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Capitalismo Industrial. III. Capitalismo Financeiro. IV. Capitalismo Informacional. Analise as seguintes características das fases de desenvolvimento ...
Tipologia: Exercícios
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Colégio COPE E COPE NEXUS Prof. Brenner Paixão – Geografia LISTA – 2ª SÉRIE (FASES DO CAPITALISMO) Questão 01) O capitalismo neoliberal, após os anos 1980, caracteriza‐se a) pela prevalência da agricultura e pecuária no PIB dos países desenvolvidos. b) pelo crescimento da concentração da riqueza e das finanças em detrimento dos setores produtivos e pela tendência à diminuição dos direitos sociais. c) pela adoção de políticas que restringem a fluidez dos capitais e distribuem mais equitativamente a riqueza. d) pelo fortalecimento do papel do Estado nos direitos sociais e pela diminuição do papel das finanças em relação ao PIB mundial. e) pela formação de blocos econômicos entre países periféricos, que impediram a livre circulação de capitais e contiveram o aumento das desigualdades. Questão 02) “A economia mundial — o sistema capitalista — começou a ser estruturada com a conquista e colonização de América, África e Ásia. Desde então, a acumulação extrativista esteve determinada pelas demandas das metrópoles — os centros do capitalismo nascente. Algumas regiões foram especializadas na extração e produção de matérias-primas, ou seja, bens primários, enquanto outras assumiram o papel de produtoras de manufaturas. As primeiras exportam Natureza, as segundas a importam.” ACOSTA, A. Extrativismo e neoextrativismo: duas faces da mesma maldição. In: DILGER, G.; LANG, M.; PEREIRA FILHO, J. (orgs). Descolonizar o imaginário : debates sobre pós extrativismo e alternativas de desenvolvimento. São Paulo: Fundação Rosa de Luxem- burgo, 2016. p. 49-50. Essa divisão de papéis econômicos, mencionada no texto acima, no contexto da economia mundial ainda vigente, na qual a América Latina se inseriu como “exportadora de Natureza”, é chamada de a) Cartel b) Industrialização de substituição de importação c) Planos trienais d) Imperialismo e) Divisão internacional do trabalho Questão 03) Leia a letra da música a seguir. REENGENHARIA Itamar Assumpção Meu amor eu tive uma ideia genial Que tal inserir nosso lar na economia global É muito simples não tem filosofia É só fazer a tal reengenharia No mundo todo vai que é uma beleza Por que não fazer igualzinho lá em casa, hein princesa É só jogar no lixo o que não precisa A tua mãe, por exemplo, a gente terceiriza Não se preocupe com a culinária Agora ficou chique comer porcaria Ter urticária o que que há de mal afinal É só um bocadinho de mesquinharia Meu bem não vejo a hora de fazer economia de escala O mala do nosso vizinho pegamos botamos fora A mulher dele a gente incorpora Vamos acabar com todo desperdício Afinal qual é o mal é só a beira do precipício Os amigos a gente elimina E traz só de brinquedinho baratinho lá da China Vamos criar um lar bem competitivo Um lar que seja voltado só para um objetivo Entre o ativo e o passivo Vamos ver qual de nós dois ainda continua vivo Vamos cair de boca no pragmatismo Afinal qual é o mal, é só a beira do abismo Querida vamos acabar com todo sossego Dar um basta nos sentimentos e nos momentos de aconchego Pulmão otimizado coração desativado no seguro desemprego Nosso lar vai virar uma operação enxuta Com muito mais inveja, com muito mais disputa Afinal qual é o mal em ser só um tiquinho filho da puta Vamos concentrar nossa vocação meu bem Ficar querendo o que a gente não tem Oh! Meu amor eu quero detonar o quarteirão o mundo o bairro Só pra comprar nosso segundo carro Oh! Meu amor quando tudo der certo Ficaremos só nós dois num lindo deserto Vai ser legal ser moderno aqui no meio do inferno Poderemos gravar tudo isso em vídeo Afinal qual é o mal é só um pouquinho de suicídio Teu irmão eu aniquilo teu pai jogamos no asilo É, só vamos comer por quilo
Disponível em: <https://www.letras.mus.br/itamar- assumpcao/272498/>. Acesso em: 23 mar. 2017. A letra da música aponta para um determinado período da sociedade moderna, o qual é denominado como regime de acumulação “flexível”, regime de acumulação “integral”, globalização, hipermodernidade, entre outros nomes. A música “Reengenharia” apresenta as seguintes características da atual fase da sociedade moderna: a) fordismo, produção em massa, sistema de crédito, consumismo, intervencionismo estatal. b) taylorismo, cientificismo, democracia liberal, ideologia do trabalho, economia de escala. c) capitalismo financeiro, competição desenfreada, imoralismo, intervencionismo estatal. d estado mínimo e forte, redução de gastos, modernismo, niilismo, modelo chinês. e) globalização, neoliberalismo e redução de gastos, terceirização, pragmatismo. Questão 04) Considerando os setores da economia, o conjunto das atividades intensivas em pesquisa, desenvolvimento e inovação ligadas ao mundo da informação tecnológica indica a configuração do setor a) especulativo. b) informal. c) primário. d) transnacional. e) quaternário. Questão 05) A inserção do Brasil em um mercado globalizado e as medidas de caráter neoliberal foram adotadas no Brasil a partir do governo Fernando Collor de Mello. Dentre essas medidas, aquela que contraria as concepções teóricas do neoliberalismo está indicada na alternativa
intrínsecas à economia de mercado, contudo diferenciadas por características marcadas por oposições conjuntas. Sobre elas, analise os itens a seguir: I. O Keynesianismo defende a ampla intervenção do Estado na economia, enquanto o Neoliberalismo aceita uma intervenção mínima do Estado na economia. II. O Keynesianismo é favorável ao aumento de gastos públicos, enquanto o Neoliberalismo estimula o Estado de bem-estar social. III. O Keynesianismo propõe a geração de empregos por intermédio da receita pública, enquanto o Neoliberalismo defende a abertura econômica dos países. IV. O Keynesianismo critica o pensamento econômico clássico, enquanto o Neoliberalismo busca aplicar os princípios do liberalismo clássico. V. O Keynesianismo critica o princípio da “mão invisível”, enquanto o Neoliberalismo critica a privatização de estatais. Apenas está CORRETO o que se afirma em a) I. b) III. c) I e II. d) I, III e IV. e) I, II, III e V. Questão 12) O capitalismo já conta com mais de dois séculos de história e, de acordo com alguns estudiosos, vive-se hoje um modelo pós-fordista ou toyotista desse sistema econômico. Observe o anúncio publicitário: Adaptado de Casa Cláudia , dezembro/ Uma estratégia própria do capitalismo pós-fordista presente neste anúncio é: a) concentração de capital, viabilizando a automação fabril b) terceirização da produção, massificando o consumo de bens c) flexibilização da indústria, permitindo a produção por demanda d) formação de estoque, aumentando a lucratividade das empresas Questão 13) Texto I A Europa entrou em estado de exceção, personificado por obscuras forças econômicas sem rosto ou localização física conhecida que não prestam contas a ninguém e se espalham pelo globo por meio de milhões de transações diárias no ciberespaço. (ROSSI, C. Nem fim do mundo nem mundo novo. Folha de S.Paulo , 11 dez. 2011 – Adaptado) Texto II Estamos imersos numa crise financeira como nunca tínhamos visto desde a Grande Depressão iniciada em 1929 nos Estados Unidos. (Entrevista de George Soros. Disponível em: www.nybooks.com. Acesso em: 17 ago. 2011 – Adaptado)
A comparação entre os significados da atual crise econômica e do crash de 1929 oculta a principal diferença entre essas duas crises, pois a) o crash da Bolsa em 1929 adveio do envolvimento dos EUA na I Guerra Mundial e a atual crise é o resultado dos gastos militares desse país nas guerras do Afeganistão e Iraque. b) a crise de 1929 ocorreu devido a um quadro de superprodução industrial nos EUA e a atual crise resultou da especulação financeira e da expansão desmedida do crédito bancário. c) a crise de 1929 foi o resultado da concorrência dos países europeus reconstruídos após a I Guerra e a atual crise se associa à emergência dos BRICS como novos concorrentes econômicos. d) o crash da Bolsa em 1929 resultou do excesso de proteções ao setor produtivo estadunidense e a atual crise tem origem na internacionalização das empresas e no avanço da política de livre mercado. e) a crise de 1929 decorreu da política intervencionista norte-americana sobre o sistema de comércio mundial e a atual crise resultou do excesso de regulação do governo desse país sobre o sistema monetário. Questão 14) “É sabido que o sistema capitalista não se desenvolve uniformemente em todos os espaços, deixando muitos lugares sem utilização, desvinculados do processo global, - ...- Numa época de reestruturação sistêmica, muitos desses lugares são chamados a compor o quadro das relações produtivas, dentro de suas respectivas condições.” LIMA, Luiz Cruz. “Redes de integração do território cearense: dos caminhos da pecuária às estradas virtuais.” 2007. p. 39 - 40. SILVA, J. B. et al (org.). Ceará: um novo olhar geográfico. 2a edição. Fortaleza: Ed. Demócrito Rocha, 2007. O sistema capitalista (re)insere os espaços acima citados, no cenário produtivo, a) sem nenhum tipo de investimento público ou privado. A ocupação desses espaços é uma consequência do crescimento urbano. b) apenas quando estas áreas estão próximas a grandes complexos industriais urbanos. c) aramente, apenas em circunstâncias excepcionais, motivadas pela cobrança dos movimentos sociais organizados. d) a partir da adequação às exigências da modernidade e dos investimentos do estado ou dos organismos privados. Questão 15) O regime de trabalho assalariado é a relação de trabalho mais frequente no capitalismo e se disseminou à medida que o capital se acumulava em grande escala, provocando uma crescente necessidade de expansão dos mercados consumidores. Sobre o trabalho no capitalismo, assinale a alternativa correta: a) O trabalhador assalariado apresenta menor produtividade que o escravo, mas passa a ter renda disponível para consumo. b) A toda jornada de trabalho corresponde uma remuneração suficiente para a subsistência do trabalhador e o sustento de sua família, em média com oito pessoas. c) Pelo conceito de mais-valia, a quantidade de trabalho executado pelo trabalhador é a ele repassada sob a forma de salário, e existe uma relação ética entre trabalhador e empregador. d) Em todo produto ou serviço vendido, está embutida uma quantidade de trabalho não paga a quem o produziu, e esse trabalho é apropriado pelo capitalista possibilitando-lhe o acúmulo de lucro. Questão 16) O modo capitalista de produção tem como principais fundamentos a relação indissociável entre produtor e consumidor, tal relação ocorre pelo funcionamento da sequência invariável entre produção, circulação, distribuição e consumo, pois a comunicação é o vetor que antecipa o consumo, alcançando diversos pontos do planeta. No contexto da citação acima, é correto afirmar que: a) a comunicação é o trunfo primordial do capitalismo, pois é a responsável pela disseminação das ideias e valores dos países centrais em direção à periferia, havendo intensa aceitação de consumo na América Latina dos produtos europeus, estadunidenses e japoneses. b) há pouca interferência direta da comunicação no consumo pois, no capitalismo, uma significativa população absoluta é suficiente para constituir um grande mercado consumidor nos países periféricos, tornando-os aptos a adquirir os produtos dos países centrais. c) a comunicação antecede o consumo, ao massificar a necessidade de práticas consumistas, pois, geralmente, os produtos mais sofisticados são
Texto e imagem disponíveis em: <http://historianovest.blogspot.com.br/ 2010/04/ as-dimensoes-da-crise-no-mundo-do.html> [Adaptado] Acesso em: 13 jul. 2014. Com relação ao assunto tratado e à figura acima, é CORRETO afirmar que:
Questão 24) “Em 1905, a Ford tinha 33 fábricas nos Estados Unidos e 19 no estrangeiro. Todas produziam o mesmo carro negro, o Ford ‘T’ – o carro de ‘todo o mundo’ – , fabricando quinze milhões de exemplares de maneira padronizada”. “A Nissan inventa o automóvel à la carte ” “O sistema [...] já está operando em todas as concessionárias da Nissan desde agosto de 1991. [...] é um sistema de informação de ponta que coordena a produção e a venda, e [...] que permite dar ao cliente o prazo exato. [...] a fabricação se aproxima de uma produção segundo a demanda”. (BECKOUCHE, Pierre. Indústria um só mundo. São Paulo: Ática, 1995. p. 28 e 31.) Os dois fragmentos de texto acima exemplificam as transformações dos métodos de produção e de trabalho, com conseqüentes mudanças na forma de consumo da população mundial. Eles falam respectivamente a) da produção flexível e do pós-fordismo. b) do fordismo e do taylorismo. c) do socialismo e do capitalismo. d) do fordismo e do método Just-in-time. e) da indústria planificada e do toyotismo. Questão 25) Karoshi é uma palavra japonesa que significa morte por excesso de trabalho. O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão supervisionou 4 561 empresas em novembro de 2014 e descobriu que, em 2 300 delas, havia registros de horas extras ilegais. Desse total, 715 empresas tinham funcionários realizando individualmente mais de 100 horas extras por mês. Em 153 empresas, o número de horas extras realizado por alguns funcionários havia subido para 150 horas e, em 35, superou as 200 horas extras mensais por funcionário, trazendo, dessa forma, riscos à saúde e consequentemente à vida dos trabalhadores. Segundo dados oficiais, cerca de 200 japoneses morrem por ano por causa do excesso de horas de trabalho. O aumento do número de casos de karoshi verificados no Japão se deve, principalmente, a) ao atraso econômico do Japão, ainda decorrente da derrota desse país na Segunda Guerra Mundial. b) aos baixos salários pagos a todos os trabalhadores japoneses, que se veem obrigados a trabalhar até o esgotamento. c) à ausência de leis trabalhistas no Japão, como estratégia para aumentar a competitividade frente à concorrência internacional. d) às péssimas condições de trabalho e higiene verificadas nas indústrias de ponta do Japão, em razão dos reduzidos polos fabris do país. e) ao traço cultural do japonês que, para demonstrar lealdade e dedicação à empresa em que trabalha, realiza longas jornadas de trabalho. Questão 26) O Japão é um dos países mais industrializados do mundo. Esse país passou por momentos de abertura e fechamento de suas fronteiras, chegando a ficar quase 200 anos isolado. Quando reabriu os portos, no século XIX, teve início o seu processo de industrialização, que contou com importantes investimentos estatais em educação, preparando mão de obra barata e disciplinada. Os investimentos também ocorreram no setor de infraestrutura, principalmente em portos e vias de circulação. Outro fator do processo de industrialização do Japão foram os zaibatsu , que tinham grande influência sobre o governo e obtinham diversas vantagens. Sobre os zaibatsu , podemos afirmar corretamente que eram a) Tigres Asiáticos que alavancaram a industrialização do Japão no pós Primeira Guerra Mundial até a década de 1970, quando migraram para a Coreia do Sul, Taiwan, Cingapura e Hong Kong. b) empresas europeias de grande porte que, para conseguir maiores lucros, dominaram o processo de industrialização do Japão, desde a assinatura do Tratado de Kanagawa até a década de 1960. c) grupos industriais e financeiros que se organizaram como conglomerados, atingindo grande tamanho e poder na economia japonesa entre a Era Meiji (1868-1912) e o final da Segunda Guerra Mundial. d) pequenos industriais que foram favorecidos com a instituição da “lei das indústrias”, durante o governo do Conselho Supremo das Potências Aliadas, comandado pelo general Douglas MacArthur, que durou até 1952. e) membros do partido nacionalista japonês que incentivaram o desenvolvimento endógeno da economia ao assinar, no fim do século XIX, a emenda Sakoku, que proibia a instalação de empresas estrangeiras no país. Questão 27)
Estão CORRETAS as afirmativas: a) Apenas a I; b) Apenas a III; c) II e III; d) I, III e IV; e) I e IV, apenas. TEXTO: 1 - Comum à questão: 30 Visita a um sebo (^1) Quem quiser hoje adquirir um livro usado, ou uma edição rara, consulta na internet sites especializados, onde há 2 milhões de títulos para entrega em casa. Até pouco tempo atrás o interessado deveria percorrer os “sebos” − livrarias de 3 publicações usadas − , sujar os dedos, entupir as narinas de pó e contar com muita sorte para achar o que procurasse. 4 Milhares de pessoas faziam do hábito de frequentar os sebos um vício permanente: não imaginavam ficar sem visitá-los uma 5 ou mais vezes por semana. (^6) Entremos neste, um dos últimos que vão resistindo à supremacia da internet. É um estabelecimento grande, com 7 muitos ácaros, sim, mas apinhado de livros que o proprietário e seus funcionários buscaram ordenar por assunto. Nas 8 prateleiras da entrada há ficção científica e compêndios de autoajuda. Misticismo e literatura policial seguem oferecendo o que 9 costuma interessar às multidões. Mas logo surgem lições de física, da newtoniana à einsteiniana, onde se pode aprender algo 10 sobre entropia e buracos negros, a teoria cosmológica do big bang e os princípios da relatividade. Adiante, com um pouco de 11 sorte, você se depara com uma boa edição de A origem das espécies , do mestre Darwin, ao lado de uma apostila com 12 explicações e questões sobre genética. (^13) Num cantinho entre as estantes há objetos igualmente envelhecidos, não sei se para vender ou só decorar: uma ampulheta, 14 uma espátula para abrir folhas coladas, uma bússola, um mata-borrão de madeira, uma caixinha de metal para rapé 15 (assim me informou o dono). Já no corredor seguinte estão as obras de literatura. Lendo títulos e nomes de autores, não há 16 como não ver passar diante dos olhos quadros da História, universal ou nacional: a mitologia grega, Adriano e o império romano, 17 os poemas épicos, as sombras da Inquisição em O nome da rosa , a saga dos navegantes portugueses em Os Lusíadas , 18 a ação da Companhia de Jesus no Brasil colonial, a Inconfidência mineira recontada nos versos de Cecília Meireles, a 19 abolição da escravatura cantada por Castro Alves, poetas e prosadores do Modernismo de 22, os romancistas de 30... 20 Alguma preocupação com a ordem cronológica, no caso da Literatura Brasileira, revela que passou por aqui algum aluno de 21 Letras... (^22) Vejo com alguma nostalgia o destino das grandes enciclopédias: quem as comprará agora, tendo o Google ao alcance 23 de um toque numa tecla? Quando menino ia à casa de um vizinho que dispunha de uma grande enciclopédia (creio que a 24 Mirador) para me ajudar em trabalhos escolares, que iam desde a erosão do solo ao levantamento dos nossos recursos 25 hídricos, dos vários ciclos econômicos da nossa história à importância das imigrações de estrangeiros nos séculos XIX e XX. 26 O vizinho gostava de me ajudar, baforando o cachimbo perfumado e consultando os volumes com os óculos de lentes 27 grossas. Minha “pesquisa” era, quando muito, uma glosa do que achava na enciclopédia, quando não uma cópia descarada... (^28) O bom cheiro de café toma conta do sebo. Vejo que usaram um velho coador de pano, talvez para acompanhar a idade 29 dos livros... Enquanto me sirvo reparo numa estante diferente, fechada com portas de vidro. O dono do sebo me explica que 30 são obras raras, ou porque autografadas pelos autores, ou por serem uma edição com valor especial − como a de um (^31) exemplar de Grande sertão: veredas , de 1956, dedicado afetuosamente por Guimarães Rosa a um amigo diplomata, seu 32 antigo colega alemão da época da II Guerra. Quando lhe perguntei como é que um livro como aquele tinha ido parar ali, o 33 dono só piscou: “segredos do ofício, segredos da minha garimpagem...” (^34) O melhor de um sebo talvez sejam as “pechinchas”: uma boa antologia de poetas arcádicos ou uma bem apresentada 35 história das Revoluções do século XVIII saem por menos do que custa um ingresso de cinema. Gosto também de ler 36 marginálias, essas notas que os leitores mais participativos acrescentam às páginas, a lápis ou a tinta: “Esse Maquiavel tem 37 cada uma”, “Implacável análise do neoliberalismo”, “É assim que se resume a ação dos bolcheviques?”, “Sem base esse (^38) argumento contra os insumos químicos” etc. etc. (^39) Acabo saindo sem comprar muita coisa: um livro já clássico sobre Machado de Assis, um velho manual de culinária 40 (para um amigo que se julga um chef ) e uma História da Pintura que há tempos vinha procurando. É possível que o advento 41 da internet tenha me deixado mais preguiçoso: ouço música, encontro artigos, me informo, discuto, edito, posto, tudo pelo 42 computador. Mas tenho, ainda, um pé nos sebos: são como que
despojos de um museu que se oferecem ao visitante; são (^43) pegadas finais de uma época em que os livros eram encarregados de encadernar as páginas aonde íamos perseguir 44 conhecimento, informação, propostas políticas, sonhos, dados, roteiros, análises, súmulas, tratados, manifestos, confissões... 45 Num sebo, esse caos se organiza de alguma forma para que um leitor, se promovido a explorador, quem sabe encontre 46 algum tesouro. (Gervásio Pereira Neves, inédito ) Questão 30) São associadas ao neoliberalismo as seguintes medidas de política econômica : a) a implantação do estado de bem-estar social e a formação de grandes blocos econômicos. b) o incentivo à globalização da economia e o combate às desigualdades sociais por meio de medidas assistencialistas. c) o protecionismo do mercado regional e a intervenção do Estado em situações de amplo desemprego. d) a defesa da livre circulação de capitais e a adoção de austeridade em relação às despesas do setor público. e) a valorização da economia social de mercado e o controle da inflação por agências reguladoras da economia mundial. GABARITO: 1) Gab : B 2) Gab : E 3) Gab : E 4) Gab : E 5) Gab : 02 6) Gab : D 7) Gab : C 8) Gab : C 9) Gab : 02 10) Gab : D 11) Gab : D 12) Gab : C 13) Gab : B 14) Gab : D 15) Gab : D 16) Gab : C 17) Gab : D 18) Gab : C 19) Gab : 03 20) Gab : A 21) Gab : C 22) Gab : B 23) Gab : Protencionismo alfandegário; repressão ao sindicalismo e às greves, mão-de-obra abundante e barata, criação das ZPEs, forte apoio do governo com a criação de infra-estrutura e investimento na educação e formação de mão–de–obra qualificada. 24) Gab : D 25) Gab : E 26) Gab : C 27) Gab : B 28) Gab : 11 29) Gab : D 30) Gab : D