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Formação e tipos de escória do processo de redução
Tipologia: Notas de estudo
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A escória é o resultado da combinação dos fundentes com a ganga do minério e com as cinzas do carvão, sendo obtida no estado líquido e na parte inferior do alto forno. Seus constituintes mais importantes são: CaO, MgO, SiO2 e Al2O3. A escória do alto forno é responsável pela eliminação dos elementos indesejados da carga enfornada, mas está intimamente ligada a produtividade, consumo de carvão, qualidade do ferro e estabilidade da marcha operacional. Por isso a porcentagem dos elementos, a temperatura e viscosidade dos compostos presentes devem ter uma faixa determinada para cada tipo de escória.
Ponto de fusão As escórias não apresentam ponto de fusão característico, mas se solidificam e fundem numa faixa de temperatura, dependendo da composição dos constituintes presentes É importante que a escória tenha uma diferença pequena entre a temperatura de início e final da fusão ( menor zona de amolecimento e fusão) e que a escória esteja completamente líquida nas temperaturas de fabricação do gusa.
Fluidez Para que a escória escoe com facilidade e haja boa transferência da massa, a escória deve ter Baixa viscosidade. A escória além de líquida deve ser suficientemente fluida para maior eficiência da produção do gusa. A fluidez da escória é fortemente influenciada pela sua composição química e temperatura.
Dessulforação e desfosforação A escória deve ter uma alta capacidade de remoção de enxofre quando nos forno a coque, e alta capacidade de remoção do fósforo quando nos forno a carvão vegetal. A remoção dos elementos alcalinos (Na2O eK2O) também é importante para evitar a formação de cascões no interior do forno. Este elementos alcalinos reagem bem com escórias mais ácidas. Quando não devidamente removidos, reagem com o refratário da parede do forno, formando massa de material não fundido que é chamado cascão.
Volume O volume de escória deve ser o menor possível desde que não prejudique as condições de drenagem da escória e da dessulfuração quando necessário. Uma operação com menor volume de escória acarreta uma diminuição do consumo de carvão vegetal, mas torna-se perigosa, pois diminui a margem de tolerância da escória com relação as oscilações de temperatura e da composição química da escória. A quantidade de escória depende da qualidade do carvão e do minério, sendo que quanto melhor a qualidade destes insumos, menor a quantidade de escória e melhor a operação do forno.
Viscosidade A viscosidade é uma propriedade física que mede a capacidade de escoamento de um fluído. Uma escória muito viscosa é aquela que tem grande resistência ao escoamento e a escória pouco viscosa é aquela que flui com facilidade. A viscosidade pode ser medida através de viscosimetros ou ser estimada com auxílio de diagramas de iso-viscosidade. A viscosidade da escória é fortemente
O aumento dos óxidos básicos (CaO e MgO) frente à quantidade de Sílica provoca diminuição da viscosidade. O MgO tem um potencial de fluidez um pouco maior que o CaO. O Al2O3 tem um efeito similar a SiO2 na escória, ambos colaboram para o aumento da viscosidade. Na faixa de basicidade binária de 0,7 a 0,95, utilizada no alto forno, um aumento na basicidade causa um decréscimo na viscosidade. Esta escória apresenta-se líquida na temperatura mais baixas que as escórias básicas, no entanto mesmo fluidas escoam com maior dificuldade.
Alumina A Alumina apresenta um comportamento similar a sílica com relação a viscosidade provocando aumento desta viscosidade Alumina até 20% provoca um aumento na campo de estabilidade da escória Acima de 20% a alumina apresenta redução no campo de estabilidade, diminuindo os níveis de segurança da escória quanto as oscilações químicas A porcentagem usual de alumina na escória esta na faixa entre 12 e 15%, sendo limitada à 20%, acima do qual aumenta a viscosidade.
MgO Para altos fornos a carvão vegetal cuja escória é ácida, o MgO tem efeito fluidizante. A substituição parcial de CaO por MgO provoca uma diminuição da viscosidade final das escórias A porcentagem usual de MgO está na faixa de 5 a 7%, o que permite uma maios variação da soma SiO2+Al2O3 sem risco de obter escórias viscosas.
Análise da escória Uma amostra de escória é retirada a cada corrida para análise visual e química. Visual: a coloração da escória do alto forno, quando solidificada, é capaz de indicar o índice de basicidade ou acidez desta. Verde=acida; Branca=básica; Cinza=acidez média 0,75; Preta=oxidada (oxido de ferro). Química: assim como no caso do metal, uma análise química da escória possibilita confirmar a qualidade desta, e quais os elementos devem ser enfornados para acerto de sua composição.
Escória verde (^) Verde Clara Cor verde ao solidificar Líquida a temperatura de 1350 a 1400 Boa fluidez e escoamento Caracterizado por ter um teor de SiO2 um pouco mais elevado. Normalmente objetivado no alto forno a CVR, pela remoção de álcalis. (^) Verde escura Cor verde escura ao solidificar Baixa fluidez e dificuldade de escoamento Algaraviz melado Indicio de queda da temperatura do forno, normalmente abaixo de 1330 graus Teor de SiO2 muito elevado
Escória queimada Queimada Cor preta (alto teor de FeO). Temperatura do gusa abaixo de 1300 Indica que a redução esta prejudicada, pode ser indicio de um principio de marcha fria Silicosa Cor esverdeada Muito viscosa com bastantes linhas Baixa fluidez e alta viscosidade com dificuldade de escoamento