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Este documento aborda a evolução da economia durante a idade média, discutindo o mercantilismo e sua importância, a fisiocracia e seus pensadores, obras e autores. O texto também detalha o contexto histórico que levou ao desenvolvimento do feudalismo e as características econômicas desse sistema. Além disso, são apresentados os principais tipos de mercantilismo e sua influência na economia contemporânea.
O que você vai aprender
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
É de conhecimento de todos que a economia evoluiu ao decorrer dos tempos, transitando por fases relevantes para seu desenvolvimento como ciência. Conseguimos perceber a ligação dela com a politica, a educação, o capital e primordialmente com os recursos terrenos escassos em nosso planeta. Ou seja, sua expansão definitivamente tem alcançado diversas esferas da sociedade. Um dos principais alvos a ser discutido no presente trabalho é a economia na idade média, abordaremos o mercantilismo e sua importância, a fisiocracia com seus pensadores, obras e autores que acrescentaram imprescindivelmente na formação da economia como ciência.
Idade Média
O desenvolvimento da Economia e, em especial, das atividades comerciais, se intensifica a partir do século XV d.C. A derrocada do Império Romano e as invasões bárbaras deixaram como consequência cidades pouco desenvolvidas, o que estimulou a criação de comunidades agropastoris no interior dos países, sendo muitas dessas comunidades subordinadas a um reino. Com base nesse contexto desenvolve-se o Feudalismo, que se caracterizou como uma sociedade hierarquizada baseada na figura do Suserano (em geral o Rei) e dos Vassalos (Senhores Feudais). O Suserano doava terras aos Vassalos, que retribuíam com trabalho e fidelidade, formando comunidades de agricultores nas terras recebidas. Assim, o Suserano e os Vassalos se sustentavam por meio da produção de tais comunidades, e, em troca, forneciam proteção às comunidades contra os invasores. A principal unidade de produção econômica era o Feudo, que se dividia em três partes: a propriedade do Senhor Feudal, geralmente representada por um Castelo, o Manso Servil, terras arrendadas aos camponeses – os servos dos senhores feudais e o Manso comunal, bosques e florestas de livre uso. A atividade econômica principal era a agricultura e as relações comerciais eram baseadas no escambo (troca de mercadorias), pois as moedas eram pouco utilizadas e a forma de produção era rudimentar, baseada no arado puxado por bois. Outra característica marcante desse modelo era a descentralização do poder, ou seja, o Vassalo administrava as questões referentes ao seu Feudo e prestava contas ao Suserano. Havia alguns tributos e obrigações dos servos para com os senhores feudais, tais como: Corvéia: Os Servos deveriam, em alguns dias da semana prestar serviços na propriedade do senhor feudal; Talha: Parte da produção dos servos deveria ser entregue ao senhor feudal, geralmente um terço; 3 Terras outorgadas a um vassalo por um suserano. 4 Taxa de Justiça: Servos e Vilões deveriam pagar uma taxa ao senhor feudal para serem julgados. O Feudalismo entra em declínio a partir do século X d.C. devido ao aumento populacional e a baixa produtividade agrária dos feudos. Na Rússia o sistema perdurou até o século XX d.C., sendo extinto totalmente na Revolução Russa de 1917.
E já se pode observar que nosso sistema econômico atual tem uma parcela de influência da prática econômica mercantilista, onde havia a intenção de angariar e reter riquezas, determinando o valor de uma nação a partir de suas posses. Claramente, o mercantilismo não é a única raiz da economia, mas o sistema que trabalha a partir de limites de riqueza e a busca pelos objetivos financeiros segue sua influência. As noções sobre acúmulo de lucro, meios de produção em propriedade privada e definições de tendência são produtos da influência mercantilista na economia contemporânea.
Jean-Baptiste Colbert (1619-1683) foi um político francês, e suas práticas para a economia da França ficaram conhecidas como Colbertismo.
O pensamento econômico passou por diversas fases, que se diferenciam amplamente, com muitas discrepâncias e oposições. No entanto, a evolução deste pensamento pode ser dividida em dois grandes períodos:
A fase pré-científica foi importante para o crescimento do pensamento econômico, principalmente por suas ideologias que serviram de base para ideias mais recentes, impactando diretamente no cenário mundial junto ao mercantilismo, um dos períodos dessa fase, que foi marcado pela grande expansão dos mercados.
Seguindo com a fase científica temos a retratar que foi dividida em fisiocracia, escola clássica e pensamento marxista. Com as grandes mudanças propostas
pela fisiocracia que foi uma escola que se fundamentou na liberdade iluminista. Fez parte do cientificismo econômico, quando a economia foi considerada uma ciência natural.
Com a economia clássica, direcionada ao estudo sobre a natureza e as causas da riqueza da nação, o principal nome a se destacar é o escocês Adam Smith, filosofo e economista britânico um importante teórico do liberalismo econômico.
Com a evolução dos pensamentos, tiveram muitas ideias em relação ao mercado, parte acreditava que se tratando do mesmo, o governo não tinha que definir ou intermediar o comercio, entretendo outros acreditavam que com o Estado intervindo o controle comercial seria melhor para as partes envolvidas, criando o ciclo de Empresa – Família – Governo.
Em contrapartida na fase científica, há também abordagem do pensamento marxista onde se criticava a “ordem natural” e a “harmonia de interesses”, evidenciando que os dois termos teriam a mesma finalidade, concentração da renda e a exploração do trabalho.
O Marxismo pode ser compreendido como uma corrente de pensamento anticapitalista, ou seja, defende intensamente ideais socialistas. Tais ideais eram baseados no controle dos meios de produção pelo Estado e limitação da atuação dos agentes econômicos, como as empresas. Assim o ciclo de mercado seria limitado ao Estado e Empresa.
Nessa perspectiva onde temos a dimensão da sociedade, acreditava-se que o pensamento marxista seria o mais adequado a população, pois ela não seria controlada pelas empresas que buscavam apenas a lucratividade, sem as devidas preocupações com o consumidor final. Logo trata-se de um posicionamento opositor ao capitalismo, sistema proveitoso, segundo Max, somente os donos do capital, ou seja, as empresas. No caso do proletariado, ou seja, dos trabalhadores, passariam trabalhar mais, possuindo cada vez menos, tidos como a parte mais fraca e pobre desta relação. Além disso, é importante salienta que tal critica mencionada por Karl Max, também foi estendida a escola fisiocrática.
Dentre os ideais econômicos da fisiocracia destacam-se alguns nessa escola e entre esses são: o mercado, principalmente os preços, deve ser regulado pela lei da oferta e procura (demanda). Portanto, defendiam o livre comércio, pouquíssima ou nenhuma interferência do Estado na economia, a economia é entendida como uma ciência natural, valorização das atividades agrícolas como fonte de riqueza das nações, oposição ao modelo de intervenção econômica mercantilista, praticado pelos governos absolutistas na Europa, adoção de abordagem sistemática para a teoria econômica, valorização da capacidade de produção ao invés do acúmulo de riquezas derivado do comércio internacional, existência de legislação eficiente para defender a propriedade privada, utilização de uma parcela dos lucros para aumentar a produção.
Desde os tempos de outrora, a Economia enquanto atividade, vem se ajustando às situações. Na idade média, o Feudalismo com o seu procedimento de produção comunitário foi considerado o mais viável por muitos anos. Depois na idade moderna os modelos mercantilistas e fisiocratas predominaram, sendo que, este enfatizava o desenvolvimento da agricultura, e, aquele, o comércio internacional. Vale salientar que a economia é uma ciência mutável, pois primeiramente se preocupava com ações domésticas. Com o passar do tempo o objetivo estava no método de produção e distribuição de bens e, atualmente, se preocupa com o emprego eficaz dos recursos, que são escassos.