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CTs adultas, embrionárias e terapia celular
Tipologia: Resumos
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SABRINA FREITAS DE OLIVEIRA ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Síntese do Artigo “A importância do uso de células tronco para a saúde pública”, apresentado ao curso de Odontologia do UNIFACIG para a obtenção de nota na disciplina de CITOLOGIA e HISTOLOGIA. MANHUAÇU / MG 2020
A importância do uso de células-tronco para a saúde pública Células-tronco como fonte de tecido para transplantes Ao passar dos anos, os órgãos vão perdendo sua função, a reposição desses órgãos é atendida por programa de transplante de órgãos. A Massa Celular Interna (MCI) é uma fonte ilimitada de tecido para transplante, e possui grande capacidade de proliferação, auto-renovação e capacidade de responder a estímulos e originar linhagens de células especializadas. Esta poderia ser multiplicada no laboratório e induzir tipos celulares com capacidade de regenerar o órgão doente. Células-tronco adultas As células-tronco (CTs) estão presentes em muitos tecidos adultos e atuam na manutenção e reposição de células mortas. As CT’s que mais conhecemos são as presentes na medula óssea, onde se encontram CT’s hemopoiéticas. Em um trabalho desenvolvido na Univesidade Federal do Rio de Janeiro, os resultados mostraram uma melhoria significativa nos pacientes cardíacos. Em 2008, o Ministério da Saúde financiou um teste clínico no Brasil e pretendiam avaliar a segurança e eficácia desse tratamento. Apesar destes e outros trabalhos, ainda não está claro se de fato as células estão se transformando em tecido ou apenas se fundindo a outras. Outros trabalhos, ainda, propõem um terceiro mecanismo para o efeito terapêutico das CTs na medula óssea, onde estariam secretando fatores que induziriam um processo natural de regeneração do órgão. Enquanto a controvérsia não é resolvida, estudos apresentam evidências indiretas da capacidade de diferenciação mais ampla. Além disso, trabalhos demonstraram capacidade, ainda que com baixa frequência, das células da medula óssea de entrar no cérebro e gerar neurônios, se essa capacidade puder ser aumentada. Um dia as CTs de medula óssea poderão ser utilizadas no tratamento de doenças como Parkinson e Alzheimer. Terapia celular com CTs adultas Transplantes de CT adultas são realizados desde a década de 1950 na forma de transplante de medula óssea para tratamento de doenças que afetam o sistema hematopoiético. A partir do final da década de 1980, o sangue do cordão umbilical e placentário de recém-nascidos tornou-se uma fonte alternativa de CTs hematopoiéticas com algumas vantagens sobre a medula óssea, não necessita compatibilidade completa entre doador e receptor, apresenta menor risco de desenvolvimento de doenças e está disponível quando necessário.
animais, até julho de 2007 não havia sido feita com sucesso em seres humanos. Além disto, dada a necessidade de um grande número de óvulos para cada clonagem terapêutica, esta estratégia não é promissora como forma de terapia para a população geral. É importante ressaltar que, apesar da clonagem terapêutica resolver a questão da compatibilidade das CTs embrionárias, infelizmente ela não poderia ser utilizada em indivíduos com doenças genéticas. As CTs embrionárias geradas a partir das células destes pacientes também carregariam o gene defeituoso. Assim, para o tratamento de doenças genéticas com CTs a melhor alternativa é conseguir um doador aparentado, que tem maior chance de ser compatível com o paciente. A polêmica das CTs embrionárias A obtenção de CTs embrionárias envolve obrigatoriamente a destruição do embrião. No entanto, certas culturas/religiões atribuem ao embrião humano desde o momento da fecundação o status de vida com todos os direitos de uma pessoa já nascida - e por isso a destruição daquele embrião é inaceitável e as CTs embrionárias têm sido tema de grande polêmica no mundo todo. No que diz respeito às CTs embrionárias, o embrião em questão é muito mais jovem, ainda não tem forma e está numa proveta, e não implantado no útero. No Brasil, o uso do embrião humano foi regulamentado pela Lei de Biossegurança (Lei 11.105), de 24 de março de 2005. Apesar da proibição ampla da clonagem humana tornar ilegal a clonagem terapêutica, a aprovação do uso de embriões congelados para pesquisa permite o desenvolvimento de novas linhagens de CTs embrionárias humanas no Brasil. Em conclusão, o uso terapêutico da CTs embrionárias ainda está longe de se tornar uma realidade, tanto no Brasil quanto no mundo todo.