Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

4.5 Conversão em Frequência e Demodulação *, Notas de aula de Desvio

A adição de uma grande portadora gerada localmente ao sinal de entrada reconstrói a envoltória para ser recuperada por detector de envoltória. Este método ...

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Copacabana
Copacabana 🇧🇷

4.4

(49)

221 documentos

1 / 18

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
4.5 Conversão em Frequência e Demodulação
Assim como a modulação linear implica em translação do espectro de mensagem para adiante, a
demodulação implica na translação inversa, a fim de se recuperar a mensagem original que está contida
no sinal modulado.
Existem duas categorias de demodulação: os detectores síncronos e os detectores de envoltória.
Por sua vez, a translação (ou conversão) em frequência é usada para deslocar um sinal modulado para
uma nova frequência portadora (para cima ou para baixo no espectro), para fins de amplificação e outras
formas de processamento de sinais.
Conversão em frequência
A conversão em frequência começa com a multiplicação por uma senoide como, por exemplo, quando o
sinal DSB [ou seja, x(t)cos
ω
1t] é multiplicado por cos
ω
2t:
O produto consiste de frequências soma (f1+f2) e diferença (|f1f2|), cada qual modulada por x(t).
Assumindo que f2 f1, a multiplicação translada o espectro do sinal x(t) para duas novas frequências
portadoras.
Esta operação é chamada de heterodinagem ou mixing.
DSB
f20 f2f
f10 f1f
(f2+f1) f2 (f2f1) 0 (f2f1) f2(f2+f1)f
*
Com filtragem passa-banda apropriada, o sinal é up-converted ou down-converted.
Os dispositivos que realizam esta operação são chamados de conversores de frequência ou mixers.
Aplicações: oscilador de frequência de batimento, divisor de frequência regenerativo, embaralhador
de voz, analisador de espectro, etc.
Heterodinagem (ou mixing):
A multiplicação translada o espectro do sinal x(t) para duas novas frequências portadoras.
DSB
cosω2t
sinal modulado em DSB, portadora f1
mudança de portadora do sinal DSB anterior (??)
0 (f2f1) f2(f2+f1)f
DSB, portadora (f1+f2)
0 (f2f1) f2(f2+f1)f
DSB, portadora (f2f1)
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12

Pré-visualização parcial do texto

Baixe 4.5 Conversão em Frequência e Demodulação * e outras Notas de aula em PDF para Desvio, somente na Docsity!

4.5 Conversão em Frequência e Demodulação

Assim como a modulação linear implica em translação do espectro de mensagem para adiante, a

demodulação implica na translação inversa, a fim de se recuperar a mensagem original que está contida

no sinal modulado.

Existem duas categorias de demodulação: os detectores síncronos e os detectores de envoltória.

Por sua vez, a translação (ou conversão) em frequência é usada para deslocar um sinal modulado para

uma nova frequência portadora (para cima ou para baixo no espectro), para fins de amplificação e outras

formas de processamento de sinais.

Conversão em frequência

A conversão em frequência começa com a multiplicação por uma senoide como, por exemplo, quando o

sinal DSB [ou seja, x ( t )cos ω 1 t ] é multiplicado por cos ω 2 t :

O produto consiste de frequências soma ( f 1 + f 2 ) e diferença (| f 1 − f 2 |), cada qual modulada por x ( t ).

Assumindo que f 2 ≠ f 1 , a multiplicação translada o espectro do sinal x ( t ) para duas novas frequências

portadoras.

Esta operação é chamada de heterodinagem ou mixing.

DSB

f 2 0 f 2 f

f 1 0 f 1 f

−( f 2 + f 1 ) − f 2 −( f 2 − f 1 ) 0 ( f 2 − f 1 ) f 2 ( f 2 + f 1 ) f

Com filtragem passa-banda apropriada, o sinal é up-converted ou down-converted.

Os dispositivos que realizam esta operação são chamados de conversores de frequência ou mixers.

Aplicações: oscilador de frequência de batimento, divisor de frequência regenerativo, embaralhador

de voz, analisador de espectro, etc.

Heterodinagem (ou mixing ):

A multiplicação translada o espectro do sinal x ( t ) para duas novas frequências portadoras.

DSB

cosω 2 t

sinal modulado em DSB, portadora f 1

mudança de portadora do sinal DSB anterior (??)

0 ( f 2 − f 1 ) f 2 ( f 2 + f 1 ) f

DSB, portadora ( f 1 + f 2 )

0 ( f 2 − f 1 ) f 2 ( f 2 + f 1 ) f

DSB, portadora ( f 2 − f 1 )

Exemplo 4.5-1: Transponder de satélite ( Full-duplex communication )

Transponder = Transmitter + Responder

A figura abaixo apresenta um esboço de um transponder de satélite de retransmissão que proporciona

comunicação bidirecional entre duas estações terrestres.

Diferentes frequências portadoras (6 GHz e 4 GHz) são usadas no uplink e downlink , a fim de se evitar

auto-oscilação devido a realimentação positiva do lado transmissor para o lado receptor.

A conversão de frequência translada o espectro do sinal amplificado de uplink para a banda passante

do amplificador de downlink.

Detecção Síncrona (detecção de produto ou detecção coerente)

Todos os tipos de modulação linear podem ser detectados pelo demodulador de produto , o qual está

mostrado na Fig. 4.5-3:

Assume-se que o oscilador local (LO) está sincronizado exatamente com a portadora de x (^) c(t ), tanto em

fase quanto em frequência.

Seja o sinal de entrada generalizado:

sendo que: Kc = 0 → portadora suprimida (SSB ou VSB)

x (^) q ( t )=0 → AM sendo [ ]

Kc = 0 e x (^) q ( t )=0 → DSB.

A entrada do filtro é dada por: y ( t ) =

ou seja: y ( t )

(mostrar isto!)

(1)

(2)

(3) (4)

(5)

(6) (7)

(1) mensagem X ( f ) (2)

455 kHz, sub-portadora = f c

(3) filtro mecânico, BPF-

(4) (5)

portadora SSB = f c

(6) filtro LC, BPF-

(7)

USSB

O primeiro oscilador a cristal opera na sub-portadora de 455 kHz, em torno da qual são construídos os filtros mecânicos.

Utilizando-se f c2=455 kHz, se dá uma margem de aproximadamente 2 f c2=910 kHz para a atuação do filtro LC (região de

transição), a qual é mais do que suficiente. #

f c1 f c1 +f c

f c

f c

f c

f c1 − f c2^ f c1 f c1 +f c

f c

f

fc (^) 2 − ffc (^) 2 + f

f

f

f

f

f

| (^) 910 kHz |

W

__________________________________________________________________________________

Recordação: Seção 4.

Transmissor de SSB:

f (^) c 2 f (^) c 1

BPF-2 BPF-

Receptor prático de SSB

Assim como o processo de geração de SSB prático usa dois estágios para modulação, o processo

inverso de demodulação também é executado em duas etapas:

Análise espectral:

RF ⊗ BPF FI FI ⊗ AF

< AGC

LPF

X-TAL X-TAL

mechanical filter

filter

antenna

loud speaker

f (^) c 1 f^ c 2

− 2 f (^) c 2 − f (^) c 2 0 f (^) c 2 2 f (^) c 2 (continua...)

455 kHz

f (^) c 1 − f (^) c 2 − f (^) c 1 0 f (^) c 1 f (^) c 1 + f (^) c 2

− 2 f (^) c 1 − f (^) c2 − 2 f (^) c 1 − f (^) c 1 − f (^) c 2 0 f (^) c 2 f (^) c 1 2f (^) c 1 2 f (^) c 1 + f (^) c 2

f (^) c 2

f (^) c 2 0 f (^) c 2

f

f

f

f

Xc ( f )

f (^) c 1 0 f (^) c 1 f

455 kHz

3 a 30 MHz

mechanical filter

LPF

synchronous detector

RF ⊗ BPF FI FI ⊗ AF

< AGC

LPF

X-TAL X-TAL

mechanical filter

filter

antenna

loud speaker

f (^) c 1 f^ c 2

_________________________________________________

Como o sistema não transmite a portadora, não é possível implementar o AGC ( Automatic Gain

Control ou Controle Automático de Ganho) da forma convencional de AM.

É comum encontrar receptores de baixo custo com controle de ganho manual, no qual se ajusta o ganho

da etapa de FI para compensar as variações de distância entre o transmissor e receptor.

Uma outra alternativa, utiliza a amplitude do próprio sinal de áudio, o qual, após uma retificação de

pico , atua no AGC da etapa de FI.

Transceptor de SSB

Em comunicações ponto-a-ponto entre rádio-amadores ou operadores da faixa do cidadão, costuma-se

utilizar um equipamento que possa tanto transmitir quanto receber informações: o transceptor.

Em geral, utilizam a tecnologia PTT ( Push-To-Talk ), o qual emprega blocos comuns ao transmissor e

receptor. (continua...)

455 kHz

(Capítulo 7)

455 kHz

Permite transmitir e receber sinais, porém, não simultaneamente, através do comando dado por um

interruptor de pressão localizado no corpo do microfone (chaveia entre T e R).

455 kHz

455 kHz

455 kHz

Tx - transmitter

Rx - receiver

PTT

AF

{cos( 2 ' ') cos( ' ')} 2

()cos(ω + ω' +φ')= ω t ±ω tt +φ + ±ω t −ω t − φ

A

x t t t c m m

c c c


O filtro passa-baixa remove as componentes de frequência dupla, produzindo na saída:

sendo KD = Ac /2.

♣ A deriva em frequência produz apenas um tom (com desvio de frequência, para mais ou para

menos), mas que também pode causar distúrbio, em particular, para transmissão musical.

No caso de transmissão de voz, derivas de frequência menores que ±10 Hz são toleráveis, mas no

caso contrário, soa como a “voz do Pato Donald”.

♠ Relativamente à deriva de fase , esta aparece como distorção de delay, sendo o caso extremo quando

0 , quando o sinal demodulado torna-se.

Contudo, o ouvido humano pode tolerar uma quantidade relativamente grande de distorção por delay ,

tal que o desvio de fase não é tão sério em sistema SSB para sinais de voz.

***** No caso de sistema de transmissão de dados, fac símile e vídeos com portadora suprimida, uma

sincronização cuidadosa é necessária.

x ˆ ( t )

(deriva em frequência)

(deriva na fase)

y (^) D ( t )

frequência dupla

Generalização para sinais DSB e SSB arbitrários

Considere-se a expressão geral para o sinal modulado:

e que o oscilador local seja:.

O produto será:

Após o filtro passa baixa: , KD = K μ /.

a) DSB [ x (^) q ( t )=0]

Neste caso, o sinal detectado resulta:

i) Se ω ’ ≠ 0 e φ ’ = 0 :

Como ω ’ << ω c  cos(ω ’ t ) é uma função que varia lentamente no tempo: distorção na bx. freq.

x (^) c ( t )= K μ x ( t )cos ω c tK μ xq ( t )sin ω c t

cos[( ω (^) c + ω') t + φ' )

{ (){cos[( 2 ') '] cos( ' ')} (){sin[( 2 ') '] sin( ' ')}} 2

()cos[( ') '] [ ()cos ()sin ] cos[( ') ']

ω ω φ ω φ ω ω φ ω φ

ω ω φ ω ω ω ω φ

μ

μ

+ + = − × + +

xt t t x t t t

K

x t t K xt t x t t t

c q c

c c c q c c

y (^) D ( t )= KD [ x ( t )cos( ω ' t + φ')+ xq ( t )sin( ω' t + φ' )]

y (^) D ( t )= KDx ( t )cos( ω ' t + φ' )

fator de distorção

y (^) D ( t )= KDx ( t )cos ω' t

W W fWf’f’ f’ W + f’ fWf’ W + f’ f

X ( f ) YD ( f )

portadora ω

(continua...)

aliasing (^) distorção

x ( t ) arbitrário

distributiva

DSB

y (^) D ( t )= KDx ( t )cos( ω ' t + φ')

fator de distorção


ii) Se ω ’ = 0 e φ ’ ≠ 0 :

Se φ ’ variar lentamente no tempo (variações durante a trajetória de propagação atmosférica) 

 desvanecimento.

Se φ ’ = ± 90 0  y D ( t ) = 0.

b) SSB [ x (^) q ( t )= ]

Neste caso o sinal detectado resulta:

i) Se ω ’ ≠ 0 e φ ’ = 0 :

Ocorre uma distorção semelhante ( aliasing ) ao caso DSB, com a segunda parcela distorcendo ainda

mais o sinal modulado.

No caso de transmissão de voz, para f ’ >10Hz, ocorre o efeito de “voz do Pato Donald”.

ii) Se ω ’ =0 e φ ’ ≠ 0 :

Aplicando-se a TF:

y (^) D ( t )= KDx ( t )cos φ'

 x ˆ( t )

y (^) D ( t )= KD [ x ( t )cos( ω' t + φ')+ xq ( t )sin( ω' t + φ' )]

y (^) D ( t )= KD [ x ( t )cos( ω ' t + φ') x ˆ( t )sin( ω' t + φ' )]

y (^) D ( t )= KD [ x ( t )cos ω ' tx ˆ( t )sin ω' t ]

(continua...)

portadora ω

y (^) D ( t )= KD [ x ( t )cos φ ' x ˆ( t )sin φ' ]

termo indesejado e que não pode ser eliminado por filtragem

Y (^) D ( f )= KD [ X ( f )cosφ ' X ˆ( f )sin φ']

Y (^) D ( f )= KD [ X ( f )cosφ ' X ˆ( f )sin φ' ]


Recordação:


Observe-se que:

sendo u ( f ) a função degrau unitário.

Portanto:

ou seja:

A distorção total sobre SSB é devido a um erro de fase (distorção de fase).

H (^) Q ( f )

X ( f ) X ˆ^ ( f )=(− j sgn f ) X ( f )

filtro de

Hilbert

ˆ (^) ( ) sgn ( ) ( ) ( ) X f j f X f je X f

j π uf =− =

( ) [ ( )cos ' ( )sin ' ]

() φ φ

π Y f K X f je X f

juf D = D

±

( ){cos ' ( )sin '} ( ) para 0

( ){cos ' ( )sin '} ( ) para 0 ( ) '

'

K X f j K X f e f

K X f j K X f e f Y f j D D

j D D D φ

φ

φ φ

φ φ

 

( ) ( ){cos ' [ ]sin ' }

() φ φ

j π ufYD f = KDX fje

hermitiano

1 ( ) 0

( 1) para 0 sgn ( 1) para 0

j j u f jπ

je j j f j f je je j j f

π π ^ =^ −^ = −^ > − = = (^) 

 =^ +^ =^ <

H ( f + fc )+ H ( ffc )= C =constante

_______________________________________________

Observe-se que X ( f ) = 0 para | f | > W , logo, a equação acima deve ser satisfeita apenas quando | f | < W.

Portanto, o filtro deve apresentar a característica de corte com simetria complementar ao redor da

portadora:

H ( ω)

ω 0

H ( ω + ω c )

ω

( )[ ( ) ( )]

y (^) D ( t )↔ X f H f + fc + H ffc

forma geral do

filtro vestigial

sistema passa banda, H ( f )]

banda base, H ( f + f (^) c ) (^) Esta característica satisfaz a condição:

H ( f + fc )+ H ( ffc )= C =constante

W

Detecção de Envoltória (ou Detecção Assíncrona)

Como a envoltória de um sinal AM tem a mesma forma da mensagem, independentemente da frequência

e fase da portadora, a demodulação pode ser realizada extraindo-se a envoltória, sem preocupação com

sincronismo.

Na ausência de C 1 , R 2 e C 2 , a tensão v seria a

versão retificada (meia-onda) da entrada v (^) in.

Porém, R 1 C 1 atua como um filtro passa baixa,

respondendo apenas às variações nos picos de

v (^) in , desde que:

Sob tais condições, C 1 descarrega ligeiramente entre os picos da portadora e v se aproxima da envoltória

de v (^) in.

Finalmente, R 2 C 2 age como um bloqueio DC para remover o bias da componente de portadora não

modulada. (continua...)

(ver discussão a seguir)

filtro passa alta sinal AM de entrada

bias

Sinal de AM

Mensagem

Detector de envoltória

Importante:

Desde que o bloqueio DC distorce as componentes de baixa

frequência da mensagem, os detectores de envoltória

convencionais não são adequados para sinais com importante

conteúdo de baixa frequência.

Bloqueio DC (HPF)

Resumo:

Escolha da constante de tempo RC

O capacitor C 1 se carrega rapidamente até o valor de pico do sinal modulado, através de uma pequena

resistência direta oferecida pelo diodo em condução, e então, descarrega lentamente através da

resistência R 1 (a qual é bem maior que a resistência do diodo).

Se a constante de tempo é escolhida adequadamente, a tensão de saída se parece muito com a envoltória.

Para operação apropriada, o inverso da constante de tempo é escolhida para ser pequena o suficiente

para frequências da mensagem, e, ao mesmo tempo, grande o suficiente para a frequência da portadora:

Se a constante de tempo for muito pequena , a saída do detector tem o aspecto da figura abaixo: em

vez da envoltória desejada, a forma de onda de saída possui um excessivo ripple de RF.

A inclinação (em módulo) de cada

descarga capacitiva é bem maior que

a inclinação (em módulo) da envoltória

em cada instante de tempo.

1 1

c

R C

f W

(continua...)

modulação de tom

Na figura a seguir, mostra-se como a tensão do capacitor v (^) c ( t ) segue (aproximadamente) a envoltória,

quando a constante de tempo R 1 C 1 é selecionada adequadamente.

O módulo da inclinação da curva de descarga do capacitor, i.e., , deve ser maior que o módulo

da inclinação da envoltória, ou seja, , para operação apropriada: ≥.

Existe uma relação entre a constante de tempo R 1 C 1 , o índice de modulação (μ) e a maior frequência

do sinal de modulação ( fm = W ), que deve ser satisfeita no caso de detecção de envoltória de um sinal

de AM com tom único.

dt

dvc ( t )

dt

dA ( t )

dt

dvc ( t )

dt

dA ( t )

(continua...)

charge/

para não haver descolamento diagonal

a justificativa é dada a seguir

derivada da envoltória em t 0

derivada da descarga em t 0

modulação de tom

Regra prática: para uma detecção eficiente do sinal de modulação, pede-se que:

Prova:

a) Limite inferior:

Sabe-se que o tempo para um capacitor descarregar 99% de sua carga inicial é de aproximadamente

5 R 1 C 1.

Note-se, ainda, que a saída não deve decair apreciavelmente entre dois picos consecutivos da onda

modulada.

O tempo entre dois picos da onda modulada é 2 π / ω c , tal que, 5 R 1 C 1 >> 2 π / ω c  R 1 C 1 >> 2 π /(5 ω c ).

Como 2 π /5 ≅ 1  R 1 C 1 >> 1/ ω c  o limite inferior é R 1 C 1 = 1/ ω c , abaixo do qual se produz muito

ripple na saída.

(O valor exato das constantes 5 e 2 π não precisa ser específico, desde que a inequação acima está

sendo satisfeita, e que 5 (que vem de 5 R 1 C 1 ) não é um limite exato de qualquer forma.)

Por fim, ressalta-se que o importante para detecção apropriada é operar próximo ao outro extremo,

i.e., o limite superior , imediatamente antes que ocorra o descolamento diagonal ; assim, a

determinação do limite superior é essencial.

W

RC

c μ^ π

μ

ω 2

2

1 1

(continua...)


charge/

b) Limite superior:

Procura-se garantir que a tensão no capacitor v (^) c ( t ) siga a envoltória, no caso da modulação tonal em

fm = W , com um mínimo de ripple e próximo ao limite de deslocamento diagonal.

A fim de v (^) c ( t ) seguir a envoltória A ( t ), é necessário que ≥ , em qualquer t 0.

Por outro lado:

Assim, deve-se impor que: 

sendo que tal inequação deve ser satisfeita para todo t 0.

dt

dvc ( t )

dt

dA ( t )

 

  

 − −

=

11

0

( ) 0

RC

tt

vc t Ee

1 1

0

1 1 1 1

0

1 1

0 1 1

[ 1 cos 2 ]

0 0

0

11

0

0

R C

A Wt

RC

At

RC

E

v t RC

Ee dt RC

dv t

c

tt tt

c

tt

RC

tt

tt

c

+μ π

= =

=

 

 

 

 (^) − −

=

2 sin (^20)

() [ 1 cos 2 ]

0

A W Wt dt

dAt A t A Wt c

tt

= c +μ π  =μ π π

=

0 1 1

0 2 sin 2

[ 1 cos 2 ] A W Wt RC

A Wt c

c μ π π

μ π ≥

2 sin 2

1 cos 2 0 0

0 1 1 f t W Wt

Wt R C =

μ π π

μ π

(continua...)

descarga capacitiva

W

RC c μ^ π

μ

ω 2

1 1

2

1 1

− ≤ ≤


Como a inequação deve ser satisfeita para todo t 0 , fica claro que t 0 passa a ser uma nova variável.

O pior caso ocorre quando o lado direito da inequação é mínimo, uma vez que, se for menor, ocorre o

descolamento diagonal.

O valor mínimo de f ( t 0 ) é obtido a partir de d [ f ( t 0 )]/ dt 0 =0, o qual conduz a:.

Daí, calcula-se:

Portanto, o mínimo valor possível de f ( t 0 ) é:

Em resumo, a constante R 1 C 1 não pode ser maior que este valor mínimo de f ( t 0 ) e, portanto,

c.q.d. #

_____________________

Esta relação dá origem a:.

Para um dado W e uma constante de tempo R 1 C 1 , existe um limite superior no índice de modulação

para que o detector de envoltória possa demodular com sucesso.

Pelo mesmo motivo, embora a máxima eficiência de potência em AM ocorra para μ=1, a rádio-difusão

comercial usa μ tipicamente na faixa de 0,85 a 0,95.

cos 2 π Wt 0 =− μ

2 2 2 2 1 − sin 2 π Wt 0 (^) = cos 2 π Wt 0 (^) = − μ  1 − sin 2 π Wt 0 (^) = μ  sin 2 π Wt 0 = 1 −μ

W W^ W

f t μ π

μ

μ π μ

μ

μ π μ

μ μ

min{ ( }}

2

2

2

(^02)

W

RC

μ π

μ

2

1 1

2 1 ( 2 1 1 )

π WR C

μ

Mostrar

isto!

2 sin 2

1 cos 2 0 0

0 1 1 f t W Wt

Wt R C =

μ π π

μ π

W

RC

c μ^ π

μ

ω 2

2

1 1

Obs: ≤ ≤

______________________________________

b) Para LSSB ():

Resumo:

(+) → USSB (−) → LSSB

Envoltória:

Se A / ALO <<1 (sendo ), então, ( A / ALO )

2 ≅ 0, e:

Im

Re

ω m t

ALO

φ( t )

A ( t ) A

v t A t

v t A A t

q m

i LO m

ω

ω

() sin

() cos

v t A t

v t A A t

q m

i LO m

ω

ω

() sin

() cos

t A

A

A

A

A AA t A A

At v t v t A AA t A t A t

m LO LO

LO LO m LO

i q LO LO m m m

ω ω

ω ω ω

cos

[ 2 cos ] 1

() [ () ()] [ 2 cos cos sin ]

2 2 21 / 2

2 2 1 / 2 2 2 2 2 2 1 / 2

(continua...)

t A

A

A t A m

LO

LO cos^ ω

v t A t

v t A A t

q m

i LO m

ω

ω

() sin

() cos

(+) → USSB

, in phase

, quadrature

( ) 1

2

j (^) mt

LO

v A e

v A

− ω

Em f = f (^) c

A = Ac Am / 2

Ac A m A =

grande portadora gerada localmente

t A

A

A t A m

LO

LO cos^ ω

___________________________________________

Série de Taylor:

Se ALO for grande o suficiente, 2 A / ALO <<1, e assim

ou seja, um sinal AM:

Vantagens: O sinal x ( t ) pode ser extraído por um detector de envoltória.

Não é usado nenhum multiplicador, mas apenas o somador (linear, mais simples).

Problemas: Erros de frequência e de fase no oscilador local podem demandar circuitos complicados

de ajuste automático do sincronismo.

1 + = 1 + + x <

x x

Ac A m A =

cos 2

cos

( ) 1 xt

A

A t A

A

t A A

A

A t A

c m m LO

c m LO LO

LO = + = +

≅ + ω ω

()cos[ ( )] 2

( ) ()cos[ ()] xt t t

A

v t At t t A c

c out ω c^ φ LO  ω +^ φ 

vout

(representação de envoltória e fase)

grande portadora gerada localmente

tom na frequência de áudio envoltória

yD

Detector retificador

Deve ficar claro que o mecanismo responsável pela demodulação por detector de envoltória é a não

linearidade do diodo retificador, o qual torna o circuito de saída não-linear.

Por outro lado, um diodo semicondutor também pode ser usado para recuperar o sinal de mensagem

quando usado como chave eletrônica ( sistema variante no tempo ).

O sinal retificado equivale à multiplicação dos valores positivos do sinal de mensagem por +1 , e,

dos valores negativos, por zero ; o sistema é variante no tempo. (^) (continua...)

é usado um filtro passa-baixa

(não é um detector de envoltória)

sinal de AM

bloqueio DC

(LPF)

sinal filtrado

sinal retificado/chaveado

sinal AM

sinal detectado

impedância de entrada alta impedância de saída baixa

Solução gráfica:

(multiplicação temporal)

(convolução espectral)

filtro passa baixa

chaveamento pelo diodo

Sinal de AM

produto síncrono

(continua...)

observe-se a grande quantidade de energia desperdiçada com a filtragem