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A entrega de Deus, Notas de estudo de Teologia

Ministração

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 10/08/2008

carlos-fernandes-8
carlos-fernandes-8 🇧🇷

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A entrega de Deus
Romanos 1.24-32
Introdução
Paulo apresenta, agora, as conseqüências da rejeição dos homens à revelação
divina depois de demonstrar como Deus se fez (faz) conhecido dos homens, através
do Seu poder (16), da Sua justiça (17), da Sua ira (18) e da Sua glória criação (19-
20).
Ao comentar este texto onde Paulo descreve a depravação humana, Stott destaca
que enquanto alguns autores vêem uma relação desse texto com a narrativa de
Gênesis sobre a criação e queda, outros crêem que Paulo tinha por base os
capítulos 13 e 14 do livro apócrifo da Sabedoria. Entretanto, conclui Stott, "parece
mais provável que Paulo tenha se baseado na crítica dos profetas do Antigo
Testamento contra a idolatria ..." (p.76).
Na verdade, qual tenha sido a base paulina para essa descrição, o que importa é a
sua constatação que a ira de Deus (veja 2.5, 8; 3.5; 4.15; 5.9; 9.22), ao invés de ser
percebida através de eventos sobrenaturais e especiais, se manifesta "silenciosa e
invisivelmente", entregando os pecadores a si mesmos. Paulo adverte que:
Diante da recusa em receber a manifestação divina,
todo homem é entregue por Deus à sua própria escuridão.
Nestes versículos, encontramos três aspectos da entrega de Deus
à sua própria escuridão dos homens:
I. Deus entregou os homens à imundícia (v. 24-25)
1. Deus entregou (permite e ordena [Calvino, p.71]) tais homens às imundícias
(impurezas sexuais - NVI)
1.1. Pelas concupiscências dos seus próprios corações
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A entrega de Deus

Romanos 1.24-

Introdução

Paulo apresenta, agora, as conseqüências da rejeição dos homens à revelação divina depois de demonstrar como Deus se fez (faz) conhecido dos homens, através do Seu poder (16), da Sua justiça (17), da Sua ira (18) e da Sua glória criação (19- 20).

Ao comentar este texto onde Paulo descreve a depravação humana, Stott destaca que enquanto alguns autores vêem uma relação desse texto com a narrativa de Gênesis sobre a criação e queda, outros crêem que Paulo tinha por base os capítulos 13 e 14 do livro apócrifo da Sabedoria. Entretanto, conclui Stott, "parece mais provável que Paulo tenha se baseado na crítica dos profetas do Antigo Testamento contra a idolatria ..." (p.76).

Na verdade, qual tenha sido a base paulina para essa descrição, o que importa é a sua constatação que a ira de Deus (veja 2.5, 8; 3.5; 4.15; 5.9; 9.22), ao invés de ser percebida através de eventos sobrenaturais e especiais, se manifesta "silenciosa e invisivelmente", entregando os pecadores a si mesmos. Paulo adverte que:

Diante da recusa em receber a manifestação divina, todo homem é entregue por Deus à sua própria escuridão.

Nestes versículos, encontramos três aspectos da entrega de Deus à sua própria escuridão dos homens:

I. Deus entregou os homens à imundícia (v. 24-25)

  1. Deus entregou (permite e ordena [Calvino, p.71]) tais homens às imundícias (impurezas sexuais - NVI) 1.1. Pelas concupiscências dos seus próprios corações

1.2. Para desonrarem seus corpos entre si

  1. Deus entregou tais homens às imundícias 2.1. Porque os homens mudaram a verdade de Deus (18) em mentira 2.2. Porque os homens adoram e servem a criatura em lugar do Criador 2.3. O Criador é bendito eternamente. Amém

II. Deus entregou os homens à paixões infames (v. 26-27)

  1. Deus entregou tais homens à práticas contrárias à normalidade 1.1. As mulheres mudaram as suas relações íntima 1.2. Mudaram (mudam) o modo natural pelo modo contrário à natureza
  2. Deus entregou tais homens para receberem em si mesmo a merecida punição por suas perversões 2.1. Os homens se inflamaram em sua sensualidade uns pelos outros 2.2. Os homens cometeram (cometem) torpezas ou indecências

III. Deus entregou os homens à disposição mental reprovável (v. 28-32)

  1. Deus entregou tais homens à uma mente distorcida 1.1. Porque desprezaram o conhecimento de Deus 1.2. Porque preferiram as práticas inconvenientes: - Injustiça - Malícia (maldade) - Avareza (ganância) - Maldade (depravação) - Inveja - Homicídio - Contendas (rivalidades) - Dolo (engano) - Malignidade (malícia) - Difamação (bisbilhotice) - Calúnia - Aborrecimento contra Deus (inimizade contra Deus)