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Narrativa que conta a evolução dos sentimentos entre lizzy bennet e fitzwilliam darcy, começando com sua primeira reunião até o desenvolvimento de um amor profundo. A história aborda a transformação de opiniões negativas em apreciação mútua.
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
(Lady in Red) By Jane V Tradução: Samanta Fernandes Ela se virou em seu caloroso abraço para encará-lo. O cheiro inebriante de sexo, misturado com o seu aroma único picante, subia debaixo do edredon para atacar suas narinas. Ela se aninhou contra seu peito. Ele puxou-a para mais perto dele, enganchou uma das pernas dela sobre a dele e beijou sua testa, sua barba por fazer arranhando sua pele macia levemente enquanto seus lábios roçavam contra ela. Ela suspirou e se aconchegou mais perto, pressionando seus quadris contra os dele. Ela poderia se sentir mais confortável do que isso? Ela achava que não. "Que horas são?" Ela murmurou baixinho. Tinha sido combinado que todos os convidados do casamento, que ficaram durante a noite no hotel, se reuniriam para o café da manhã às 9h30, antes de os recém-casados se dirigirem para o aeroporto e seu destino de lua de mel não revelado. Ele levantou a cabeça do travesseiro, abriu os olhos com relutância e olhou para o relógio. "É cedo, há tempo de sobra antes de nós termos que nos levantar. Volte a dormir." A respiração dele, regular e suave, soprava em seu cabelo enquanto ela relaxava contra ele. Seus pensamentos, vagando sem rumo, eventualmente revisitaram os acontecimentos do último par de dias. Vinte e quatro horas atrás, ela, Lizzy Bennet, nunca teria previsto que hoje ela acordaria na cama, nos braços de Fitzwilliam Darcy. Um homem que uma vez ela tinha petulantemente declarado à sua amiga Charlotte Lucas, que ela iria odiar por toda a eternidade. Mas desde aquele dia fatídico, quando ela fez essa declaração impetuosa, ela tinha vindo a perceber que talvez ela pode ter sido um pouco precipitada em sua condenação deste homem enigmático. Sua maneira calma, reservada, ela tinha inicialmente confundido com desdém altivo dela e de sua família. Os olhares contínuos na direção dela, sempre que estavam em companhia juntos, tinham feito ela se sentir decididamente desconfortável. Ela concluiu que deveria ser sua família animada que ele achava tão desagradável ou talvez tenha sido a maneira muito aberta ou muito amigável que ela mostrava às pessoas que ela conhecia. Mas, apesar de sua aparente desaprovação dela, ela o achava muito bonito. Muito bonito mesmo! E para sua mortificação absoluta, mesmo com sua declarada antipatia por ele, ela o encontrou se intrometendo em seus sonhos em mais de uma ocasião. No entanto, apesar de suas fantasias à noite, ela estava certa de que ela e Darcy, como ele preferia ser chamado, nunca seriam mais do que conhecidos casuais, jogados juntos pela coincidência de suas conexões mútuas. Ela, como a irmã de Jane, a mais velha das irmãs Bennet e Darcy como o melhor amigo do namorado de Jane, Charles Bingley. A medida que a relação de Jane e Charles tinha progredido, Lizzy lentamente também tinha desenvolvido uma nova apreciação por Fitzwilliam Darcy. Conhecer sua irmã Georgiana tinha aberto os olhos dela. Inicialmente, a jovem Darcy também parecia
arrogante e distante, mas Lizzy logo veio a perceber que Georgiana era de fato apenas tímida e reservada em companhia, e ao conhecer melhor se mostrou uma menina atenciosa, generosa e talentosa. Depois de conversar com ela na festa de noivado de Jane e Charles, Lizzy encontrou-se orientando a conversa para o irmão mais velho da menina quieta, e então ela ficou surpresa ao ver Georgiana de repente tornar-se ansiosa e animada, tendo apenas coisas boas a dizer sobre o quão maravilhoso ele era e certamente o melhor irmão do mundo. A próxima vez que Lizzy encontrou Darcy, ela começou a olhá-lo sob uma luz diferente. Tardiamente, ela percebeu que talvez ele também era apenas tímido e reservado como sua irmã, e que seus olhares para ela não eram de desdém, mas sim outra coisa que ela não conseguia decifrar. Ela tornou-se menos defensiva em relação a ele, embora seus olhares intensos dirigidos à ela ela ainda a deixassem inquieta. Ela havia aguardado o casamento de Jane e Charles com trepidação nervosa. Ela era para ser Dama de Honra de Jane, e ele era para ser o padrinho de Charles. Eles seriam jogados juntos por uma quantidade substancial de tempo. Em primeiro lugar, o ensaio do casamento, depois o jantar de família na noite anterior ao casamento, e, finalmente, o casamento em si seguido da recepção, onde ela sabia que seria esperado que eles dançassem pelo menos uma vez juntos. Tinham se passado vários meses desde que ela o vira pela última vez, e ela não o culpava por querer evitá-la. Oh, como ela se arrependia de seu comportamento anterior com ele. Como ela desejava sentir seus lábios contra os dela apenas uma vez, e para ele a sorrir seu sorriso devastador em sua direção. Mas, ela tinha certeza que era tarde demais. Se ele tivesse tido qualquer sentimento por ela eles teriam sido varridos há muito tempo pelos comentários ásperos e irracionais que ela tinha feito em sua direção, como um escudo contra a desaprovação dele à respeito dela e de sua família. Que assim seja, ela sempre se arrependeria de suas ações, mas agora ela tinha a oportunidade de tentar mudar a opinião dele sobre ela. Ela seria o modelo de discrição durante o fim de semana do casamento, educada e simpática com ele, e a dama de honra perfeita para o padrinho. No dia do ensaio do casamento ela tinha estado atrasada para chegar à igreja. Sabendo que ela estava atrasada, ela havia corrido no caminho que conduzia ao adro da igreja, esbarrando em cheio contra Darcy quando ele apareceu de repente de dentro da igreja. Os braços dela formigaram onde ele a segurou para evitar que ela perdesse o equilíbrio, um rubor tomando seu rosto com a proximidade inesperada dele. Seus olhos azuis azuis olharam para ela com surpresa, depois com calor, enquanto ele lentamente libertou o aperto nos braços dela. "Lizzy, é uma surpresa esbarrar em você!" Ele exclamou com um sorriso provocante. O coração dela bateu descontroladamente em seu peito quando ela olhou para seu rosto bonito. Ele fez uma piada , ela percebeu com espanto. "Oh, oi Darcy," ela respondeu constrangida, perdida para qualquer réplica espirituosa. "Estou atrasada, não estou?" "Sim," ele disse, inclinando-se para falar calmamente em seu ouvido. "Mas não tão atrasada quanto o noivo! Você por acaso não viu ele?" Antes que ela pudesse responder, Charles tinha vindo ofegando pelo caminho, "Desculpe o tráfego...," ele ofegou quando correu passando por eles para a igreja. Ela e Darcy se entreolharam e sorriram, qualquer estranheza inicial entre eles instantaneamente dissipada. "Permita-me acompanhar a dama de honra para a igreja," ele
ela o permitia guiá-la em volta da pista de dança lotada. "É onde eu quero estar." É onde eu quero estar também , ela pensou feliz enquanto ele a puxava para mais perto dele, sua loção pós-barba picante intoxicando-a, ou talvez fosse o champanhe que a fez se sentir de cabeça leve? "Mas eu mal conheço esta beleza ao meu lado. Eu nunca vou esquecer a maneira como você está hoje à noite." Ele se afastou um pouco dela. Olhando para baixo, seus profundos olhos azuis fixos atentamente no rosto erguido dela enquanto ele repetia a última linha, a voz rouca de desejo. "Eu nunca vou esquecer a maneira como você está hoje à noite. Dama de vermelho, a dama de vermelho." A banda terminou sob aplausos da pista de dança. O cantor anunciou que a próxima música era um pedido de Lydia, uma das damas de honra. Lizzy gemeu em silêncio, sabendo que seria uma música de uma das boybands favoritas de Lydia. O feitiço quebrado, ela moveu-se do abraço de Darcy, o rosto corado pela proximidade dele. "Desculpe... Eu vou, er, apenas ir ao banheiro," disse ela, apontando para a porta, e caminhando rapidamente para fora do salão de eventos, deixando-o parado no meio da pista de dança enquanto a banda começava a tocar a música Crashed the Wedding para o divertimento dos convidados mais jovens. Felizmente o banheiro das mulheres parecia deserto. Lizzy se trancou em um dos cubículos, sentada no assento do vaso sanitário e descansando a cabeça contra a parede do cubículo, os azulejos frios ajudando a esfriar o rosto febril. Ela tentou desacelerar seu coração enquanto ela respirava fundo, exalando lentamente. Ela tinha estado ansiosa, mas ao mesmo tempo temendo a dança que ela tinha acabado de ter com Darcy. Ser fechada no abraço dele era algo que ela tinha sonhado por tanto tempo, e agora que tinha acontecido, ela não tinha ficado desapontada. Estando tão perto dele, respirando seu perfume sedutor e ouvindo-o cantar aquelas palavras, apenas para ela, a deixou sem fôlego e as pernas como gelatina. Ah, e aquele olhar sério dele! Durante todo o dia, mesmo durante a cerimônia na igreja, ela sentiu aquele olhar sobre ela, suas bochechas queimando quando ela olhou para encontrá-lo intensamente estudando ela. Ele tinha sentimentos por ela, disto ela estava muito convencida. Seu coração saltou com o pensamento de mais danças lentas com ele, e talvez ele iria beijá-la antes que a noite acabasse! Ela correu para fora do cubículo. Borrifando água fria sobre o rosto, ela parou em frente a pia, ansiosa para retornar à dança. Enquanto ela secava o rosto, a irmã de Charles, Caroline, entrou pela porta, espionando Lizzy se olhando no espelho. "Oh, Eliza querida, você está bem? Você parece bem corada!" Ela abriu sua bolsa, retirando sua escova de cabelo e batom. "Esse é o efeito que o querido Will tem sobre todas nós, eu temo," ela sorriu afetadamente, enquanto aplicava uma camada de batom laranja nos seus lábios já pintados de laranja. "É uma pena que ele já é comprometido, o que eu não faria para colocar minhas mãos nele!" "O que quer dizer, comprometido?" Perguntou Lizzy em confusão. "Você não sabia, Eliza querida? Ele é noivo da prima dele, Anne de Bourgh. Tem sido há muito tempo." "Noivo?" Repetiu Lizzy.
"Sim, esse tem sido um desejo de ambas as mães deles desde que nasceram. Quase se poderia dizer que eles foram formados um para o outro. " Lizzy se sentiu fisicamente doente, bile subindo em sua garganta enquanto ela olhava para Caroline em descrença. Will noivo? Todas as suas esperanças tolas e desejos foram por nada. Ele estava apenas sendo educado e simpático comigo, como a dama de honra, nada mais. Quão estúpida eu poderia ter sido? Ela sabia que tinha que tomar um pouco de ar fresco, o perfume doce e enjoativo de Caroline e a sensação de mal estar que ela tinha em seu estômago ambos combinando para fazê-la fisicamente doente se ela não saísse de lá rapidamente. Ela se virou e caminhou cegamente para fora do banheiro, surda para as perguntas de Caroline quanto ao seu bem-estar. Tropeçando para fora da entrada principal do hotel, o ar frio da noite de novembro a fez arfar enquanto ela seguia o caminho em torno do lado do prédio para o terraço. Ela sentou-se no muro de pedra ornamental que separava o terraço dos jardins, abraçando os braços próximos ao corpo dela, as lágrimas brotando em seus olhos enquanto ela sentia a decepção tomar conta dela. Will noivo? Ela simplesmente não podia acreditar. Ninguém nunca tinha mencionado isso. Nem Charles, ou Jane ou mesmo Georgiana. Quão tola ela havia sido para entreter pensamentos de um relacionamento com aquele homem enigmático. Ela rapidamente se perguntou por que ele não tinha contado a ela sobre seu noivado e por que sua noiva não estava no casamento. Mas então por que ele deveria dizer alguma coisa para ela? Ela não era nada dele, apenas a irmã da nova esposa de seu amigo, e ela provavelmente não teria muito contato com ele no futuro, já que Jane e Charles estariam vivendo em Londres. Ele não teria necessidade de visitar Hertfordshire nunca mais. As lágrimas que ela tinha estado desesperadamente tentando manter finalmente venceram sua batalha quando ela se lembrou a dança que eles tinham acabado de ter. Ele tinha cantado aquelas palavras em seu ouvido com um significado tão profundo, ela pensou, ou talvez fosse apenas o champanhe entorpecendo seus sentidos de modo que ela tinha interpretado mal a mensagem dele. Talvez ele estivesse apenas sendo educado, brincando com seu papel como o padrinho dançando com ela e elogiando o visual dela. Ela esfregou as lágrimas, o frio da parede de pedra estava passando através de seu vestido, fazendo-a tremer. Ela teria de voltar para dentro, mas ela não podia aguentar voltar para a festa. Ela iria até seu quarto, e se alguém viesse à sua procura ela diria que a champagne tinha lhe dado uma dor de cabeça. Ela caminhou ao longo do terraço para a entrada lateral, decidindo rastejar sem ser vista. Mas, quando ela estava na porta de vidro, os dedos prestes a chegar para a maçaneta, ela olhou e viu de Will caminhando ao longo do corredor acarpetado, uma carranca estragando suas belas feições. Ela não podia enfrentá-lo agora! Ela se afastou da porta, mas tardiamente percebendo que ele seria capaz de vê-la no terraço iluminado, ela foi descendo as escadas para o jardim. Caminhando rapidamente em direção à escuridão, ela ouviu a porta lateral ser aberta e passos correndo para o terraço. "Lizzy," veio a voz urgente de Darcy. "Lizzy, pare!" Ele a tinha visto, não havia nenhum ponto em tentar se esconder dele. Ela parou, ouvindo seus passos enquanto ele batiam descendo os degraus em direção a ela. "Lizzy, o que está errado?" Perguntou ele com preocupação em sua voz. "Caroline disse que estava
um olhar sério. "Agora, você vai me dizer o que há de errado?" Ele perguntou enquanto tomava uma de suas mãos frias, esfregando-a suavemente para aquecê-la. Ela olhou em volta nervosamente. "Você acha que nós deveríamos estar aqui sozinhos? Sua noiva poderia ficar chateada se descobrisse..." ela parou de falar, não sabendo mais o que dizer. Ela não podia lhe contar a verdadeira razão pela qual ela estava chateada. Ela podia ter sentimentos por ele, mas não havia nenhuma possibilidade de que ela iria admiti- los agora que ela sabia que ele já era comprometido. Ele olhou para ela em confusão, "Noiva? Eu não entendo... do que você está falando, Lizzy?" "Sua noiva... Anne uma coisa ou outra, eu esqueci o nome que Caroline disse. Ela pode ficar chateada com você, se ela descobrir que tinha outra mulher no seu quarto de hotel." O rosto de Will escureceu enquanto ele praguejava sob sua respiração. "Aquela Caroline, ela vai ser a minha morte." Ele suspirou alto, tomando a outra mão de Lizzy na sua enquanto olhava para ela com nova realização. "Por favor acredite em mim Lizzy, eu não tenho nenhuma noiva, eu nunca tive. Eu tenho uma prima, Anne de Bourgh, mas não estamos noivos e nunca iremos estar." "Mas ela disse que vocês estão noivos há tempos," exclamou Lizzy. Darcy suspirou, passando as mãos pelos cabelos em frustração. "Lizzy, esta é apenas uma forma distorcida de Caroline tentar afastar você. Durante anos ela teve a idéia equivocada de que eu iria pedir para ela se casar comigo, apesar de Charles e eu dizermos à ela repetidamente que isso nunca iria acontecer. Ela obviamente percebeu que eu tenho sentimentos por você, e Caroline, sendo Caroline, decidiu dizer essas mentiras para você na tentativa de afastá-la de mim. Charles é o meu grande amigo, e é só por causa dessa amizade que eu tolero Caroline, mas desta vez ela foi longe demais." Ele olhou para Lizzy, seu rosto borrado de lágrimas e rímel fitando-o com espanto. "Lizzy, você deve saber, com certeza você deve saber. É por você que eu tenho sentimentos. Eu tenho desde que te conheci no Meryton Barn Dance. Você me cativou na época com seu senso de amizade e diversão aberta a todos, mas eu sempre fui muito tímido e reticente para o meu próprio bem. Assim, em vez de pedi-la para dançar, eu só observei você, verde de inveja cada vez que algum outro homem tinha a mão na sua. Por alguma razão eu estava sempre de língua presa na sua presença, e me convenci que você provavelmente pensava que eu era estupido e chato. Eu nunca podia pensar em uma resposta inteligente para todos os comentários engraçados que você fazia." Ele sorriu timidamente enquanto continuava. "Foi só quando Georgiana me disse que você havia perguntado a ela sobre mim na festa de noivado de Jane e Charles, que eu pensei que você poderia não me achar tão tedioso quanto eu parecia. Decidi a partir de então que eu faria o meu melhor para parecer mais leve, sorrir para você em vez de apenas ficar olhando, tentar deixar você saber que eu não era tão chato como eu devo ter parecido." Ele respirou fundo, enquanto observava o rosto dela, um sorriso tímido parecendo levantar a tristeza dela. "Você me encanta, Lizzy Bennet. Eu te amo." A respiração dela falhou com as palavras dele. Ele a amava? Ela não podia acreditar! Ela teve vários pensamentos fugazmente descaridosos sobre Caroline enquanto seu sorriso se alargava, toda a tristeza desaparecendo em um instante. Darcy estava olhando para ela com expectativa, esperando a reação dela, e assim, sem um momento de hesitação, ela
atirou-se para o colo dele, abraçando-o fortemente, divertida com a expressão de surpresa em seu rosto. "Oh Will, eu tenho sido tão boba. Sempre tive sentimentos por você. Mesmo depois do Barn Dance eu não conseguia parar de pensar e sonhar com você. Mas eu pensei que você não gostava de mim." O rosto dele relaxou em um sorriso enquanto ela continuava. "Sinto muito - eu disse algumas coisas cruéis para você naquela época, eu só estava tentando ser esperta e esconder meus sentimentos por você debaixo de comentários estúpidos." Ela olhou para ele contritamente enquanto terminava sua confissão. "Lamento tudo o que eu disse a você naquela época e eu espero que você me perdoe. Eu também te amo, Will, com todo meu coração." Colocando a mão na bochecha dela, ele acariciou-a levemente e sorriu para ela com ternura. "Lizzy, minha Lizzy," ele suspirou quando seus lábios encontraram os dela para seu primeiro beijo, hesitante no início, mas a medida que suas paixões se aprofundaram, a língua dele deslizou entre seus lábios entreabertos, dançando com a dela, a respiração errática enquanto o desejo crescia dentro de cada um deles. Lizzy deslizou as mãos dos ombros dele e explorou seu pescoço. Ela se atrapalhou para desfazer a gravata, se afastando de seu encontro apaixonado para inspecionar o nó mais de perto. Ele riu para o olhar de concentração dela, admirando sua lábios vermelhos, inchados de seus beijos apaixonados. "O que você está fazendo, Lizzy?" "Tentar libertá-lo desse acessório asfixiante," ela resmungou, enquanto olhava para ele com um olhar severo. Ele parou a mão dela, levantando-a para os lábios e beijando-a. "São apenas nove horas
em cima dela, seu membro endurecido friccionando contra ela, as mãos ainda seguradas firmemente em seu aperto. Ela arqueou o corpo contra ele, "eu quero você Will, dentro de mim agora... por favor," implorou ela enquanto os lábios dele traçavam um caminho do pescoço aos seios dela, sugando seus mamilos, antes de levantar a cabeça para olhar o rosto cheio de desejo dela com seus profundos olhos azuis. Ele a beijou mais uma vez antes de liberar as mãos e mover-se sobre ela. Alcançando uma camisinha na mesa de cabeceira, ele arrancou-a do pacote e entregou a ela com um sorriso maroto: "Coloque para mim," ele exigiu com voz rouca. Ela fez conforme solicitado, levemente rolando para baixo de seu comprimento rígido, a súbita respiração estremecendo seu corpo com o toque dela. Deslizando as mãos nos quadris dela, ele levantou-a um pouco enquanto se acomodava entre as coxas, enfiando em sua passagem quente com uma estocada decisiva. Um gemido silencioso emanou da boca dele quando se inclinou sobre ela, os braços estendidos em ambos os lados do corpo formigante dela. Ele começou a empurrar para dentro e para fora, os olhos fechados, prazer evidente em seu belo rosto enquanto eles se moviam para a satisfação mútua. Lizzy envolveu suas pernas ao redor da cintura dele, levantando mais seus quadris para ter o máximo dele que podia. Ela estava no céu, suas estocadas preenchendo e alongando ela e atingindo aquele local vez após outra. Enquanto ela subia em direção ao cume de prazer ela percebeu que os suspiros e gemidos que ela podia ouvir eram provenientes de sua própria boca. Mas ela não podia se conter; cada estocada a fazia ofegar ou suspirar, tal era o prazer que ele estava dando à ela. Muito em breve ela sentiu aquela pressão irresistível levando ao cume inevitável. Pulsos e latejos de êxtase surgindo através dela enquanto ela gemia em prazer climático. Ela se segurou com força a ele enquanto ele continuava a se mover com crescente urgência, logo atingindo o seu pico e derramando-se dentro dela com um gemido longo e baixo. Juntos, eles ficaram deitados, o corpo dele sobre o dela enquanto recuperavam seus sentidos, respirando profundamente enquanto o coração ficava mais lento. Ele rolou para o lado dela, puxando-a em seu abraço apertado. "Minha linda Dama de Vermelho," ele murmurou baixinho, sua respiração fazendo cócegas na bochecha dela. "Eu te amo... você vai dançar de rosto colado comigo para sempre?" "Sim," ela murmurou. "Para sempre." Foi assim que seis meses depois, Fitzwilliam Darcy e Elizabeth Bennet dançaram novamente Dermelho (Lady in Red), mas desta vez não como padrinho e dama de honra, mas como noiva e noivo. Fim Link do texto orginal by Jane V: http://www.meryton.com/mrr/JaneV/LadyInRed.html