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Uma revisão sistemática da literatura sobre fraturas-luxações de monteggia em adultos, incluindo descrição do método de coleta de evidência, objetivo, introdução, classificação, tratamento e resultados. O documento oferece informações sobre o histórico da descrição da lesão, sua incidência, tipos de classificação, tratamento recomendado e resultados funcionais.
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
As Diretrizes Clínicas na Saúde Suplementar, iniciativa conjunta Associação Médica Brasileira e Agência Nacional de Saúde Suplementar, tem por objetivo conciliar informações da área médica a fim de padronizar condutas que auxiliem o raciocínio e a tomada de decisão do médico. As informações contidas neste projeto devem ser submetidas à avaliação e à crítica do médico, responsável pela conduta a ser seguida, frente à realidade e ao estado clínico de cada paciente.
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Elaboração Final: 31 de janeiro de 2011
Participantes: Hungria JOS
Foi realizada revisão sistemática da literatura na base de dados do Medline, empregando- se como ferramenta de busca MeSHs ( Medical Subject Heading Terms ). Descritores: Monteggia; Fracture; Adult. Foram elaboradas questões que abrangessem o tema em vários espectros: tempo de imobilização pós-operatória, momento de tratamento cirúrgico, lesão neurológica associada, fatores prognósticos, resultados funcionais, complicações. Com base nesses aspectos, as perguntas foram estruturadas com base na metodologia do PICO (P atient, Intervention, Comparison, Outcome ) e a pesquisa iniciada selecionando-se os trabalhos que apresentassem melhor força de evidência científica.
GRAU DE RECOMENDAÇÃO DE EVIDÊNCIA: A: Estudos experimentais ou observacionais de melhor evidência. B: Estudos experimentais ou observacionais de menor evidência. C: Relatos de casos (estudos não controlados). D: Opinião desprovida de avaliação crítica, baseada em consensos, estudos fisiológicos ou modelos animais.
OBJETIVO : Elaborar uma diretriz de tratamento das fraturas-luxações de Monteggia, que possa auxiliar ao profissional médico envolvido com essa afecção a realizá-lo com base na melhor evidência científica disponível.
CONFLITO DE INTERESSE: Nenhum conflito de interesse declarado.
Foram descritos quatro subtipos diferentes para a fratura-luxação posterior de Monteggia (tipo II da classificação de Bado) baseado na localização da fratura da ulna^5 ( C ):
Existem outras lesões que são consideradas “equivalentes” à fratura-luxação de Monteggia:
TRATAMENTO
Aconselha-se tratamento cirúrgico nos pacientes adultos com redução aberta e fixação interna da fratura da ulna com placa de compressão dinâmica de 3,5 mm e redução incruenta da luxação da cabeça do rádio. Para uma fixação estável da ulna, é necessária placa de compressão dinâmica na face posterior (face de tensão da ulna).
Após a redução anatômica e fixação estável da fratura da ulna, geralmente a cabeça do rádio se reduz. A estabilidade da cabeça do rádio é testada, com movimentos de flexão e extensão do cotovelo e pronação e supinação do antebraço.
Se a cabeça do rádio não puder ser reduzida apesar de redução anatômica da ulna (menos de 10% dos casos), a incisão deve ser estendida como na via de acesso de Thompson, rebatendo os músculos ancôneo, extensor ulnar do carpo e supinador da ulna e exposição da articulação umerorradial. Interposição das partes moles geralmente é a causa da impossibi- lidade de redução da cabeça do rádio: cápsula anterior, ligamento anular do rádio, nervo interósseo posterior do antebraço.
Quando existe associação com fratura da cabeça do rádio, o fragmento fraturado também pode impedir a redução ou limitar a mobilidade do cotovelo. Quando o fragmento é grande, a melhor opção de tratamento é a fixação interna, mas quando o fragmento é pequeno para fixação interna, o mesmo deve ser ressecado. Quando a cabeça do rádio é fragmentada, uma alternativa à osteossíntese interna é a artroplastia da cabeça do rádio.
A avaliação dos resultados funcionais deve seguir os critérios de Broberg e Morrey. Esse critério avalia a mobilidade articular, força de preensão, estabili- dade do cotovelo e dor. Resultados excelentes são considerados excelentes quando o valor varia entre 95 - 100, resultados bons quando varia de 80 - 95, resultados regulares quando varia de 60 - 80 e resultados ruins se for menor do que 60.
Outro sistema de avaliação é o DASH, que avalia a disfunção do membro superior (braço, ombro ou mão), desenvolvido pela Academia
Americana de Ortopedia. Este questionário consiste na avaliação de 30 itens de disfunção e sintomas, sendo que valor 0 significa sem alteração e o máximo é 100. A análise crítica da utilização de um escore para diferentes alterações em regiões distintas do membro superior baseia- se na ideia de que o membro superior é uma unidade funcional. Sob esse ponto de vista, o DASH é útil, pois tem a propriedade de ser prin- cipalmente uma medida da disfunção. Neste sis- tema, 10 pontos de diferença significam uma pequena variação na disfunção.
OPERATÓRIA É NECESSÁRIO NO TRATAMENTO DAS FRATURAS-LUXAÇÕES DE MONTEGGIA EM ADULTOS?
Há relatos variados quanto ao tempo de imobilização ideal:
Recomenda-se mobilização precoce para se conseguir melhores resultados funcionais.
DA CIRURGIA PARA O TRATAMENTO DAS FRATURAS - LUXAÇÕES DE M ONTEGGIA EM ADULTOS?
Há referência a período médio entre o acidente e o tratamento definitivo da fratura-luxação de Monteggia de 18 dias, variando de 14 a 33 dias^6 ( C ). Entretanto, há série de casos na qual 98,5% dos pacientes foram operados em até 48 horas^8 ( C ).
Recomenda-se o tratamento precoce (em até 48 horas) das fraturas.
A distribuição das lesões neurológicas nas diversas casuísticas é heterogênea: