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Este documento discute a relação entre a identidade, a cultura e as cores, explorando a psicodinâmica das cores e suas influências na arte e na cultura. O texto aborda a importância da simbologia cultural na formação de identidades e o impacto das comunicações e viagens na transculturalidade. Além disso, são discutidos exemplos históricos de artistas que incorporaram influências culturais em suas obras, como picasso e os grupos blaue reiter e fauves.
O que você vai aprender
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Picasso também demonstrou toda sensibilidade através da cor, quando passou pelas fases azul e rosa (Figuras, 16, 17).
Figura 17: A família de Saltimbancos Picasso, 1905 (fase rosa) Fonte: Imagens do Google
Figura 16: A Vida, 1903 (fase azul) Fonte: Imagens do Google
Para esses artistas, a cor tinha uma simbologia própria e significativa emocional. Assim, os amarelos que contêm muita luz, tendem à alegria e excitação; porém os azuis com pouca presença de luz tendem a deprimir. Isto porque as cores não constituem somente fatores estéticos e de atração, exercem uma ação estimulante de grande importância (como a luz do sol).
O azul ao exercer seu movimento em direção ao espírito e não ao corpo físico, transporta o espectador para outra dimensão e mostra-se uma cor imaterial, capaz de despertar no ser humano um profundo desejo de pureza e de contato com o divino, por isso mesmo é considerada a cor mais fria.
Kandinsky (1866-1944) analisou o azul e argumentou que esta realiza um movimento concêntrico, ao contrário do amarelo que se irradia. No seu entendimento a cor azul exerce um movimento horizontal sobre o espectador, mas, em sentido oposto, não vem ao encontro do homem como o amarelo (corporal), mas vai ao encontro do lado espiritual do espectador como um movimento físico de distanciamento (Figura 18).
Figura 18: Moscovo I, Kandinky, 1916, óleo s/tela Fonte: Imagens do Google
Cor Efeito de distância temperatura^ Efeito de Efeito psicológico
Azul Afastamento Frio Calmante
Verde Afastamento Frio a neutro Muito calmante
Vermelho Aproximação Quente Muito estimulante
Laranja Muita aproximação Muito quente Excitante
Amarelo Aproximação Muito quente Excitante
Castanho Muita aproximação Claustrofóbico Neutro Excitante
Violeta Muita aproximação Frio
Agressivo, cansativo, deprimente
Amarelo: É a cor mais clara, a mais alegre, irradiante e jovem, tônica e brilhante. O amarelo continua luminoso, mais perde a sua força quando é misturado com o branco. Em contrapartida, o seu dinamismo aumenta quando é justaposto as cores escuras. Ao lado do cor-de-rosa, torna-se ácido, mas com uma cor-de-laranja simboliza o sol. Em quantidade igual com o azul, perde muito sua força e o azul também, mas com o violeta retoma a sua vitalidade. Também pode significar a cor do atrevimento, da raiva, dos impulsos e da falsidade.
Vermelho : É uma cor vivificante e excitante. Com uma sensibilidade equivalente, possui a vibração mais brilhante e, conforme a cor vizinha, pode ser estridente, exaltadora, ou vulgar. Em consonância com um cinzento médio, cria um sentimento trágico. É a cor de maior atração, mas que cansa com facilidade.
Figura 19: Psicodinâmica das cores Fonte: Kargere, 1969
Simboliza as paixões mais violentas do homem. Identifica-se com perigo e coragem. É uma cor cálida.
Azul: é uma cor profunda e mística, calma e poderosa. Adapta-se muito bem misturado com o branco, e forma facilmente consonâncias com um grande número de verdes exalta os castanhos e mantém simultaneamente as suas qualidades. É também a cor da pureza. De tudo o que é simples, fresco, calmo e tranqüilo. Além de simbolizar “conservadorismo” é também a cor da inteligência, das vocações intelectuais, da frieza de raciocínio. É a cor clássica da tranqüilidade.
Verde: Quando se apresenta mais amarelo do que azul, é vivificante. Se o pigmento azul prevalece mais do que o amarelo pode tornar-se triste, porém, justaposto ao azul mantém todas as suas virtudes. O verde é uma cor que permite um numero quase infinito de variantes. Basta apenas observar a natureza, da primavera até ao outono. Procura-se o verde nas harmonias perdidas. É a cor da esperança. Além disso, é uma cor repousante por excelência, convida à meditação.
Alaranjado: É a cor mais dinâmica, associada à alegria do amarelo e à ação do vermelho. É uma cor excitante, vivificante, brilhante e orgulhosa. O alaranjado perde depressa a sua intensidade quando misturado com o branco. Em contrapartida, misturado com o preto, forma castanhos densos e belos. É o dinamismo em forma de cor, relaciona-se poderosamente com ardor e entusiasmo, o que a torna muito especial. Ë uma cor cálida seu complementar é o azul.
Violeta: É uma cor nobre e altiva. Associada com o vermelho torna-se ainda mais altiva. Misturada com o branco, torna-se malva e pode tornar-se progressivamente matreira. Mas o vermelho-violeta é fonte espiritual, e o azul-violeta evoca a solidão e o frio. As suas associações primárias são: tristeza e eminência. Também significa misticismo, imposição e apreensão. Cor de caráter melancólico, mas que em tonalidades claras expressa delicadeza. Cor secundária que se complementa com o amarelo. O violeta é a mais silenciosa das cores.
Branco: É o resultado da mistura de todos os matizes do espectro solar. O branco é a síntese aditiva das luzes coloridas. Em pigmento o branco è a
Omolu é um orixá velho, senhor da morte, cuida das doenças contagiosas e é ligado simbolicamente ao mundo dos mortos. Obaluayê em algumas etnias é significado como Omolu em sua juventude, portanto os dois são cultuados como a mesma pessoa, entretanto Obaluayê é considerado o rei dono da terra, ambos vestem as cores vermelho, preto e branco (Figura, 23). Xangô foi um rei lendário oriundo da Nigéria na África, tem caráter violento e vingativo, cuja manifestação é representada pelos raios e os trovões. As cores usadas por Xangô são o vermelho e o marrom (Figura 24). Exu é considerado o mais humanos dos orixás, é o senhor dos destinos, guardião dos caminhos e das encruzilhadas. No sincretismo religioso é erradamente identificado como o diabo, por seu arquétipo ambivalente – o bem e o mal. Na sua indumentária predominam a cor preta e vermelha (Figura 25).
Figuras 20, 21,22: Oxalá, Oxossi, Ogum Fonte: Imagens do Google
Figuras 23, 24, 25 – Omolu,Xangô, Exu Fonte: Imagens do Google
Iansã tem vestimenta vermelha. Essa cor está associada ao elemento fogo e ao caráter guerreiro desse orixá (Figura 26). Oxum assume os mistérios na mitologia Yoruba representando o amor, a beleza e a prosperidade, assim, veste amarelo simbolizando o ouro (Figura 27). Yemanjá veste-se de prata transparente ou verde água, representando o mar (Figura 28).
Assim, compreende-se um pouco desse mundo mágico. Podendo-se entender também que sua importância e efeito sobre o comportamento do homem está longe de se limitar a sensações de quente e frio, seu alcance extrapola visões psicológicas e é fator preponderante na arte.
Figura: 26, 27, 28 - Iansã, Oxum, Yemanjá Fonte: Imagens do Google
entende-se como algo fluido, não homogêneo, formado a partir das experiências sociais.
Na abordagem contextual antropológica de Agier (2001, p.2), “não existe definição de identidade em si mesmo” e, os processos identitários não existem fora de um contexto. Trata-se apenas do indivíduo desempenhar toda a atividade exigida pela sociedade para satisfação de suas necessidades.
A arte como uma expressão e linguagem é discursiva e constitui uma identidade social. Olivieri (2005, p. 23) como pesquisador argumenta que “o processo criativo essencialmente se dá no inconsciente”. Significativamente, a poética de uma obra de arte, deve se desenvolver entre uma multiplicidade de imagens e conteúdos, que povoam o imaginário do artista. Quando ela tem força cultural, se impõe e consegue transpor fronteiras. Uma nova visão de mundo, não emerge simplesmente, precisa estar embasada na cultura.
Stuart Hall (2003, p. 18) estabelece que a identidade do sujeito pós- moderno é uma “celebração móvel, formada e transformada em relação às maneiras pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam”. Nesse sentido, a universalização quebrou com a rigidez e os conceitos atuais são mais liberais, ficou entendido que não existe unanimidade, mas, espontaneidade, principalmente na arte.
Ainda segundo Hall (2003):
A identidade é definida historicamente, e não biologicamente. O sujeito assume identidades em diferentes momentos, identidades que não são unificadas ao redor de um “eu” coerente. Dentro de nós há identidades contraditórias, empurrando em diferentes direções, de tal modo que nossas identificações estão sendo continuamente deslocadas [...] A identidade plenamente unificada, completa, segura e coerente é uma fantasia.
Como a identidade é intrínseca ao indivíduo é através dele que ela é criada, entretanto, remete tanto ao artista criador quanto às suas origens. Para
identificar sua origem não é necessário somente lançar um olhar aguçado sobre esse mundo simbólico. As construções de identidade são sempre processos simbólicos que ocorrem entre os indivíduos e determinada cultura. “A memória e a representação identitária construídas pelo sujeito acompanham narrativas, de modo a ir construindo a sua organização subjetiva, através da qual ele se reconhece e reconhece o outro” (GIDDENS, 2002).
Do ponto de vista da Psicanálise, a identidade é um processo de construção individual. Na sua trajetória, o indivíduo constrói sua individualidade através da sua vivência e nesse processo, pode assimilar influências por ação do meio, ou ambiente ao qual pertence. Heidegger (2003) argumenta que “criação é produção, confecção. Uma obra de arte necessita obrigatoriamente da ação manual do artista: sem esta ação ela não existiria”. Essa perspectiva contempla à visão que o indivíduo tem de si e que transmite ao outro.
Erving Goffman (1982) apresenta três classificações de identidade: pessoal (ego) e social. A identidade pessoal é reconhecida pelas marcas da aparência pessoal e as herdadas dos antepassados. A relativa ao ego é uma identidade subjetiva, ou seja, formada pelo caráter ou personalidade inerente ao indivíduo. A identidade social é construída pela influência do meio ambiente ao qual o indivíduo está inserido.
Ainda nesse processo, o indivíduo, representa sociologicamente vários papéis: como pais, filhos, profissionais e políticos entre outros. Nesses papéis, ele precisa desenvolver competências para negociar acordos. Suas funções são fontes importantes de significados de individualização e autoconstrução do seu caráter.
Identidade trata, portanto, de um processo de construção do eu, mas, não se forma sem o outro. Precisa estabelecer relações e negociações para conseguir o equilíbrio e poder resultar em um sujeito. Nesse sentido, pode-se entender que cada indivíduo possui uma identidade específica, individual e nesse processo dinâmico, as interações sociais ocorrem e se auto-remodelam ao se envolver com outros grupos.
exemplo o conhecimento da história do Brasil. Os grupos imigrantes passaram a agir e interagir no novo espaço geográfico buscando sua adaptação.
Os “distúrbios identitários” são fatores herdados do processo de dominação, que mina a cultura dos considerados dominados. O escritor e historiador Gilberto Freire em Casa Grande e Senzala (1983) revelou eventos que contribuíram para o racismo que se instalou em todas as esferas da nova sociedade brasileira.
A cultura negra só pode ser entendida na relação com as outras culturas existentes em nosso país. E nessa relação não há nenhuma pureza; antes, existe um processo contínuo de troca bilateral, de mudança, de criação e recriação, de significação e ressignificação. Quando a escola desconsidera esses aspectos ela tende a essencializar a cultura negra e, por conseguinte, a submete a um processo de cristalização ou de folclorização (GOMES, 2001, p.79).
A sociedade colonial brasileira formada no novo território tentou seguir um modelo europeu, porém, pouco a pouco, foram assimilados usos e costumes das outras culturas a ela agregada. A intensa troca que essa mistura impôs, pode ser reconhecida e se reconhece com o nome de “povo brasileiro”. A pintora Tarcila do Amaral, retratou muito bem essa miscigenação na sua obra Operários (Figura 29). Apenas, cabe ressaltar que essa amostra representa a situação em São Paulo, onde os afrodescendentes eram minoria na época.
Figura: 29 - Tarsila do Amaral, Operários, 1933 Fonte: Imagens do Google
No caso de Salvador, segundo dados divulgados pelo PNAD de 2005 para a região metropolitana, 77,5% da população é afrodescendente, sendo que 54,9% é de cor parda, 26% preta, 18,3% branca e 0,7% amarela ou indígena. Salvador é a cidade com o maior número de descendentes de africanos no mundo, seguida por Nova York, majoritariamente de origem iorubá, vindos da Nigéria, Togo, Benim e Gana (BRASIL, 2005).
Assim, os problemas identitários que ocorreram no Brasil também ocorreram em outras partes do mundo e a América foi o continente que mais experimentou esse processo. Agier (2001) em seu estudo sobre Distúrbios Identitários em Tempos de Globalização comenta que Identidade é "uma espécie de abrigo virtual ao qual é indispensável nos referirmos para explicar um determinado número de coisas, sem que este tenha jamais uma existência real". Assim, compreende-se que a identidade é impalpável, porém, pode ser sentida através da percepção.
Para Ruiz (2008, p. 110):
A transculturalidade, como uma vivência assumida pela crescente globalização, mostra como as culturas se misturam e se fundem pela existência dinâmica dos fenômenos de comunicação e a tendência às viagens, estudos, exposições e trabalhos no exterior, como também na possibilidade ativa e simultânea de relações econômicas, sociais e culturais.
Fazendo uma viagem pela história da arte, fauves, expressionistas, assim como Paul Gauguin (1848-1903) mestre da pintura universal, que viveu os 7 primeiros anos de sua vida no Peru e aos 17 muda-se para a França, é um claro exemplo dessa problemática. Além dessas mudanças, torna-se marinheiro mercante, onde teve a possibilidade de conhecer várias partes do mundo. Trazendo a teoria antropológica de Agier para o campo das artes visuais, ao contrário de muitos pintores não se incorporou ao movimento impressionista da época, preferindo empreender uma arte primitivista. Essa idéia o levou a buscar novos temas e lugares fora do condicionamento Europeu. Escolheu o Taiti. Suas telas são carregadas da iconografia exótica do lugar, e não faltam cenas que mostram o erotismo natural, revelando sua paixão pelas nativas do lugar (WALTER, 1993).
O ponto de partida do cubismo situa-se entre 1906 e 1907, anos durante os quais Picasso abandonou sua série de retratos de saltimbancos das fases azul e rosa, para lançar-se intuitivamente num caminho novo, que o levaria a romper com as regras da pintura tradicional, a partir do seu encontro com a arte africana. Na Fase Negra (Figura 31), evoca a Mãe África e incorpora ao seu trabalho estímulos decisivos de africanidade, absorvendo e sintetizando as principais características da arte africana, como forma e cor. Data dessa época, As demoiselles de Avignon , (Figura 32) cuja geometrização, evoca as esculturas negras.
Figuras 31, 32: Máscara da tribo Bakota e As demoiselles de Avignon , Fonte: Imagens do Google
Na Alemanha o Grupo Blaue Reiter, em sua exposição de Munique em 1911-12, e no seu Almanaque (1912) inseriu formas de arte primitiva e popular, com trabalhos que demonstram que houve um cuidado com o estudo das cores (Figura
Agier (2001) sugere que existem elos invisíveis, interligando o indivíduo aos seus ancestrais e que cada cultura forma sua identidade também através da interação e assimilação intercultural, mas, guarda na sua ancestralidade todo o segredo de sua existência.
Tome-se como exemplo o conhecimento da história do Brasil e de como os grupos imigrantes passaram a agir e interagir no novo espaço geográfico buscando sua adaptação. A sociedade colonial brasileira formada no novo território tentou seguir mimeticamente o modelo europeu, porém, pouco a pouco, foram assimilados usos e costumes das outras culturas a ela agregada. O povo, casas, ruas, culinária e a arte que resultou dessa interação, pode ser reconhecido e se reconhece com o nome de “povo brasileiro”.
Figura 33: Cavalos vermelho e azul, de Franz Marc, 1912. Fonte: Imagens do Google
A obra Paisaje de La Urbe (figura 34) demonstra distúrbios identitários quando Mérida absorve como pintor Guatemalteco, forte influência, das cores e da geometria cubista de Picasso.
Enfim, na América do Norte o Artista do Grafite, Jean-Michel Basquiat (1966-1988), exibiu em sua obra, todo o referencial identitário africano comprovando que a construção de uma identidade é sempre realizada como um trabalho simbólico dos indivíduos através da assimilação de sua cultura ancestral implícita (Figura 35).
Figura 34: Paisaje de la Urbe, Carlos Mérida Fonte: Imagens do Google
Figura 35: Jean-Michel Basquiat (Nova Iorque 1960 — 1988) Fonte: Imagens do Google
Na atualidade a universalidade da arte coloca em evidência os distúrbios identitários. Uma das características da Arte Contemporânea a partir de Duchamp é o conceito de liberdade de expressão. Graça Ramos em seu artigo, Caixas de Luz: Processos Criativos (2007) reafirma essa proposta: “Desarticular a velha estrutura, no sentido de reciclar para conseguir outros resultados ou efeitos plásticos”. Ainda segundo essa pesquisadora “Na arte contemporânea há uma tendência mais que evidente de unir tudo em uma única linguagem. Mesmo porque além de ser a Arte uma linguagem de comunicação, deve estar a serviço do homem para o homem” (Figura 36).
Nesta concepção a identidade passa a ser universalmente contemporânea e ocorre não só através do que Jung (1996) chamou de
Figura 36: O Indio,Graça Ramos, 2000. Fonte: Acervo da artista