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A fisiologia humana preocupa-se com o entendimento do funcionamento do co, Resumos de Fisiologia Humana

A fisiologia humana preocupa-se com o entendimento do funcionamento do corpo humano, integrando, desse modo, conhecimentos químicos, físicos e, é claro, anatômicos. Essa área estuda desde as células até os sistemas que compõem o corpo.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 13/04/2024

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Humana
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Fisiologia

Humana

Fisiologia

Humana

INTRODUÇÃO A FISIOLOGIA HUMANA

O corpo humano compreende e apresenta vários órgãos distintos

apresentando um papel específico promovendo a vida e o bem-

estar do indivíduo. A Fisiologia é o estudo do funcionamento normal

de um organismo e de suas partes, incluindo todos os processos

físicos, químicos que são responsáveis pela origem, desenvolvimento

e progressão da vida. Assim, os estudos referentes a Fisiologia

Humana apresentam e explicam as características e mecanismos

específicos do corpo humano constituindo um organismo / ser vivo

para mantermos vivos, através de um complexo sistema de controle

como a fome, sensações de frio, calor, reprodução, impulsos

nervosos etc., sendo a ciência das funções do corpo e como suas

partes do corpo humano atuam formando-se um sistema através das

células, tecidos e órgãos.

As células são unidades vivas do corpo humano

A unidade viva básica de um organismo é a célula, sendo uma

unidade estrutural e funcional fundamental dos seres vivos incluindo

nós seres humanos, sendo estas células formadas por:

Átomos: vários átomos juntos através de ligações químicas

formam e constituem várias moléculas;

Moléculas: como aminoácidos (aa), glicose, ácidos graxos etc.,

unidos formam e constituem uma célula eucariótica animal;

Junção de várias células apresentando as mesmas funções

formaram os tecidos (grupos de células que executam a mesma

função específica);

Junção de vários tecidos formará os órgãos (diferentes tipos

de tecidos se juntam desempenhando funções específicas);

Assim a junção de átomos – moléculas – células – tecidos e

órgãos formará o sistema (órgãos diferentes e relacionados a

uma função comum) completando a formação estrutural

biológica de um organismo (junção de todas as partes do corpo

que atuam em conjunto formando e constituindo o organismo

completo).

Células eucarióticas animais Os seres humanos são constituídos e formados por células eucarióticas animais (Figura 2), sendo estas células constituídas e apresentando núcleos definidos sendo o local de armazenamento do material genético (DNA e RNA), além disso, constitui também a membrana plasmática e a região interna da célula denominada de citoplasma que apresenta diversas organelas membranosas que desempenham várias funções vitais nos organismos como respiração celular, digestão e síntese de substâncias. Membrana plasmática As membranas plasmáticas e/ou celulares desempenham diversas funções nas células referente a delimitação da célula através do meio extracelular podendo ser outras células ou até mesmo os vasos sanguíneos e o meio intracelular sendo a região interna das células constituída pelo citoplasma. Além disso, estas membranas protegem as células contra a contaminação de diversos patógenos (bactérias e vírus), impedindo a transmissão dos mesmos nos organismos humanos. Citoplasma O citoplasma ou citosol está localizado entre a membrana plasmática e o núcleo celular, sendo denominado como meio intracelular das células eucarióticas. Sua constituição apresenta uma consistência de aspecto gelatinoso formado por moléculas de água, proteínas, enzimas e lipídios e contendo diversas organelas celulares como por exemplo o Retículo Endoplasmático Rugoso e Liso, Complexo de Golgi, Mitocôndrias, Lisossomos entre outras e cada organela desenvolvendo suas principais funções nos citoplasmas de cada célula eucariótica animal. Núcleo O núcleo celular é típico de células eucarióticas animais e vegetais, sendo o local de armazenamento do material genético (DNA e RNA) nas células. Além disso, é responsável por controlar todas as atividades fisiológicas, metabólicas, reprodutivas destes organismos eucariontes. Tópico 1 Tópico da Fisiologia Celular Cada tipo de célula é especializado e adaptado para realizar uma determinada função dentro do organismo. Podemos citar como exemplo as hemácias encontradas no sangue que totalizam aproximadamente 25 trilhões em cada organismo humano apresentando a função de transportar oxigênio dos pulmões para os tecidos.

Mecanismos “Homeostáticos” O termo Homeostasia é um princípio

fundamental da fisiologia humana que é definido como a Manutenção

de condições quase constantes no meio interno, gerando um

equilíbrio das funções de todos os processos funcionais dos

sistemas que compõem o organismo humano (GUYTON e HALL, 2011).

Todos os tecidos e os órgãos do corpo humano executam diversas

funções que contribuem para manter estas condições constantes,

como por exemplo os pulmões que proveem de oxigênio ao líquido

extracelular para repor o oxigênio que as células necessitaram

para desenvolver o mecanismo de respiração celular, os rins para

manter a concentração de íons, o sistema nervoso através dos

receptores sensoriais detectam o estado do corpo ou estado do

ambiente através dos receptores químicos gerando-se impulsos

nervosos e sinapses químicas etc., fazendo com que o organismo

mantenha uma certa “normalidade” em todas as suas funções e

mecanismos fisiológicos, metabólicos, hormonais etc., gerando-se

um organismo saudável.

Mecanismos dos principais sistemas funcionais “Homeostasia”

Sistema Respiratório:

● O sangue passa pelo corpo pelas veias e transportado para os

pulmões.

● O sangue capta o oxigênio nos alvéolos pulmonares e este sangue

rico em oxigênio é liberado para as células/tecidos/órgãos.

Trato Gastrointestinal:

● Uma grande quantidade de sangue bombeada pelo coração

atravessa as paredes do trato gastrointestinal:

● Absorve nutrientes dissolvidos (carboidratos, glicose, ácidos

graxos e aminoácidos).

Sistema musculoesquelético:

● Este sistema permite o movimento do alimento ingerido para

auxiliar no processo gastrointestinal;

● Além disso, auxilia na mobilidade do organismo humano

facilitando o deslocamento do corpo para diversas atividades do

dia-a-dia e evitando que o organismo e os mecanismos

homeostáticos sejam destruídos.

Sistema Nervoso:

● O sistema nervoso apresenta uma grande região denomina de

sistema autônomo, desenvolvendo funções no organismo como:

respostas e estímulos subconscientes, controla de várias funções

dos órgãos internos: bombeamento do coração, os movimentos

gastrointestinais e as secreções glandulares.

Feedback Negativo e Positivo De acordo com as principais características do organismo sempre tentar manter uma certa “normalidade” de suas funções fisiológicas através do mecanismo de homeostasia, a maioria dos sistemas de controle do organismo humano age apresentando uma resposta e esta resposta é denominada de Feedback Negativo. Assim esta resposta que o organismo apresenta através do Feedback Negativo, poderá gerar respostas de um estímulo inicial sendo como exemplos: Regulação da concentração de dióxido de carbono (CO2 ): a alta concentração do gás no líquido extracelular aumenta a ventilação nos pulmões. Assim, é ativado o mecanismo de Feedback Negativo para gerar a resposta de diminuição da concentração de CO2 nos pulmões corrigindo este aumento gerando-se uma resposta de “normalidade”. Regulação da pressão arterial: pressão elevada causa uma série de reações no organismo, assim é ativado o mecanismo de Feedback Negativo para gerar a resposta de diminuição da pressão arterial corrigindo este aumento gerando- -se uma resposta de “normalidade”. O outro tipo de Feedback ocorre no organismo humano é o Feedback positivo. Este tipo de Feedback irá apresentar no organismo humano uma certa instabilidade, podendo desencadear as vezes uma resposta útil no organismo ou em alguns casos poderá levar à morte. Assim esta resposta que o organismo apresenta através do Feedback positivo, poderá gerar respostas de estímulo inicial como exemplo: No parto: quando ocorre as contrações uterinas no parto, o estiramento do colo uterino é estimulado pela liberação das ocitocinas (hormônio que aumenta as contrações do útero), estimulando e forçando o nascimento do bebê. Bombeamento cardíaco: coração humano saudável bombeia aproximadamente 5 litros de sangue por minuto. Assim, se uma pessoa sofrer algum tipo de acidente ou apresentar alguma patologia no coração poderá perder 2 litros de sangue dificultando o bombeamento do sangue no organismo. Por fim, se este dano não for corrigido/reparado poderá gerar no indivíduo uma resposta positiva de danos cardíacos gerando-se uma diminuição do bombeamento do sangue para o coração ou coração/tecidos/órgãos desencadeando uma morte súbita neste indivíduo. Assim, o corpo humano é formado e constituído por aproximadamente 100 trilhões de células, sendo as mesmas realizando diversas funções no organismo, contribuindo com a manutenção das condições homeostáticas possibilitando possíveis condições normais para gerar um funcionamento adequado e correto para estas células. Por fim, alterações nas estruturas e funções destas células poderá desencadear danos nestas células causando um desequilíbrio nestes sistemas gerando-se um Feedback positivo possibilitando possíveis doenças e morte súbitas nestes indivíduos. Por isso que é de extrema importância entender os principais conceitos e mecanismos homeostáticos e suas respostas fisiológicas através dos mecanismos de Feedback negativo e / ou positivo garantindo um melhor entendimento do corpo humano. Tópico 1 Tópico da Fisiologia Celular Sistema Hormonal: O corpo humano é constituído por glândulas endócrinas que realizam as funções de secreção de substâncias (hormônios). Os hormônios são transportados pelo sangue de qualquer parte do corpo para desencadeando diversas funções no organismo humano como por exemplo o hormônio Insulina que é um hormônio que a é produzido no pâncreas controlando o metabolismo da glicose.

FISIOLOGIA CELULAR

A Fisiologia Celular estuda todos os mecanismos e processos de

funcionamento de uma célula, desde os componentes químicos,

moléculas orgânicas e inorgânicas, mecanismos fisiológicos das

membranas celulares através de seus transportes (passivo e ativo)

auxiliando no transporte de diversas substâncias químicas do meio

extracelular para o meio intracelular de uma célula entendendo

basicamente a organização e funções que compõem a estruturas

destas células. Os elementos químicos mais abundantes encontrados

nas células são as moléculas de carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio

(O) e nitrogênio (N) e moléculas de Água (H2 O). Além disso, estas

células também apresentam na sua constituição as moléculas de

proteínas, enzimas, lipídios, carboidratos, vitaminas e sais minerais.

As moléculas de água (H2 O), são de extrema importância para a

composição celular, pois auxiliam no transporte de substâncias

presentes no sangue, auxilia no controle da regulação da

temperatura corporal, regulação osmótica, eliminação de excretas

dentre outras funções correspondendo aproximadamente 70% da

constituição celular nos seres humanos. Os carboidratos

denominados de açúcares estão presentes nas células gerando

fonte energética e constituição estrutural das células. Podem ser

classificados em monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos.

Os monossacarídeos são representados pelas moléculas de glicose,

frutose, galactose, etc. Os dissacarídeos como exemplos: maltose,

lactose, sacarose, entre outros e os polissacarídeos: amido,

glicogênio, celulose, entre outros. As moléculas de lipídios

encontram-se em todas as células eucarióticas animais e vegetais,

gerando-se fontes energéticas pelas sínteses metabólicas como

reserva de energia, isolamento térmico e proteção dos órgãos.

Além disso, são os principais componentes das estruturas das

membranas celulares formando-se uma bicamada lipídica através

dos fosfolipídios sendo o mesmo um tipo de lipídios.

Por fim, as proteínas são moléculas formadas por aminoácidos (aa)

que se ligam um a um através de ligações químicas denominadas de

ligações peptídicas, formando-se uma estrutura proteica. Suas

principais funções são: auxiliar na composição estrutural destas

células produzindo colágenos e elastinas, nas membranas celulares

auxiliando no transporte de nutrientes através das proteínas

integrais e/ou de canais, na contração dos músculos esqueléticos

através da presença de proteínas contráteis e motoras sendo as

proteínas actinas e miosinas, na formação e produção de hormônios

como a insulina, entre outros exemplos que estão presentes nos

organismo dos seres humanos, sendo as mesmas essenciais para as

funções vitais das células (ALBERTS et al., 2017). Assim, como vimos

anteriormente todas as células são constituídas e formadas por

uma grande quantidade e variedade de moléculas sendo as mesmas

elencadas acima gerando e proporcionando a ativação dos

mecanismos de transportes de substâncias através das membranas

celulares destas células.

Membrana plasmática e seus transportes de substâncias As membranas celulares e/ou plasmáticas envolvem a célula, garantindo a proteção e separação do conteúdo celular do meio externo para o meio interno. Constituída por moléculas de fosfolipídios,sendo moléculas que possuem uma cabeça polar ou hidrofílica tendo afinidade com moléculas de água e outra estrutura chamada de cauda formadas por cadeias de ácidos graxos (lipídios) sendo de região apolar ou hidrofóbica sem afinidade com moléculas de água, formando-se uma estrutura molecular denominada de bicamada lipídica e de permeabilidade seletiva, além de proteínas dos tipos integrais e/ ou periféricas que auxiliam estas moléculas a transitarem do meio extracelular para o meio intracelular e vice versa. Tipos de transportes através das membranas celulares As membranas plasmáticas controlam a entrada e saída de solutos (partículas dissolvidas) e solventes (meio líquido) do meio extracelular para o meio intracelular e vice versa, através de transportes dos tipos passivo e/ou ativo sendo: Transporte passivo Transporte passivo ocorre por moléculas que tem afinidade com a membrana plasmática e não necessitam de energia ATP (adenosina trifosfato) para transitarem dentro ou fora das células, podendo ocorrer dos tipos de Difusão simples, facilitada e Osmose. Difusão Simples As moléculas se movem de um local mais concentrado para um menos concentrado, denominando este movimento de gradiente de concentração. Este transporte tem como exemplo transportar na membrana moléculas de oxigênio e gás carbônico. Difusão facilitada As moléculas são transportadas por meio da participação de proteínas integrais e/ ou carreadores que facilitam o movimento espontâneo dessas moléculas sem gerar gasto de energia (ATP). Este transporte tem como exemplo o transporte de aminoácidos e glicose. Osmose Transporte específico para as moléculas da água. Estas moléculas transitam nas membranas do meio menos concentrado para o mais concentrado equilibrando os dois lados da membrana plasmática, fazendo com que o meio rico em soluto seja diluído pela água (solvente) e sem gasto de energia (ATP) (ALBERTS et al., 2017). Além disso, a osmose tem como finalidade igualar as concentrações das células gerando um equilíbrio, com isso, este transporte apresenta 3 tipos de soluções. Solução hipertônica Apresenta maior pressão osmótica e concentração de soluto. Solução hipotônica Apresenta menor pressão osmótica e concentração de soluto. Solução isotônica A concentração de soluto e a pressão osmótica são iguais, atingindo assim o equilíbrio. Tópico 1 Tópico da Fisiologia Celular

Estrutura celular de um neurônio

Os neurônios são constituídos por regiões denominadas de corpo

celular, dendritos e axônios.

Estrutura celular de um neurônio quanto a sua função De acordo com suas estruturas celulares quanto a sua função, o tecido nervoso pode ser classificado em Motores, Sensoriais e Interneurônios. ● Motores (eferentes): controlam os órgãos efetores sendo as glândulas e as fibras musculares; ● Sensoriais (aferentes): recebem estímulos do organismo ou do ambiente (sendo estímulos internos/externos); ● Interneurônios: estabelecem conexões entre vários neurônios, formando circuitos complexos. Células da glia As células da glia apresentam a função de nutrição dos neurônios, e estas células da glia apresentam diversos tipos celulares sendo os tipos: astrócitos, oligodendrócitos, micróglias e células de Schwann. Astrócitos: apresenta uma forma de estrela, com inúmeros prolongamentos citoplasmáticos, podendo apresentar duas formas: astrócitos protoplasmáticos, localizados na substância cinzenta; e astrócitos fibrosos localizados na substância branca. Estas células têm como funções de sustentação, composição iônica e molecular do ambiente extracelular dos neurônios e transferem moléculas e íons do sangue para os neurônios. ● Oligodendrócitos: produzem as bainhas de mielina (isolantes elétricos para os neurônios do SNC), apresentando prolongamentos que se enrolam em volta dos axônios, produzindo a bainha de mielina. ● Micróglia: células pequenas apresentando poucos prolongamentos, presentes na substância branca e cinzenta, apresentando funções de células fagocitárias. ● Células de Schwann: apresenta a mesma função dos oligodendrócitos, localizadas em volta do sistema nervoso periférico. Estas células são constituídas por uma bainha de mielina em torno de um único segmento deste axônio. Assim, esta bainha de mielina atua como isolante elétrico e contribui para o aumento da velocidade de propagação do impulso nervoso ao longo do axônio. Sistema nervoso central O sistema nervoso central é formado pelo encéfalo, que fica dentro da caixa craniana, e pela medula espinhal. Além disso, no cérebro e cerebelo, que compõem o encéfalo, os corpos celulares dos neurônios se concentram na região mais externa denominada de córtex formando a substância cinzenta e os prolongamentos denominados de axônios formam a região mais interna chamada de substância branca. Sistema nervoso periférico O sistema nervoso periférico é formado pelos nervos compostos de fibras nervosas e os gânglios. Além disso, as fibras nervosas, são constituídas pelos axônios e pelas células de Schwann, que os revestem e os gânglios são porções dilatadas dos nervos, no qual se concentram os corpos celulares dos neurônios. Tópico 2 Tópico da Neurofisiologia e Fisiologia Motora

● Corpo celular: estrutura que ocorre a síntese proteica. Cada

corpo celular neuronal contém apenas um núcleo que se encontra no

centro da célula e também nesta estrutura nuclear estão alojadas

todas as funções celulares em geral.

● Dendritos: prolongamentos especializados em receber e

transportar os estímulos (impulsos nervosos) das células sensoriais,

dos axônios, e de outros neurônios, apresentando múltiplas

ramificações para receberem múltiplos estímulos de vários

neurônios ao mesmo tempo.

● Axônios: são prolongamentos únicos especializado na condução

dos impulsos nervosos (transmitem informações de um neurônio para

outras células sendo: nervosas, musculares ou glandulares).

Normalmente, existe apenas um único axônio em cada neurônio, mas

podem apresentar em menor quantidade neurônios.

● Multipolares: possuem vários dendritos (prolongamentos) e um

axônio;

● Bipolares: possuem um dendrito (prolongamento) e um axônio;

● Pseudo-unipolares: próximo ao corpo celular do neurônio com

prolongamento único apresentando uma divisão em dois, dirigindo-

se um ramo para a periferia e outro para o sistema nervoso

central.

Potenciais de Membrana e de Ação

As membranas celulares/plasmáticas apresentam potenciais de

ação elétricos em quase todas as células do corpo humano e estas

células como em especial as células nervosas e musculares são

capazes de gerar impulsos eletroquímicos gerando-se e

transportando para as demais células um potencial de ação (impulso

nervoso). Os potenciais de membranas podem ocorrer através do

transporte de substâncias nestas membranas plasmáticas

denominado de Difusão, gerando-se e transportando-se substâncias

iônicas com diversas concentrações nestas membranas como por

exemplo o transporte de íons de Sódio e Potássio. Assim, de acordo

com a concentração de Sódio e Potássio presente dentro ou fora

da célula, levará a formação de outro transporte de membranas

denominado de transporte Ativo, gerando-se potenciais de ação

através destas membranas celulares promovendo a Bomba de

Sódio-Potássio que irá impulsionar a transmissão deste potencial de

ação (impulso nervoso) sendo os mesmos responsáveis pela

transmissão de sinais nas células neurais.

Após a finalização do impulso nervoso, as membranas celulares

destes neurônios que estavam transportando os impulsos nervosos

(eletroquímicos), voltam para o estágio de repouso ocorrendo a

despolarização das fibras nervosas gerando-se o relaxamento

destas fibras nervosas, através da liberação das moléculas de

sódio e potássio presentes na contração e geração dos impulsos

nervosos destas células neurais.

A porção final do neurônio 1 para o neurônio 2 é chamado de regiões dos neurônios terminais Pré-sinápticos e Pós- sinápticos, sendo assim: ● Terminais Pré-sinápticos: apresentam uma grande quantidade de mitocôndrias (produção de ATP), e vesículas transmissoras sendo uma estrutura que irá carregar o neurotransmissor de um neurônio para o outro, conseguindo alterar a permeabilidade da membrana plasmática destes neurônios gerando-se os mecanismos de condução de um impulso nervoso. ● Terminais Pós-sinápticos: a membrana destes neurônios que receberam as vesículas transmissoras contendo neurotransmissores dos neurônios anteriores, apresentam em suas membranas um grande número de proteínas receptoras que identificam cada molécula química (neurotransmissores), gerando-se o recebimento do impulso nervoso e sendo transmitido este impulso nervoso para todos os tecidos e órgãos do organismo humano, finalizando-se assim a transmissão destes sinais. Sinapses elétricas Estas sinapses elétricas apresentam canais que conduzem eletricidade de uma célula para a outra, através de pequenas estruturas tubulares proteicas que são denominadas de junções comunicantes, permitindo o movimento de íons de uma célula para a outra através destas estruturas. Assim, estas sinapses elétricas nos seres humanos ocorrem nas fibras musculares lisa e nas células musculares cardíacas, gerando-se assim o mecanismo de transmissão do impulso nervoso para estas células. Receptores sensoriais e circuitos neurais De acordo, como vimos nos tópicos anteriores, as informações para serem geradas e fornecidas para o sistema nervoso precisará de vários receptores sensoriais sendo eles que irão detectar os estímulos do Tato, Som, Luz, Dor, Calor e Frio. Assim, iremos entender os principais conceitos e mecanismos destes receptores sensoriais e suas vias no organismo humano. Estes receptores sensoriais são classificados em 5 tipos sendo eles: Macanorreceptores, Termorreceptores, Nociceptores, Receptores eletromagnéticos e Quimiorreceptores ● Macanorreceptores: detectam a compressão mecânica ou estiramento do tecido adjacente ao receptor. ● Termorreceptores: detectam alterações da temperatura corporal (frio/calor). ● Nociceptores: detectam danos que ocorrem nos tecidos sendo físicos/químicos sendo os receptores de DOR. ● Receptores eletromagnéticos: detectam a luz que incide na retina do olho. ● Quimiorreceptores: detectam o gosto na boca, cheiro no nariz, nível de oxigênio no sangue arterial e outros fatores que compõem a química do organismo humano. Tópico 2 Tópico da Neurofisiologia e Fisiologia Motora

Impulso nervoso

Os neurônios não se comunicam fisicamente com outro neurônio e

com uma fibra muscular. Assim, existe entre eles um micro espaço,

denominado espaço sináptico, no qual um neurônio transmite o

impulso nervoso para outro através da ação de mediadores

químicos ou neuro-hormônios. Estes mediadores químicos são as

sinapses químicas podendo ser estabelecidas de acordo com as

regiões de conexão química deste neurônio podendo ser realizada

entre um neurônio e outro denominada de sinapses interneurais, ou

entre um neurônio e uma fibra muscular denominada de sinapses

neuromusculares ou entre um neurônio e uma célula glandular

denominadas de sinapses neuroglandulares. Assim, a mudança na

permeabilidade da membrana da célula receptora, fato que

desencadeia uma entrada de íons no interior da célula e a

consequente inversão da polaridade da membrana. Surge, então,

um potencial de ação que gera, na célula receptora, um impulso

nervoso.

Sinapses químicas

De modo geral, quase todas as sinapses que transmitem sinais do

Sistema Nervoso Central nos seres humanos são do tipo de sinapse

química. Essas sinapses químicas transmitem os sinais para o

primeiro neurônio (através da sua porção final denominada de

axônio) sendo liberado para o segundo neurônio as moléculas

químicas denominadas de Neurotransmissores (Ex: adrenalina,

dopamina, noradrenalina etc), ocorrendo assim o processo de

transporte do impulso nervoso até a finalização destas sinapses

químicas.

Através da constituição e formação de uma fibra muscular, as

miofibrilas compostas pelos filamentos de actina e miosina e a

formação da estrutura denominada de sarcômero, pode-se concluir

os mecanismos gerais de ativação e realização da contração

muscular nos seres humanos através das seguintes etapas:

● Inicia-se pelo processo de recebimento de um potencial de ação

através do impulso nervoso indo em direção até as terminações

nervosas das fibras musculares;

● Nas terminações nervosas destas fibras, ocorre a etapa de

secreção de pequenas quantidades de liberação das substâncias

neurotransmissora (acetilcolina);

● Esta acetilcolina age na área local da membrana da fibra

muscular abrindo múltiplos canais permitindo a difusão de uma

grande quantidade de íons de Sódio que irá promover a entrada

destes íons nas células musculares, produzindo a despolarização

local nesta membrana e promovendo a liberação do potencial de

ação (impulso nervoso) na membrana da fibra muscular;

● Este potencial de ação (impulso nervoso) irá se propagar por

toda a membrana da fibra muscular, gerando-se uma grande

intensidade elétrica. Esta intensidade elétrica facilitará a

liberação de íons de cálcio (armazenados no sarcômero)

impulsionando o mecanismo de deslizamento dos filamentos de

actina e miosina iniciando a contração do músculo.

SAIBA MAIS

Doenças neurodegenerativas: As doenças neurodegenerativas

englobam uma série de sintomas e condições que acabam afetando

diferentes regiões do sistema nervoso em nós seres humanos. Os

sintomas podem variar desde uma dor iniciada em vários pontos de

origem, alteração e transtornos do sono e de consciência, diversos

distúrbios que poderá comprometer os sentidos como audição,

visão, olfato, tato e paladar e outros sintomas. Portanto poderá

desenvolver doenças como:

● Mal de Alzheimer: afeta a memória;

● Mal de Parkinson: causando tremores mesmo com os músculos

parados, causando rigidez muscular, lentidão de movimentos etc;

● Esclerose múltipla: mais comum no sexo feminino, apresentando

lesões no cérebro sendo uma doença autoimune;

● Esclerose lateral amiotrófica (ELA): endurecimento e fraqueza

dos músculos no corpo humano e perdendo massa muscular (atrofia).

Exemplos de Neurotransmissores (substância transmissoras):

● Acetilcolina: produzido no sistema nervoso central e periférico –

função: regulação de memória, aprendizado e sono;

● Adrenalina: hormônio simpaticomimético e neurotransmissor

através de fortes emoções (mecanismo de defesa);

● Dopamina: neurotransmissor responsável por levar informações

para várias partes do corpo e liberado provoca a sensação de

prazer no organismo;

● Serotonina: neurotransmissor que atua no cérebro, regulando o

humor, sono, apetite, ritmo cardíaco, temperatura corporal,

sensibilidade e funções cognitiva.

Neurotransmissores são definidos como mensageiros químicos que transportam, estimulam e equilibram os sinais entre os neurônios, ou células nervosas e outras células do corpo. Tópico 2 Tópico da Neurofisiologia e Fisiologia Motora Bons Estudos!

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

A fisiologia do sistema cardiovascular corresponde aos estudos

referentes a composição do órgão coração que promove

contrações cardíacas transmitindo potenciais de ação gerando-se

os batimentos cardíacos. O músculo do coração se contrair

atravésde uma resposta involuntária , que ativa as mitocôndrias a

produzirem e liberarem constantemente uma grande quantidade de

moléculas de ATP, aumentando a energia necessária destas células

musculares do tecido cardíaco, desencadeando o aumento do fluxo

sanguíneo, proporcionando uma melhor nutrição e o abastecimento

de O2 para o músculo cardíaco pelas artérias coronárias levando e

transportando o sangue arterial do ventrículo esquerdo para o

corpo.

Já as veias coronárias drenam e transportam o sangue venoso (rico

em Dióxido de Carbono) do organismo para o átrio direito gerando-

se a circulação denominada de circulação sistêmica

(células/tecidos/órgãos).

Após estes mecanismos gerados pelo transporte deste sangue

arterial e sangue venoso, a contração do miocárdio (músculo

cardíaco) é iniciada pelo estímulo gerado por um potencial de ação

(impulso nervoso), através de uma corrente elétrica liberando para

as células cardíacas íons de cálcio (armazenados no retículo

endoplasmático liso), sendo estes íons de Cálcio liberados para o

citoplasma destas células aumentando sua concentração e estas

fibras musculares contraem e seus miofilamentos deslizando um

sobre o outro, contraindo estas fibras musculares gerando-se assim

a contração do músculo cardíaco (Coração).

Circulação sanguínea

A função da circulação no organismo humano é de suprir as

necessidades dos tecidos do corpo, além disso, transportar até

estas células teciduais os nutrientes dos alimentos ingeridos,

eliminar os produtos do metabolismo, transportar os hormônios de

uma parte do corpo para a outra e manter a homeostasia do

funcionamento do organismo.

Componentes do sangue e características físicas da circulação O

sangue é formado por células especializadas do tecido conjuntivo

apresentando um fluido de cor vermelha e viscosa. Este sangue é

constituído por células denominadas de Hemácias (transporte de O

e CO2), Plaquetas (coagulação sanguínea), Leucócitos (defesa do

organismo contra infecções).E o Plasma (parte líquida com grande

parte constituída por moléculas de água, íons), (Sódio, potássio,

cálcio e magnésio) proteínas (Fatores de coagulação, hormônios e

anticorpos).

Nos seres humanos o, sistema cardiovascular é denominado de

Circulação Fechada e também dividida em:

● Circulação PULMONAR ou pequena circulação transportando o

sangue via CORAÇÃO – PULMÃO – CORAÇÃO;

● Circulação SISTÊMICA transportando o sangue via CORAÇÃO –

SISTEMAS CORPORAIS – CORAÇÃO.

Assim as partes funcionais da circulação que gera o transporte deste sangue no organismo humano é através das estruturas denominadas de artérias, arteríolas, capilares, veias e vênulas sendo: ● Artérias: transporte do sangue sob alta pressão (fluxo sanguíneo) para os tecidos; ● Arteríolas: pequenos ramos finais do sistema arterial sendo de função de condutos de controle sendo o sangue liberado para os capilares sanguíneos; ●Capilares: troca de líquidos, nutrientes, eletrólitos, hormônios e outras substâncias presentes no sangue; ● Vênulas: coletam o sangue dos capilares sanguíneos; ● Veias: função de transportar o sangue das vênulas de volta ao coração Tópico 3 Tópico de Fisiologia Cardiovascular e Respiratória Ciclo cardíaco Os eventos cardíacos ocorrem entre o início do batimento cardíaco e o início do próximo ciclo cardíaco. Cada ciclo cardíaco é iniciado pela geração espontânea de um potencial de ação (impulso nervoso) na região do nodo sinuvial (estímulo/impulso elétrico – localizado na região superior do coração – átrio direito), gerando-se a passagem deste impulso dos átrios para os ventrículos, permitindo que os átrios contraiam antes dos ventrículos, bombeando o sangue para o interior dos ventrículos antes do início da contração ventricular, promovendo as etapas denominadas de Diástole (período de relaxamento do músculo cardíaco) e Sístole (contração do músculo cardíaco – enchendo o coração de sangue). Assim, é iniciado a contração do músculo cardíaco (Coração) ocorrendo o esvaziamento dos ventrículos sendo este sangue irá sair dos vasos sanguíneos. Após esta etapa o sangue irá ser transportado/liberado para a artéria pulmonar e aorta através da abertura das válvulas semilunares gerando-se o bombeamento do sangue através do coração contraído passando da aorta para a artéria pulmonar ocorrendo a etapa da sístole ventricular e atrial.

Assim o Sistema Respiratório é dividido em duas etapas

denominadas de porção condutora e porção respiratória sendo

(TORTORA e DERRICKSON, 2010):

● Porção condutora: composta pelas estruturas fossas nasais,

nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e bronquíolos

terminais gerando-se a função de entrada e saída do ar

atmosférico para dentro do organismo humano e vice-versa.

● Porção respiratória: porção formada pelos bronquíolos

respiratórios, ductos alveolares e alvéolos com função de

desencadear as trocas gasosas através da etapa denominada de

Hematose.

Hematose

Etapa que ocorre as trocas gasosas entre o sangue e o ar existente

nos pulmões na porção dos alvéolos pulmonares difundindo-se para

os capilares sanguíneos e o O2 penetra nas hemácias (células do

sangue) e ligam-se com as Hemoglobinas (proteínas presentes no

sangue).

As hemoglobinas apresentam em sua estrutura química 4 cadeias e

cada uma delas ligam-se a um grupo químico contendo Ferro

chamada de região de grupo HEME. Assim, estas hemoglobinas

transportam o sangue arterial (rico em O2 ) via coração – corpo -

capilares sanguíneos – células/tecidos.

O oxigênio é utilizado pelas células através da respiração celular e

sendo liberado para dentro das células moléculas de CO2. Este

CO2 entra nos capilares sanguíneos e levados novamente para o

coração que impulsiona este sangue rico em CO2 chamado de

sangue venoso, através do processo de difusão (passagem de

substâncias de uma área de maior concentração para uma área de

menor concentração).

Por fim, as costelas durante a expiração estão anguladas para baixo, e os intercostais externos estão alongados anterior e inferior contraindo-se e puxam as costelas superiores para frente com relação às inferiores, causando o mecanismo denominado de alavanca nas costelas, para levantar e produzir o processo de inspiração. Já os intercostais internos funcionam exatamente de modo oposto, atuando como músculos expiratórios, que se angulam entre as costelas na direção contrária e produzem a alavanca oposta. SAIBA MAIS ● Hemácias: são células do sangue denominadas de Glóbulos Vermelhos. Seu tempo de vida no organismo humano é de 120 dias e sua função é transportar Oxigênio dos pulmões para todo o organismo sendo células/tecido/órgãos/sistema. ● Plasma sanguíneo: líquido de coloração amarelo claro que representa 55% do volume total do sangue, sendo constituído por aproximadamente de 90% de água e armazena proteínas, glicose, lipídeos, sais minerais e hormônios. ● Anemias: ocorre através da deficiência de Hemoglobina no sangue podendo causar redução/diminuição do número das hemácias presentes no sangue, ou diminuição da redução de teor celular da hemoglobina podendo causar alguns tipos de Anemia nos seres humanos sendo: Anemia por perda sanguínea, Anemia aplástica, Anemia megaloblástica e Anemia hemolítica. Doenças Cardiovasculares: ● Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS): níveis elevados da pressão arterial nos seres humanos e pode desenvolver algumas patologias sendo: cardiopatia isquêmica, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral (AVC), entre outras patologias. ● Cardiopatia Isquêmica (CI):redução ou interrupção do fluxo do sangue nos vasos sanguíneos podendo causar patologias como o infarto agudo do miocárdio ou ataque cardíaco desencadeados por lesões no músculo do coração reduzindo a contração ou bombeamento do fluxo sanguíneo para o corpo. ● Morte Súbita Cardíaca (MSC): podendo gerar sintomas ou sinais assintomáticos e levando este indivíduo a parada cardiorrespiratória em que o coração não consegue bombear o sangue para o corpo resultando a morte súbita do indivíduo. Tópico 3 Tópico de Fisiologia Cardiovascular e Respiratória Mecânica da ventilação pulmonar A respiração pulmonar movimento do diafragma. Esta respiração ocorre pelo processo de Inspiração onde a contração do Diafragma puxa as superfícies inferiores dos pulmões para baixo e após este processo ocorre a continuação desta respiração através do processo de Expiração em que o diafragma simplesmente relaxa e a retração elástica do músculo dos pulmões, também da parede torácica e das estruturas abdominais comprimem os pulmões expelindo o ar. Portanto os músculos que puxam a caixa torácica para baixo durante o processo de expiração são através do reto abdominal que exerce a função de efeito poderoso de puxar para baixo as costelas inferiores, ao mesmo tempo e em conjunto com outros músculos abdominais também comprimem o conteúdo abdominal para cima contra o diafragma e os intercostais internos.

FISIOLOGIA GASTROINTESTINAL

A fisiologia do sistema gastrointestinal corresponde aos estudos

referentes a via que este alimento foi ingerido percorre no trato

gastrointestinal, desde a primeira porção e contato com a

cavidade oro/bucal até a cavidade final - intestino grosso e porção

do reto desencadeando todos os processos fisiológicos da digestão

sendo mecânica e química Primeiramente, antes de entendermos

todas as etapas deste processo de digestão mecânica e química

precisamos compreender quais são seus constituintes que fazem

partes deste sistema, sendo: Boca, Faringe, Esôfago, Estômago,

Intestino Delgado e Grosso, Reto e glândulas anexas (Glândulas

salivares, Fígado e Pâncreas).

Boca: início da digestão, sendo esta cavidade apresentando o

primeiro contato com o alimento e o corpo. Além disso, na

cavidade interna da boca possuem os dentes que inicia a etapa

da digestão mecânica iniciando a trituração deste alimento

ingerido e também apresenta a saliva que é produzida pelas

glândulas salivares que apresentam enzimas como a amilase que

inicia a etapa de digestão dos carboidratos.

Faringe: órgão que faz parte do sistema digestório e

respiratório sendo o alimento ingerido na cavidade da boca

passa pela faringe e é transportado para o esôfago.

Esôfago: órgão de formato tubular e musculoso gerando-se a

conexão da faringe com o estômago apresentando o mecanismo

de contrações/movimentos peristálticos.

Estômago: órgão que recebe o alimento do esôfago e apresenta

uma diversidade de enzimas que auxiliam na digestão química

destes nutrientes do alimento ingerindo sendo quebradas as

suas ligações químicas através da formação do suco gástrico

produzindo o bolo alimentar e este bolo alimentar quando está

totalmente pronto ela passa para uma consistência denominada

de Quimo que será destinado ao intestino delgado.

Intestino delgado: porção mais longa do sistema digestório,

apresentando cerca de 6 metros de comprimento. Este órgão é

dividido em 3 segmentos sendo o duodeno, jejuno e íleo cujo

apresenta a função de maior parte da digestão e absorção dos

nutrientes que foram ingeridos do alimento através da formação

de microvilosidades que auxiliam na absorção destes nutrientes.

Intestino grosso: porção apresentando cerca de 1,5 metros de

comprimento, sendo sua principal função de absorção de água e

eletrólitos e formação do bolo fecal (nutrientes não absorvidos

no intestino delgado).

Reto: porção final do intestino grosso com função de eliminar o

bolo fecal produzido no intestino grosso.

Glândulas anexas: Glândulas salivares: produz saliva (água, enzimas e glicoproteínas), sendo produzidas no interior da cavidade bucal com função de lubrificar o alimento ingerido. Fígado: apresenta diversas funções no organismo. No sistema digestório apresenta a função de produzir a Bile (auxiliando na digestão e absorção de gorduras), e esta bile é armazenada na vesícula biliar. Pâncreas: glândula mista responsável pela produção dos hormônios Insulina e Glucagon, além disso, o pâncreas produz o suco pancreático (enzimas digestivas) facilitando a absorção destes nutrientes ingeridos pelo alimento. Processos da fisiologia do sistema gastrointestinal As etapas da fisiologia do sistema gastrointestinal estão relacionadas a dois tipos de digestão sendo: ● Digestão mecânica: apresentando as etapas de mastigação, deglutição, peristaltismo e defecação. ● Digestão químicas: apresentando as etapas de insalivação, quimificação e quilificação. Mastigação Além disso, a mastigação também é auxiliada pelos músculos da mastigação apresentando nervos que auxiliam no processo de estimulação através dos estímulos neurais. Deglutição A etapa da deglutição é proporcionada pela Faringe (via digestória e respiratória) é dividida em 3 estágios sendo o Estágio Voluntário (fase oral) onde a língua impulsiona o bolo alimentar sendo este bolo comprimido e empurrado para trás em direção a faringe através da pressão da língua para cima e para trás contra o palato (céu da boca). O segundo estágio é denominado de Estágio Faríngeo da deglutição, onde este bolo alimentar foi levado para a parte posterior da cavidade bucal e faringe, gerando-se o fechamento das cordas vocais e da epiglote inibindo a entrada de ar atmosférico para gerar a propulsão do bolo alimentar ir em direção ao esôfago através dos movimentos peristálticos. Após este segundo estágio é finalizado a etapa da deglutição pelo estágio denominado de Estágio Esofágico da deglutição gerando-se a locomoção do bolo alimentar que está no esôfago vá em direção ao estômago através das ondas peristálticas deslocando-se este bolo alimentar através da abertura e fechamentos dos esfíncteres, proporcionando este movimento da ação voluntária e involuntária da digestão. Tópico 4 Tópico de Fisiologia Gastrointestinal, Endócrino e Renal

Denominamos de glândulas endócrinas aquelas que liberam suas

secreções diretamente na corrente sanguínea ou nos vasos

linfáticos. Elas diferem-se das glândulas exócrinas por não

possuírem canais por onde saem as secreções. As substâncias

produzidas pelas glândulas endócrinas são chamadas de

hormônios.

As principais glândulas do sistema endócrino são o hipotálamo, a hipófise, a tireoide, as

paratireoides, as células das ilhotas pancreáticas, as glândulas adrenais, os testículos no

homem e os ovários nas mulheres.

O sistema endócrino, com o sistema nervoso, atua no controle e regulação de diferentes

funções no organismo, garantindo a homeostase. O sistema endócrino garante, por exemplo,

nosso crescimento, desenvolvimento e reprodução.

Enquanto que as glândulas endócrinas liberam suas secreções na circulação sanguínea, as

exócrinas secretam suas substâncias em outros órgãos ou para o exterior corporal. Alguns

exemplos de glândulas exócrinas são: as sudoríparas (secretam suor), as mamárias

(secretam leite) e as salivares (liberam saliva).

As glândulas tireoide e paratireoide são glândulas endócrinas na base do pescoço. A

glândula tireoide é a maior glândula do sistema endócrino. Localiza-se na porção anterior

do pescoço ao nível das vértebras C5-T1, profundamente aos músculos esternotireóideos e

esterno-hioideos.

São exemplos das principais funções do sistema endócrino:

Aceleração e regulação do metabolismo;

Temperatura corporal;

Crescimento e quantidade de cálcio no sangue.

Estrutura química e produção de hormônios Hormônios são formadas por estruturas

químicas produzidos através das glândulas endócrinas e secretados na corrente sanguínea.

Estes hormônios podem ser divididos em 3 classes sendo elas:

● Proteínas e polipeptídeos: sendo estes hormônios secretados pela Hipófise, Pâncreas

(Glucagon e Insulina) e pela Paratireoide (Paratormônio), entre outros tipos.

● Esteroides: sendo secretados pelo córtex adrenal (Cortisol e aldosterona), Ovários

(Estrogênio e Progesterona), Testículos (Testosterona) e pela Placenta (Estrogênio e

Progesterona).

● Derivados do aminoácido Tirosina: sendo secretados pela Tireoide (Tiroxina e Tri-

iodotironina), Medula Óssea (Epinefrina e Norepinefrina).

Portanto, de acordo com estas 3 classes de hormônios citadas acima, cada tipo de hormônio apresenta e possui uma estrutura química específica para cada tipo podendo ser formados por moléculas de proteínas, lipídeos ou amina: ● Hormônios do tipo estrutural formados por Proteínas apresentam uma maior afinidade com as moléculas de água sendo denominados de Hormônios hidrossolúveis transportados no sangue com maior facilidade por apresentarem afinidade com a água e sendo deslocados rapidamente para a sua célula- alvo. ● Hormônios do tipo estrutural formados por Lipídeos não apresentam afinidade com as moléculas de água, com isso não são solúveis em água e seu transporte no sangue precisa de auxilio de proteínas plasmáticas para facilitar o transporte até as células-alvo. ● Hormônios do tipo estrutural formados por Aminas são liberados principalmente nas glândulas Tireoide e Supra renais, precisando do auxílio de proteínas transportadoras para auxiliar e facilitar o transporte até as células-alvo. Glândulas exócrinas As Glândulas Exócrinas produzem e lançam uma secreção na superfície do corpo ou na luz (região interna de um órgão) apresentando em sua composição/ formação de canais ou ductos por onde estas secreções produzidas irão ser transportadas e eliminadas. Estas glândulas são classificadas de acordo com sua morfologia através do local que esta secreção será liberada, podendo ser dos tipos de Glândulas exócrinas tubulares, Glândulas exócrinas alveolares e Glândulas exócrinas túbulo-acinosas, sendo encontradas no corpo humano como as Glândulas Mamárias, Sudoríparas e Sebáceas. Insulina, glucagon e diabetes mellitus Os hormônios Insulina e Glucagon tem como função a regulação normal do metabolismo da glicose dos lipídeos e das proteínas, sendo secretados pelo Pâncreas. O Pâncreas humano é formado por 2 tipos de tecidos principais denominados de ácinos (porção que secreta o suco digestivo no duodeno) e as Ilhotas de Langerhans (porção que secreta Insulina e Glucagon diretamente no sangue). Insulina O hormônio Insulina é uma proteína de peso molecular pequeno, sendo formada por duas cadeias de aminoácidos ligados por meio de ligações dissulfeto. Moléculas de Insulina são sintetizadas nas células beta (células endócrinas presentes nas Ilhotas de Langherans do pâncreas com função de produzir e secretar o hormônio Insulina para a corrente sanguínea). Com isso, a Insulina apresenta diversas funções e efeitos no organismo humano sendo: Insulina no metabolismo dos carboidratos: após à ingestão de alimentos rica em carboidratos, a glicose absorvida para o sangue causa uma secreção rápida de insulina sendo as mesmas armazenadas nos tecidos do organismo. Tópico 4 Tópico de Fisiologia Gastrointestinal, Endócrino e Renal

Insulina no metabolismo de glicose nos músculos: os músculos

dependem para produzir energia glicose e ácidos graxos.

Quando as membranas dos músculos estão em repouso gera a

estimulação da insulina da ingestão de alimentos sendo esta

insulina secretada e produzindo energia para estes músculos.

Insulina promove a captação e o armazenamento da glicose

hepática: etapa que ocorre à absorção da insulina após as

refeições sendo a mesma armazenada imediatamente no fígado

sob forma de glicogênio.

Insulina promove a produção e armazenamento de gorduras:

etapa de armazenamento de gordura no tecido adiposo. A

produção ocorre nas células hepáticas e os ácidos graxos são

transportados do fígado para serem armazenados no tecido

adiposo.

Insulina no metabolismo das proteínas: etapa de após à

ingestão de alimentos é encontrado no sangue uma grande

quantidade de proteínas, carboidratos e gorduras assim esta

etapa ocorre o armazenamento nos tecidos através da

presença de insulina que irá desencadear o armazenamento

destas moléculas.

Glucagon

O hormônio Glucagon é formado por uma grande quantidade de

polipeptídeos sendo composto por uma cadeia de 29 aminoácidos.

Este hormônio é produzido no pâncreas na porção das ilhotas de

Langerhans e desencadeia as funções de metabolismo da glicose

sendo a quebra do glicogênio hepático denominado de etapa da

Glicogenólise e também desenvolve o aumento da Gliconeogênese no

fígado. Portanto, o Glucagon atua no fígado com a função de

absorver a insulina e sintetizar a quebra da glicose em glicogênio

após as refeições, estimulando o fígado a decompor o glicogênio

sintetizado anteriormente e convertendo este glicogênio em glicose

e está glicose ser liberada para a corrente sanguínea gerando-se a

homeostasia da glicose no sangue.

Diabetes mellitus

A diabetes mellitus é uma síndrome metabólica defeituosa de

carboidratos, lipídeos e proteínas, causado pela ausência da

secreção de insulina como também pela diminuição da sensibilidade

dos tecidos à insulina. A diabetes existe dois tipos sendo

denominadas de diabetes tipo I e tipo II.

● Diabetes tipo I: Diabetes mellitus sendo o portador dependente

de insulina e

ocorre pela ausência de secreção da insulina, devido a lesões das

células beta

do pâncreas prejudicando a produção de insulina.

● Diabetes tipo II: Diabetes mellitus sendo o portador não

dependente de

insulina e ocorre pela diminuição da sensibilidade dos tecidos-alvo

ao efeito

metabólico da insulina (resistência insulínica). Corresponde

aproximadamente

90%-95% de todos os casos de diabetes, sendo desencadeado pelo

aumento

da prevalência da obesidade gerando-se esta resistência à insulina

FISIOLOGIA RENAL

A fisiologia do Sistema Renal corresponde aos estudos das principais funções dos rins eliminando do corpo humano o material indesejado ingerido/produzido pelo metabolismo e também controlar o volume e a composição dos líquidos corporais produzindo a urina. Primeiramente, antes de entendermos todas as etapas da produção da absorção, secreção, reabsorção e regulação dos metabólitos e eletrólitos produzidos no organismo humano, precisamos compreender quais são seus constituintes que fazem partes do sistema renal sendo os Rins, Vias Urinárias (Bexiga, Ureteres e Uretra) Anatomia e fisiologia dos Rins: O ser humano é composto por 2 Rins, sendo situados na parede posterior do abdômen. Cada rim pesa cerca de 150 gramas e sua estrutura é composta pelo lado medial, e cada rim apresenta uma região denominada de Hilo. Este Hilo passam a artéria e veia renais, vasos linfáticos, suprimento nervoso e ureter com função de transporta a urina do rim para a bexiga. Com isso, os Rins realizam diversas funções no organismo humano produzindo: Filtração do plasma e remoção de substâncias do filtrado em intensidades variáveis gerando-se a limpeza destas substâncias como os metabólitos e eletrólitos presentes no plasma; Regulação do balanço de água e eletrólitos; Regulação da osmolaridade dos líquidos corporais e concentração dos eletrólitos; Regulação da pressão arterial; Regulação acidobásico nas células; Secreção, metabolismo e excreção de moléculas de hormônios; Gliconeogênese (vias metabólicas de produção de glicose). Internamente, os rins apresentam uma estrutura denominada de Néfrons sendo estes Néfrons uma unidade funcional dos Rins para a produção da urina no corpo humano. Cada rim é composto por aproximadamente de 800.000 a 1 milhão de néfrons que produzirá a urina. ● Glomérulo: função de apresentar uma grande quantidade de líquido que será filtrado no sangue e estes glomérulos são recobertos por células epiteliais sendo envolvidos pela cápsula de Bowman (filtração dos metabólitos e eletrólitos do sangue); ● Túbulo: recebe o líquido filtrado do glomérulo e o mesmo é convertido em urina em direção ao túbulo proximal, alça de Henle e túbulo distal até a pelve renal, sendo esta urina transportada até o ureter. Tópico 4 Tópico de Fisiologia Gastrointestinal, Endócrino e Renal

É possível suspeitar da doença a partir da avaliação dos sintomas e do exame físico, que identifica o pulso mais lento. O diagnóstico completo pode ser feito por meio de um exame de sangue para avaliar os níveis de TSH, estimulante dos hormônios tireoidianos T3 e T4. A tireoide interfere diretamente no corpo humano — questões como humor, memória, fertilidade, crescimento e desenvolvimento das crianças. Isso porque ela é responsável pela regulação do metabolismo, através da produção dos hormônios T3 e T4. Problemas no funcionamento da glândula tireoide afetam órgãos importantes, como o coração, cérebro, fígado e rins e ainda podem provocar alterações nos ciclos menstruais, na fertilidade, no peso, na memória e até no humor. Por isso, o mau funcionamento da tireoide pode causar impactos importantes sobre a saúde como um todo. É possível que a dor passe de um lado do pescoço para o outro, alcance o queixo e os ouvidos e fique mais intensa quando a pessoa vira a cabeça ou engole. A tireoidite subaguda é frequentemente confundida, no início, com problema dentário ou com infecção da garganta ou do ouvido. O hipertireoidismo é a condição que leva a tireóide a produzir hormônios excessivamente. Esta é uma das doenças da tireoide mais graves e pode induzir a problemas no coração e nos ossos. Ele afeta, sobretudo, a mulheres de 20 a 40 anos, mas também pode se instalar em homens e idosos. Tópico 4 Tópico de Fisiologia Gastrointestinal, Endócrino e Renal SAIBA MAIS: Composição da Bile: A bile é produzida no Pâncreas e armazenada na Vesícula Biliar apresentando seus constituintes: moléculas de água, bicarbonato de sódio, pigmentos, gordura, sais inorgânicos, colesterol e ácido clorídrico apresentando a função de emulsificação/quebra de moléculas de lipídeos (gordura). Hipotireoidismo: deterioração progressiva e fibrose da glândula tireoide resultando na diminuição ou ausência da secreção do hormônio tireoidiano desencadeando sintomas como: cansaço excessivo, depressão, dores musculares, sonolência excessiva, intestino preso entre outros sintomas. Hipertireoidismo: tamanho da tireoide aumentada e aumento excessivo de secreção dos hormônios da tireoide podendo desencadear sintomas como: alta excitabilidade, intolerância ao calor, redução de sudorese, perda de peso, insônia, fadiga extrema entre outros sintomas. A deficiência de hormônios da tiroide, chamada de hipotireoidismo, pode afetar, por exemplo, a frequência cardíaca, a temperatura corporal e todos os aspectos do metabolismo. O hipotireoidismo é mais predominante em mulheres idosas. Os principais sintomas incluem fadiga, sensibilidade ao frio, constipação, pele seca e ganho de peso inexplicável. O tratamento consiste na reposição hormonal da tireoide. É possível suspeitar da doença a partir da avaliação dos sintomas e do exame físico, que identifica o pulso mais lento. O diagnóstico completo pode ser feito por meio de um exame de sangue para avaliar os níveis de TSH, estimulante dos hormônios tireoidianos T3 e T4.