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A IMPORTÂNCIA DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE NAS. INDÚSTRIAS. DANIELE YOKO FUJIMOTO. Apresentação de monografia à. Universidade Candido Mendes como.
Tipologia: Notas de aula
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Prof. Orientador: Fabiane Muniz Prof. Co Orientador: Glória Jesus
Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialistaQualidade em Gestão Estratégica e Orientador: Prof. Fabiane Muniz Co Orientador: Glória Jesus
Este artigo discorre sobre a importância da gestão da qualidade nos resultados das indústrias. Ultimamente observa-se que o sistema de gestão da qualidade passa a representar grande valor como diferencial competitivo diante da alta concorrência e globalização dos mercados consumidores, pois pode ser aproveitado de forma estratégica para reduzir erros e/ou desperdícios aumentando a lucratividade de quem o utiliza de forma eficaz. Este estudo aborda a Gestão da Qualidade, seus fundamentos e conceitos, além de sua perspectiva histórica, ressaltando seu aporte para o ambiente organizacional; apresentando alguns métodos utilizados, bem como as ferramentas de controle da qualidade e sua importância para apoiar as indústrias seja na otimização de seus processos, na redução de desperdícios ou ainda como apoio nos indicadores estratégicos. Mesmo explicitando todos os ganhos e benefícios de sua aplicação, o Sistema de Gestão da Qualidade nem sempre é empregado de maneira correta e eficaz, pois ainda existe uma forte tendência dos profissionais se prenderem às suas experiências e pressupostos, ignorando por vezes a prática das ferramentas da qualidade. É necessário o envolvimento e conscientização de todos para que ocorra de fato uma quebra de paradigma e se introduza a cultura da qualidade de forma adequada dentro das organizações.
Palavras-Chave : Qualidade; Gestão, Indústria; Ferramentas.
A metodologia empregada no presente estudo e a da revisão bibliográfica, sendo empregadas informações de artigos publicados em revistas, livros referentes ao tema. A pesquisa bibliográfica deste trabalho foi elaborada de acordo com o esquema de leitura cujos princípios são análise textual, temática, interpretativa, e problematização e síntese pessoal. Destacando os autores CORRÊA, H. L.; CORRÊA (2012), ISHIKAWA (1998) e JURAN (2009) como base da fundamentação teórica deste estudo.
Atualmente em todos os cantos do planeta, a globalização derrubando fronteiras econômicas com grande celeridade, onde surgem constantemente novas exigências, que são necessariamente impostas pelo mercado e por organismos públicos e privados, onde a necessidade de se preparar devidamente, para aproveitar as oportunidades de crescimento.
A gestão da qualidade tem-se apresentado de forma crescente nas últimas décadas. Nesse contexto, verifica-se que as empresas de todos os setores da economia, tem se apresentado comprometida com o movimento em busca da qualidade.
O planejamento leva a organização a conquistar uma posição exclusiva, de forma que possa ofertar produtos com retorno financeiro planejado, bem como com a qualidade esperada pelos seus clientes. A qualidade determinada e exigida pelo mercado, se encontra em constante mudança, pode ser entendida como um conceito mais amplo e abrangente atingindo todos os setores da organização, ter qualidade representa à capacidade em se posicionar no mercado de forma competitiva.
Ressaltando que a implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade representa a busca de uma ferramenta que possibilita da otimização de processos na organização. A melhora contínua busca ampliar a eficiência visando cumprir a política e os objetivos da qualidade.
A Gestão da Qualidade garante benefícios à organização, para manter as características de seus produtos. O objetivo primordial é analisar a gestão da
Observa-se que historicamente os conceitos teóricos deram um grande salto a partir da Revolução Industrial (1750-1830) e receberam ainda novos contornos após o termino da Segunda Grande Guerra (1939-1945), estimulados pelo grande volume em relação ao processo de produção de bens de consumo e em decorrência do processo de globalização da economia. A princípio, pode-se verificar pela literatura que o conceito de qualidade, encontrava-se limitado à inspeção das etapas de produção, vindo a se expandir de forma a incluir a gestão de todos os aspectos da qualidade relativos a processos e pessoas, tanto dentro como fora da organização empresarial (MOREJÓN, 2005).
Nesse aspecto, deve-se ressaltar que o Conjunto das Normas serie ISO, são definidos como sendo uma poderosa ferramenta para a gestão da qualidade, sendo que inicialmente a mesma era norteada para o campo industrial, no entanto, por sua alta flexibilidade, as mesmas passaram a ser empregadas em outras áreas, tais como as áreas de serviço, por exemplo.
Atualmente as organizações e empresas, sejam eles, públicas ou privadas, tem como objetivo principal da implantação da gestão de qualidade, assegurar que todos os colaboradores diretos e indiretos, venham propiciar sempre a qualidade total a todos os clientes indistintamente. Dessa forma, o controle da qualidade inclui necessariamente a supervisão e monitoramento no cotidiano das empresas, manutenção, nos setores de produção e prestação de serviços, objetivando demonstrar que as atividades estejam sendo realizadas conforme o planejado e que o pessoal de atendimento esteja seguindo os parâmetros pré-determinados relativos
à atividade. Também inclui a avaliação cíclica que mensura o progresso obtido para cumprir os determinados objetivos do programa.
Segundo Shang (1994, P. 57): “ Os líderes classe mundial não adotam a qualidade apenas porque é “bacana”. Eles fazem isso porque gostam de vencer. E eles sabem que para continuar vencedores em uma época de concorrência global, as organizações que eles gerenciam devem ser muito mais competentes amanhã do que são hoje. Aqueles que lideram a busca pela melhoria contínua da qualidade vão se tornar os líderes do mundo dos negócios, capazes de repelir todo e qualquer desafio da concorrência. ”
1.1. GESTÃO DA QUALIDADE
Ressalta-se que as inúmeras definições de qualidade encontradas na bibliografia consultada, convergem para o seguinte conceito, ou seja: qualidade é satisfazer os requerimentos do cliente. (PURI, 1994, p.07).
Nesse sentido Turola (2005, p. 21) leciona que para a sociedade americana a qualidade é “a totalidade de aspectos e características de um produto que proporcionam a satisfação de necessidades declaradas ou implícitas”.
Por conseguinte, os programas de melhoria da qualidade elevarão significativamente a rentabilidade. Visto que sempre que se obter (Comprar) um produto ou serviço, e o consumidor tiver suas expectativas atendidas ou excedidas, pode-se dizer que o vendedor lhe entregou qualidade, e essa empresa é considerada uma empresa de qualidade, pois além da qualidade de produção tem qualidade na entrega (CIERCO et al, 2007).
Partindo-se do pressuposto que a gestão existe para o aprimoramento de um determinado desempenho, observa-se que a Qualidade Total pode-se dizer que é o que se espera da intervenção sob o ponto de vista do resultado otimizado. Por conseguinte, nada mais é do que a busca por intervenções, umas sucedidas de outras numa busca sem fim, que possam elevar o padrão de desempenho ao máximo possível (TUROLA, 2005).
A introdução de um sistema da qualidade dentro de uma organização objetiva promover de forma clara a gestão desta empresa. Assim, quando se pretende que uma determinada empresa que opera em um determinado setor de atividade, onde ao longo da geração de seu produto encontram-se envolvidos vários fornecedores e prestadores de serviço diferentes, pode-se constatar que esta visão do conjunto faz a diferenciação na procura de uma posição estratégica dentro do mercado.
Assim, ocorre que as empresas de construção civil que se dedicar a inserir um sistema da qualidade, o fazem necessariamente nas normas familiar da serie ISO 9000, a qual possibilita uma maior flexibilização em conformidade ao mercado a ser atingido, a natureza do produto, o processo de produção e a necessidade do consumidor. Deve-se ressaltar que é necessário a buscar para atingir a máxima eficácia e o atendimento das expectativas do cliente.
Conforme se verifica, pela literatura, não existe um princípio da qualidade uniformizado que possa ser aplicado em todas as organizações, independente de atuarem ou não no mesmo ramo de atividade, apesar de não serem iguais podem
ser similares, nesse contexto, pode-se verificar os subsídios que foram amplamente analisados pelas literaturas consultadas, em referência as empresas de construção civil e que são adequados ao ciclo da qualidade do setor.
Segundo, Reis e Melhado (1998) para se dar início ao processo de implantação do sistema da qualidade da organização, é necessária a criação de um comitê denominado comitê da qualidade, o qual deve ser formado por um grupo de pessoas, que representem os diversos setores da empresa. O planejamento ficará a critério deste grupo que será dirigido pelo gestor da qualidade.
Observa-se que o modelo de implantação consiste a princípio, na obtenção do diagnóstico da organização, elaborado pelo comitê da qualidade. Assim, a partir do diagnóstico concluído verifica-se a posição da empresa em relação à qualidade ambicionada, definindo quais elementos devem compor necessariamente o sistema da qualidade da empresa (CARPINETTI, 2010).
Posteriormente, é elaborado o plano de ação, que é composto pela definição do sistema da qualidade esperado, o planejamento das ações, o cronograma e a criação dos grupos da qualidade.
Carpinetti (2010) ressalta que os grupos da qualidade são elementos de trabalho designados para desenvolver e implementar ações específicas, que tem como finalidade primordial a busca da padronização dos procedimentos. Os profissionais passam por treinamentos objetivando familiarizá-los com o uso das ferramentas para análise e melhoria de processos e serviços. Dessa forma, entre os diversos elementos envolvidos, destaca-se que devem ser preferencialmente selecionados as pessoas que irão verificar a correta aplicação dos procedimentos padronizados, através das auditorias internas. Esses profissionais têm a função
Os encargos pela qualidade decompõem-se em todos os setores deste processo operacional. Destaca-se como tarefa da gestão da qualidade coordenar as atividades das áreas para que os objetivos sejam atingidos (JURAN, 2009).
A produção é o elemento essencial para a organização onde são geradas os bens e serviços. Todas as organizações e empresas devem ter funções com responsabilidades específicas, ligadas por objetivos organizacionais comuns. (VIEIRA, 2013).
Os aspectos que influenciam na prioridade da organização e seus objetivos de desempenho, os imediatos são dos consumidores, pois a produção procura satisfazer aos clientes. Um dos requisitos da ISO 9000 é que as empresas avaliem os seus fornecedores e prestadores de serviços, na aquisição a materiais e prestadores de serviços que afetam a qualidade do produto ou serviço fornecido ou o desempenho da legislação.
Nesse aspecto, ressalta-se que a requisição para aquisição de material crítico é realizada por formulário, especificando o material. A especificação deve definir critérios de material e exigências quanto à implantação de sistema de qualidade. (BULGACOV, 2006).
O setor de compras consulta os fornecedores aprovados para aquele material e solicita cotações. Definindo o número mínimo de cotações, sendo escolhida a que apresente a melhor relação custo/prazo.
O departamento responsável pelo recebimento e aquisição do produto faz a inspeção do material. Caso o material recebido seja rejeitado pelo usuário ou esteja
em desacordo com o pedido, é preenchido o Relatório de Não Conformidade, contesta as providências até a solução definitiva do problema e comunica à área financeira. (SLACK, 1999).
Meseguer (1991) em sua análise estabelece, um modelo teórico, que é aplicado na prática, segundo os países e o tipo produção, serviços etc. de forma mais ou menos precisa. Assim, verifica-se que uma observação atenta do processo de desenvolvimento e implantação das técnicas modernas de controle da qualidade, induz a constatação de quatro métodos de controle, que podem ser considerados como etapas sucessivas que devem ser percorridas conforme o nível de qualidade, conforme se verifica:
As normas ISO 9001 e ISO 9002 se referem ao controle de produção, devendo o mesmo ser meticulosamente planejado, garantindo assim que os processos sejam realizados sob as devidas condições controladas. São necessários a existência de instruções para execução dos serviços onde devem estar relacionados os materiais, ferramentas, métodos executivos etc. dessa forma, o monitoramento do processo deve ser realizado de maneira adequada as
Dessa forma, como cada empresa representa uma situação específica que deve ter uma solução de gestão, também específica, propõem-se a seguinte proposta (ISHIKAWA, 1998):
Sensibilização para a Qualidade Total: palestras de sensibilização para a necessidade da qualidade nas atividades do dia-a-dia;
Implantação do Programa 5S’s: programa com enfoque na mudança comportamental do grupo, objetivando entre outros, a melhoria do ambiente físico e o moral do grupo;
Padronização de Processos: o padrão é o instrumento básico do gerenciamento da rotina. O padrão é o instrumento que indica a meta a ser atingida e os procedimentos para a execução dos trabalhos. Inseridos neste conceito, fará parte a definição do organograma, descrição de cargos e fluxogramas;
Equipes de Qualidade e CCQ - Círculos de Controle da Qualidade: criação voluntária de pequenos grupos objetivando, entre outros, o desenvolvimento do espírito participativo e propor sugestões de melhorias no ambiente da empresa;
Sistema de Sugestões: propiciar aos colaboradores a oportunidade de propor sugestões por escrito de uma forma responsável;
CEP: desenvolver o Controle Estatístico de Processo; Ferramentas Estatísticas para o Controle da Qualidade: ensinar e disseminar o uso de ferramentas estatísticas para controlar a qualidade, como por exemplo: PDCA, 5W e 1H, diagrama de Pareto, diagrama de causa-e-efeito;
MASP: metodologia voltada exclusivamente para a análise e solução de problemas da empresa embasada em fatos e dados, seguindo uma sequência lógica, usando como fundamento o PDCA;
MAMP: metodologia voltada para a análise e melhorias dos processos dentro da empresa, usando também como fundamento o PDCA;
Análise dos Movimentos e Tempos nos Processos: objetiva analisar, quantificando os movimentos e tempos despendidos na execução e tarefas;
Avaliação de Resultados Através de Indicadores: a gestão da qualidade se volta muito mais para a prevenção do que para a medida corretiva. Os indicadores são parâmetros que possibilitam a tomada de ação corretiva do processo sempre que a meta não for atingida.