A ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS VOLTADA PARA OS TRANSELEVADORES EM ARMAZÉNS FRIGORIFICADOS, Resumos de Materiais

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INSTITUTO SUPERIOR DO LITORAL DO PARANÁ

A ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS VOLTADA PARA OS

TRANSELEVADORES EM ARMAZÉNS FRIGORIFICADOS

PARANAGUÁ/PR

Felippe França

A ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS VOLTADA PARA OS

TRANSELEVADORES EM ARMAZÉNS FRIGORIFICADOS

PARANAGUÁ/PR

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao Instituto Superior do Litoral do Paraná, como requisito para obtenção do Grau de Bacharel em Administração Prof: Esp. Leandro Petry Maciel

Abstract The present work includes the defining features and characteristics of the stores in general, such as logistics and their primary activity consisting of transportation, stock keeping and processing applications, as well as the definition of storage and its usefulness for different approaches, due to its suitability as product to be stored. The different types of deposits as the physical space, third and stock in transit, and also includes materials handling definition as well as a portion of the history of the use of technology in industries, and the different types of storage structures on the market and their specific characteristics. Within the boundary and proposed work presented is the logistical and financial feasibility of implementing an automated storage structure, the company (y), owner of the storage structure "drive-in", and located in Paranaguá (PR). Key - words: Storage. Material handling. Logistics.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Introdução Em seguida da segunda Guerra Mundial, inicia-se um período denominado Terceira Revolução Industrial, período caracterizado pelos avanços tecnológicos trazidos pela robótica e engenharia genética associados ao processo de produção enfatizando ainda mais o principio de que a produção deve combinar seus processos com máquinas de ultima geração com intuito de produzir maiores quantidades com menos mão - de - obra. Conforme a Norma (ISO 10218), a definição de robô industrial, dá - se por “máquina manipuladora, com vários graus de liberdade, controlada automaticamente, reprogramável, multifuncional, que pode ter base fixa ou móvel para utilização em aplicações de automação industrial”. No período da década de setenta, as empresas não demonstravam muita importância para administração de matéria-prima, acreditavam não se caracterizar uma abordagem muito relevante olhando de uma forma geral. Com essa indiferença em relação à abordagem da administração de materiais, as empresas adotavam por manter um alto nível de estoque, direcionando-os para o departamento de vendas para que o mesmo atingisse o número de vendas de acordo com o excedente de produção, o que não acabava sendo muito eficiente. Mas não demorou muito e logo no final dos anos setenta, as empresas já começam a valorizar e adotar a administração dos seus estoques de maneira enxuta, sem exageros na produção e procurando otimizar a logística de suprimentos, foi onde a administração de materiais começa a ganhar relevância no meio empresarial, com uma percepção de que também é um fator influenciador na redução de custos. Porém, existem fábricas que necessitam manter um número alto de estocagem, pois, a demanda pelo produto é muito grande levando em alguns casos até a busca pela armazenagem terceirizada. De acordo com Soares (2009, p. 71) “armazenagem é a atividade que permite manter bens e materiais, secos ou refrigerados, em instalações ideais para consumo”. Existem diversos tipos de estruturas de armazenagem no mercado, todas com o mesmo fim, ou seja, estocar produtos sendo eles de propriedade da empresa, onde o interesse é apenas em obter espaço para estocagem dos mesmos, ou de

terceiros onde surge o interesse na obtenção de lucro a partir da prestação do serviço de armazenagem.Para Nádia Veríssimo (EESC-USP;2003) apud (MOURA, 1997),o propósito de um armazém é prover espaço para o fluxo de materiais entre as funções comerciais e operacionais e, através da integração de suas atividades, satisfazer ao mais alto nível de serviços aos clientes, ao custo mais baixo possível. Apesar de todas as estruturas terem a mesma função, não podemos apenas ter uma visão generalista sobre os modelos de estruturas de armazenagem existentes atualmente, pois cada um tem seu valor individual, a partir do momento em que são escolhidos de acordo com o tipo de produto a ser armazenado, facilitando a forma com que são posicionados no armazém como também, a localização e otimização da movimentação interna.Conforme afirma Dias (1995, p.171), a utilidade do equipamento adequado e sistemas no processo industrial, tanto de produtos acabados como de outros, possibilita à redução de custos com a operação, melhor qualidade do produto, ou seja, com menos riscos de avarias durante a movimentação, e ainda diminuir o tempo e trabalho para realizar uma determinada operação. O presente trabalho objetiva identificar a viabilidade financeira da implementação de uma estrutura de armazenagem robotizada comparada á uma estrutura já existente, porém, tecnologicamente menos avançada, mensurar também a eficiência e eficácia da logística interna comparando um modelo com o outro agregando valores aos mesmos. A tecnologia com o passar do tempo sempre traz equipamentos com melhor potencial, que buscam facilitar os processos executados em todos os sentidos e não deixa de ser diferente no ramo empresarial em todas as diversas áreas abordadas, incluindo o ramo de armazenagem de produtos acabados, onde o tema de trabalho apresentado justifica-se pela necessidade de uma logística interna cada vez mais enxuta dentro da administração de materiais, objetivando a redução de custos com movimentação. Ballou (2011;p.59), entende que: Da mesma forma que existe um canal de distribuição para os fluxos de produtos e informações na distribuição física, há um canal semelhante no suprimento físico. As atividades identificadas no canal de suprimento podem ser consideradas

da produção ou operação”. Quando tratamos de um assunto delicado como a eficiência logística do armazém, temos de analisar que não se trata apenas do cliente final, mas também da eficiência nas demandas internas, que é disponibilizar o produto no momento e no local em que a operação necessita para ser executada. Ballou (2011, p61) compreende que: Uma boa administração de materiais significa coordenar a movimentação de suprimentos com as exigências da operação. Isto significa aplicar o conceito de custo total às atividades de suprimentos de modo a tirar vantagem da oposição de curvas de custo. Ou seja, o objetivo da administração de materiais deve ser prover o material certo, no local de operação certo, no instante correto e em condições utilizável ao custo mínimo. Quando tratamos do manuseio, existem três principais atividades, cuja as mesmas são denominadas: Recebimento: a mercadoria geralmente chega ao armazém em “pallets” trazendo uma quantidade maior do que a estrutura de armazenagem pode suportar, havendo então a necessidade de modificação do padrão que a caga foi recebida no terminal, há ainda casos em que os produtos são recebidos de forma estivada dentro do contêiner, onde, existe a necessidade de unitização de toda a carga em pallets, para possível armazenamento. Manuseio interno: inclui toda movimentação dentro do armazém, com equipamentos adequados, quais transferem os produtos para locais quais iram permanecer armazenados, como também, na saída das mercadorias posicionando a carga nos locais quais irá acontecer uma operação. Expedição: trata-se da separação de produtos programados conforme a demanda para serem carregados, na maior parte das vezes, unitizados em paletes, sendo assim destinados para os países importadores. Conforme Soares (2009, p.71), “a eficiência da operação de armazenagem está ligada a fatores como instalações, métodos e recursos que a organização utiliza para executá-las”.

Problema Em uma estrutura de armazenagem já existente, é viável o investimento da implementação do “transelevador”, equipamento com maior avanço tecnológico (automatizado), num armazém frigorificado? Justificativa A tecnologia com o passar do tempo sempre traz equipamentos com melhor potencial, que buscam facilitar os processos executados em todos os sentidos, e não deixa de ser diferente no ramo empresarial em todas as diversas áreas abordadas, incluindo o ramo de armazenagem de produtos acabados, portanto o tema de trabalho apresentado justifica-se pela necessidade de uma logística interna cada vez mais enxuta dentro da administração de materiais, objetivando a redução de custos com movimentação. Objetivo

1. GERAL Analisar a viabilidade logística e financeira da implementação de um “transelevador”, em um armazém com uma estrutura de armazenagem “Drive-in”.
2. ESPECÍFICOS 2.1 Realizar uma pesquisa bibliográficas, afim de encontrar dados sobre o assunto abordado. 2.2 Localizar e investigar no mercado com fornecedores a viabilidade financeira da implementação da estrutura robotizada.

Oliveira (2000) define que, método quantitativo é aplicado no desempenho de pesquisa descritiva de cunho social, econômico, de comunicação, mercadológica e de administração e apresenta uma forma de garantir a precisão nos resultados. Para coletar os dados da pesquisa de campo será realizada à aplicação de questionários, que Gil (2002) define como técnica de investigação composta por um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas, tendo por objetivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas. Juntamente com entrevistas definidas por Lakatos e Marconi (1999) como o encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de um determinado assunto. Fundamentação Teórica Logística A logística compreende em sua abrangência três atividades primárias, pois estas são de suma importância para atingir o objetivo da atividade logística á nível de serviço e custo. Transportes: É indispensável para as empresas, pois de alguma forma a maioria delas necessitam transladar seus produtos, seja eles acabados ou ainda em matéria prima. Outro fator determinante para caracterizar a atividade “transporte” como a mais importante na logística é que a mesma absorve em média, de um a dois terços dos custos logísticos. Manutenção de Estoque: Normalmente, não é viável realizar produção e entrega instantânea, pois pode acarretar uma demora indesejável para o cliente. O que determina a presente atividade uma das atividades determinantes da logística, por agregar a empresa o valor tempo, uma vez que a atividade anterior “Transporte” agrega o valor lugar. Vale resaltar ainda que manutenção de estoque é responsável também por um a dois terços dos custos logísticos.

Processamento de pedidos: Está atividade não apresenta custo tão elevado quanto “Transportes” ou “Manutenção de Estoques”, porém destacasse como atividade primária junto com as demais, por que é ela a responsável por iniciar a movimentação de produtos e respectivamente o serviço de entrega, agregando também o valor “tempo”, pois se houver atraso no processamento de pedidos acarretará atraso na entrega do produto ao cliente final. CLIENTE Processamento dos pedidos dos clientes (Inclui transmissão) Manutenção de estoque Transportes Figura 1 : Atividades primárias Fonte: BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: Transportes, Administração de Materiais e Distribuição Física. São Paulo: Atlas S.A ( 2011, p.25). Antes mesmo que o mundo dos negócios empresariais viessem á interessar- se pela logística na administração, os militares já utilizavam desta ferramenta para desempenhar organizadamente suas funções, dentre elas estão: estoque, definição de especificações, transporte e administração de estoques, termos estes que estão dentro da definição de logística.

 Manutenção de Informação Figura 2 : Atividades Secundárias Fonte: BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: Transportes, Administração de Materiais e Distribuição Física. São Paulo: Atlas S.A( 2011, p.26). Armazenagem Armazenagem é a atividade que permite manter bens e materiais, secos ou refrigerados, em instalações adequadas para manter suas características ideais para consumo ( Soares 2009, p.71). Ainda conforme Soares (2009, p.71) descreve: Estes bens e materiais podem ser depositados em alfândegas (nocaso de bens e materiais com origem ou destino no exterior) ou em outros locais (no caso de bens com origem e destino no território nacinal). A eficiente operação de armazenagem está ligada a fatores com instalações, métodos e recursos que a organização utiliza para executalas.

Há formas de armazenagem diferenciadas, devido à gama de produtos existentes no mercado, onde cada um deles necessita de um cuidado e especificações particulares. Segundo Soares (2009, p.72), os principais tipos de organização existentes na área de armazenagem são:

1. Armazéns / Terminais EADI: Estações Aduaneiras do Interior foco: Armazenamento de mercadorias retidas na alfândega e execução de processo primários de fábricação (sem transformação de produto).
2. Armazéns / Terminais Carga Geral foco: Armazenamento de mercadorias gerais, não tendo especialização.
3. Armazéns / TermiaisFrigorificos foco: Armazenamento de mercadorias que neccessitam de refrigeração controlada, que é o caso estudado no presente trabalho.
4. Armazéns / Terminais Portuários: Públicos e Privados foco: Armazenagem de cargas retidas na alfândega, em recintos portuários controlados.
5. Armazéns / Terminais Aeroportuários: Públicos e Privados foco: Armazenamento de cargas sujeitas à alfândega em recintos aeroportuários controlados.
6. Armazéns / Terminais Contêineres foco: Armazenamento de contêineres, podendo ser retidos na alfândega ou não.
7. Armazéns / Terminais Granéis: Líquidos e Sólidos foco: Armazenamento de mercadorias sem embalagem, em estado natural.
8. Armazens / Terminais Industriais ou Comerciais – Centros de Distribuição foco: Realizar a gestão dos estoques de mercadorias na distribuição física. Funções da Armazenagem Segundo Ballou (2011, p.158), depósitos prestam classes principais de serviços ao usuário. O projeto de facilidades geralmente reflete a natureza dos serviços que esta desempenha. Esses serviços são: (1)abrigo, (2) consolidação, (3) transferência e transbordo e (4) agrupamento ou composição.

terminal em um modal de transporte e é dividido ou transposto para outra modalidade de transporte para posterior entrega ao cliente fim. Figura 4 : Transferência e Transbordo Fonte: BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: Transportes, Administração de Materiais e Distribuição Física. São Paulo: Atlas S.A, ( 2011, p.161). Agrupamento: Relaciona-se à produção parcial de cada planta, ou seja, fábricas que produzem uma parte dos lotes direcionando-os para um depósito onde o mesmo fara a junção ou agrupamento dessas frações de produção, enviando ao cliente o lote ou quantia fechada.

Depósitos Tipos de depósitos Segundo Ballou (2011, p.162), uma organização que necessite de espaço físico para estoques tem uma serie de opções. Elas são: (1) possuir depósito, (2) alugar espaço físico, (3) alugar o depósito e (4) estocar em trânsito. Cada alternativa oferece diferentes níveis de custo, risco e envolvimento gerencial. Espaço físico próprio: Este tipo de espaço pode variar desde uma sala pequena para manter materiais de escritório, como também um grande armazém adequado para manter produtos acabados. Ballou (2011, p.162) descreve que: Frequentemente, o incentivo para posse de espaço próprio é obter boa taxa de retorno para o investimento. Para tanto, a administração deve assumir maiores responsabilidades, associadas a leis do trabalho e outras e ao risco de perda de capital, caso a rentabilidade projetada não se materialize. Este problema muitas vezes leva a administração a optar pela alternativa de não manter espaço próprio. Aluguel de espaço de terceiros: São de grande utilidade para aqueles que precisam expandir ou contratar espaço físico por curto período de tempo ou realocar sua área de estocagem frequentemente (Ballou 2011, p.163). As taxas de armazenagem deste tipo de depósito são geralmente cotadas para períodos curtos, como um mês. Ainda conforme Ballou (2011, p.163) enfatiza : Existem muitos tipos de armazéns públicos, que ofrecem amplo leque de serviços. O depósito próprio costuma ser especializado para as necessidades de seu proprietário. Alto grau de especialização no projeto da facilidade e dos equipamentos limita o caso privado àqueles usuários que podem justificar o risco deste investimento. Por outro lado, o armazém público deve atender obrigatoriamente grande amplitude de