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Este artigo aprofunda a análise sobre o crescente uso de psicofármacos na sociedade contemporânea, com foco nas implicações sociais, econômicas e éticas desse fenômeno. O autor argumenta que a medicalização excessiva da vida cotidiana, impulsionada pela indústria farmacêutica e pela busca por um bem-estar instantâneo, tem levado a uma banalização do sofrimento e à criação de novas doenças. O artigo discute o papel central da indústria farmacêutica nesse processo, as implicações dos manuais de psiquiatria, como o dsm, na expansão das categorias diagnósticas e na medicalização, bem como as consequências da medicalização precoce, da dependência de medicamentos e da perda da autonomia individual. O autor defende a necessidade de um debate mais amplo sobre as implicações sociais e éticas desse fenômeno e a importância de uma abordagem mais holística para a saúde mental.
Tipologia: Resumos
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CUNHA, Maicon. A banalidade do mal psicofarmacológico em tempos de performance. Psicologia USP , v. 32, p. e200052, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pusp/a/txMKXTCzMfjsQWLkyftTwCw/?lang=pt Acesso em: 15 mar. 2024. O artigo aprofunda a análise sobre o crescente uso de psicofármacos na sociedade contemporânea, com foco nas implicações sociais, econômicas e éticas desse fenômeno. O autor argumenta que a medicalização excessiva da vida cotidiana, impulsionada pela indústria farmacêutica e pela busca por um bem-estar instantâneo, tem levado a uma banalização do sofrimento e à criação de novas doenças. A indústria farmacêutica, movida por lucros, tem um papel central nesse processo. Através de estratégias de marketing agressivas e da influência sobre a pesquisa médica, as empresas farmacológicas promovem a medicalização de condições cada vez mais comuns, transformando consumidores em pacientes dependentes de medicamentos. A criação de novas categorias diagnósticas, como a síndrome psicótica atenuada, amplia o mercado para novos fármacos e reforça a ideia de que a solução para os problemas da vida moderna está em uma pílula. O autor destaca a importância dos manuais de psiquiatria, como o DSM, nesse processo. A evolução do DSM ao longo dos anos demonstra como os critérios diagnósticos se tornaram cada vez mais específicos e quantitativos, facilitando a medicalização de uma ampla gama de experiências humanas. Essa tendência, combinada com a influência da indústria farmacêutica, tem levado a uma medicalização precoce, especialmente em crianças e adolescentes. O artigo também discute as consequências da medicalização excessiva, como a perda da complexidade do sofrimento humano, a redução da autonomia individual e a criação de uma sociedade mais dependente de medicamentos. A banalização do mal psicofarmacológico ocorre quando o uso de medicamentos
se torna uma resposta automática e acrítica para qualquer tipo de mal-estar, obscurecendo as causas subjacentes e os aspectos sociais do sofrimento. Em conclusão, o artigo apresenta uma crítica contundente à indústria farmacêutica e à medicalização excessiva, defendendo a necessidade de um debate mais amplo sobre as implicações sociais e éticas desse fenômeno. O autor alerta para os riscos da medicalização precoce e da criação de novas doenças, e defende a importância de uma abordagem mais holística para a saúde mental, que leve em consideração os fatores sociais, culturais e psicológicos envolvidos no sofrimento humano. Pontos-chave do resumo revisado: