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Aplicação da Periodização nas Artes Marciais: Um Estudo sobre os Mestres e Professores, Esquemas de Artes

Um estudo sobre a aplicação da periodização nas artes marciais e lutas, baseado em uma pesquisa realizada entre 38 mestres e professores. O estudo investigou a utilização da periodização, seus benefícios e as características dos praticantes. Os resultados mostraram que a maioria dos entrevistados utilizava a periodização, garantindo maior sucesso no treinamento e prevenindo lesões. O documento também discute a importância da periodização na área desportiva e os diferentes modelos utilizados.

O que você vai aprender

  • Quais são as características dos praticantes de artes marciais e lutas que utilizam a periodização?
  • Quais são as principais lesões relacionadas à prática de artes marciais e lutas?
  • Quais são os diferentes modelos de periodização utilizados pelos mestres e professores de artes marciais e lutas?
  • Quais são as principais barreiras para a aplicação da periodização nas artes marciais e lutas?
  • Quais são as principais vantagens da aplicação da periodização nas artes marciais e lutas?

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Gustavo_G
Gustavo_G 🇧🇷

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Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos
Curso de Educação Física- bacharel
Trabalho de Conclusão de Curso
A aplicação da periodização nas artes marciais
Brasília-DF
2019
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Baixe Aplicação da Periodização nas Artes Marciais: Um Estudo sobre os Mestres e Professores e outras Esquemas em PDF para Artes, somente na Docsity!

Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos Curso de Educação Física- bacharel Trabalho de Conclusão de Curso

A aplicação da periodização nas artes marciais

Brasília-DF 2019

ARYEL MARQUES VIANA

A aplicação da periodização nas artes marciais

Artigo apresentado como requisito para conclusão do curso de Bacharelado em Educação Física pelo Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos – Uniceplac. Orientador: Prof. Dr. Daniel Tavares de Andrade

Brasília-DF 2019

A aplicação da periodização nas artes marciais

Aryel Marques Viana

Resumo: A periodização desportiva é tida como fator primordial de sucesso durante as competições, fazendo-se necessária cada vez mais. Sendo assim, o presente estudo visa mapear através de uma investigação, com a utilização de um questionário virtual estruturado, respondido por mestres e professores de artes marcial e lutas que aplicam a periodização nos treinos. Fizeram parte do estudo 38 mestres e professores de artes marciais, graduados ou não em Educação física, com média de idade de 34,9 anos, que usam ou não a periodização. Em conclusão, os mestres e professores que usufruem do método, garantem maior sucesso do que os demais, prevenindo os atletas de exposições desnecessárias decorrentes do treino sem planejamento.

Palavras-chave: Planejamento. Periodização. Lutas. Desporto. Artes marciais.

Abstract: Sports periodization is held as a primordial success factor during competition, making itself ever more necessary. Therefore, the present study aims to map through investigation, using a structured virtual quiz, answered by martial arts masters and teachers that apply periodization in their training. Were part of this study 38 martial arts masters and teachers, graduated or not in Physical Education, in the age range of 34,9 years old, that are using or not the periodization system. In conclusion, the teachers and masters that employ the method, assure larger success than the others that do not, preventing athletes of unnecessary exposition due to unplanned training.

Keywords: Sport. Planning. Periodization. Martial arts. Fights.

1 INTRODUÇÃO

Periodização é a maneira em que se planeja determinado treino, levando-se em consideração o tempo existente para a sua realização. Ela é composta por períodos preparatórios básicos e específicos (MATVEEV, 1990; BOMPA, 2002), buscados ao final do período específico obter a melhor performance, respeitando os métodos e estudos científicos relacionados aos exercícios desportivos (DANTAS, 2003). Através da periodização pode-se obter resultados significativos de performance dos atletas (MATVEEV, 1990), como a adaptação aos estímulos sofridos no organismo, na morfofisiologia, bioquímica e fisiologia (GARGANTA, 1993). A estruturação da periodização traz objetividade para o treino com relação a divisão do tempo existente, vez que são realizados conforme as intensidades específicas, respeitando cada período de recuperação e datas de competições (MARQUES; RODRIGUES et al , 2009). Essa programação de treinamento nas lutas é composta por exercícios poliestruturais, nos quais as intensidades são variáveis de acordo com o momento da competição. (MATVEEV, 1990). Assim, a preparação geral dos lutadores que desenvolvem os aspectos físicos junto aos hábitos motores e a facilidade no desporto, tem em sua predominância exercícios de força, velocidade, resistência e agilidade (MATVEEV, 1990; ANDO, 2016). Segundo Milanz et al (2011), uma das maiores dificuldades durante o treino dos esportes coletivos é a carga, em que se faz necessário o respeito individual e biológico de cada atleta, agregando os aspectos táticos e técnicos, gerando certa limitação durante o planejamento e organização nos períodos. O mal ou nenhum planejamento durante os treinos desportivos acarreta em prejuízos na preparação e no desenvolvimento adequado dos atletas (MOUNTJOY et al , 2011) nos itens técnicos, psicológicos, físicos, táticos, intelectuais (ZAKHARO; GOMES, 2003; PLATONOV, 2004). Como citado por diversos autores, o treino melhor elaborado e prolongado acarreta em sucesso, além de desenvolver o equilíbrio quanto aos fatores externos e internos (vida profissional, família, clima, físico, psicológico, emocional). Ao se dá destaque nas artes marciais e lutas, não há na literatura muitos relatos sobre a aplicação da periodização por profissionais das diversas modalidades de lutas, mesmo comprovada e citada por diversos e renomados autores a relevância do assunto nos esportes de carácter individual e coletivo.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A maior parte dos questionados são de Brasília/Distrito Federal, composto por 67% (n=24) pessoas e os outros 33% (n=14) dos Estados de Paraná 3% (n=1), Pernambuco 3% (n=1), Ceará 8% (n=3), Rio Grande do Norte 5% (n=2) e Goiás 14% (n=5). Quanto a idade dos voluntários um dos voluntários não se manifestou, totalizando 37 pessoas quanto o quesito idade (Tabela 1).

Idades (anos)

Nº de pessoas mesma idade Total 37 Média 34, Idade mínima 17 Idade máxima 60 Tabela 1: Resultados quanto a idade da amostra. Quanto ao gênero, a maior parte da amostra foi composta por homens equivalente a 84% (Gráfico 1). O esporte divide-se socialmente de forma genérica, prevalecendo para os homens (ELIAS; DUNNING, 1992), reforçando a idéia de que mulheres não deveriam praticar o esporte a não ser objetivando o lado feminino, visto como normal relacionados a sua “natureza” (GOELLNER, 2007).

Gráfico 1: Resultados quanto o número de homens e mulheres participantes da amostra.

84%

16%

Homens

Mulheres

0 5 10 15 20 25 30 35 Quantidade de indivíduos

Gênero

A maior parte da amostra atua em Centros Olímpicos/ escolas ou clubes, Academia tradicional (academia de musculação) como proprietário ou sócio e Academia tradicional como funcionário, correspondendo a cada um dos locais uma amostra de 8 participantes (Gráfico 2). Quanto as outras áreas de atuação assinaladas pelos questionados, foram elas em casa, universidade, professor em espaço adaptado, auxílio na academia onde treina.

Gráfico 2: Resultados quanto a área de atuação dos questionados. Relacionado a modalidade arte marcial e luta, das mulheres: 3 eram praticantes de karatê, 2 de taekwondo e 1 de judô. Dos homens: 10 praticantes de judô, 8 de karatê, 5 de taekwondo, 4 de jiu-jitsu, 4 de capoeira e 1 de muay-thai. Os praticantes de karatê e judô apresentaram um número de 11 praticantes, seguindo a modalidade de taekwondo com 7, jiu-jitsu e capoeira com 4 participantes, finalizando com o muay-thai com 1 voluntário (Gráfico 3). A maior parte dos questionados possuem a faixa de maior graduação, estando aptos a ministrar aulas relacionadas a modalidade por terem conhecimentos adquiridos na arte marcial e luta.

13%

5%

18%

21%

21%

21%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Outros

Residências e condomínios (aulas particulares)

Estudio de lutas/ treinamento funcional

Academia tradicional (sou funcionário)

Centro Olímpico/ escolas ou clubes

Academia tradicional (sou proprietário/sócio)

Quantidade de individuos

Local de atuação

Gráfico 5: Resultados quanto o tempo de atuação como mestre e/ou professor de artes marciais/lutas.

A maior parte da amostra já sofreu algum tipo de lesão e em suma maioria em mais de um local. O joelho é a articulação que mostrou maior incidência, apresentado por 15 questionados, em seguida os ombros, retratados por 8 voluntários. Tal fato é corroborado por outros autores visto que, é comum que os praticantes de artes marciais e lutas sofram algum tipo de lesão, atribuídas ao contato físico exigido nas modalidades (BOMPA, 2002). Pode-se constatar que 68,4% dos participantes da pesquisa sofreram lesão através da arte marcial/ luta, sendo em maior parte nos joelhos e ombros (Gráficos 6 e 7), provávelmente seja pela maior utilização dessas articulações durante o esporte em questão.

Gráfico 6: Resultados quanto a incidência de lesão relacionadas a arte marcial/ luta.

39%

16%

21% 13% 11%

0

2

4

6

8

10

12

14

16

4 anos ou menos

5 a 10 anos 11 a 16 anos 16 a 20 anos 21 anos ou mais

Quantidade de indivíduos

Tempo de ensino da arte marcial e luta

32%

68%

0

5

10

15

20

25

30

Não Sim

Quantidade de indivíduos

Incidência de lesão na arte marcial e luta

Gráfico 7: Resultados quanto o local de lesão. Quanto a graduação, não foram encontrados estudos que esclarecem o porque de uma grande parcela de mestre e professores de artes marciais e lutas não serem graduados em Educação Física.

Gráfico 8: Resultados em porcentagem quanto a graduação em Educação Física.

33%

17% 7% (^) 4% 4% 4% 4% 4% (^) 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 02

46

(^108) 1214

16

Joelho Ombros

Pé Mão Coxa Cotovelo^ Coluna Tornozelo

Fisgadas musculares

Virilha^ Nariz Quadril Clavícula^ Ciático

Pulso Articulações

Quantidade de indivíduos Costela Tibia

Local da lesão

66% 34%

0

5

10

15

20

25

Sim Não

Quantidade

de

indivíduos

Graduação em Educação Física

Gráfico 11: Resultados quanto os questionados que conhecem a periodização desportiva.

Gráfico 12: Resultados em porcentagem quanto os mestres/ professores de artes marciais e lutas que periodizam o treino.

Como apresentado (Tabela 2), a maior parte dos voluntários que aplicam a periodização desportiva trabalham com os métodos de macrociclo, mesociclo e microciclo, além do modelo ondulatório, pendular e por bloco. Dos voluntários, 10 responderam ao modelo utilizados de maneira sucinta, correspondendo aos métodos: utilizar o macrociclo, mesociclo, periodização clássica, modelo pendular, semanal, ondulatório, treinos intercalados, tradicional de Matveev. Uma das respostas aberta foi descartada por não responder a pergunta.

Qual método de periodização utilizado por você? Divisão do treino por dias para cada fundamento do karatê: kata, kihon e kumite. E em relação ao preparo físico, programar o segmento corporal ou valência física a ser trabalhada

82%

18%

0

5

10

15

20

25

30

35

Sim Não

Quantidade

de

indivíduos

Conhecimento quanto a periodização desportiva

66%

34%

0

5

10

15

20

25

30

Sim Não

Quantidade

de

indivíduos

Mestres e professores que periodizam o treino

na aula.

É desenvolvido um trabalho psicológico e fisiológico para com os atletas, procurando superar seus objetivos além dos habituais. Assim os mesmos terão condições de praticar qualquer tipo de esportes, inclusive dentro das artes marciais.

Macrociclo, mesociclo e microciclo.

Não sou mais atleta e para as crianças não vejo necessidade.

Macrociclo- método modular, mesociclo pendular e microciclo ondulatório. Devido a variação e sazonalidade de competições internas e da Federação.

A sobrecarga de atribuições faz isso por mim.

Divido em três etapas os treinos, alongamento, aquecimento, golpes, respeitando o tempo e vezes, evitando o desgaste muscular.

Microciclos e macrociclos.

Microciclo e mesociclo. Tabela 2: Respostas dos questionados quanto o método de periodização utilizado.

A maior parte dos voluntários se mostraram perceptíveis quanto a periodização, pontuando alguns aspectos condizentes quanto a mesma, e quando não pensada há maiores chances de lesão, atraso técnico, invisibilidade dos resultados desejados, desgaste físico. Dos questionados, 4 deles disseram perceber a periodização ser de extrema importância.

Qual a sua percepção quanto a periodização e a não periodização do treino?

O treino deve ser periodizado/programado, pois só assim se tem o controle dos benefícios a saúde e ao aprimoramento técnico do aluno. A não periodização do treino leva a improvisação, muitas vezes expondo o aluno a riscos desnecessários também atrasando evolução técnica.

A não periodização fica inviável qualquer tipo de prática esportiva, enquanto a periodização com certeza o atleta ficará hábito a praticar qualquer tipo de esportes.

Sequência de organização do treino deixa mais visível os resultados.

Periodização preparação dos treinos com descanso. Não periodização lesão.

Realizamos as aulas sem nos prender muito a periodização. O calendário esportivo é volúvel. O objetivo do Projeto é trabalharmos a prática esportiva associada a competitiva, sem nos prender unilateralmente com um dos objetivos.

O espaço proporciona maturação.

Gráfico 13: Resultados em porcentagem quanto os profissionais que consideram a periodização importante.

DISCUSSÃO

A periodização é aplicada de acordo com o objetivo do treinador e técnico quanto ao atleta, sendo ela a de macrociclo (atingir o pico), mesociclo (igualar o trabalho desenvolvido) e microciclo (melhorar o nível de condicionamento), tratando-se de treino e/ou competição. O mal planejamento de treino pode não estimular as fibras musculares por não receberem estímulos adequados quanto o recrutamento das mesmas, partindo de acréscimos e recuperação insuficiente (DEL VECCHIO; MATARUNA, 2002). Como exposto na tabela 3, alguns voluntários usufruem da periodização partindo de um planejamento quanto os treinos, previnindo o atleta e obtendo os objetivos esperados. Porém, o planejamento adequado e mantido por seguidas vezes compromete o atleta em suas capacidades físicas, técnicas e psicológicas (DANTAS, 2014). A utilização em excesso de um único planejamento, mesmo visto pelo treinador como o método mais eficaz, deixa-se o êxito e torna-se revés, por acarretar ao corpo uma adaptação. O treinador tem a responsabilidade de preparar o seu atleta melhorando os pontos fortes e fracos. Para isso, são necessários conhecimentos cinesiológicos e biomecânicos, e quando sabido pelo técnico há uma probabilidade de melhor excelência profissional (DANTAS, 2014). Em nossa investigação 52,6% responderam não serem formados em Educação Física. Segundo a Lei 9.696, CREF7/DF: “Art. 3º Compete ao Profissional de Educação Física coordenar, planejar, programar, supervisionar, dinamizar, dirigir, organizar, avaliar e executar trabalhos, programas, planos e projetos, bem como prestar

92%

8% 0

5

10

15

20

25

30

35

40

Sim Não

Quantidade

de

indivíduos

Visão quanto a importância de periodizar o treino

serviços de auditoria, consultoria e assessoria, realizar treinamentos especializados, participar de equipes multidisciplinares e interdisciplinares e elaborar informes técnicos, científicos e pedagógicos, todos nas áreas de atividades físicas e do desporto.” Através da graduação, as competências do Profissional de Educação Física se tornam mais completas, além de atender com melhor excelência os requisitos estipulados na Lei: o planejamento e treinamento adequados, a execussão do trabalho de forma qualificada, a competência para construção técnica, científica e pedagógica quanto o desporto. Pela prática e convívio no âmbito de artes marciais e lutas, a graduação em Educação Física aparenta ser pela não existência de um conselho regulamentado, onde fazem vez desse as Confederações e Federações, sem exigência de formação na área. Quanto a aplicação da periodização pelos professores e/ou mestres de artes marciais e lutas da amostra, usufruem dos modelos macrociclo, mesociclo e microciclo, pendular, modular, ondulatório e por blocos (Tabela 2). O modelo pendular permite alcançar, em uma mesma temporada, diversos picos de rendimento, regulando de acordo com o calendário de competições destinado ao atleta (CARDOSO, 2010). O modular destina-se a mudanças rápidas e contínua, prevalecendo determinadas cargas (THIESS, 1985). Por blocos, consiste na aglomeração de cargas sequenciadas, proporcionando uma adaptação expressiva antecipando as principais competições (SIFF E VERKHOSHANSKI, 2000). Por ciclos, propicia a aquisição, manutenção e perda temporária ocasionadas pelo desporto, através do macrociclo, mesociclo e microciclo (ZAKHAROV, 1992). Modelo ondulatório alterna com constância o volume e intensidade as sessões de treino durante um mesmo ciclo (KRAEMER et al , 2003; FLECK, 1999; JIMÉNEZ, 2009; MARX, 2001; KRAEMER et al , 2000). Pela diversidade de modelos de periodização, fica a critério do treinador optar pelo que melhor condiz com os seus objetivos e do atleta. Quando há exesso de carga de treino em relação a competição, a técnica, força e potência do atleta são prejudicadas, quando comparados a treinos com mesma carga imposta (GONZÁLES e GOROSTIAGA, 2001). A ausência de um bom planejamento acarreta na excedência de carga. Quanto as respostas dos voluntários, o mau planejamento expõe o atleta a riscos prescindível como lesões e desgastes físicos, atrasa a evolução e estabelece a improvisação, inviabiliza a prática esportiva, fomenta em resultados aleatórios e inesperados, ocasionando em queda do desempenho. O uso do treino periodizado proporciona menor risco de lesões, dificulta o overtraining além de melhorar a recuperação quanto o treino (KRAEMER et al 2000).

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