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Este livro apresenta as leis dinâmicas aprendidas pelo autor através de experimentação pessoal, que encontrou respostas na filosofia de vida de jesus cristo. Ele ensina a promover a paz de espírito, não como um escape da vida, mas como o centro de poder para uma vida construtiva. O autor acredita em princípios comprovados que conduzem a uma vida vitoriosa.
Tipologia: Provas
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Não perca as partes importantes!
Dedicado aos meus irmãos, o médico cirurgião Robert Clifford Peale e o Reverendo Leonard Delaney Peale, que proporcionam um consolo eficaz à Humanidade.
Quando escrevi este livro nunca me ocorreu que poderia che- gar a vender mais de dois milhões de exemplares em diversas edições de capa dura e que haveria um dia de atrair um vasto público novo com uma posterior edição de bolso. Contudo, e digo-o com toda a sinceridade, estou grato não pelo número de exemplares vendidos, mas pelo privilégio de poder ter ajudado inúmeras pessoas com a sugestão de uma filosofia de vida sim- ples e prática. As leis dinâmicas enunciadas neste livro foram aprendidas da forma mais difícil, através de tentativa e erro, ao longo da minha demanda pessoal por um modo de vida ideal. Foi nestas leis que encontrei a solução para os meus próprios problemas e, acredi- tem, sou a pessoa mais difícil com quem eu próprio já trabalhei. O livro visa partilhar a minha experiência espiritual que, espero, possa vir a ajudar outros. Ao formular esta simples filosofia de vida, encontrei as minhas próprias respostas nos ensinamentos de Jesus Cristo. O meu objetivo foi descrever essas verdades com uma linguagem e um raciocínio simples, que as tornassem acessíveis aos meus contemporâneos. O modo de vida que este livro testemunha é maravilhoso. Não é fácil.
N o r m a N V i N c e N t P e a l e Na verdade, chega mesmo a ser muito difícil, mas é pleno de ale- gria, esperança e vitórias. Lembro-me bem do dia em que me sentei para começar a escrever o livro. Sabia que uma boa obra exigiria mais capacidades do que aquelas que possuía e, por conseguinte, senti que necessi- tava do tipo de ajuda que só podia ser proporcionado por Deus. Eu e a minha mulher consideramos que Deus está ao nosso lado em todos os problemas que enfrentamos e em todos os projetos que encetamos. Por isso, decidimos rezar de coração aberto, pedindo a Sua orientação e colocando este projeto nas Suas mãos. Quando o manuscrito ficou pronto para entregar ao editor, eu e a Sra. Peale dedicámos o livro a Deus com uma nova oração. Pedimos apenas que o livro ajudasse as pessoas a viver vidas mais produtivas. A chegada do primeiro dos dois milhões de exemplares da gráfica foi, para nós, mais um momento espiritual. Agradecemos a Deus pela Sua ajuda e voltámos a dedicar-Lhe o livro. O livro foi escrito para as pessoas simples deste mundo, nas quais eu me enquadro. Nasci e fui criado em circunstâncias humildes, no Midwest americano, num lar de cristãos devotos. As pessoas simples desta terra são a minha gente, são pessoas que conheço, por quem tenho um grande afeto e em quem acre- dito piamente. Quando elas permitem que Deus tome conta das suas vidas, o poder e a glória do Senhor são demonstrados de forma assombrosa. O livro foi escrito com uma enorme preocupação com o sofri- mento, aflição e provações da existência humana. Ensina a pro- mover a paz de espírito, não como um escape do bulício da vida para o remanso abrigado, mas como o centro de poder que está na origem de uma vida pessoal e social construtiva. Nele se insta ao pensamento positivo, não como uma forma de alcançar a fama, a riqueza ou o poder, mas como uma aplicação prática da fé como forma de superar a derrota e alcançar valores criativos dignos na vida. Nele se ensina um modo de vida difícil e disciplinador,
Este livro foi escrito para sugerir técnicas e indicar exemplos que demonstram que o leitor não tem de ser derrotado seja pelo que for, que pode desfrutar de paz de espírito, de uma saúde de ferro e dos benefícios de um fluxo constante de energia. Resumindo, que a sua vida pode ser plena de alegria e satisfação. Não tenho a menor dúvida dos seus méritos, pois vi inúmeras pessoas a aprenderem e a aplicarem um sistema de procedimentos simples que lhes proporcionou grandes benefícios. Estes pressupostos, que podem parecer extravagantes, têm por base exemplos fide- dignos e concretos da experiência humana. Há demasiadas pessoas a serem derrotadas pelos proble- mas do quotidiano. A vida é, para elas, uma luta constante e porventura lamentosa, que enfrentam com ressentimento em relação àquilo que consideram ser os «azares» da vida. De certa forma, a vida pode ser pródiga em «azares», mas existe também um espírito e um método que nos permitem controlar e até mesmo condicionar esses azares. É lastimável que as pessoas se deixem derrotar pelos problemas, preocupações e dificuldades da existência humana, quando, na verdade, tudo isso é desne- cessário.
N o r m a N V i N c e N t P e a l e Ao dizer isto, não estou a ignorar ou a minimizar as agruras e as tragédias do mundo, mas também não posso permitir que controlem a minha vida. Podemos consentir que os obstáculos tomem conta da nossa mente ao ponto de eles se sobreporem a nós próprios e de se tornarem os fatores dominantes no nosso padrão de pensamento. Porém, se aprendermos a afastá-los da nossa mente, se recusarmos uma subserviência mental a esses obstáculos e se canalizarmos o poder espiritual através dos nos- sos pensamentos, podemos superar os constrangimentos que, por norma, nos derrotam. Através de métodos que me proponho delinear, os obstáculos deixam de ter a capacidade de destruir a nossa felicidade e bem-estar. O leitor só será derrotado se estiver disposto a isso. Este livro ensina-o a ter a força necessária para tal não acontecer. O objetivo deste livro é muito simples e prático. Não tem pre- tensões a atingir a excelência literária nem visa demonstrar qual- quer erudição inusitada da minha parte. Trata-se simplesmente de um manual de aperfeiçoamento pessoal prático e de ação direta. Foi escrito com o objetivo exclusivo de ajudar o leitor a des- frutar de uma vida feliz, satisfatória e digna. Acredito de forma entusiasta em determinados princípios comprovados e eficazes que, quando postos em prática, conduzem a uma vida vitoriosa. O meu objetivo é explicitá-los neste livro de forma lógica, simples e acessível, de modo a que o leitor que procura algo mais consiga dominar um método prático que lhe permita construir para si mesmo, com a ajuda de Deus, o tipo de vida com que sempre sonhou. Se ler este livro de forma ponderada, absorvendo cuidado- samente os seus ensinamentos, e se puser em prática de forma sincera e persistente os princípios e fórmulas que ele contém, irá testemunhar um extraordinário aperfeiçoamento interior da sua parte. Recorrendo às técnicas apresentadas, poderá alterar as circunstâncias em que vive atualmente, assumindo o controlo
N o r m a N V i N c e N t P e a l e Escusado será dizer que os princípios poderosos que ele contém não são uma invenção minha, tendo sido transmitidos pelo maior Mestre de sempre, que continua vivo entre nós. Este livro postula um Cristianismo praticante, um sistema simples, mas científico, de técnicas práticas e com resultados comprovados que visam obter uma vida de sucesso.
Acredite em Si! Confie nas suas capacidades! Sem uma confiança humilde, mas razoável, nas suas próprias capacidades, não poderá ser bem-sucedido ou feliz. Mas com uma autoconfiança resoluta alcançará o sucesso. Sentimentos de inferioridade e desadequa- ção impedem a concretização dos seus sonhos, ao passo que a autoconfiança permite alcançar a realização pessoal e o sucesso. Tendo em conta a importância desta atitude mental, este livro vai ajudá-lo a acreditar em si e a libertar o seu poder interior. É impressionante o número de pessoas infelizes que se sentem debilitadas pela doença comummente designada por «complexo de inferioridade». Mas escusa de sofrer desta aflição. Quando são tomadas as medidas adequadas, ela pode ser superada. É possível desenvolver uma confiança criativa em si mesmo — uma con- fiança justificada. Após um discurso proferido perante uma plateia de empresá- rios num auditório municipal, encontrava-me no palco a saudar as pessoas quando um homem se aproximou de mim e, com uma intensidade invulgar, me perguntou: — Posso falar consigo a respeito de um assunto extremamente importante para mim?
O PO d e r d O P e n s a m e n t O PO s i t i v O daquilo que possamos descobrir após essa análise, esta fórmula pode ser um fator importante numa eventual cura. Foram estas as palavras que lhe ditei — «Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece» (Filipenses, 4 : 13 ). Ele não conhecia este versículo, por isso escrevi-o num cartão e pedi-lhe que o lesse três vezes em voz alta. — Se seguir essa fórmula, tenho a certeza de que tudo correrá de feição. Ele levantou-se, ficou em silêncio durante alguns instantes e depois disse-me com convicção: — Assim farei, Doutor. Assim farei. Vi-o endireitar os ombros e sair para a rua. Tinha um ar paté- tico, mas a postura que adotou ao sair porta fora revelava que a fé começava a surtir efeitos na sua mente. Mais tarde, revelou-me que aquela simples fórmula tinha feito «maravilhas», acrescentando: — Parece impossível que algumas palavras da Bíblia consi- gam fazer tanto por uma pessoa. Posteriormente decidiu fazer uma análise que revelasse os mo- tivos das suas atitudes de inferioridade. Esses sentimentos foram eliminados através de aconselhamento científico e pela aplicação da fé religiosa. Aprendeu a ter fé e recebeu instruções específicas que devia seguir (que serão reveladas mais à frente neste capí- tulo). Gradualmente, alcançou um nível de confiança razoável, sólido e estável. Espantava-o o facto de ser agora um polo de atra- ção e não de repulsa de tudo o que estava à sua volta. A sua per- sonalidade assumiu um caráter positivo em vez de negativo e ele já não repele o sucesso, pelo contrário, atrai-o. Tem agora uma confiança genuína nos seus poderes. Existem inúmeras causas que explicam os sentimentos de inferioridade e muitos deles têm raízes na infância. Um executivo consultou-me sobre um jovem que pretendia promover na sua empresa.
N o r m a N V i N c e N t P e a l e — A questão é que não posso confiar-lhe informações sigilosas relevantes, o que é uma pena porque, caso contrário, promovê-lo-ia a meu assistente administrativo — explicou-me. — Tem todas as outras qualificações necessárias, mas fala de mais e, mesmo sem intenção, revela assuntos importantes e de natureza privada. Após uma análise, descobri que ele «falava de mais» apenas devido a um complexo de inferioridade. Para compensar essa fra- queza, cedia à tentação de exibir os seus conhecimentos. Confraternizava com indivíduos bem-sucedidos que tinham frequentado a universidade e integrado repúblicas estudantis. Mas a pessoa em questão tinha origens humildes e nunca tinha frequentado o ensino superior ou pertencido a uma república. Por conseguinte, sentia-se inferior aos seus colegas em termos de instrução e estatuto social. Para conquistar o respeito deles e aumentar a sua autoconfiança, o seu subconsciente, que pro- cura sempre um mecanismo de compensação, forneceu-lhe uma forma de elevar o seu ego. Ele tinha acesso aos círculos mais restritos da indústria e acom- panhava o seu superior a conferências onde conhecia figuras de renome e ouvia conversas privadas importantes. Divulgava estas «informações privilegiadas» para suscitar admiração e inveja nos seus colegas, o que servia para elevar a sua autoestima e satisfa- zer a sua necessidade de reconhecimento. Quando o seu superior teve conhecimento da causa deste seu traço de personalidade, sendo um homem afável e compreensivo, fez ver ao jovem as portas que as suas capacidades podiam abrir na empresa. Disse-lhe ainda que o seu complexo de inferioridade alimentava a desconfiança que sentia em partilhar matérias confi- denciais. Este autoconhecimento, em conjunto com a prática sin- cera das técnicas de fé e oração, fez dele um recurso valioso para a empresa. Os seus verdadeiros poderes foram libertados. Talvez consiga ilustrar a forma como muitos jovens desen- volvem um complexo de inferioridade através de uma referência
N o r m a N V i N c e N t P e a l e à minha disposição para ganhar confiança nos poderes que Deus me concedeu. Descobri a solução para este problema nas técnicas simples de fé que a Bíblia nos ensina. Estes princípios são científicos e sólidos e conseguem curar qualquer personalidade do sofrimento causado pelo complexo de inferioridade. A sua utilização permite aos que sofrem desta condição encontrar e libertar os poderes que foram inibidos por esse sentimento de desadequação. Estas são algumas das origens mais comuns do complexo de inferioridade que inibe a nossa personalidade. Podemos ter sido vítimas de uma qualquer violência emocional durante a infância ou ser esta a consequência de determinadas circunstâncias ou de algo que fizemos a nós próprios. Esta condição pode ter origem num passado nebuloso que se esconde nos recessos mais recôn- ditos da personalidade. Talvez tenha tido um irmão mais velho que era um aluno brilhante, que tivesse notas máximas na escola ao passo que o leitor era apenas um aluno mediano, e era chamado à razão por isso mesmo. Por isso acreditava que nunca conseguiria ser tão bom como ele. As notas dele eram as melhores e as suas apenas medianas, e o leitor assumiu que nunca deixaria de ser mediano ao longo da sua vida. Aparentemente, nunca percebeu que alguns dos alunos que tinham notas medianas na escola viriam a tornar- -se nas pessoas mais bem-sucedidas fora da escola. Nada garante que alguém que obtenha a melhor nota na universidade se torne na pessoa mais importante do país. Talvez as suas notas máximas se acabem assim que ele recebe o diploma, ao passo que o aluno mediano pode vir a tornar-se brilhante ao longo da vida. A solução para eliminar o complexo de inferioridade, que é outro termo para uma descrença profunda em si mesmo, é encher a sua mente até transbordar com fé. Cultive uma fé inabalável em Deus e verá que desenvolve uma fé humilde, mas firmemente realista em si mesmo.
O PO d e r d O P e n s a m e n t O PO s i t i v O A fé dinâmica é alcançada através da oração — oração em abundância — da leitura e da absorção mental da Bíblia e da prá- tica destas técnicas de fé. Num capítulo subsequente irei abordar fórmulas específicas de oração, mas quero salientar que o tipo de oração que produz a qualidade de fé necessária para eliminar complexos de inferioridade tem uma natureza particular. As ora- ções superficiais, formais e simplistas não são suficientemente poderosas. Perguntaram a uma maravilhosa mulher negra, cozinheira na casa de amigos no Texas, como conseguia superar com mestria os seus problemas. Ela respondeu que os problemas comuns podiam ser resolvidos com orações comuns, mas que «quando temos um problema importante, temos de rezar de forma mais profunda». Um dos meus amigos mais inspiradores foi o falecido Harlowe B. Andrews, de Syracuse, Nova Iorque, um dos empresários e especialistas em matérias de espiritualidade mais competentes que já conheci. Dizia ele que o problema da maioria das orações era não terem a dimensão adequada. — Para obterem resultados através da fé — dizia ele —, apren- dam a rezar em grande. Deus vai julgar-vos de acordo com a di- mensão das vossas orações. Escusado será dizer que ele tinha razão, pois segundo as Sagradas Escrituras: «Seja-vos feito segundo a vossa fé» (Mateus, 9 : 29 ). Por conseguinte, quanto maior for o problema, maior deve ser a oração. Roland Hayes, o cantor, citou-me as palavras do seu avô, um homem cuja instrução não foi igual à do seu neto, mas cuja sabe- doria tinha alicerces sólidos. «O problema de muitas orações é não terem tração.» Deixe as suas orações penetrarem bem fundo nos seus medos, dúvidas e inseguranças. Faça orações com grande profundidade e veemência, que tenham muita tração, e será imbuído de uma fé sólida e vital.
O PO d e r d O P e n s a m e n t O PO s i t i v O consegui superá-las. Tinha medo de tudo. Tinha medo de viajar de carro ou de avião; e se alguém da minha família ia para fora, não descansava enquanto essa pessoa não regressava. Vivia com o receio constante de que algo de errado iria acontecer, e isso tornava a minha vida num inferno. Vivia atormentado por senti- mentos de inferioridade e falta de confiança. » Este estado de espírito refletia-se no meu negócio e as coisas não corriam bem. Mas descobri um plano maravilhoso que afastou todas essas inseguranças da minha mente, e agora vivo com um sentimento de confiança, não só em mim, mas na vida em geral. O seu «plano maravilhoso» era o seguinte: ele apontou para dois clipes presos no painel de instrumentos do carro, por baixo do para-brisas e, abrindo o porta-luvas, retirou um molho de pequenos cartões. Escolheu um e prendeu-o ao clipe. Dizia o seguinte: «Se tiverdes fé… nada vos será impossível» (Mateus, 17 : 20 ). Retirou esse cartão, baralhou os cartões com mestria com uma mão enquanto conduzia o carro, selecionou outro e colo- cou-o debaixo do clipe. Neste podia ler-se: «Se Deus está ao nosso lado, quem será contra nós?» (Romanos, 8 : 31 ). — Sou caixeiro-viajante — explicou-me —, e passo o dia ao volante em visitas aos meus clientes. Descobri que, durante a condução, temos todo o tipo de pensamentos. Se o nosso padrão de pensamento for negativo, temos muitos pensamentos negati- vos durante o dia e isso, obviamente, é prejudicial para nós; mas eu era uma pessoa assim. Passava o dia a conduzir entre compro- missos profissionais com pensamentos temerosos e derrotistas, e esse era um dos motivos que explicavam os meus fracos resul- tados em termos de vendas. » Mas desde que uso estes cartões enquanto conduzo e decoro estas palavras, aprendi a pensar de maneira diferente. As inse- guranças que costumavam atormentar-me praticamente desa- pareceram, e em vez de ter pensamentos receosos de derrota e ineficácia, tenho pensamentos de fé e coragem.
N o r m a N V i N c e N t P e a l e » É extraordinária a forma como este método mudou a minha vida. Ajudou-me também em termos profissionais, porque não é possível fazer uma venda se chegamos ao escritório do cliente a pensar que ele não vai querer fazer negócio. Este plano utilizado pelo meu amigo é muito inteligente. Ao encher a mente com proclamações da presença, apoio e ajuda de Deus, conseguiu alterar os seus processos mentais e pôr fim ao domínio do seu sentimento de insegurança. Os seus poderes potenciais foram libertados. Aumentamos os nossos sentimentos de insegurança ou segu- rança através da forma como pensamos. Se os nossos pensamen- tos se fixam em expectativas sinistras de acontecimentos terríveis, o resultado é um sentimento de insegurança constante. O que é mais grave é a tendência de criar, através do poder do pensamento, a própria circunstância que tememos. Este caixeiro-viajante criou efetivamente resultados positivos através de pensamentos vitais de coragem e confiança, recorrendo a um processo que consiste em colocar cartões à sua frente enquanto conduz. Os seus poderes, curiosamente inibidos por uma psicologia derrotista, fluem agora a partir de uma personalidade na qual as atitudes criativas foram estimuladas. Aparentemente, a falta de autoconfiança é um dos grandes proble- mas que afligem a humanidade nos dias que correm. Foi realizado um estudo universitário junto de 600 alunos que frequentavam cursos de Psicologia. Foi pedido aos alunos que descrevessem os seus problemas pessoais mais complicados. Setenta e cinco por cento indicaram a falta de confiança. Podemos depreender que o mesmo se aplica à população em geral. Por toda a parte encontramos pes- soas que nutrem medos, que se escudam da vida, que sofrem de um sentimento profundo de desadequação e insegurança, que duvidam dos seus próprios poderes. No seu âmago, desconfiam da sua capa- cidade de estar à altura das responsabilidades ou de agarrar as opor- tunidades. Sentem-se constantemente manietadas por um medo