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A banalidade do mal psicofarmacológico: os impactos da medicalização na sociedade, Resumos de Farmacologia

Este artigo aprofunda a análise sobre o crescente uso de psicofármacos na sociedade contemporânea, com foco nas implicações sociais, econômicas e éticas desse fenômeno. O autor argumenta que a medicalização excessiva da vida cotidiana, impulsionada pela indústria farmacêutica e pela busca por um bem-estar instantâneo, tem levado a uma banalização do sofrimento e à criação de novas doenças. O artigo discute o papel central da indústria farmacêutica nesse processo, as implicações dos manuais de psiquiatria, como o dsm, na expansão das categorias diagnósticas e na medicalização, bem como as consequências da medicalização precoce, da dependência de medicamentos e da perda da autonomia individual. O autor defende a necessidade de um debate mais amplo sobre as implicações sociais e éticas desse fenômeno e a importância de uma abordagem mais holística para a saúde mental.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 25/08/2024

Layan.
Layan. 🇧🇷

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RESUMO DO ARTIGO:
CUNHA, Maicon. A banalidade do mal psicofarmacológico em tempos de
performance. Psicologia USP, v. 32, p. e200052, 2021. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/pusp/a/txMKXTCzMfjsQWLkyftTwCw/?lang=pt Acesso
em: 15 mar. 2024.
O artigo aprofunda a análise sobre o crescente uso de psicofármacos na
sociedade contemporânea, com foco nas implicações sociais, econômicas e
éticas desse fenômeno. O autor argumenta que a medicalização excessiva da
vida cotidiana, impulsionada pela indústria farmacêutica e pela busca por um
bem-estar instantâneo, tem levado a uma banalização do sofrimento e à criação
de novas doenças.
A indústria farmacêutica, movida por lucros, tem um papel central nesse
processo. Através de estratégias de marketing agressivas e da influência sobre
a pesquisa médica, as empresas farmacológicas promovem a medicalização de
condições cada vez mais comuns, transformando consumidores em pacientes
dependentes de medicamentos. A criação de novas categorias diagnósticas,
como a síndrome psicótica atenuada, amplia o mercado para novos fármacos e
reforça a ideia de que a solução para os problemas da vida moderna está em
uma pílula.
O autor destaca a importância dos manuais de psiquiatria, como o DSM,
nesse processo. A evolução do DSM ao longo dos anos demonstra como os
critérios diagnósticos se tornaram cada vez mais específicos e quantitativos,
facilitando a medicalização de uma ampla gama de experiências humanas. Essa
tendência, combinada com a influência da indústria farmacêutica, tem levado a
uma medicalização precoce, especialmente em crianças e adolescentes.
O artigo também discute as consequências da medicalização excessiva,
como a perda da complexidade do sofrimento humano, a redução da autonomia
individual e a criação de uma sociedade mais dependente de medicamentos. A
banalização do mal psicofarmacológico ocorre quando o uso de medicamentos
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RESUMO DO ARTIGO:

CUNHA, Maicon. A banalidade do mal psicofarmacológico em tempos de performance. Psicologia USP , v. 32, p. e200052, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pusp/a/txMKXTCzMfjsQWLkyftTwCw/?lang=pt Acesso em: 15 mar. 2024. O artigo aprofunda a análise sobre o crescente uso de psicofármacos na sociedade contemporânea, com foco nas implicações sociais, econômicas e éticas desse fenômeno. O autor argumenta que a medicalização excessiva da vida cotidiana, impulsionada pela indústria farmacêutica e pela busca por um bem-estar instantâneo, tem levado a uma banalização do sofrimento e à criação de novas doenças. A indústria farmacêutica, movida por lucros, tem um papel central nesse processo. Através de estratégias de marketing agressivas e da influência sobre a pesquisa médica, as empresas farmacológicas promovem a medicalização de condições cada vez mais comuns, transformando consumidores em pacientes dependentes de medicamentos. A criação de novas categorias diagnósticas, como a síndrome psicótica atenuada, amplia o mercado para novos fármacos e reforça a ideia de que a solução para os problemas da vida moderna está em uma pílula. O autor destaca a importância dos manuais de psiquiatria, como o DSM, nesse processo. A evolução do DSM ao longo dos anos demonstra como os critérios diagnósticos se tornaram cada vez mais específicos e quantitativos, facilitando a medicalização de uma ampla gama de experiências humanas. Essa tendência, combinada com a influência da indústria farmacêutica, tem levado a uma medicalização precoce, especialmente em crianças e adolescentes. O artigo também discute as consequências da medicalização excessiva, como a perda da complexidade do sofrimento humano, a redução da autonomia individual e a criação de uma sociedade mais dependente de medicamentos. A banalização do mal psicofarmacológico ocorre quando o uso de medicamentos

se torna uma resposta automática e acrítica para qualquer tipo de mal-estar, obscurecendo as causas subjacentes e os aspectos sociais do sofrimento. Em conclusão, o artigo apresenta uma crítica contundente à indústria farmacêutica e à medicalização excessiva, defendendo a necessidade de um debate mais amplo sobre as implicações sociais e éticas desse fenômeno. O autor alerta para os riscos da medicalização precoce e da criação de novas doenças, e defende a importância de uma abordagem mais holística para a saúde mental, que leve em consideração os fatores sociais, culturais e psicológicos envolvidos no sofrimento humano. Pontos-chave do resumo revisado:

  • Medicalização excessiva: A transformação de problemas sociais e emocionais em doenças a serem tratadas com medicamentos.
  • Indústria farmacêutica: O papel central da indústria farmacêutica na promoção da medicalização e na criação de novos mercados.
  • Manuais de psiquiatria: A influência dos manuais de diagnóstico, como o DSM, na expansão das categorias diagnósticas e na medicalização.
  • Banalização do mal: A perda da complexidade do sofrimento humano e a redução do sofrimento a um problema biológico a ser tratado com medicamentos.
  • Consequências: A medicalização precoce, a dependência de medicamentos e a perda da autonomia individual.