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Uma abordagem fenomenológica existencial para a prática clínica psicológica, especificamente no contexto do plantão psicológico. As pesquisadoras c. L. B. T. Barreto e s. E. B. Santos discutem a importância de sair do modelo de consulta tradicional e se envolver em diferentes ambientes, enriquecendo a prática psicológica. A abordagem proposta sugere que o conhecimento deve ser visto como incompleto e inacabado, evitando tentativas de controlar ou prever os eventos clínicos. A ação clínica vista sob uma perspectiva fenomenológica existencial pode ser entendida como uma ‘’arte de cuidar’’.
Tipologia: Resumos
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TEXTO: BARRETO, C. L. B. T.; SANTOS, S. E. B. Ação Clínica no viver cotidiano - um diálogo com a fenomenologia existencial. A pesquisadora e orientadora destacam alguns pontos interessantes: o desafio de sair do modelo de consulta e a necessidade do psicólogo se envolver em diferentes ambientes, enriquecendo sua prática, e também reflete sobre a ação clínica na perspectiva fenomenológica existencial. O projeto teve como ponto de partida o Morro Bom Jesus, em Pernambuco, com a particip7ação de três psicólogos da abordagem fenomenológica existencial e seis moradores locais. A pesquisa partiu de um pressuposto heideggeriano habitar – modo de ser do homem -, ou seja, elas utilizam essa tese, como meio para explicar que psicólogos não precisam ficar em um mesmo lugar, mas que podem participar coletivamente na comunidade, expandindo-se para além do tradicionalista. Elas também elucidam a experiência, o experimentar, pois habitar é vivenciar, experienciar aquele acontecimento, aquele momento que se mostra junto ao paciente, possibilitando a construção de uma melhor compreensão. Por conseguinte, ambas nos trazem um pouco da explicação sobre a ação clínica que não ocorre apenas no consultório, mas que acontece caminhando, se desvelando como uma escuta atenta que se mostra mediante ao contato com a experiência, o vivenciar do outro, sendo marcada pela disponibilidade e confiabilidade. Essa ação constitui um modo singular de acompanhamento do paciente, e também de se estar presente, ou seja, ser presença. Para mais, discute um pouco sobre a prática psicológica, a qual é uma modalidade de intervenção clínica, sendo o modo como a ação clínica pode ocorrer. Outro ponto em destaque, é que a fenomenologia existencial de Heidegger pode ser útil para a prática psicológica, indo além das teorias e técnicas tradicionais. Há a importância de pensar sobre as questões que surgem na prática clínica, considerando o cotidiano dos pacientes. Posto isso, a abordagem proposta sugere que o conhecimento deve ser visto como incompleto e inacabado, evitando tentativas de controlar ou prever os eventos clínicos. Sendo assim, crucial para
evitar transformar a fenomenologia existencial em uma teoria científica rígida e definida, contradizendo totalmente sua natureza e propósito. Mediante ao exposto, são relevantes as questões práticas da psicologia do que buscar uma fundamentação específica em Heidegger, desta forma a ação clínica é vista como uma disposição marcada por uma atitude fenomenológica, um cuidado para com o outro em seu modo de existir no mundo com os outros. Ampliando tal compreensão, a clínica pode ser vista como um ato de cuidado, no sentido de acompanhar o paciente na compreensão de sua própria existência. Esse cuidado envolve preocupação e solicitude, não ditadas por técnicas definidas, mas pela inclinação em ajudar o outro a se reconhecer e assumir seu próprio existir. Portanto, a ação clínica vista sob uma perspectiva fenomenológica existencial, pode ser entendida como uma ‘’arte de cuidar’’. QUESTÃO 01: Como a compreensão fenomenológica existencial pode influenciar a prática do plantão psicológico em comparação com outras abordagens teóricas? QUESTÃO 02: Quais são os desafios e benefícios de aplicar uma abordagem fenomenológica existencial no contexto do plantão psicológico?