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Língua Portuguesa – 7º ano. 3º bimestre – Gabarito. Leia a fábula “Os animais e a peste”, recontada por Monteiro Lobato, para responder às questões.
Tipologia: Resumos
Compartilhado em 07/11/2022
4.4
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Não perca as partes importantes!
LOBATO, Monteiro. Os animais e a peste. Disponível em: <http://contobrasileiro.com.br/ os-animais-e-a-peste-conto-de-monteiro-lobato/>. Acesso em: 20 ago. 2018.
Reconstrução da textualidade e compreensão dos efeitos de sentidos provocados pelos usos de recursos linguísticos e multissemióticos
(EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição próprias de cada gênero , os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes, a escolha lexical típica de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver) empregados, identificando o enredo e o foco narrativo e percebendo como se estrutura a narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e psicológico e dos tempos cronológico e psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas e processos figurativos e do uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo.
Espera-se que os alunos analisem e reconheçam, na atitude da raposa, o uso de uma esperteza maliciosa para assegurar a permanência dos mais poderosos; enquanto, na atitude do burro, espera-se o reconhecimento de um comportamento sincero, inocente, do qual se valem os outros animais para condená-lo. 50% Os alunos que analisaram e identificaram, na atitude da raposa, uma esperteza, mas desconsiderarem que tal comportamento visava aos seus próprios interesses, responderam parcialmente a questão, pois não perceberam que a fala da raposa, ao defender o leão e o tigre, visava garantir, primeiramente, sua própria sobrevivência. E a associação ao comportamento do burro a uma atitude ignorante, por ser ingênua, sincera, também não responde de forma eficaz à questão, pois não considerou os interesses envolvidos. 0% Por meio da análise do comportamento dos animais – o da raposa, ao defender o leão e o tigre, e o do burro, ao apresentar ingenuamente seu crime – , espera-se que os alunos sejam capazes de inferir suas características psicológicas, percebendo neste uma atitude ingênua, e naquela, malícia e perspicácia. O aluno que não identificou essas características fez a decodificação do texto, mas não alcançou uma leitura mais ampla e analítica.
Os alunos que demonstraram uma habilidade de leitura superficial apresentam dificuldade em analisar as camadas de sentido mais profundas de um texto alegórico. Para trabalhar a linguagem conotativa e seu potencial significativo, o professor pode propor uma atividade de leitura de outras fábulas, levando os alunos a perceberem uma crítica aos costumes humanos e a analisarem o ensinamento presente nas fábulas. Assim, o aluno será capaz de perceber que a história representa ideias e valores. Sugere-se, ainda, que o professor problematize a ação do “burro”, sobretudo com os alunos que identificaram nela uma atitude ignorante, com vistas a evitar preconceitos às atitudes que primam pela sinceridade ou inocência.
Estratégias de leitura; Apreciação e réplica
(EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes – , romances infanto-juvenis, contos populares , contos de terror, lendas brasileiras, indígenas e africanas, narrativas de aventuras, narrativas de enigma, mitos, crônicas, autobiografias, histórias em quadrinhos, mangás, poemas de forma livre e fixa (como sonetos e cordéis), vídeo-poemas, poemas visuais, dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.
Espera-se que o aluno compreenda que a principal intenção da fábula, assim como do conto popular, é oferecer ensinamentos. Ao se valer de animais como personagens que apresentam características humanas, o aluno deve ser capaz de expandir seus horizontes, observando que o contexto retratado por meio de animais representa ações e comportamentos tipicamente humanos. Assim, a moral depreendida é a de que, em uma sociedade estratificada, cujo poder concentra-se nas mãos de poucos, os poderosos mantêm-se inabaláveis, enquanto os mais fracos são culpabilizados. 50% O aluno que compreendeu que a intenção da fábula é entreter, mas não constatar que ela oferece ensinamentos, respondeu parcialmente à questão. Além disso, ao identificar como poderosos os animais mais fortes e perspicazes, como raposa, leão e tigre, e o asno como miserável, observa-se que o aluno não foi além do sentido literal do texto nem constatou que se trata de uma representação das ações e atitudes humanas. 0% Faz parte do gênero conto popular apresentar um ensinamento. O aluno que não compreendeu essa intenção nem a moral presente na fábula recontada por Monteiro Lobato apresentou uma leitura literal do texto e não expressou seu sentido conotativo.
As respostas dos alunos que não atendem ao esperado demonstram uma dificuldade em distinguir o sentido denotativo do sentido conotativo. Para isso, sugere-se que o professor trabalhe em sala as características do texto literário, cuja linguagem diferencia-se pelo alto teor conotativo e polissêmico. O professor deve apresentar aos alunos fragmentos de textos jornalísticos e fragmentos de textos literários (poemas, contos, romances, letras de música, etc.), para levá-los a perceber as peculiaridades linguísticas e de perspectiva que diferenciam um texto literário de um não literário.
MACHADO, António de Alcântara. Brás, Bexiga e Barra funda: notícias de São Paulo. Belo Horizonte: Villa Rica, s/d. p. 48-50. Glossário Escache : abrir ou rachar pelo meio à força; quebrar.
MACHADO, António de Alcântara. Brás, Bexiga e Barra funda : notícias de São Paulo. Belo Horizonte: Villa Rica, s/d. p. 48-49.
Figuras de linguagem
(EF67LP38) Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras de linguagem, como comparação, metáfora , metonímia, personificação, hipérbole , dentre outras.
a O aluno não analisou que a expressão “tocar no ursinho” deve ser interpretada em seu sentido literal. b O aluno não analisou que “rica” é um adjetivo do substantivo “menina”, que^ determina sua condição econômica superior à de Lisetta. c O aluno não analisou que “horrível” é um adjetivo do substantivo “careta”, não havendo, pois, nessa expressão, nenhum exagero intencional, apenas a descrição da reação da menina rica ao constatar que Lisetta queria tocar seu ursinho. d O aluno analisou “desejo louco” como uma expressão que intensifica, de forma exagerada, o desejo de Lisetta em tocar o ursinho.
Para que o aluno não confunda os adjetivos de uma descrição com uma metáfora ou hipérbole, sugere-se que o professor trabalhe em sala poemas que fazem uso dessa figura, para que o aluno perceba que a hipérbole é construída por meio de um exagero intencional e possa analisar os efeitos de sentido dessa figura de linguagem
Disponível em: https://www.feriasbrasil.com.br/ce/canoaquebradaaracati/. Acesso em: 22 ago. 2018. Glossário Falésia : relevo à beira-mar constituído por rochas ou terra.
Morfossintaxe
( EF07LP08 ) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, adjetivos que ampliam o sentido do substantivo sujeito ou complemento verbal.
Espera-se que o aluno reconheça que o uso de adjetivos em um texto amplia o sentido do substantivo e apresenta a intenção de seu autor. Assim, o aluno deve reconhecer que os adjetivos “pacata” e “encravada” foram usados para descrever a vila; “asfaltado”, embora apresente teor descritivo, demonstra o interesse do produtor do texto em revelar aos leitores a facilidade de acesso à região; e o adjetivo “cobiçados” indica uma avaliação. 50% O aluno que não identificou os adjetivos que indicam avaliação e julgamento não percebeu as intenções do autor por trás de sua descrição e ainda está preso no sentido mais simples e corrente de adjetivo, o de somente descrever. 0% O aluno não reconheceu que o adjetivo modifica o substantivo, acrescentando-lhe qualidade e valor.
Para que os alunos identifiquem os adjetivos em um texto e observem suas intenções de descrever, avaliar e julgar, sugere-se ao professor apresentar aos alunos resenhas de filmes que fazem parte do universo cultural discente. Assim, ao analisar a resenha, na parte da avaliação, os alunos encontrarão adjetivos que, além de descrever o filme, servirão para indicar o julgamento do autor à obra.
Revista Galileu. Disponível em: <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2018/08/novo-planeta-encontrado-e-um-gigante- de-gas-e-massa-magnetica.html>. Acesso em: 30 ago. 2018.
Morfossintaxe
(EF07LP07) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, a estrutura básica da oração: sujeito, predicado, complemento (objetos direto e indireto).
a O aluno não compreendeu que o verbo “ser” não indica uma ação, apenas liga o sujeito ao termo que exprime característica a ele. b O aluno não compreendeu que os verbos que exprimem característica, qualidade ou estado formam o predicado nominal. c O aluno compreendeu que o verbo “ser” em “é um gigante de gás e massa magnética” liga uma característica ao sujeito, fazendo com que o predicado seja classificado como predicado nominal. d O^ aluno^ não^ relacionou^ ação/predicado^ verbal^ nem^ identificou^ corretamente^ o predicado nominal.
Para que os alunos reconheçam a diferença entre verbos de ação e verbos que indicam estado, sugere-se que o professor leve um conto para que eles identifiquem os verbos e destaquem se o sentido apresentado por eles denota ação ou estado/característica/qualidade.
Disponível em: https://blogs.oglobo.globo.com/marina-caruso/post/egito-vai-emprestar-pecas-para-o-museu-nacional.html. Acesso em: 22 ago. 2018.
Morfossintaxe
(EF07LP07 ) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, a estrutura básica da oração: sujeito, predicado, complemento (objetos direto e indireto).
a O aluno não identificou o objeto indireto “para o Museu Nacional” na manchete. Ele acredita erroneamente que o verbo “emprestar” é transitivo direto. b O aluno não identificou o objeto direto “peças”. Dessa forma, compreendeu que o verbo em questão é transitivo indireto e possui como complemento apenas o objeto indireto “para o Museu Nacional”. c O aluno identificou que o verbo emprestar é bitransitivo, todavia, confundiu objeto direto com objeto indireto. “Peças” é um objeto direto e “para o Museu Nacional” é indireto, tendo em vista que é ligado ao verbo por meio de preposição. d O aluno reconheceu que o verbo “emprestar” é transitivo direto e indireto, ou seja, apresenta um complemento ligado diretamente a ele e um ligado por meio de preposição.
Para trabalhar a transitividade verbal, sugere-se que o professor apresente várias outras manchetes aos alunos, pedindo a eles que identifiquem os verbos e o seu sentido na oração, ou seja, se é necessário o complemento para que a oração seja inteiramente compreendida, ou não.