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Fonoaudiologia: Conhecimentos Específicos - Perguntas 31 a 40, Slides de Crescimento

Documento contendo questões relacionadas a audiologia, incluindo identificação de características auditivas e interpretação de resultados de exames audiológicos. Além disso, aborda o potencial evocado auditivo de tronco encefálico e casos clínicos de zumbido e sensação de ouvido tapado.

O que você vai aprender

  • Em relação à disfagia, quais afirmações são incorretas?
  • Qual é a ordem correta de numerar as colunas da tabela, associando corretamente os dados audiológicos?
  • Quais são as características de um refluxo laringofaríngeo incorretas?
  • Quais são as características de uma lesão organofuncional em destaque que apresentam informações incorretas?
  • Quais afirmações sobre o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico são corretas?
  • Quais alterações causadas pela respiração oral não podem ser observadas?

Tipologia: Slides

2022

Compartilhado em 07/11/2022

usuário desconhecido
usuário desconhecido 🇧🇷

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FONOAUDIÓLOGO
8
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES DE 31 A40
31. Numere a segunda coluna de acordo com a primeira coluna, associando corretamente os dados
audiológicos característicos da respectiva descrição:
1.
Otite Média Serosa.
( )
Perda auditiva neurossensorial unilateral descendente,
IRF incompatível com limiares tonais, zumbido, curva
timpanométrica tipo A com presença de reflexos
estapédicos elevados ou ausentes.
2.
Otosclerose.
( )
Perda auditiva neurossensorial uni ou bilateral
descendente, IRF pode estar comprometido,
dependendo da perda auditiva, curva timpanométrica
tipo A com presença de reflexos estapédicos e
recrutamento de Metz presente.
3.
Neurinoma do Acústico.
( )
Perda auditiva condutiva bilateral ascendente, nos
estágios iniciais, IRF compatível com o grau da perda
auditiva, curva timpanométrica tipo Ar ou tipo A com
ausência de reflexos estapédicos bilateral.
4.
Perda Auditiva Induzida por Ruído.
( )
Perda auditiva condutiva unilateral ou bilateral, curva
timpanométrica tipo B com ausência de reflexos
estapédicos.
Assinale a sequência CORRETA:
a) 3, 4, 2, 1.
b) 4, 3, 2, 1.
c) 3, 4, 1, 2.
d) 4, 3, 1, 2.
32. Com relação ao Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico, é CORRETO afirmar que:
a) avalia a atividade eletrofisiológica do nervo auditivo, do tronco encefálico e do córtex auditivo.
b) é um potencial auditivo de curta latência, que não permite a pesquisa do limiar eletrofisiológico e tem sido
útil na avaliação audiológica da população pediátrica.
c) avalia frequências graves (inferiores a 1000 Hz), diagnosticando perdas auditivas em baixas frequências.
d) o efeito da maturação da via auditiva, sobre as latências, amplitudes e formas das ondas, deve ser
considerado na interpretação dos traçados em neonatos e lactentes.
33. Analise o Caso Clínico: Paciente com queixa de zumbido e sensação de ouvido tapado.
Audiometria: limiares auditivos normais bilateralmente.
Imitanciometria: Curva timpanométrica tipo A e presença de reflexos estapédicos bilateralmente.
EOATE e EOAPD: Presentes bilateralmente.
PEATE: Ondas I, III e V com latências absolutas e intervalos interpicos normais, sem diferença interaural
significativa de latência.
Os resultados encontrados nas avaliações realizadas podem caracterizar um quadro de:
a) neurinoma do acústico.
b) otosclerose.
c) perda auditiva induzida por ruído.
d) disfunção têmporo-mandibular.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – QUESTÕES DE 31 A 40

  1. Numere a segunda coluna de acordo com a primeira coluna, associando corretamente os dados audiológicos característicos da respectiva descrição:
  2. Otite Média Serosa. ( ) Perda auditiva neurossensorial unilateral descendente, IRF incompatível com limiares tonais, zumbido, curva timpanométrica tipo A com presença de reflexos estapédicos elevados ou ausentes.
  3. Otosclerose. ( ) Perda auditiva neurossensorial uni ou bilateral descendente, IRF pode estar comprometido, dependendo da perda auditiva, curva timpanométrica tipo A com presença de reflexos estapédicos e recrutamento de Metz presente.
  4. Neurinoma do Acústico. ( ) Perda auditiva condutiva bilateral ascendente, nos estágios iniciais, IRF compatível com o grau da perda auditiva, curva timpanométrica tipo Ar ou tipo A com ausência de reflexos estapédicos bilateral.
  5. Perda Auditiva Induzida por Ruído. ( ) Perda auditiva condutiva unilateral ou bilateral, curva timpanométrica tipo B com ausência de reflexos estapédicos. Assinale a sequência CORRETA: a) 3, 4, 2, 1. b) 4, 3, 2, 1. c) 3, 4, 1, 2. d) 4, 3, 1, 2.
  6. Com relação ao Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico, é CORRETO afirmar que: a) avalia a atividade eletrofisiológica do nervo auditivo, do tronco encefálico e do córtex auditivo. b) é um potencial auditivo de curta latência, que não permite a pesquisa do limiar eletrofisiológico e tem sido útil na avaliação audiológica da população pediátrica. c) avalia frequências graves (inferiores a 1000 Hz), diagnosticando perdas auditivas em baixas frequências. d) o efeito da maturação da via auditiva, sobre as latências, amplitudes e formas das ondas, deve ser considerado na interpretação dos traçados em neonatos e lactentes.
  7. Analise o Caso Clínico: Paciente com queixa de zumbido e sensação de ouvido tapado. Audiometria: limiares auditivos normais bilateralmente. Imitanciometria: Curva timpanométrica tipo A e presença de reflexos estapédicos bilateralmente. EOATE e EOAPD: Presentes bilateralmente. PEATE: Ondas I, III e V com latências absolutas e intervalos interpicos normais, sem diferença interaural significativa de latência. Os resultados encontrados nas avaliações realizadas podem caracterizar um quadro de: a) neurinoma do acústico. b) otosclerose. c) perda auditiva induzida por ruído. d) disfunção têmporo-mandibular.
  1. Sobre o refluxo laringofaríngeo, é INCORRETO afirmar que: a) as queixas de disfonia, tosse seca e pigarro, que normalmente levam o paciente a procurar um especialista, raramente lembram refluxo, pois em 70% dos casos não há sintomas digestivos associados. b) o refluxo limita-se à via digestiva alta, não estando relacionado a sintomas da via respiratória. c) os achados laríngeos nos casos de laringite de refluxo variam de acordo com a gravidade do caso, podendo ir desde hiperemia e edema leves do terço posterior da laringe até quadros de úlceras de contato e leucoplasias. d) os pacientes que apresentam refluxo laringofaríngeo associado a distúrbios vocais apresentam qualidade vocal com predomínio de rouquidão e soprosidade, loudness adequada ou fraca e ressonância laringo- faríngea. 3 5. Assinale a alternativa que apresenta INCORRETAMENTE as características da lesão organofuncional em destaque: a) Nódulos : lesões secundárias mais comumente associadas às alterações funcionais da voz; fatores causais: comportamento vocal inadequado e predisposição anátomo-funcional; qualidade vocal: rouca- soprosa de grau discreto a extremo, ataque vocal brusco; ressonância de foco baixo. b) Edema de Reinke : acúmulo de líquido em camadas superficiais da lâmina própria das pregas vocais; fatores causais: tabagismo, abuso vocal, hipotireoidismo e inalação de produtos químicos irritantes; qualidade vocal: rouca com frequência fundamental grave. c) Cisto : determinado por alteração na formação embriológica da mucosa laríngea, podendo influir no ciclo vibratório; a disfonia é comum após repetidos processos inflamatórios da túnica da mucosa das pregas vocais, devido ao abuso vocal, infecções de vias aéreas, crises alérgicas, refluxo gastroesofágico e tabagismo. d) Sulco : entalhe ao longo da margem livre das pregas vocais, que se caracteriza pela coaptação glótica eficiente ou pelo excesso de adução glótica (hiperadução ou constrição); a voz reflete diminuição de massa vibrátil, bem como aumento de rigidez do sistema. 3 6. Dentre as várias alterações causadas pela respiração oral, assinale aquela que NÃO pode ser observada: a) Palato estreito e profundo. b) Crescimento horizontal da face. c) Apinhamento de dentes. d) Lábio superior mais fino e mais curto e inferior evertido. 3 7. Disfagia refere-se a qualquer dificuldade de deglutição, da boca até o estômago. Em relação à disfagia, é INCORRETO afirmar que: a) a disfagia orofaríngea pode ser causada por doenças neurológicas ou trauma, alterações nas estruturas anatômicas responsáveis pela deglutição, envelhecimento, quadros psicogênicos e por uso de alguns medicamentos. b) exercícios sensório-motores, exercícios vocais, estimulação térmica e gustativa compõem a terapia indireta e de estimulação. c) na avaliação de pacientes com disfagia, a qualidade vocal não traz informações necessárias acerca da aspiração de alimentos. d) na reabilitação de pacientes que apresentam o quadro de disfagia, é importante a estimulação através da terapia indireta, que envolve a melhora das condições de força, mobilidade e sensibilidade geral, e da terapia direta, que envolve a apresentação do alimento real.