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A Psicologia no Império Romano e na Idade Média, Notas de estudo de História da Psicologia

Uma visão geral sobre o desenvolvimento da psicologia durante o império romano e a idade média. Destaca as contribuições de dois importantes filósofos desse período, santo agostinho e são tomás de aquino, e como suas ideias influenciaram a compreensão da alma e do psiquismo humano. O texto aborda como o cristianismo se tornou uma força dominante nessa época, levando a igreja católica a se preocupar com a compreensão da alma. Também discute a crise econômica e social que questionou os conhecimentos produzidos pela igreja, e como são tomás de aquino buscou argumentos racionais para justificar os dogmas da igreja, mantendo seu monopólio sobre o estudo do psiquismo. O documento oferece uma perspectiva histórica importante para entender a evolução do pensamento psicológico nesse período.

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 02/08/2024

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História da Psicologia
2º A Psicologia no Império Romano e na Idade Média
Às vésperas da era cristã, surge um novo
império que iria dominar a Grécia, parte da
Europa e do Oriente Médio: o Império
Romano. Uma das principais características
desse período é o aparecimento e
desenvolvimento do cristianismo uma
força religiosa que passa a força política
dominante.
Dois grandes filósofos representam esse
período:
Santo Agostinho (354-430) inspirado em
Platão, também fazia uma cisão entre alma e
corpo.
a alma não era somente a sede da razão,
mas a prova de uma manifestação divina no
homem. A alma era imortal por ser o
elemento que liga o homem a Deus. E, sendo
a alma também a sede do pensamento, a
Igreja passa a se preocupar também com sua
compreensão.
São Tomás de Aquino viveu num período
que prenunciava a ruptura da Igreja Católica,
o aparecimento do protestantismo uma
época que preparava a transição para o
capitalismo
Essa crise econômica e social leva ao
questionamento da Igreja e dos
conhecimentos produzidos por ela.
São Tomás de Aquino foi buscar em
Aristóteles a distinção entre essência e
existência. Como o filósofo grego, considera
que o homem, na sua essência, busca a
perfeição através de sua existência. Porém,
introduzindo o ponto de vista religioso, ao
contrário de Aristóteles, afirma que somente
Deus seria capaz de reunir a essência e a
existência, em termos de igualdade. Portanto,
a busca de perfeição pelo homem seria a
busca de Deus.
São Tomás de Aquino encontra argumentos
racionais para justificar os dogmas da Igreja e
continua garantindo para ela o monopólio do
estudo do psiquismo.
Fonte: BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; DE
LOURDES TRASSI TEIXEIRA, M. PSICOLOGIAS,
uma introdução ao estudo de psicologia. São
Paulo: Editora Saraiva, 1999.
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História da Psicologia

2º A Psicologia no Império Romano e na Idade Média

Às vésperas da era cristã, surge um novo império que iria dominar a Grécia, parte da Europa e do Oriente Médio: o Império Romano. Uma das principais características desse período é o aparecimento e desenvolvimento do cristianismo — uma força religiosa que passa a força política dominante.

Dois grandes filósofos representam esse período:

Santo Agostinho (354-430) inspirado em Platão, também fazia uma cisão entre alma e corpo.

⭢ a alma não era somente a sede da razão,

mas a prova de uma manifestação divina no homem. A alma era imortal por ser o elemento que liga o homem a Deus. E, sendo a alma também a sede do pensamento, a Igreja passa a se preocupar também com sua compreensão.

São Tomás de Aquino viveu num período que prenunciava a ruptura da Igreja Católica, o aparecimento do protestantismo — uma época que preparava a transição para o capitalismo

Essa crise econômica e social leva ao questionamento da Igreja e dos conhecimentos produzidos por ela. São Tomás de Aquino foi buscar em Aristóteles a distinção entre essência e existência. Como o filósofo grego, considera que o homem, na sua essência, busca a perfeição através de sua existência. Porém, introduzindo o ponto de vista religioso, ao contrário de Aristóteles, afirma que somente Deus seria capaz de reunir a essência e a existência, em termos de igualdade. Portanto, a busca de perfeição pelo homem seria a busca de Deus. São Tomás de Aquino encontra argumentos racionais para justificar os dogmas da Igreja e continua garantindo para ela o monopólio do estudo do psiquismo.

Fonte: BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; DE LOURDES TRASSI TEIXEIRA, M. PSICOLOGIAS, uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Editora Saraiva, 1999.