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Uma análise da construção da identidade de jovens negros no brasil, enfatizando a relação entre a violência e a situação de vulnerabilidade dessa população. Além disso, discute o alto número de homicídios de jovens negros e mulheres negras, destacando a importância de superar a discriminação racial e as desigualdades sociais para garantir os direitos básicos. O texto também aborda a necessidade de políticas públicas econômicas, sociais e políticas efetivas para combater a violência contra essas comunidades.
Tipologia: Notas de estudo
Compartilhado em 07/11/2022
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Não perca as partes importantes!
A construção do Aprender Sempre foi motivada a partir do diagnóstico das aprendizagens dos estu- dantes da rede pública paulista, mensuradas pelas avaliações internas e externas do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que mostram que muitos estudantes concluem essas etapas de ensino sem terem aprendido o que deveriam.
Nessa perspectiva, ele foi pensado com a finalidade de priorizar o trabalho com as habilidades de Língua Portuguesa e de Matemática, consideradas essenciais para o percurso educacional dos estudantes ao término dos Ensinos Fundamental e Médio.
Esse material destina-se a estudantes do 9º Ano do Ensino Fundamental e da 3ª Série do Ensino Médio e está alicerçado nas habilidades que, por diferentes circunstâncias ocorridas no percurso escolar, ainda se encontram em desenvolvimento e necessitam de apoio pedagógico para que as aprendizagens essenciais sejam asseguradas.
Sob essa concepção, ressalta-se a necessidade de fortalecer, em nossos estudantes, a confiança na capacidade de aprender, com o objetivo de que consolidem, com sucesso, o processo de escolarização.
O Aprender Sempre oferece ao docente sequências de atividades com metodologias pensadas para a sala de aula. Esse material, utilizado a partir das experiências pedagógicas dos professores, preten- de contribuir para que as aprendizagens de todos os estudantes sejam asseguradas, de acordo com suas necessidades específicas.
Bom trabalho a todos! Coordenadoria Pedagógica - COPED
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SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 1 OS JOVENS DE HOJE EM DIA... REPRESENTAÇÕES DE JUVENTUDE: ESTILO E IDENTIDADE
Na ATIVIDADE 1 , a proposta é o desenvolvimento de uma discussão em torno dos hábitos de consumo e culturais juvenis, destacando, fundamentalmente, sua relação com a identidade. Para tanto, suge- rimos a leitura da reportagem “Identidade Parcelada”, da qual foram destacadas partes fundamentais para o estudo. “Identidade Parcelada” compõe uma reportagem multimídia. Para uma experiência mais rica de leitura, sugerimos, se possível, que os estudantes acessem e leiam o texto na Internet e que possam navegar pelos vídeos e links disponíveis na reportagem:
Identidade parcelada. Disponível em: http://escoladejornalismo.org/identidadeparcelada/. Acesso em: 27 jun. 2019.
Caso julgue adequado ao seu contexto, você também pode ampliar os trabalhos, indicando a leitura dos materiais sugeridos abaixo: Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm. Acesso em: 27 jun. 2019.
Estatuto da Juventude: Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm. Acesso em: 27 jun. 2019>. Acesso em: 27 jun.
Juventude no Brasil (Unesco): Disponível em: http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/social-and-human-sciences/youth/. Acesso em: 27 jun. 2019. O trabalho aqui articula práticas de leitura de textos dos campos jornalístico/midiático, de atuação na vida pública e práticas de leitura. Para planejar o trabalho com esta sequência de atividade propomos que organize o trabalho prevendo o uso de aproximadamente 4 aulas. Como apoio ao seu planejamento, apresentamos a seguir um quadro resumo com as habilidades em foco: Localizar informações explícitas em um texto; Inferir uma informação implícita em um texto; Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).
Antes de iniciarmos nosso caminho é importante pensarmos sobre nosso contexto: o lugar que os jovens assumem em nossa sociedade e o seu papel dentro dos debates locais e globais.
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Esse início tem por objetivo preparar os estudantes para as atividades e fazer com que mobilizem co- nhecimentos prévios necessários para as discussões que virão a seguir.
Estatuto da Criança e do Adolescente Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e ado- lescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. (Artigo 2º) Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm>. Acesso em: 17 jun. 2019.
Estatuto da Juventude Para os efeitos desta Lei, são consideradas jovens as pessoas com idade entre 15 (quinze) e 29 (vinte e nove) anos de idade. (Título I, Capítulo I – Artigo 1º, Parágrafo 1º) Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm Acesso em: 17 jun. 2019.
Nações Unidas As Nações Unidas definem “juventude” como a faixa etária que abrange pessoas entre os 15 e os 24 anos de idade. No entanto, sabemos que a experiência de ser jovem pode variar enormemente em todo o mundo, e que, muitas vezes, juventude é uma categoria fluida e mutável. Como tal, o contexto é sempre um guia importante para a UNESCO na definição de juventude em ocasiões específicas, sendo que essa definição é flexível e pode variar entre países e regiões. Disponível em: http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/social-and-human-sciences/youth/. Acesso em: 17 jun. 2019.
b) Você conhece os Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Estatuto da Juventude? Do que tratam? Resposta pessoal. Os estudantes podem indicar nunca terem lido nenhum dos dois documentos. Se houver algum colega na classe que já tenha tido contato com esses Estatutos, dê espaço para que compartilhe sua experiência e conhecimento com os colegas. Caso contrário, se julgar adequado ao seu contexto escolar, pode indicar a leitura dos dois estatutos:
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Colamos com os dois nos seus rolês, nas suas compras e nas suas casas. Conhecemos suas famílias, seus passados e fomos pedir ajudar pra duas psicanalistas para descobrir como nossas personalida- des são influenciadas pelas marcas, pelas famílias, pelo desejo de consumo e pelo desejo de aceita- ção. Essas reflexões e descobertas formam essa grande reportagem multimídia com webdocumentá- rio, infográfico interativo, quiz , fotos e textos. Pronto pra embarcar na #IdentidadeParcelada? Cola com a gente nesse rolê pelas quebradas de $P!”. Disponível em: http://escoladejornalismo.org/identidadeparcelada/. Acesso em: 17 jun. 2019. (adaptado)
Se São Paulo tivesse apenas 100 habitantes, 16 seriam jovens entre 15 e 24 anos. Sete seriam mo- radores das periferias. Cinco destes seriam pardos e/ou pretos e do sexo masculino. E todos teriam renda familiar até R$ 2.500,00 mensais – sendo que apenas três receberiam o teto. Não parece lógico que esses sete consumam mais do que os outros nove, que, além de serem maioria, também possuem uma renda familiar dez vezes maior do que a sua:
Quem são?
Crédito: still do filme "A Batalha do Passinho", de Emílio Rodrigues (Osmose Filmes) Fotógrafo: João Xavi.
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Quanto ganham?
Qual o poder de consumo dos jovens brasileiros?
Com que gastam?
Disponível em: http://escoladejornalismo.org/identidadeparcelada/. Acesso em: 17 jun. 2019.
b) Como essa visão de consumo se relaciona com o título da reportagem? Espera-se que os estudantes observem, portanto, que o consumo influencia a formação e expressão de identidades juvenis; ideia que se faz presente no título por associação à prática de parcelamento do valor de uma compra. Portanto, estamos diante de uma identidade que é dividida (parcelada) como a compra de um produto.
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alunos de que nos anos 90 não existiam redes sociais e internet, então a divulgação e interação entre os jovens ocorria dentro de outras possibilidades, dentre elas, a música. Converse com eles sobre o que poderia significar a afirmação de que a periferia está morta.
b) Na sua opinião, como a frase anterior pode estar relacionada a afirmação “a juventude periférica usa da criatividade pra lançar tendência”? Ou seja, como as ideias de “norte”, “sul”, “centro”, “periferia” se relacionam à criatividade juvenil? Resposta pessoal. Professor, conduza as discussões para que reconheçam que esses padrões de moda e consumo são importados dos EUA e Europa (o Norte) – centro. O “Sul”, dessa forma, faria par- te da periferia da moda; dos grandes centros econômicos. Nesse contexto, o jovem da periferia, é, na opinião dos autores da reportagem, criativo. Pois sempre encontra uma maneira de participar (e ditar) tendências, customizando e repensando estilos tidos como “antigos”.
Disponível em: http://escoladejornalismo.org/identidadeparcelada/. Acesso em: 17 jun. 2019.
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a) Você reconhece os estilos representados? Quais são eles?
b) Como você os definiria?
Metaleiro Surgido a partir do Rock and Roll no final da década de 60, o Heavy Metal se popularizou através de bandas como Black Sabbath , que tinham como principais marcas o som pesado, obscuro e agressivo. Os longos cabelos e roupas e acessó- rios pretos, predominantes nos adeptos do estilo (chamados de headbangers ), refletem essas características.
Good-Vibes Com forte influência de religiões indianas e africanas, os good vibes usam roupas leves e coloridas, lembrando a cul- tura hippie dos anos 60, com os toques cultura brasileira e da MPB. A simplicidade está relacionada ao desapego ma- terial que as religiões pregam, como meio de elevar a alma. Peças e acessórios feitos por artistas independentes e mui- tas vezes veganas (sem matéria-prima de origem animal).
Swag Swag é um termo em inglês que significa “estiloso, maneiro, legal”. Diretamente influenciado pela cultura pop/rap ameri- cana, tem atualmente como principais referências os artistas do Costa Gold e o rapper Wiz Khalifa. Meninos e meninas geralmente usam as mesmas peças de roupa, que passam por camisetas e regatas grandes e estampadas, bonés de aba reta e a calça saruel, que é a mais característica do estilo.
Hip Hop Movimento cultural composto por quatro elementos ( DJ, MC, B-Boy e Grafiteiro). Bem amplo, o visual contempla desde pessoas que não adotam um estilo até mais recentemen- te os afrofuturistas. Independente da vertente, o boné e os sneakers são elementos fundamentais. Camisetas com refe- rências à cultura afro e à artistas da cena.
Disponível em: http://escoladejornalismo.org/identidadeparcelada/. Acesso em: 17 jun. 2019. (adaptado)
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porém, é a vontade de questionar o mundo. Só que a cada visita dentro de nós, percebemos que NOS questionar é o primeiro passo pra, depois, dominar o mundo! (RÁ). A Beá, uma das colegas que já tá na Universidade, compartilhou: “com a matéria eu fiquei mais fora da minha bolha. Tive contato com ideias conservadoras com as quais me preocupo e me posiciono constantemente contra. Em uma das entrevistas quase não pude participar por ser mulher”. Buscamos e trouxemos algumas das nossas referências pessoais do que é um bom jornalismo, do que gostamos dentro desse universo que, pra muitos, ainda era novidade e fomos questionados. Pelo Fred, jornalista e coordenador pedagógico do curso, pelo Vicente, por nós mesmos. Afinal, por qual razão escolhemos esse meio, e não aquele, para nos informar? O que nos representa? Mais do que consumidores de informação, assumimos também a responsabilidade de reportar histórias que nos pareciam interessantes e pensamos outras formas de contá-las. Com cuidado, pra não ofen- der outras pessoas. Mas de um jeito que a gente se visse ali. Sabemos da importância de nos sentir- mos representados, e sentimos a carência de respeito e representatividade por parte de quem nunca nos olhou além de personagens que compõem o mesmo enredo de sempre. Fomos desafiados a pensar em pautas que tivessem relação com juventude e consumo, e estrutu- rá-las pra apresentar na Vice, em uma reunião de pauta. A primeira. O objetivo era que os jornalis- tas de lá, que já estão nesse corre há mais tempo, ouvissem as nossas propostas e também nos questionassem sobre as escolhas. Voltamos confusos, mas ao menos compreendendo que o recorte precisava mesmo ser o de jovens das periferias, e que, por não sermos todos iguais, na maioria das vezes é nosso estilo que nos diferencia. Ou, pelo menos, é assim que as pessoas ao redor e nós mesmos nos enxergamos. Quem é da quebrada ou conhece os termos, sabe que um jovem “chavoso” aparentemente se diferen- cia de um “ swag ” pelas marcas que consome, pelas referências musicais, pelo rolê. E isso acontece com todos os outros grupos aos quais cada jovem faz parte. De início, queríamos saber como jovens desses dois grupos viam suas marcas favoritas nas versões originais e falsiês. Como eles se sentiam usando um e outro. Pensamos em apurar os dois processos de produção dos mesmos produtos, e lançar a pergunta: “Existe original?”. Ao mesmo tempo, ainda achamos que outros grupos poderiam contribuir, então passamos a observar melhor os jovens das quebradas onde moramos, e fizemos uma lista de grupos que estão por lá, além do que a gente já tinha. Em uma outra aula, definimos que tería- mos dois personagens. Entre as sugestões, surgiram os “tombadores”, movimento de jovens negros que têm como objetivo o empoderamento do povo preto através da estética e jovens evangélicos, afi- nal, igrejas evangélicas são presença forte nas quebradas. Votamos, e escolhemos que mudaríamos os perfis dos jovens, a pauta e o olhar pra ela. Aparentemente, uma parte da questão estava resolvida: tínhamos dois perfis de jovens periféricos, com identidades visuais diferentes. Mas ainda faltava en- tender onde o consumo entrava nisso tudo. Foi a partir das reflexões sobre a quantidade de influên- cias que adquirimos ao longo da vida, as transições de grupos e estilos tão comuns na adolescência, questões sociais que envolvem jovens que vivem na periferia, a relação do TER e SER, e a construção diária da nossa identidade enquanto seres que buscam pertencimento, surgiu o que é a nossa pauta final: Como o consumo contribui na construção da identidade do jovem de periferia? Pensamos formatos e produtos que gostaríamos de entregar a partir do que fosse descoberto, do que
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fosse trazido pelos personagens, por uma pesquisa com especialistas, pelos debates que tivemos em aula e a partir do que sabemos e vemos sobre jovens das periferias. Escolhemos, então produzir um mini doc com duração de 8 minutos, um infográfico e um quiz.
Disponível em: http://escoladejornalismo.org/identidadeparcelada/. Acesso em: 17 jun. 2019. (adaptado)
( V ) A relação existente entre consumo e identidade se faz presente e torna-se clara já no título da re- portagem que associa o parcelamento do valor de uma compra com identidade, que dessa forma pode ser também dividida (parcelada) por meio da aquisição de diferentes produtos.
( V ) “Identidade Parcelada” apresenta dados interessantes. Os jovens autores da reportagem desta- cam a complexidade e diversidade do fenômeno do consumo, uma vez que se manifesta de diferentes formas dentro das culturas juvenis – fenômeno, como destacado pelos jovens, que varia dependendo da classe social e da região do país.
( F ) “Identidade Parcelada” destaca que as práticas de consumo e consumismo pertencentes às cul- turas juvenis se tornaram relevantes na formação desses jovens com os desenvolvimentos das tec- nologias digitais, que se aproximam de noções de identidades fragmentadas (parceladas); dando aos jovens padrões de felicidade que só levam à frustração.
( V ) O ”estilo” de "Identidade Parcelada” é marcado, propositalmente, pela voz do jovem, que fala com seus pares. Observam-se momentos em que a relação estabilidade ”de jovem para o jovem” é muito clara. Já na apresentação do texto lemos frases escritas em registro informal, incomum ao gênero reportagem em geral, como: “Pra contarmos essa história, corremos atrás de dois personagens que fogem do estereótipo que costuma ser a cobertura das quebradas na grande mídia”. Destaca-se nes- se trecho, por exemplo, a forma reduzida de “para”, “prá”, como normalmente se dá oralmente, assim como “das quebradas”.
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a) Que fato a charge de Junião revela sobre a realidade vivida por jovens brasileiros? A charge aponta que uma mãe branca e uma mãe negra, colocadas lado a lado, expressam preocupa- ções diferentes em relação à uma mesma situação.
b) Qual(ais) dos dados abaixo corroboram com a situação criticada pela charge: ( X ) Mais de 318 mil jovens foram assassinados no Brasil entre 2005 e 2015 ( ) O crescimento de uso de aplicativos de conversa, em especial do WhatsApp , saltou de 86% para 99% de 2013 para 2015 entre jovens. ( X ) A cada 100 pessoas assassinadas no Brasil, 71 são negras. ( ) 23% dos usuários de redes sociais (entre 9 e 17 anos) sinalizaram já terem sido ofendidos na internet.
c) A quem afeta a realidade criticada na charge? Fundamentalmente os jovens negros brasileiros.
d) Como Junião faz para frisar por meio da linguagem visual da charge as diferentes realidades vividas por jovens brasileiros? O chargista compara as atitudes da mãe negra e da branca e reflete o abismo social que há entre elas. Também é importante observar que a mãe negra reconhece este desajuste.
b) Na sua opinião, o que pode ser feito para mudar essa triste realidade? Resposta pessoal. Conduza as discussões para que os alunos considerem a garantia de maior repre- sentatividade política aos negros. Aponte para o fato de que a luta contra o preconceito é constante, e, apesar da Constituição Brasileira condenar o racismo, é necessário tratá-lo como o problema social que reforça as desigualdades.
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b) Na sua opinião, infográficos como esse são produzidos com qual finalidade? Professor, indique aos estudantes que os infográficos são utilizados como uma maneira de democrati- zar o conhecimento de dados numéricos, de tornar acessível a leitura e o acesso a dados científicos, garantindo sua compreensão para um público mais amplo e não habituado a acompanhar pesquisas quantitativas.
Disponível em: http://ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=30253. Acesso em: 17 jun. 2019.
b) Quais as principais partes (seções) que compõem esse infográfico? São elas: “maiores taxas”, “concentração territorial”, “juventude perdida” e “seletividade”. Espera-se que os alunos percebam que essas entradas são destacadas com um círculo, peso e cores diferentes.
c) O que as setas brancas ao lado do gráfico nos informam sobre a variação das taxas de homicídios nos Estados indicados? Indicam que entre 2010 e 2015, as taxas de Sergipe, Rio Grande do Norte e Piauí subiram, enquanto as taxas de Espírito Santo, Paraná e Alagoas caíram. Os ícones agrupam as informações em dois grupos opostos.