fato irá orar; e se você de fato ora, você é teólogo".

  • Paul Evdokimov, "O Silêncio Amoroso de Deus" TRADIÇÃO Assim a Igreja Ortodoxa recorre ao falar da Tradição Apostólica: "entregue (paradotheise) de uma vez para sempre aos santos" (Judas 3). Sua fonte é o Cristo, que a entregou diretamente aos Apóstolos, com tudo aquilo que Ele disse e fez, como o que está escrito: "nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever" (João 21:25). Os Apóstolos entregaram este conhecimento para toda a Igreja, e a Igreja, tornou-se a "coluna e sustentáculo da verdade" (I Timóteo 3:15). São Fócio dizia: “ Mesmo um pequeno desprezo pela Tradição leva ao completo esquecimento dos dogmas da Fé”. “Guarde inviolável e rigorosamente a nossa Fé Ortodoxa, tanto em seus cânones quanto em seus dogmas. Não adapte a fé à sua vida, mas a sua vida à fé” (S. Serafim (Sobolev) de Bogucharski). O grande São João Damasceno ensinou: “ Nós não mudamos os limites estipulados pelos nossos Padres. Guardamos a Tradição que recebemos. Se começarmos a abandonar a Lei da Igreja mesmo nas menores coisas, todo o edifício ruirá em pouco tempo”. E, por falar nos Santos Padres....

SANTOS PADRES

Eis as colunas da Sagrada Teologia, nosso farol seguro, os primeiros e santos teólogos da nossa história sagrada! Um Ortodoxo não deve simplesmente conhecer e citar os Padres, mas ele deve entrar no Espírito dos Padres e adquirir uma ‘mentalidade Patrística.’ Ele deve tratar os Padres não meramente como relíquias do passado, mas como testemunhas vivas para todos os tempos! A Igreja Ortodoxa nunca tentou definir exatamente quem são os Padres, muito menos classificá-los em ordem de importância. Mas ela tem uma particular reverência pelos escritores do século quarto, especialmente por aqueles que ela chama de ‘os Três Grandes Hierarcas,’ Gregório de Nazianzo, Basílio o Grande, e João Crisóstomo. Aos olhos da Ortodoxia a ‘Era dos Padres’ não chegou a um fim no século quinto, pois muitos escritores posteriores também são ‘Padres’— Máximo, João Damasceno, Teodoro o Estudita, Simeão o Novo Teólogo, Gregório Palamas, Marcos de Éfeso. Na verdade, é perigoso olhar para ‘os Padres’ como para um ciclo fechado de escritores todos pertencendo ao passado, pois não pode nossa época produzir um novo Basílio ou Atanásio? Dizer-se que não pode existir mais um Padre, é sugerir que o Espírito Santo desertou da Igreja. S. Gregório Palamás escreveu: “Nisto reside a piedade: em não duvidar dos teóforos Padres”. Novamente o Hieromonge Serafim Rose nos ajuda, ensinando-nos: “ Os que são criados como ortodoxos desde a infância têm paciência, mas não têm zelo. Os convertidos têm zelo, mas não têm paciência. O ideal é ter o zelo temperado pela paciência. Devemos ser governados pelos Pais da Igreja, que são a mente da Igreja”. Um teólogo russo contemporâneo, escreveu recentemente: “ O poder eterno da Ortodoxia reside nos Santos Padres, porque somente os santos são os verdadeiros luminares e, portanto, os verdadeiros teólogos ”. A NECESSIDADE QUE TEMOS DO ESPÍRITO SANTO ‘’Pois qual dos homens conhece as coisas do homem, senão o espírito do homem que nele está? Mesmo assim, ninguém conhece as coisas de Deus, exceto o Espírito de Deus. Agora não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos as coisas que nos foram dadas gratuitamente por Deus… Pois “quem conheceu a mente do Senhor para que possa instruir Ele?" Mas temos a mente de Cristo.’’ (1 Coríntios 2:11- 12,16)

São Basílio Rosanov, um santo do século XV, apelidado “ O louco por Cristo”, repetia sempre: “Não há vida sem oração. Sem oração há só loucura e horror. A alma da Ortodoxia consiste em orar”. Só haverá teologia só houver busca e encontro com Deus pela oração. Por isso repetiremos sempre a frase de Evágrio Pôntico: “ Se és teólogo, rezarás verdadeiramente. Se rezas, verdadeiramente, és teólogo ”. Padre Simeão do Espírito Santo 21 de Fevereiro de 2024, Pelo Patriarcal Ateneu São Marcos-Brasil e países de língua portuguesa