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A importância da preocupação ambiental nas empresas e sua influência na ecoeficiência, Teses (TCC) de Sociologia Ambiental

Este documento analisa a importância da preocupação ambiental dentro das empresas e como essa preocupação influencia na ecoeficiência das mesmas. O trabalho apresenta o conceito de ecoeficiência, que é alcançada quando há a diminuição do consumo de recursos, redução progressiva do impacto ambiental e a produção de bens e serviços com preços adequados. São discutidas ações ambientais tomadas pelas empresas, como a implementação de um sistema de gestão ambiental (sga) e o uso de marketing ambiental, que podem potencializar a ecoeficiência. O documento também analisa a aplicação de um questionário para avaliar o nível de ecoeficiência em diferentes empresas, mostrando que pequenas ações ambientais podem trazer benefícios tanto para o meio ambiente quanto para a empresa. Ao final, o trabalho destaca a importância da gestão ambiental na competitividade das empresas, independentemente do seu porte.

Tipologia: Teses (TCC)

2023

Compartilhado em 01/08/2024

maissa-lima
maissa-lima 🇧🇷

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
AÇÕES AMBIENTAIS EM EMPRESAS QUE
POTENCIALIZAM SUA ECOEFICIÊNCIA
Aluno: Heitor Giroldo Costa
Uberlândia
2017
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Baixe A importância da preocupação ambiental nas empresas e sua influência na ecoeficiência e outras Teses (TCC) em PDF para Sociologia Ambiental, somente na Docsity!

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

AÇÕES AMBIENTAIS EM EMPRESAS QUE

POTENCIALIZAM SUA ECOEFICIÊNCIA

Aluno: Heitor Giroldo Costa Uberlândia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

AÇÕES AMBIENTAIS EM EMPRESAS QUE

POTENCIALIZAM SUA ECOEFICIÊNCIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Engenharia Ambiental como requisito para obtenção do título de Engenharia Ambiental. Aluno: Heitor Giroldo Costa Orientador: Prof. Dr. Jean Carlos Santos Uberlândia

RESUMO

Aquecimento global, desmatamento, poluição do ar, contaminação do solo, áreas degradadas, recuperação de áreas são alguns de muitos temas que têm tido uma alta frequência na mídia. Tópicos relacionados à área ambiental estão ganhando muito espaço na sociedade. Entre os principais responsáveis por isto estão diversas empresas que são pressionadas pelo meio político e, até mesmo,pela própria população para tomar providencias para diminuir o impacto ambiental causado por elas mesmas. Assim, as empresas passaram a ter uma maior responsabilidade social e ambiental e adotaram oSistema de Gestão Ambiental (SGA) que é um conjunto de ações que envolvem políticas públicas, o setor produtivo e a sociedade de forma a incentivar o uso racional e sustentável dos recursos ambientais, juntamente com o Marketing Ambiental que deixa a empresa mais bem vista diante da população e, assim podendo, até mesmo agregar valor aos seus produtos e aumentar suas vendas. Pequenas ações ambientais dentro da empresa como diminuição do consumo de recursos naturais, diminuição na poluição, fazem com que essa empresa atinja a ecoeficiência que é a produção de bens de serviço e consumo com um baixo consumo recursos, diminuindo os passivos ambientais, e isto traz benefícios quanto ao meio ambiente e quanto à empresa. Diante deste contexto, o presente trabalho visa compreender a importância da preocupação ambiental dentro de empresas e como essa preocupação influencia na ecoeficiência do mesmo. A ecoeficiência foi avaliada através de um questionário criado pela Dra. Christianne Arraes Maroun, porém, adaptado ao presente estudo, também é demonstrado ações ambientais tomadas pela empresa que potencializam sua ecoeficiência. Palavras Chave: Gestão Ambiental. Ecoeficiência. Responsabilidade Ambiental e Social.

Sumário

    1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA..............................................................................
    1. OBJETIVOS
    • 2.1. Objetivo Geral
    • 2.2. Objetivos Específicos......................................................................................
      1. SÍNTASE DA BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL
    • 3.1. Gestão Ambiental
    • 3.2. Gestão Ambiental Empresarial
    • 3.3. Responsabilidade Social e Ambiental
    • 3.4. Ecoeficiência
    • 3.5. Marketing Ambiental
    1. METODOLOGIA
    • 4.1. Área de estudo
    • 4.2. Obtenção de dados
    • 4.3. Aplicação do questionário
    1. RESULTADO E DISCUSSÃO
    1. CONCLUSÃO
    1. REFERÊNCIAS

ambiental (SANTOS, 2002). Assim, foram criados vários conceitos e leis que dizem respeito ao meio ambiente e a empresa, dentre eles a ISO 14.000 e a ISO 14.001. “A ISO 14.000 é um conjunto de normas técnicas e administrativas que estabelece parâmetros e diretrizes para a gestão ambiental para as empresas dos setores privado e público. Estas normas foram criadas pela InternationalOrganization for Standardization - ISO (Organização Internacional para Padronização)” (CAMPOS & LEMOS, 2005). A ISO 14001 foi criada com a finalidade de exigir das organizações prevenção diante da poluição e melhorias contínuas, auxiliando as empresas nos momentos de identificar, priorizar e gerenciar os riscos ambientais, buscando tornar essas atividades como práticas frequentes nas organizações. Nenhuma atividade econômica está livre de gerar acidentes ambientais e nem de deixar de poluir, mas é possível diminuir esta poluição de uma maneira que não afete o lucro. Uma empresa que se preocupa com o meio ambientepassa a ser bem vista perante a população. Assim, além da empresa não ter que diminuir seu lucro para amenizar a poluição ela pode utilizar de ferramentas como marketing ambiental, gestão ambiental, sustentabilidade empresarial, dentre outras para agregar valor ao seu produto (NETO, 2010). No cenário atual, este compromisso da empresa com o meio ambiente se transformou em uma variável essencial dentro do panorama competitivo o que fez com que muitas empresas iniciassem mudanças que as aproximassem com determinados ideais ecológicos (CAMARGO, 2009). Assim, o sucesso de uma empresa não é medido apenas no seu lucro, mas também pelo reconhecimento social que é contrastado por meio de prêmios e de como a mídia apresenta esta empresa (CAMARGO, 2009). Muitos são os benefícios que uma empresa gera ao adotar um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), benefícios esses que vão além da sustentabilidade e da manutenção da biodiversidade. Ao comprometerem-se com as políticas de respeito ao meio ambiente, as organizações (KRAEMER, 2005): (a) utilizam os recursos naturais de forma racional, evitando desperdício e reutilizando matéria-prima; (b) diminuem o consumo de água e energia; (c) adotam sistemas de reciclagem que diminuem o descarte inadequado de resíduos; (d) elaboram produtos e reavaliam processos que tenham impacto ambiental reduzido, como menor emissão de gases; e (e) investem no treinamento de colaboradores quanto à sustentabilidade – mostrando a sua importância e como participar.

Dentro deste contexto de sustentabilidade, existe o conceito de ecoeficiência, que de acordo com World Business Council For Sustainable Development (WBCSD) apenas é alcançada quando há a diminuição do consumo de recursos ao longo do ciclo de vida, é elevada ao nível mínimo, que seja igual à capacidade de sustentação da Terra, e a redução progressiva do impacto ambiental juntamente com a produção de bens e serviços com preços adequados que supram a necessidade humana e que tragam qualidade de vida (WBCSD, 2004). Tendo o conhecimento de que conceitos como responsabilidade social, gestão ambiental empresarial, sustentabilidade empresarial, ecoeficiência são relativamente novos, este trabalho tem a finalidade de analisar como um abatedor de aves, escolhido como estudo de caso, aborda tais procedimentos. Serão identificados e avaliados os projetos nessa área, analisando como eles funcionam de forma sustentável.

2. OBJETIVOS 2.1. Objetivo Geral O objetivo geral do presente trabalho foi analisar a ecoeficiência de um frigorifico de aves, uma empresa de pequeno porte e um sítio, e demonstrar determinadas ações ambientais tomadas pelas empresas que ajudam na melhoria da ecoeficiência. 2.2. Objetivos Específicos A. Identificar as ações ambientais implementadas nas empresas. B. Avaliar como a preocupação ambiental das companhias escolhida traz benefícios significativos tanto para o meio ambiente quanto para a própria empresa. 3. SÍNTASE DA BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL É essencial a fundamentação teórica para compreensão dos aspectos básicos que compõem este estudo. Sobretudo, esta síntese serve como apoio para discussão dos resultados e comparação com estudos semelhantes realizados anteriormente. Assim é necessário uma breve introdução e um conceito importante de impacto ambiental.

d) Criação de programas pós-consumo para retirar do meio ambiente os produtos, ou parte deles, que possam contaminar o ambiente. De acordo com Webber (1999), o conjunto de normas mais conhecido para avaliação e critérios padronizados para a obtenção da certificação ambiental é o da ISO 14 .000. A implantação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), por uma empresa, exige um forte comprometimento de sua direção e colaboradores com o meio ambiente. Mas, não basta apenas anunciar que seus processos não causam danos ambientais, é preciso provar. A decisão da implantação de um SGA deve ser baseada em uma análise criteriosa dos benefícios a serem obtidos e dos recursos a serem utilizados. É fundamental lembrar que uma vez obtida a certificação, este compromisso passa a ser permanente, exigindo uma mudança definitiva da antiga cultura e das velhas práticas. Para o Ministério da Educação e Cultura e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (MEC/IBAMA, 1994 apud MEYER, 2000, p. 18) a gestão ambiental é um processo de mediação de interesses e conflitos entre atores sociais que atuam sobre o meio ambiente.A gestão ambiental vai muito além do policiamento e da prevenção da poluição. A abrangência deste tipo de gestão é muito grande, e consiste em programas preventivos que se estendem por toda organização, treinamentos e conscientização e responsabilidade ambiental em todos os níveis da organização, monitoramentocontínuo das operações e na resolução de problemas de forma rápida e imediatista (SANCHES, 2000). 3.2. Gestão Ambiental Empresarial No século XXI, as empresas têm um grande desafio que é atender a população conciliando o desenvolvimento e o respeito ao meio ambiente (TOCCHETO, 2013 ). É a partir de então que surge a preocupação ambiental e o conceito de desenvolvimento sustentável. No meio deste cenário, aflora também conceitos como gestão ambiental empresarial (TOCCHETO, 2013). A gestão ambiental empresarial está essencialmente voltada para as organizações, ou seja, companhias, corporações, firmas, empresas ou instituições e pode ser definida como sendo um conjunto de políticas, programas e práticas administrativas e operacionais que levam em conta a saúde e a segurança das pessoas e a proteção do meio ambiente através da eliminação ou minimização de impactos e danos ambientais decorrentes do planejamento, implantação, operação,

ampliação, realocação ou desativação de empreendimentos ou atividades, incluindo-se todas as fases do ciclo de vida de um produto (WEBER, 2004). As abordagens socioambientais reconhecem o valor intrínseco da natureza, mas buscam sistemas de produção e consumo sustentáveis. Estes comportamentos são entendidos como aqueles que buscam atender às necessidades humanas, respeitando as limitações do meio ambiente, por que estas abordagens admitem que a natureza deve ser usada para atender as necessidades humanas presentes e futuras. Surge então propostas de gestão ambiental empresarial decorrentes dessa visão que se apoiam em três critérios de desempenho, a saber: eficiência econômica, equidade social e respeito ao meio ambiente (BARBIERI, 2007 ). 3.3. Responsabilidade Social e Ambiental Segundo o Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor (CEATs), a responsabilidade social empresarial pode ser definida como uma forma de gestão marcada pela reação ética e transparência da empresa com todos os públicos com quem se relaciona, e o estabelecimento de metas empresariais compatíveis com a noção de desenvolvimento sustentável, que inclui a preservação dos recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeito à diversidade e combate às desigualdades sociais (DURÃO, 2004). Este conceito de responsabilidade socioambiental nasceu a partir da década de 19 90 através do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável e de documentos como Our Common Future (Nosso Futuro Comum), que também é conhecido como o “Relatório Brundtland” (JUNIOR, 2003). Inclusão social, inclusão digital, programas de alfabetização, coleta de lixo,reciclagem, programas de coleta de esgotos e dejetos, são exemplos de programas e projetos socioambientais que são e podem ser executados por empresas (JUNIOR, 2005) Talvez o mais atual e abrangente conceito de responsabilidade Social e Ambiental (RSA), ilustra não apenas o compromisso de empresas com pessoas e valores humanos, mas também preocupações genuínas com o meio ambiente (NEVES, 201 5 ). Independentemente da utilização de linha ou conceituação, fica evidente que empresas variam bastante – o que muitas vezes é natural e reflete sua vocação como negócio – na prioridade a ser dada a questões socioambientais, às vezes focando em certos públicos em detrimento de outras ações sociais igualmente relevantes (NEVES, 2015).

( Environmental ProtectionAgency – EPA) a ecoeficiência é a pratica de atingir simultaneamente o custo com qualidade e desempenho e o objetivo de produção, reduzir os impactos ambientais e conservar os recursos naturais, sendo assim as empresas se tornam mais lucrativas no âmbito econômico e até mesmo mais responsáveis no ponto de vista ambiental (EPELBAUM, M., 2004). Além das vantagens para o setor privado como economia de recursos, redução de impactos, redução dos custos operacionais, produtos ambientalmente aceitáveis, dentre vários outros, tem-se também o apoio que a ecoeficiência fornece ao governo a conceber uma estratégia nacional para o desenvolvimento sustentável. Enquanto o uso de recursos naturais e a poluição diminuem, a qualidade de vida e a economia crescerá (SALGADO, 200 6 ). 3.5. Marketing Ambiental O marketing ambiental éuma nova orientação para o marketing, figura de organização poderá ser melhorada com o correto uso do marketing ambiental (OLIVEIRA, 2006). Essa nova orientação sinaliza às empresas que passem a considerar questões éticas e sociais em suas práticas de marketing. Esse tipo de marketing, que pode ser denominada também como marketing ecológico ou marketing verde, pode ser tida como uma ferramenta de apoio no acompanhamento dos diversos processos da produção, como na fase de elaboração e concepção, produção, entrega ao cliente e no descarte de um produto, estimulando ao mesmo tempo a busca, por parte das organizações, por um lucro responsável ambientalmente (OLIVEIRA, 2006). O marketing verde envolve a área de recursos humanos, ciência e tecnologia, educação, enfim, tudo que estiver envolvido com a produção ou a prestação de serviços (LAVORATO, 2006). Com isso pode-se afirmar a grande importância que o marketing ambiental possui na empresa, pois com a tecnologia de informação de hoje é fácil uma empresa ser mal vista pela população através da mídia por ser poluidora, por não ter preocupações sociais e ambientais, e a falta desses afazeres pode fazer com que a empresa perca muito espaço no mercado (LAVORATO, 2006). Segundo Dias (2006), com as exigências da legislação ambiental e conscientização da sociedade, as empresas veem-se obrigadas a adaptar-se às demandas do mercado e às organizações que regulamentam suas práticas com o meio ambiente. Para que obtenham sucesso nesse processo de adaptação é necessária à criação e implementação de políticas ambientais, proporcionando mudança na cultura organizacional baseada em valores ambientais, conquistando um ambiente interno

consciente e com atitudes que estão alinhadas com o marketing verde. Segundo especialista Philip Kotler, tem-se hoje o momento do marketing em que o foco é a geração e valor ao produto. Alguns exemplos de ações que podem ser tomadas pela empresa como marketing ambiental (AZEVEDO & CRUZ, 2008): a) Redução da utilização de recursos naturais como água, energia; b) Diminuição da produção de resíduos; c) Neutralização da emissão de CO2; d) Alteração da logística da empresa para reduzir o número de deslocamento de caminhões, sem prejudicar a operação; e) Criação de uma cultura cooperativa, na qual o meio ambiente seja tratado como prioridade; f) Alteração da missão e valor da empresa como base na eco eficiência e na sustentabilidade. Nos últimos anos, tem sido desenvolvido no mercado um novo hábito de consumo, no qual a valorização do bem-estarda pessoa e a importância da origem dos produtostornaram-se aspectos principais de verificação no momento da compra (VALÉRIO, 2006). Além disso, tem sido verificada também a importância do impacto do uso de determinado produto à sociedade. Há, sobretudo, a vantagem competitiva, ou seja, quando o consumidor compra um determinado produto, provavelmente ele identificará quais serão os benefícios que aquele produto pode oferecer. Frente a isso, os produtos ecologicamente corretos figuram como produtos de grande vantagem competitiva, pois os mesmos oferecem vários benefícios ao comprador (VALÉRIO, 2006).

4. METODOLOGIA 4.1. Área de estudo O estudo ocorreu em três distintas empresas, um frigorifico de aves (que pediu anonimato) cujo foco é produção de salsichas, um comércio na área residencial de Uberlândia que comercializa equipamentos no ramo do agronegócio chamado de

facilmente aplicado e difundido ele foi adaptado para que o próprio responsável da empresa pudesse responder e tomar as medidas cabíveis para uma melhoria no desempenho de sua organização e assim buscar até mesmo vantagens dentro deste mercado cada vez mais exigente quando se trata de preocupação ambiental. Para justificar as respostas do questionário, foi selecionado algumas questões do mesmo para apresentar ações de cada empresa apresentando fotos e uma discussão a respeito. A Tabela 1 representa o questionário aplicado proposto. Os resultados a seguir serão apresentados do frigorifico (denominada aqui F), Tiraleite (denominada aqui T) e sítio (denominada aqui S), respetivamente, e posteriormente suas discussões. Tabela 1 :Questionário para verificar a Ecoeficiência nas empresas baseado no estudo da Dra. Christianne. Fonte: Súmula Ambiental, 2002. . Pergunta Resposta Valor da Resposta 1 – Suaempresafaz o acompanhamento dos volumes de água utilizados na produção? A – Nunca. 1 B – Sempre, de forma periódica. 3 C – Àsvezes. 2 2 – Sua empresa implementa ou já implementou ações para a diminuição do volume de água utilizado na produção e na empresa como um todo? A – Sim, de forma periódica. 3 B – Sim, já foi implementado. 2 C – Nuncafoifeito. 1 3 – Em algum momento cogitou-se da possibilidade de a empresa trocar a matriz energética atual por uma menos poluente? A – Nunca. 1 B – Já fizemos os estudos, mas não é possível no momento. 2 C – Já fizemos a troca. 3 4 – São implementadas ações para diminuir o consumo de energia? A – Nunca. 1 B – Sempre, de forma periódica. 3 C – Foi feito no passado, mas não fazemos mais. 2 5 – Existe treinamento dos funcionários nas questões ambientais envolvidas nos processos da empresa? A – Sempre, para todos os funcionários da empresa. 3 B – Somente para os funcionários envolvidos no assunto. 2 C – Nuncafizemos. 1 6 – O mais alto executivo da empresa aprovou regras ambientais a serem seguidas por todos os empregados? A – O presidente não se envolve/não tem tempo para esses assuntos. 1 B – Sim, temos uma política ambiental a ser seguida por todos. 3 C – Sim, temos algumas regras básicas. 2 A – Apenas quando a matéria-prima será utilizada pela área de meio ambiente da empresa. 2

7 – Quando a empresa opta por mudanças de matérias-primas, são avaliados os custos ambientais envolvidos? B – Não, avaliamos apenas o preço da matéria- prima. 1 C – Sim, sempre avaliamos todos os custos envolvidos, inclusive os ambientais. 3 8 – De forma geral, quais departamentos da empresa avaliam a possibilidade de mudança no uso de matérias-primas? A – Compras. 1 B – Compras e produção. 2 C – Compras, produção e meio ambiente. 3 9 – Sua empresa tem licença ambiental? A – Sim, e dentro do prazo de validade. 3 B – Sim, mais fora do prazo de validade. 2 C – Não sei/nunca tivemos. 1 10 – Quem verifica se a empresa está cumprindo a legislação ambiental? A – Nossocontador/advogado. 2 B – Um especialista em meio ambiente (consultor ou funcionário). 3 C – Nãoverificamos. 1 11 – A empresa tem programa de reutilização/reciclagem de resíduos sólidos? A – Sim, separamos todo o lixo da empresa e o vendemos. 2 B – Não temos nenhum programa. (^1) C – Sim, todos os nossos resíduos são estudados para avaliar a melhor e mais lucrativa forma de destinação 3 12 – O responsável pela produção questiona as etapas do processo produtivo, a fim de reduzir a geração de rejeitos durante a fabricação? A – Sempre. Deixar de gerar rejeitos é muito mais lucrativo do que tratá-los depois. 3 B – Não, pois não é possível fazer ajustes no nosso proceso processo. 1 C – Apenas em algumas etapas do processo. (^2) Após o preenchimento da Tabela 1, somaram os resultados e classificaram de acordo com a Tabela 2 mostrado abaixo. Tabela 2: Resultados possíveis dos valores referentes ao questionário. Total de pontos Resultado 31 a 36 A empresa está no caminho certo para o alcance da ecoeficiência. 21 a 30 A empresa já adota algumas medidas importantes para o alcance da ecoeficiência, mas ainda precisa melhorar, se quiser ter ganhos efetivos, tanto do ponto de vista econômico quanto ambiental 12 a 20 É necessário dar mais atenção às questões ambientais na empresa. Com certeza, a empresa se surpreenderá com os resultados quando começar a encarar as questões relativas ao meio ambiente como um negócio.

5. RESULTADO E DISCUSSÃO

empresas seguem algumas regras básicas. A questão 7, diz respeito se é avaliado os custos ambientais quando a empresa opta por mudanças na matéria prima, cada empresa F, T e S, tiveram diferentes respostas, sempre avalia-se todos os custos, avalia apenas o custo da matéria prima, apenas quando a matéria prima será utilizada pela área do meio ambiente, respectivamente. A questão 8, pergunta qual departamento da empresa avaliam a possibilidade de mudança no uso de matéria prima, as empresas F e S responderam que o setor de compras, produção e meio ambiente que avaliam, já a empresa T é somente o setor de compras. A questão 9 é sobre se a empresa possui licença ambiental, empresa F e S possui e está dentro do prazo de validade, empresa T não sabe ou nunca tiveram. A questão 10 diz respeito a quem verifica se a empresa esta cumprindo a legislação ambiental, um especialista em meio ambiente verifica a empresa F e S, a empresa T é um contador ou um advogado. A questão 11, trata se a empresa possui programa de reutilização ou de reciclagem de resíduos sólidos, a companhia F e T separa todo o lixo da empresa e vende, já a S estuda os resíduos para avaliar a melhor e mais lucrativa forma de destinação. A questão 12, indaga sobre processo produtivo a fim de reduzir a geração de rejeitos durante a fabricação, todas as instituições buscam isso, pois é mais rentável diminuir os dejetos do que tratá-los. Considerando os valores apresentados na Tabela 1, os resultados possíveis dos valores referentes ao questionário foram, 34 para empresa F, 20 para empresa T e 32 para empresa S. Assim pode-se afirmar que a empresa F e S enquadram-se no melhor grupo, definindo as empresas no caminho certo ao alcance da ecoeficiencia, já a companhia T se encontra no grupo menos favorável, mostrando que é necessário dar mais atenção às questões ambientais, pois os resultados disto são significativos quando se trata questões ambientais como um negócio. Apesar do sítio ser de pequeno porte, ele se comporta como uma grande empresa em relação a ecoeficiencia, pois de acordo com CEDBS, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (2005), pode-se notar a dificuldade de implementar uma cultura de ecoeficiencia nas empresas de porte pequeno aoanalisar o Relatório de Competitividade da Indústria Brasileira. Tal relatório mostra que 56,5% das microempresas sequer adotam qualquer tipo de prática de gestão ambiental, e quando se trata de grandes empresas esse percentual cai para 5%. Ações de ambientais que influenciam na ecoeficiência

Aqui, é possível demonstrar como algumas ações ambientaisque influenciam na ecoeficiência das empresas. Para a redução de consumo de água dofrigorificofoi feito determinadas ações que por si são pequenas mas conjuntas trazem um resultado significativo, por exemplo: (1) aumento de fiscalização, para verificar após cada pausa ou troca de turno se os funcionários estão desligando os equipamentos; (2) se todas mangueiras estão com bicos para reduzir a vazão, torneiras dos banheiros com defeitos, e (3) se não tem nenhum vazamento em maquinas, em que todas essas ações aprimoram a ecoeficiencia empresarial (SCHOR, 2006). Ações assim são simples, mas é algo que tem que ser feito todos os dias, e também são aplicados projetos de reuso de água. Outros exemplos de ações também foram observados. Para justificar a resposta número 2 do questionário a respeito da redução de água, observa-se algumas ações tomadas pelo frigorifico. AFigura 1 A, há uma torneira com defeito que foi impedida de ser usada,na Figura 1Bmostra um uso desnecessário de mangueira,e Figura 1Cé possível observar uma bomba vazando água devido ao não fechamento da válvula. Sendo assim necessária a educação ambiental e uma fiscalização diária para evitar tais desperdícios. Figura 1: Ações para reduzir o desperdício de águano Frigorifico em Brasília. Fonte: Brasília, 2017. Na Figura 2 representa alguns dos processos do reuso da água, diminuindo assim seu consumo e potencializando a ecoeficiencia (CÂMARA E GONÇALVES FILHO, 2007),a Figura 2A da Figura 2 , são bombas que produzem vácuo, esse vácuo é utilizado para empurrar o osso do abatedouro até a graxaria (é a atividade de coleta e reciclagem dos restos de animais gerados pelos abatedouros) este percurso tem em cerca 600