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Métodos de Alocação de Custos Indiretos e Tomada de Decisão em Produção, Notas de estudo de Contabilidade

Este documento aborda a importância dos métodos de rateio de custos indiretos na alocação de custos e tomada de decisão em uma cadeia de produção. São apresentados diferentes métodos de rateio, como custeio variável, custeio por absorção e custeio abc, e sua aplicação na demonstração de resultados do exercício (dre) e no cálculo da margem de contribuição. Além disso, são discutidas as vantagens e desvantagens de cada método e como eles podem influenciar na precificação de produtos e serviços.

O que você vai aprender

  • Como o método de custeio ABC pode ajudar na alocação de custos indiretos?
  • Por que é importante considerar os custos indiretos na tomada de decisão em produção?
  • Como funciona o método de custeio variável?
  • Qual é a diferença entre custeio por absorção e custeio variável?
  • Como os diferentes métodos de rateio podem influenciar na precificação de produtos e serviços?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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Selecao2010 🇧🇷

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
VICTOR BENTO RIBEIRO
A IMPORTÂNCIA DOS MÉTODOS DE RATEIO PARA
ALOCAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS DOS PRODUTOS E
NA TOMADA DE DECISÃO
RIO DE JANEIRO
2018
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

VICTOR BENTO RIBEIRO

A IMPORTÂNCIA DOS MÉTODOS DE RATEIO PARA

ALOCAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS DOS PRODUTOS E

NA TOMADA DE DECISÃO

RIO DE JANEIRO

VICTOR BENTO RIBEIRO

MATRÍCULA Nº 16110018

A IMPORTÂNCIA DOS MÉTODOS DE RATEIO PARA

ALOCAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS DOS PRODUTOS E

NA TOMADA DE DECISÃO

Trabalho acadêmico apresentado à disciplina Trabalho de Conclusão de Curso do curso de Ciências Contábeis da Universidade Cândido Mendes como pré requisito a obtenção do grau de Bacharel em Ciências Contábeis ORIENTADOR: PROF.º: MARCOS TAVARES PEDRO RIO DE JANEIRO 2018

AGRADECIMENTOS

Agradeço, primeiramente, à minha família, por ter me dado total apoio durante todos os anos da graduação. Em especial para minha mãe, Margarida; meu pai, Izaias e meus irmãos Ana Carolina e Yuri. Ao professor orientação Marcos Tavares Pedro que semana após semana nos incentivou a continuar e desenvolver nosso trabalho de conclusão de curso. Agradeço ao meu amigo e também formando Gabriel Vieira pela ajuda e compreensão em todos os momentos que estivemos juntos. Aos meus melhores amigos e que são as pessoas mais importantes no meu dia a dia: Aline Guerra, Karine Oldrini, Leandro Lopes, Luiz Guilherme Vieira, Marcele Quevene, Renan Paes, Victor Mainieri e Vitor Brasil. Por fim, mas não menos importante, ao Douglas CanaBrasil por sempre me apoiar, ajudar nas minhas fraquezas e compreender minhas ausências durante o desenvolvimento deste trabalho.

RESUMO

RIBEIRO, Victor Bento. A importância dos métodos de rateio para alocação dos custos indiretos dos produtos e na tomada de decisão. Monografia (Graduação em Ciências Contábeis). Curso de Ciências Contábeis da Universidade Candido Mendes – Unidade Centro-Assembleia: Rio de Janeiro, 2018 A Contabilidade de Custos é uma ferramenta essencial para a boa administração das empresas. Ela possui tanto um caráter contábil como um carácter gerencial. Uma das técnicas mais utilizadas pela Contabilidade de Custos é o rateio dos custos indiretos de fabricação. Com ele, é possível extrair importantes informações contábeis para a tomada de decisão por parte dos gestores das empresas. Os principais métodos de rateio utilizados são: custeio variável, custeio por absorção e custeio ABC. Apesar da legislação brasileira apenas aceitar um dos métodos, cabe às organizações decidirem qual delas utilizarão como fonte geradora de informação. Essa decisão precisa ser bem avaliada, pois pode afetar a interpretação da eficiência dos produtos e serviços em uma cadeia de produção. Palavras-chave: Contabilidade. Rateio. Gerencial. Decisão. Gestão.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABC - Activity Based Costing MD - Material Direto MOD - Mão de Obra Direta CIF - Custo Indireto de Fabricação PEC - Ponto de Equilíbrio Contábil PEE - Ponto de Equilíbrio Econômico PEF - Ponto de Equilíbrio Financeiro DRE - Demonstração de Resultado do Exercício CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis

1 Introdução A Contabilidade de Custos surgiu com a necessidade das indústrias avaliarem a situação do seu estoque. O que antigamente era feito de forma simples, agora exigia maior assertividade, uma vez que o setor industrial estava em forte desenvolvimento com a chegada da Revolução Industrial. Com o mercado cada vez mais competitivo e globalizado, a Contabilidade Custos deixou de ter caráter exclusivo de avaliação de estoque. Ela passa a ter papel importante na para a contabilidade gerencial no processo decisório por parte dos gestores. Ela produz informações relevantes que auxiliam no planejamento, desempenho, controle das operações e tomada de decisão. É preciso que as empresas consigam se adaptar de forma rápida às constantes mudanças das necessidades dos clientes, que estão cada vez mais exigentes. Nesse contexto, o trabalho visa abordar três vertentes da contabilidade: Financeira, de Custos e Gerencial. Cada uma com sua importância para manter a capacidade competitiva das empresas no mercado. Além disso, serão abordadas algumas ferramentas utilizadas na Contabilidade de Custos para mensuração dos resultados e análise gerencial como: métodos de rateio dos custos indiretos (variável, absorção e ABC) e margens de contribuição e bruta. 1.1 Problema da Pesquisa O presente trabalho aborda a relação entre a Contabilidade de Custos com a precificação dos produtos e serviços e a tomada de decisão das empresas no atual cenário da economia mundial. Faz-se necessário abordar alguns temas iniciais para melhor entendimento como explicação de contabilidade e contabilidade de custos; classificação dos custos envolvidos na fabricação dos produtos e serviços; explicação sobre o ponto de equilibro e a margem de lucro dos mesmos; detalhamento dos principais métodos de rateio dos custos indiretos e, como consequência, análise das receitas alcançadas. Até antes Revolução Industrial (século XVIII), a apuração dos resultados das empresas era considerada simples e básica. Os produtos e serviços possuíam valores monetários simples, sem valor agregado complexo. A apuração do resultado de um determinado período era feita de forma simples:

pelo levantamento do estoque inicial somado às compras e descontando o estoque final, chegando ao custo das mercadorias vendidas. Depois disso, chegava-se ao lucro bruto descontando o custo das mercadorias vendidas das receitas obtidas. Segundo Martins (2010, p. 19): Confrontando esse montante com as receitas líquidas obtidas na venda desses bens, chegava-se ao lucro bruto, do qual bastava deduzir as despesas necessárias à manutenção da entidade durante o período, à venda dos bens e ao financiamento de suas atividades. Com o desenvolvimento da indústria, esse cenário mudou. As empresas que antes viviam basicamente do comércio e poucas vezes constituíam entidades jurídicas passaram a não ter mais tanta facilidade na mensuração dos estoques e, consequentemente, dos resultados. Segundo Martins (201 0 , p.20): Com o advento das indústrias, tornou-se mais complexa a função do Contador que, para levantamento do balanço e apuração do resultado, não dispunha agora tão facilmente dos dados para poder atribuir valor aos estoques; seu valor de “Compras” na empresa comercial estava agora substituído por uma série de valores pagos pelos fatores de produção utilizados. A Contabilidade de Custos (ou Contabilidade Industrial) chega, então, com a função de resolver os problemas na mensuração dos estoques e do resultado, assim como auxiliar na administração das empresas. Podemos destacar duas funções principais desse ramo da Contabilidade: auxiliar no controle e ajudar na tomada de decisão. Sendo assim, o presente trabalho vai apresentar o desenvolvimento da Contabilidade de Custos como ferramenta de mensuração e gestão para as empresas. 1.2 Justificativa e Relevância do Tema

Os objetivos específicos têm como finalidade estabelecer a finalidade do trabalho em questão e desenvolver diretrizes para seu desenvolvimento. Sendo assim, os objetivos específicos foram definidos como: a) Identificar os conceitos básicos de Contabilidade de Custos; b) Identificar e classificar os custos alocados nos produtos; c) Identificar os principais métodos de custeio dos custos indiretos bem como suas principais vantagens e desvantagens; d) Fazer um comparativo hipotético com os métodos de rateio de uma rede de produtos em uma mesma empresa para mensurar a melhor aplicação; e) Identificar os tipos de cálculos da margem de contribuição e margem bruta de cada produto e seu ponto de equilíbrio 1.5 Metodologia Este trabalho foi realizado através de pesquisa bibliográfica e desenvolvimento de um exemplo hipotético com as principais técnicas da contabilidade de custos. O objetivo do material coletado é dar apoio argumentativo para embasamento do referencial teórico. As principais fontes de pesquisa utilizadas foram: livros físicos, monografias já apresentadas, artigos, dissertações e sites referentes à contabilidade brasileira. Os materiais coletados servem como base para responder os problemas da pesquisa, suas hipóteses e objetivos. 1.6 Referencial Teórico Para compreender o trabalho em questão, é fundamental o entendimento das nomenclaturas, classificações e aplicações dos itens incorridos na produção dos produtos. Além disso, faz-se necessário um breve histórico da Contabilidade Geral e Contabilidade de Custos no tempo. 1.6.1 Evolução Histórica da Contabilidade

A Contabilidade possui um caráter histórico muito grande e pode ser encontrada desde o surgimento da civilização. Sua origem está ligada à necessidade de registros do comércio. Fazia-se necessária a contabilização das variações de bens em cada transação efetuada. Segundo Cotrin (2012, p. 44), alguns historiadores datam a contabilidade de aproximadamente 4.000 A.C. Porém, o homem primitivo, ao desenvolver seus instrumentos de caça e pesca, já praticavam a contabilidade de forma rudimentar. Segundo Cotrin apud Martinelli (2012, p. 46): [...] É claro que a contabilidade teve evolução relativamente lenta até o aparecimento da moeda. Na época da troca pura e simples de mercadorias, os negociantes anotavam as obrigações, os direitos e os bens perante terceiros, porém, obviamente, tratava-se de um mero elenco de inventário físico, sem avaliação monetária. Foi no período do Renascimento Cultural, em meados do século XIV, que a Contabilidade Moderna (pré científica) começou a se desenvolver. O período vivia um grande desenvolvimento cultural, social e econômico. Segundo Zanluca (2012), alguns fatos contribuíram para esse desenvolvimento: o descobrimento da América em 1492 e, do Brasil, em 1500, a emigração dos protestantes europeus para a América fugindo da perseguição e o surgimento do Tratactus de ComputisetScripturis (Contabilidade das Partidas Dobradas), desenvolvido pelo Frei Luca Pacioli (Cotrin, 2012, p. 47). A Contabilidade passou a ser essencial para o controle das riquezas no Novo Mundo. Até então, a contabilidade era usada apenas para medir e controlar o patrimônio do proprietário, uma vez que as atividades eram baseadas apenas no comércio, agropecuária e trabalhos artesanais. Com o desenvolvimento das empresas, Houve o surgimento de grandes empresas, com portes multinacionais e transnacionais. A Contabilidade Científica surge, então, em meados do século XIX junto à Revolução Industrial e continua até os dias de hoje.. Segundo Cotrin (2012, p. 48), as empresas exigiam grande número de acionistas e fazia-se necessária a contabilização e interpretação correta das informações pelos acionistas em todas as partes do mundo.

É importante a diferenciação de custos e despesas dentro da empresa. Como classificado anteriormente, os custos estão diretamente ligados à produção fim da empresa, seja ela de bens ou serviços. As despesas possuem classificação diferente. Segundo Martins (201 0 , p. 25), as despesas são “bens ou serviços consumidos de forma direta ou indiretamente para a obtenção de receitas”. Segundo Moura (2017, p. 20), as despesas são ”gastos decorrentes do consumo de bens e serviços das áreas administrativas, comercial e financeira, que direta ou indiretamente visam a obtenção de receitas”. Alguns exemplos de custos de fabricação são: matéria prima, mão de obra direta e indireta, custo indireto de fabricação. Alguns exemplos de despesas: despesas com pessoal da administração, despesas com comissionamento de vendedores, despesas com departamentos comerciais e marketing, dentre outros. Os custos podem ser classificados em diretos e indiretos. Os custos diretos são aqueles possíveis de alocação direta à produção. Já os custos indiretos são aqueles que necessitam de rateio para alocação. Ou seja: sua apropriação não pode ser mensurada diretamente na produção dos produtos da empresa. Os custos ou despesas fixas são aqueles que não sofrem alteração de acordo com o volume da produção. Eles independem do nível da atividade e também são conhecidos como custos de estrutura. São itens como limpeza, conservação, salários da administração, segurança e vigilância. Os custos e despesas variáveis são aquelas que variam proporcionalmente com o volume da produção. São exemplos os itens como matéria prima, comissões de vendas, insumos produtivos (energia, água, etc). Segundo Martins (201 0 , p. 254) os custos e despesas fixas não são eternamente fixos. Eles são constantes em um determinado período, mas que poderão sofrer alteração dentro dos limites de oscilação da atividade. Algo similar pode ocorrer com os custos e despesas variáveis. Determinadas variáveis podem não sofrer variação de forma exatamente proporcional ao volume da produção. Assim, Martins (201 0 , p.254) propõe uma representação gráfica diferente da representação clássica utilizada.

Figura 1 : Representação gráfica dos custos fixos Fonte: Martins (201 0 , p. 255) Figura 2 : Representação gráfica dos custos variáveis Fonte: Martins (201 0 , p. 255) 1.6.4 Receitas Receita pode ser classificada com a entrada monetária para a empresa. Normalmente ocorrem em função da atividade de vendas de bens e serviços, classificadas como Receitas Operacionais. Porém, também podem ocorrer Receitas Não Operacionais, que não são decorrentes do objeto de exploração da empresa. Segundo o CPC 30 (2009, p. 2): A receita é definida no Pronunciamento Conceitual Básico Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis como aumento dos benefícios econômicos durante o

Os custos gerais de fabricação são os demais gastos incorridos na produção da empresa, mas que não são classificados em mão de obra ou materiais. São os gastos com aluguel, energia elétrica, manutenção da fábrica etc. Os custos de um determinado produto são medidos pela soma dos materiais diretos (MD), mão de obra direta (MOD) e custos indiretos de fabricação (CIF). 1.6.6 Margem de Contribuição e Margem Bruta A Margem de Contribuição pode ser classificada como o valor que sobra das receitas obtidas da empresa quando diminuídos os custos e despesas variáveis dos produtos e serviços. Segundo Martins (201 0 , p. 179): [...] Margem de Contribuição, que é a diferença entre o preço de venda e o Custo Variável de cada produto; é o valor que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobra entre sua recita e o custo que o fato provocou e que lhe pode ser imputado sem erro. A Margem Bruta, por sua vez, demonstra a relação entre o lucro bruto da empresa com suas vendas líquidas. Segundo Paladino apud Matarazzo (2010): [...] a Margem Bruta (MB) (Lucro Bruto / Vendas Líquidas) demonstra a relação entre o lucro bruto da empresa e suas vendas líquidas. Uma margem bruta maior indica que os custos para a venda das mercadorias são relativamente baixos. 1.6.7 Ponto de Equilíbrio O Ponto de Equilíbrio pode de considerado um ponto de ruptura ou Break- even Point (Martins, 2010, p. 257) pois é o momento em que o total de receitas é igual ao total de gastos (custos e despesas). É a partir daí que a empresa começa a obter lucro. Para fins contábeis e de informação, há três tipos de pontos de equilíbrio: contábil, econômico e financeiro.

O Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) é aquele que determina o quanto a empresa precisa vender para cobrir todos os custos das mercadorias vendidas e despesas (fixas ou variáveis). Nesse caso a empresa não obtém lucro. Porém, um ponto de equilíbrio nulo pode significar prejuízo para a empresa. Segundo Martins (2010, p. 261): [...] mas um resultado contábil nulo significa que, economicamente, a empresa está perdendo (pelo menos o juro do capital próprio investido). Sendo assim, chega-se ao Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE), que é a inclusão de uma margem de lucro desejável pela empresa representando uma remuneração ao capital investido. Segundo Martins (2010, p. 261): Supondo que essa empresa tenha tido Patrimônio Líquido no início do ano de $ 10.000,000, colocados para render um mínimo de 10% a.a, temos um lucro mínimo desejado anual de $ 1.000,000. Assim, se essa taxa for a de juros de mercado, concluímos que o verdadeiro lucro da atividade será obtido quando contabilmente o resultado for superior a esse retorno. Logo, haverá o ponto de equilíbrio econômico (PEE) quando houver lucro contábil de $ 1.000,000. Por fim, há o Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF). Segundo Martins, devem-se desconsiderar depreciações e amortizações. Apesar de diminuírem o lucro, não geram saída de caixa da empresa. 1.6. 8 Métodos de Custeio Segundo Candido (2010), custeio é a apropriação de custos a um determinado produto ou serviço da empresa. No presente trabalho vamos destacar três formas de calculo de custeio dos custos indiretos: custeio por absorção; custeio direto e custeio ABC. O método de custeio por absorção consiste em aplicar todos os custos de produção aos bens produzidos, seja ele direto, indireto, fixo ou variável. Os gastos incorridos na empresa que não são diretamente ligados à produção, não entram no cálculo de custeio por absorção; eles são considerados como despesa e são apresentados apenas na Demonstração de Resultado (DRE). Esse