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Este documento discute sobre a agressividade ambiental e suas consequências sobre as estruturas de concreto, incluindo classificação, drenagem, qualidade do concreto, e requisitos mínimos. O texto também aborda as normas e ensaios necessários para avaliar a resistência do concreto.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
6.3.4 Mecanismos de deterioração da estrutura propriamente dita
São todos aqueles relacionados às ações mecânicas, movimentações de origem térmica, impactos, ações cíclicas, retração, fluência e relaxação.
6.4 Agressividade do ambiente
6.4.1 A agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto, independentemente das ações mecânicas, das variações volumétricas de origem térmica, da retração hidráulica e outras previstas no dimensionamento das estruturas de concreto.
6.4.2 Nos projetos das estruturas correntes, a agressividade ambiental deve ser classificada de acordo com o apresentado na tabela 6.1 e pode ser avaliada, simplificadamente, segundo as condições de exposição da estrutura ou de suas partes.
Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) para ambientes internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de apartamentos residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura).
Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) em: obras em regiões de clima seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de chuva em ambientes predominantemente secos, ou regiões onde chove raramente.
Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas.
6.4.3 O responsável pelo projeto estrutural, de posse de dados relativos ao ambiente em que será construída a estrutura,pode considerar classificação mais agressiva que a estabelecida na tabela 6.1.
7 Critérios de projeto que visam a durabilidade
7.1 Simbologia específica desta seção
De forma a simplificar a compreensão e, portanto, a aplicação dos conceitos estabelecidos nesta seção, os símbolos mais utilizados, ou que poderiam gerar dúvidas, encontram-se a seguir definidos.
A simbologia apresentada nesta seção segue a mesma orientação estabelecida na seção 4. Dessa forma, os símbolos subscritos têm o mesmo significado apresentado em 4.3.
c min - Cobrimento mínimo
c nom - Cobrimento nominal (cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução)
UR - Umidade relativa do ar
. c - Tolerância de execução para o cobrimento
7.2 Drenagem
7.2.1 Deve ser evitada a presença ou acumulação de água proveniente de chuva ou decorrente de água de limpeza e lavagem, sobre as superfícies das estruturas de concreto.
7.2.2 As superfícies expostas que necessitem ser horizontais, tais como coberturas, pátios, garagens, estacionamentos e outras, devem ser convenientemente drenadas, com disposição de ralos e condutores.
7.2.3 Todas as juntas de movimento ou de dilatação, em superfícies sujeitas à ação de água, devem ser convenientemente seladas, de forma a torná-las estanques à passagem (percolação) de água.
7.2.4 Todos os topos de platibandas e paredes devem ser protegidos por chapins. Todos os beirais devem ter pingadeiras e os encontros a diferentes níveis devem ser protegidos por rufos.
7.3 Formas arquitetônicas e estruturais
7.3.1 Disposições arquitetônicas ou construtivas que possam reduzir a durabilidade da estrutura devem ser evitadas.
7.3.2 Deve ser previsto em projeto o acesso para inspeção e manutenção de partes da estrutura com vida útil inferior ao todo, tais como aparelhos de apoio, caixões, insertos, impermeabilizações e outros.
7.4 Qualidade do concreto de cobrimento
7.4.1 Atendidas as demais condições estabelecidas nesta seção, a durabilidade das estruturas é altamente dependente das características do concreto e da espessura e qualidade do concreto do cobrimento da armadura.
7.4.2 Ensaios comprobatórios de desempenho da durabilidade da estrutura frente ao tipo e nível de agressividade previsto em projeto devem estabelecer os parâmetros mínimos a serem atendidos. Na falta destes e devido à existência de uma forte correspondência entre a relação água/cimento, a resistência à compressão do concreto e sua durabilidade, permite-se adotar os requisitos mínimos expressos na tabela 7.1.
NOTAS 1 O concreto empregado na execução das estruturas deve cumprir com os requisitos estabelecidos na NBR 12655. 2 CA corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto armado. 3 CP corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto protendido.
7.4.3 Os requisitos das tabelas 7.1 e 7.2 são válidos para concretos executados com cimento Portland que atenda, conforme seu tipo e classe, às especificações das NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735, NBR 5736, NBR 5737, NBR 11578, NBR 12989 ou NBR 13116, com consumos mínimos de cimento por metro cúbico de concreto de acordo com a NBR 12655.
7.4.4 Não é permitido o uso de aditivos contendo cloreto na sua composição em estruturas de concreto armado ou protendido.
7.4.7 Para o cobrimento deve ser observado o prescrito em 7.4.7.1 a 7.4.7.7.
7.4.7.1 Para atender aos requisitos estabelecidos nesta Norma, o cobrimento mínimo da armadura é o menor valor que deve ser respeitado ao longo de todo o elemento considerado e que se constitui num critério de aceitação.
Esta Norma se aplica a concretos compreendidos nas classes de resistência do grupo I, indicadas na NBR 8953, ou seja, até C50. A classe C20, ou superior, se aplica a concreto com armadura passiva e a classe C25, ou superior, a concreto com armadura ativa. A classe C15 pode ser usada apenas em fundações, conforme NBR 6122, e em obras provisórias.
8.2.2 Massa específica
Esta Norma se aplica a concretos de massa específica normal, que são aqueles que, depois de secos em estufa,
Se a massa específica real não for conhecida, para efeito de cálculo, pode-se adotar para o concreto simples o valor 2 400 kg/m 3 e para o concreto armado 2 500 kg/m 3.
Quando se conhecer a massa específica do concreto utilizado, pode-se considerar para valor da massa específica do concreto armado aquela do concreto simples acrescida de 100 kg/m 3 a 150 kg/m 3.
8.2.5 Resistência à tração
A resistência à tração indireta f ct,sp e a resistência à tração na flexão f ct,f devem ser obtidas em ensaios realizados segundo a NBR 7222 e a NBR 12142, respectivamente.
A resistência à tração direta f ct pode ser considerada igual a 0,9 f ct,sp ou 0,7 f ct,f ou, na falta de ensaios para obtenção de f ct,sp e f ct,f , pode ser avaliado o seu valor médio ou característico por meio das equações seguintes:
onde:
f ct,m e f ck são expressos em megapascal.
Sendo f ckj ε 7 MPa, estas expressões podem também ser usadas para idades diferentes de 28 dias.
8.2.8 Módulo de elasticidade
O módulo de elasticidade deve ser obtido segundo ensaio descrito na NBR 8522, sendo considerado nesta Norma o módulo de deformação tangente inicial cordal a 30% f c, ou outra tensão especificada em projeto. Quando não forem feitos ensaios e não existirem dados mais precisos sobre o concreto usado na idade de 28 d, pode-se estimar o valor do módulo de elasticidade usando a expressão:
onde:
E ci e f ck são dados em megapascal.
substituindo-se f ck por f ckj.
Quando for o caso, é esse o módulo de elasticidade a ser especificado em projeto e controlado na obra.
O módulo de elasticidade secante a ser utilizado nas análises elásticas de projeto, especialmente para determinação de esforços solicitantes e verificação de estados limites de serviço, deve ser calculado pela expressão:
E cs = 0,85 E ci
Na avaliação do comportamento de um elemento estrutural ou seção transversal pode ser adotado um módulo de elasticidade único, à tração e à compressão, igual ao módulo de elasticidade secante ( E cs).
Na avaliação do comportamento global da estrutura e para o cálculo das perdas de protensão, pode ser utilizado em projeto o módulo de defornação tangente inicial ( E ci).
8.2.9 Coeficiente de Poisson e módulo de elasticidade transversal
Para tensões de compressão menores que 0,5 f c e tensões de tração menores que f ct , o coeficiente de Poisson pode ser tomado como igual a 0,2 e o módulo de elasticidade transversal G c igual a 0,4 E cs.
8.3.2 Tipo de superfície
Os fios e barras podem ser lisos ou providos de saliências ou mossas. Para cada categoria de aço, o coeficiente
de conformação superficial mínimo, , determinado através de ensaios de acordo com a NBR 7477, deve
atender ao indicado na NBR 7480. A configuração e a geometria das saliências ou mossas devem satisfazer também ao que é especificado nesta Norma nas seções 9 e 23, desde que existam solicitações cíclicas
importantes.Para os efeitos desta Norma, a conformação superficial é medida pelo coeficiente , cujo valor
está relacionado ao coeficiente de conformação superficial
9.3.2 Valores das resistências de aderência 9.3.2.1 A resistência de aderência de cálculo entre armadura e concreto na ancoragem de armaduras passivas deve ser obtida pela seguinte expressão:
9.4 Ancoragem das armaduras
13.2 Dimensões limites
17.3.2.1 Avaliação aproximada da flecha em vigas
O modelo de comportamento da estrutura pode admitir o concreto e o aço como materiais de comportamento elástico e linear, de modo que as seções ao longo do elemento estrutural possam ter as deformações específicas determinadas no estádio I, desde que os esforços não superem aqueles que dão início à fissuração, e no estádio II, em caso contrário.
Deve ser utilizado no cálculo o valor do módulo de elasticidade secante E cs definido na seção 8, sendo obrigatória a consideração do efeito da fluência.
17.3.2.1.1 Flecha imediata em vigas de concreto armado
Para uma avaliação aproximada da flecha imediata em vigas, pode-se utilizar a expressão de rigidez equivalente dada a seguir: 3 3 r r eq cs c II cs c a a
onde:
s e cs
contínuas e momento no apoio para balanços, para a combinação de ações considerada nessa avaliação; M r é o momento de fissuração do elemento estrutural, cujo valor deve ser reduzido à metade no caso de utilização de barras lisas;
E cs é o módulo de elasticidade secante do concreto.
17.3.2.1.2 Cálculo da flecha diferida no tempo para vigas de concreto armado
A flecha adicional diferida, decorrente das cargas de longa duração em função da fluência, pode ser calculada de maneira aproximada pela multiplicação da flecha imediata pelo fator 〈f dado pela expressão:
ξ é um coeficiente função do tempo, que pode ser obtido diretamente na tabela 17.1 ou ser calculado pelas
expressões seguintes:
0 t 0,
sendo:
de longa duração serem aplicadas em idades diferentes, pode-se tomar para t 0 o valor ponderado a seguir:
i 0i 0 i
onde:
17.3.5.3.2 Valores máximos
A s, máx = 8,0% A c A maior armadura possível em pilares deve ser 8% da seção real, considerando-se inclusive a sobreposição de armadura existente em regiões de emenda, respeitado o disposto em 18.4.2.2.
18.3 Vigas
18.3.1 Generalidades
As prescrições que seguem referem-se a vigas isostáticas com relação l/ h >= 3,0 e a vigas contínuas com relação l/ h >= 2,0 , em que l é o comprimento do vão teórico (ou o dobro do comprimento teórico, no caso de balanço) e h a altura total da viga.
Vigas com relações l/ h menores devem ser tratadas como vigas-parede, de acordo com a seção 22.
18.3.2 Armadura longitudinal
18.3.2.1 Quantidade mínima
A quantidade mínima de armadura de flexão deve ser calculada de acordo com 17.3.5.
19.3 Dimensionamento e verificação de lajes - Estados limites de serviço
19.3.1 Estado limite de deformação
Devem ser usados os critérios dados em 17.3.2, considerando a possibilidade de fissuração (estádio II).