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34 FICHA DE AVALIAÇÃO PSICOMOTORA Nome da criança, Esquemas de Desenho

FICHA DE AVALIAÇÃO PSICOMOTORA. Nome da criança: Data avaliação:___/___/___ ... pediátricos (Touwen e Prechtl, 1970) com a finalidade de avaliar a função.

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Wanderlei
Wanderlei 🇧🇷

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FICHA DE AVALIAÇÃO PSICOMOTORA
Nome da criança:_________________________________________ Data avaliação:___/___/___
Nome do avaliador:_______________________________________________________________
NOÇÃO DO CORPO
I. SENTIDO CINESTÉSICO
A criança terá de identificar no seu modelo espacial corporal o ponto em que foi tocado
tatilmente. Da recepção tátil periférica, a criança (de olhos fechados) terá de identificá-la na sua
noção ou imagem do corpo, traduzir essa informação tátil no seu equivalente lingüístico,
recorrendo à sua memória cinestésica e auditiva, selecionar a respectiva designação verbal e
nomear corretamente o ponto de estimulação tátil. Em termos da segunda unidade funcional de
Luria, a criança terá de receber, analisar, armazenar, selecionar e nomear a informação tátil,
tratando-a corticalmente através do sistema funcional complexo da noção do corpo.
Na BPM, a subtarefa do sentido cinestésico compreende o seguinte procedimento: a
criança deverá manter-se de pé, calma e tranqüila, com os olhos fechados. O observador deverá
prepará-la com uma ou duas experiências (por exemplo: nariz e boca) e, em seguida, sugerir que
ela nomeie os vários pontos do corpo em que foi tocada tatilmente.
Em relação à idade, tomar em atenção que as crianças em idade pré-primaria (4 e 5
anos) devem nomear 8 pontos táteis (nariz, queixo, olhos, orelha, ombro, cotovelo, mão e pé). A
cotação a atribuir deverá ser a seguinte:
4, se a criança nomeia corretamente todos os pontos táteis da prova (8 pontos) sem evidenciar
sinais difusos; realização perfeita, precisa e com facilidade de controle, segurança gravitacional;
3, se a criança nomeia corretamente 6 pontos táteis, evidenciando ligeiros sinais difusos;
2, se a criança nomeia 4 pontos táteis, evidenciando sinais difusos óbvios (abre os olhos,
verbaliza intensamente, tiques, gesticulações, instabilidade, defensividade tátil, disgnosia digital,
etc.);
1, se a criança nomeia apenas 1 ou 2 pontos táteis, com sinais vestibulares bem marcados a
demonstrar desintegração somatognósica, confusão cinestésica geral ou agnosia digital.
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FICHA DE AVALIAÇÃO PSICOMOTORA

Nome da criança:_________________________________________ Data avaliação://___

Nome do avaliador:_______________________________________________________________

NOÇÃO DO CORPO

I. SENTIDO CINESTÉSICO

A criança terá de identificar no seu modelo espacial corporal o ponto em que foi tocado tatilmente. Da recepção tátil periférica, a criança (de olhos fechados) terá de identificá-la na sua noção ou imagem do corpo, traduzir essa informação tátil no seu equivalente lingüístico, recorrendo à sua memória cinestésica e auditiva, selecionar a respectiva designação verbal e nomear corretamente o ponto de estimulação tátil. Em termos da segunda unidade funcional de Luria, a criança terá de receber, analisar, armazenar, selecionar e nomear a informação tátil, tratando-a corticalmente através do sistema funcional complexo da noção do corpo.

Na BPM, a subtarefa do sentido cinestésico compreende o seguinte procedimento: a criança deverá manter-se de pé, calma e tranqüila, com os olhos fechados. O observador deverá prepará-la com uma ou duas experiências (por exemplo: nariz e boca) e, em seguida, sugerir que ela nomeie os vários pontos do corpo em que foi tocada tatilmente.

Em relação à idade, tomar em atenção que as crianças em idade pré-primaria (4 e 5 anos) devem nomear 8 pontos táteis (nariz, queixo, olhos, orelha, ombro, cotovelo, mão e pé). A cotação a atribuir deverá ser a seguinte:

4, se a criança nomeia corretamente todos os pontos táteis da prova (8 pontos) sem evidenciar sinais difusos; realização perfeita, precisa e com facilidade de controle, segurança gravitacional;

3, se a criança nomeia corretamente 6 pontos táteis, evidenciando ligeiros sinais difusos;

2, se a criança nomeia 4 pontos táteis, evidenciando sinais difusos óbvios (abre os olhos, verbaliza intensamente, tiques, gesticulações, instabilidade, defensividade tátil, disgnosia digital, etc.);

1, se a criança nomeia apenas 1 ou 2 pontos táteis, com sinais vestibulares bem marcados a demonstrar desintegração somatognósica, confusão cinestésica geral ou agnosia digital.

II. RECONHECIMENTO DIREITA-ESQUERDA

As tarefas que constituem a prova são de localização intracorporal para crianças em idade pré-primária (4 e 5 anos). Para responder às situações, é necessário que a criança tenha um conhecimento, do corpo em termos simbólicos e não meramente em termos somato- sensoriais.

Para a criança em idade pré-primaria (4 e 5 anos), as solicitações verbais são:

  • “Mostra-me a tua mão direita”;
  • “Mostra-me o teu olho esquerdo”;
  • “Mostra-me o teu pé direito”;
  • “Mostra-me a tua mão esquerda”.

A cotação a atribuir deverá ser a seguinte:

4, se a criança realiza as 4 tarefas de forma perfeita e precisa;

3, se a criança realiza 3 tarefas, evidenciando ligeiras hesitações e confusões;

2, se a criança realiza 2 tarefas, revelando uma hesitação e uma confusão permanentes;

1, se a criança não realiza as tarefas ou se realiza 1, demonstrando marcada hesitação e confusão na identificação nas partes do seu corpo (desintegração somatognósica e confusão cinestésica geral).

III. AUTO-IMAGEM (face)

A auto-imagem não é mais do que o finger-nose test (teste dedo ao nariz) utilizado em exames neurológicos pediátricos (Touwen e Prechtl, 1970) com a finalidade de avaliar a função proprioceptiva da criança.

A direção do movimento e a sua trajetória, o ritmo, a precisão, e a qualidade do movimento, a postura e a lateralização podem ser observados nessa prova. Especial interesse pode ter a fase final do movimento, pois a ocorrência de tremores ou de movimento de oscilação pode querer significar problemas de controle cerebeloso.

O procedimento da prova é o seguinte: a criança, de olhos fechado, com os braços em extensão lateral, as mãos fletidas e os respectivos indicadores estendidos, deve realizar um movimento lento de flexão do braço até tocar com as pontas dos dedos indicadores na ponta do nariz. A tarefa deve ser realizada quatro vezes, duas com cada mão. O observador deve demonstrar ludicamente à criança, uma a duas vezes, de forma a que ela compreenda o local exato da ponta do nariz em que deve tocar com os seus dedos indicadores.

gestos (desenhos no espaço) que ele vai realizar. O observador deverá realizar: para a criança em idade pré-primária (4 e 5 anos) os seguintes gestos bilaterais:

A cotação a atribuir deverá ser a seguinte:

4, se a criança reproduz com perfeição, precisão e acabamento, suavidade e coordenação recíproca as 4 figuras espaciais (imitação exata);

3, se a criança reproduz 3 das 4 figuras com ligeiras distorções de forma, proporção e angularidade (imitação aproximada);

2, se a criança reproduz 2 das 4 figuras com distorções de forma, proporção e angularidade, sinais de dismetria e descoordenação recíproca, alterações de sequência, hesitação (imitação distorcida);

1, se a criança não reproduz nenhuma das figuras ou uma das quatro com distorções perceptivas, dismetrias, hemissíndrome, tremores, desintegração somatognósica óbvia (inimitação).

V. DESENHO DO CORPO

Na BPM, este subfator procura situar uma objetivação da representação do corpo. A pesquisa de sinais disfuncionais no desenho joga essencialmente com fatores de forma, proporção, pobreza ou ausência de pormenores anatômicos (principalmente extremidades, face e regiões de conexão), estruturação gráfica, geometrização, simbolização cinética, etc. Como parâmetro etário comparativo utilizamos a escala de Wintsch.

O procedimento para esse subfator é o seguinte: solicita-se à criança que desenhe o seu corpo (um boneco para as crianças em idade pré-primária) o melhor que sabe. A criança deve desenhar numa folha normal e dispor do tempo necessário para realizar o desenho.

A cotação, com referência básica na escala de Wintsch, deve ser a seguinte:

4, se a criança realiza um desenho graficamente perfeito, proporcionado, rico em pormenores anatômicos, etariamente dentro dos parâmetros da escala e com disposição espacial correta;

3, se a criança realiza um desenho completo, organizado, simétrico, geometrizado, com pormenores faciais e extremidades, podendo apresentar distorções mínimas;

2, se a criança realiza um desenho exageradamente pequeno ou grande, pré-geometrizado em formas e proporções, com pobreza significativa de pormenores anatômicos;

1, se a criança não realiza o desenho ou se realiza um desenho desintegrado e fragmentado, sem vestígios de organização gráfica e praticamente irreconhecível.

Escala de Wintsch

3 anos: primeiros desenhos do corpo: um oval e dois apêndices;

4 anos: dois pontos no oval do corpo a simbolizar dois olhos; 5 anos: aparecimento do tronco, isto é, um novo oval entre a cabeça e os membros inferiores;

6 anos: membros mal articulados; 7 anos: membros de duplo contorno com diferenciação sexual pelo vestuário;

8 anos: aparecimento do pescoço;

9 anos: pormenores cada vez mais numerosos e perfeitos e com melhor proporção; 10 anos: introdução de fatores sociais com pormenores de vestuário e de desenvolvimento e esboço de movimento.