Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Gestão de Estoques na Empresa Rei dos Frios e Conveniências: Análise e Descrição, Notas de aula de Materiais

Uma análise detalhada da gestão de estoques na empresa rei dos frios e conveniências. O autor discute a importância da gestão de estoques para a empresa, as metodologias utilizadas, como peps, ueps e custo médio, e os resultados obtidos. O texto também aborda a importância de classificar itens de estoque por critérios de importância para a empresa, para evitar perdas e reduzir custos.

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Tucano15
Tucano15 🇧🇷

4.6

(119)

221 documentos

1 / 43

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Universidade de Brasília
Campus Planaltina/FUP
Graduação em Gestão do Agronegócio
IGOR MATHEUS FERREIRA DE CARVALHO
ANÁLISE DA GESTÃO DE ESTOQUES EM UMA EMPRESA DE PEQUENO
PORTE: REI DOS FRIOS E CONVENIÊNCIAS PLANALTINA, DF.
Planaltina/DF
2016
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Gestão de Estoques na Empresa Rei dos Frios e Conveniências: Análise e Descrição e outras Notas de aula em PDF para Materiais, somente na Docsity!

Universidade de Brasília Campus Planaltina/FUP Graduação em Gestão do Agronegócio IGOR MATHEUS FERREIRA DE CARVALHO ANÁLISE DA GESTÃO DE ESTOQUES EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE: REI DOS FRIOS E CONVENIÊNCIAS – PLANALTINA, DF. Planaltina/DF 2016

IGOR MATHEUS FERREIRA DE CARVALHO

ANÁLISE DA GESTÃO DE ESTOQUES EM UMA EMPRESA DE PEQUENO

PORTE: REI DOS FRIOS E CONVENIÊNCIAS PLANALTINA, DF.

Relatório apresentado a Faculdade UnB de Planaltina FUP, Universidade de Brasília – UnB, como requisito parcial à obtenção do título de bacharel em Gestão do Agronegócio. Orientadora: Prof.° Dra. Donária Coelho Duarte. PLANALTINA/DF 2016

AGRADECIMENTOS

Agradeço em primeiro lugar a Deus, pois sem Ele não somos nada. Todos os dias quando eu acordo, me alimento e me divirto, devo graças a Ele. Sei que na frente desta conquista Cristo está no comando. Agradeço também ao meu pai, Emerson Dantas de Carvalho e a minha mãe, Maria Aparecida Ferreira Dantas de Carvalho, foram com eles que aprendi a ser um bom homem, e entender que devemos correr atrás dos nossos sonhos. Não poderia deixar de citar o meu irmão, Ícaro Lothã Ferreira de Carvalho, que sempre me incentivou na minha graduação. Aos meus amigos que fiz durante esses quatro anos, em especial a Daurana Freitas, Fernando Abreu e a Tainá Lopes. Foram com eles que dividi o meu tempo de estudos tanto dentro do espaço físico acadêmico, como fora. Uma amizade construtiva que conquistei na UnB, instituição que além de ter me proporcionado conhecer pessoas incríveis, também ajudou para me tornar uma pessoa melhor. A UnB me proporcionou ampliar os meus sonhos. Por fim, mas não menos importante eu agradeço aos meus professores que possui uma experiência de vida incrível, e cada um possui um diferencial, que fez alcançarem o patamar que estão hoje. No entanto, deixo a minha singela homenagem a professora Dra. Donária Coelho Duarte, que sempre me apoiou na graduação com a sua sabedoria de professora e simpatia de uma amiga.

RESUMO

A gestão de estoques pode se tornar uma ferramenta para uma melhor tomada de decisão na empresa. Neste contexto, empresas que possuem uma boa gestão de estoques reduzem os seus custos, e consequentemente aumentam os seus lucros. O objetivo deste trabalho é analisar e descrever a gestão de estoques na empresa Rei dos Frios e Conveniências. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica por meio de escritos e eletrônicos, no qual foram feitas definições de PEPS, UPES e curva ABC, e a pesquisa documental, método que foi utilizado para a construção das tabelas. Os resultados alcançados foram à redução dos desperdícios com alimentos perecíveis e uma reorganização da gestão, atitudes que contribuíram de modo significativo para o proprietário apresentar sugestões de como gerir melhor os seus estoques, com o propósito de melhorar suas vendas e compras. Recomendações que foram passadas para o proprietário, uma vez que precisa manter organizado e atualizado os seus dados, isto é, guardar notas fiscais, ter uma tabela com os custos fixos e variáveis, e manter em dias as tabelas que no trabalho foram apresentadas. Palavras chaves: Gestão de estoques. Custos. Organização.

SUMÁRIO

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Perdas no varejo ........................................................................................... 12 Gráfico 2 – Curva ABC ................................................................................................... 25

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho, análise da gestão de estoques em uma empresa de pequeno porte: Rei dos Frios e Conveniências destina-se a mostrar eventuais erros nos processos de gestão em uma empresa, em que é possível demonstrar a contribuição para melhor desempenho das organizações de modo que evite o desperdício e reduza custos. A gestão de estoque é uma ferramenta essencial para apoiar os principais propósitos da empresa: lucro e a satisfação dos clientes. Isto porque as organizações encontram-se inseridas em um cenário muito competitivo. A solução mais eficaz para se obter sucesso é controlar os custos da empresa de acordo com a necessidade, tempo e demanda. Com isso, facilita a operação do estabelecimento e proporciona uma análise de desempenho, alcançando melhores resultados. Ademais, o lucro deixa de ser um predicado das vendas, mas um atributo dos custos que não ocorreram, de tal modo que, obter lucros, é conter custos. Assim, lucros e custos passam a ser constantes inversamente proporcionais, ou seja, à media que os custos reduzem, os lucros aumentam. Diante dessa realidade, entende-se que possuir um sistema de gestão de estoques permite que a empresa encontre uma posição que seja vantajosa diante de seus concorrentes, pois se torna uma estratégia da empresa, além de resguardar contra oscilações e perdas de vendas com a falta do produto. A gestão de estoque, se bem aplicada, tem como ganho a produtividade, qualidade do serviço e produto. Contudo para que ocorra uma melhoria na empresa, se faz necessário que tenha uma mudança nas decisões tomadas, para que haja uma reformulação da organização e disciplina. Logo, o problema encontrado na Empresa Rei dos Frios e Conveniências é que os seus empresários não conseguem determinar critérios para classificar a importância dos itens para o estabelecimento em termos de vendas, margem de lucros, fatia de mercado e competitividade. Por exemplo, determinados itens de estoque têm custo de manutenção maior que outros, assim, é interessante pensar em formas de classificação desses itens por critérios de importância para a empresa. A não determinação desses critérios gera em alguns meses grandes quantidades de frios que acabam estragando e em outros meses há a falta desses itens no estoque da empresa.

2. OBJETIVO

2.1. Objetivo geral Analisar e descrever a gestão de estoques na empresa Rei dos Frios e Conveniências. 2.2 Objetivos específicos

  • Fazer uma pesquisa bibliográfica para fundamentar o estabelecimento como unidade de análise.
  • Compreender a realidade da empresa quanto à aplicação da teoria.
  • Coletar dados dos produtos, preços e rotatividade.
  • Elaborar métodos PEPS, UEPS, custo médio e curva ABC, referentes ao estoque da empresa.
  • Apresentar os resultados obtidos. 3. JUSTIFICATIVA O presente trabalho busca o aprofundamento, na prática e na teoria, para melhores decisões na gestão de estoques no seu dia a dia. Sendo assim, o tema escolhido permite aplicar à empresa a teoria estudada e identificar quais custos que requer atenção e tratamentos adequados quanto à sua importância, ou seja, se trata de uma classificação estatística de materiais e serviços, baseada nas quantidades utilizadas e no seu valor para a empresa. Além disso, possibilita conhecer os processos de produção e vendas, para avaliar criteriosamente cada item pertencente à empresa, dando-lhes a atenção relativa à sua representatividade no investimento e faturamento. As pesquisas realizadas neste trabalho são de grande importância acadêmica, pois através delas é percebida, na prática, a importância da análise da gestão de estoques em uma organização, pois ela auxilia os colaboradores analisar com precisão as condições da empresa para a tomada de decisão. Entende-se que também é um tema importante a ser estudado como aluno do curso de Gestão do Agronegócio, uma vez que uma empresa bem gerida torna-se uma empresa de sucesso. No que se referem a esse estudo, alguns autores, como Hansen e Mowen (2001, p. 423) defendem que os custos quando são encontrados e minimizados, passam a ser uma vantagem sobre a concorrência, uma vez que a gestão de estoques adota uma postura sob um foco estratégico. Nessa perspectiva foi encontrada a problemática da

 Fornecedores: Fornecedores que prejudicam os varejistas, no qual pode ocorrer perdas financeiras e de produtos. Estas cinco categorias mencionadas pelos autores são referente às perdas no varejo, e para um melhor entendimento do leitor será exposto no Gráfico 1 essas perdas. Nele é citado as cinco categorias e suas porcentagens de frequência de acontecimento nos pequenos varejos em todo o Brasil. Gráfico 1 – Perdas no varejo Fonte: Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). Prevenir as perdas é um importante fator de controle, e o pequeno varejo precisa fazer esta gestão de perdas, especialmente porque a empresa trabalha com quantidades de mercadorias menores, assim, além do prejuízo dos produtos, também proporcionam o atendimento inadequado aos clientes, pois amargam o contratempo de não possuir o produto para o cliente. Sumita et al. (2003, p. 8) definem perdas como “aquelas resultantes do mau gerenciamento dos ativos da empresa, especialmente os estoques, quer na área de vendas, quer na área de estocagem”. Por todos esses aspectos conclui-se que a empresa estudada sofre com algumas perdas mencionadas pelos autores, dentre elas estão a

quebra operacional, que possui a maior fatia no Gráfico 1 e erros administrativos, que se resume na divergência gerada nos controles de estoques. Dessa forma, a empresa precisa de ações para o controle de perdas, para que o estabelecimento possa se prevenir de uma quantidade significativa de perdas, pois um maior controle de seus custos gera um maior lucro. Já Silva et al. (2003) concluem que as perdas ocorrem desde o antes e depois da porteira, assim, as perdas que ocorrem na Cadeia Produtiva, são repassadas para o os consumidores finais. Como também, é afetado o pequeno varejo, pois podem prejudicar nas vendas, devido a percepção de qualidades. As causas das perdas se perpetuam com o tempo, uma vez que a melhoria dos produtos (perecíveis) expostos só ocorrerá com uma boa gestão, pois os mesmos são frequentemente perdidos quando estão expostos nas gôndolas em períodos demasiados (SANTOS, 2007). A partir deste pressuposto vem a importância da classificação ABC dentro da gestão de estoque, pois esse equilíbrio entre estoques e consumo se dá quando determinados produtos necessitam de maior (ou menor) controle devido ao seu impacto quanto ao preço, demanda (para produção e venda), facilidade de reposição ou competitividade. Assim, proporcionando ao proprietário um menor risco de perdas. 4.2 Gestão estratégica de custos A gestão estratégica de custos fundamenta-se em tornar a empresa mais competitiva no mercado, uma vez que decisões precisam ser constantes em uma organização e a cada decisão errada pode comprometer na competitividade. Por isso a importância da gestão estratégica de custos, pois é uma ferramenta que visa potencializar as vantagens competitivas e dar suporte à tomada de decisões. Shank e Govindarajan (1997, p.4), definem a gestão estratégica de custos como: “uma análise de custos vista sob um contexto mais amplo, em que os elementos estratégicos tornam-se mais conscientes, explícitos e formais. Aqui, os dados de custos são usados para desenvolver estratégias superiores a fim de se obter uma vantagem competitiva”. Para uma melhor compreensão os autores Shank e Govindarajan (1997) concluem que o ambiente competitivo possui três focos:  Cadeias de Valor: atividades que são realizadas desde as fontes primárias até o consumidor final.

flexibilidade da empresa, tornando capaz de promover competividade na cadeia que está inserida. Para os autores, a intensificação da cooperação vertical é outro traço marcante das configurações industriais. Em praticamente todos os setores de atividade industrial (…) constata-se a presença de formas avançadas de articulação entre empresas. A formação de amplas parcerias envolvendo produtores, fornecedores, clientes e entidades tecnológicas conduz a relações inter- setoriais fortemente sinérgicas, criando condições estruturais adequadas para o incremento da competitividade de todos os elos da cadeia produtiva (FERRAZ et al. 1995, p.22). Portanto, o uso direcionado dos custos pode ser útil em diversas situações, pois o mercado está mais competitivo a cada dia e a empresa que possui especificidade na sua gestão estratégica garante uma vantagem competitiva e, assim, a empresa consegue se manter na cadeia produtiva que está inserida. 4.3 Gestão de estoques e suas metodologias A gestão de estoques precisa ser feita para que obtenha uma boa gestão na empresa, isso por que se trata de um item de extrema importância dentro da administração de uma organização, que quando controlado de maneira correta proporciona à organização um aumento de lucros e economia de recursos financeiros e tempo. Os estoques, segundo Corrêa (2001, p.49) é “acúmulos de recursos materiais entre fases especificas de processo de transformação”. Hoje, todas as empresas procuram uma forma de obter vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes e isso é facilitado por meio da administração eficaz dos estoques. A gestão de estoque deve ser um procedimento rotineiro, a fim de cumprir uma política de empresa abrangendo as quantidades disponíveis em um local e o acompanhamento de suas variações ao longo do tempo. Viana (2000) afirma que a gestão de estoques é um conjunto de atividades que visa atender as necessidades da empresa, com o máximo de eficiência e ao menor custo, através do maior giro possível para o capital investido em materiais, tendo como objetivo fundamental a busca do equilíbrio entre estoques e consumo. Além disso, o estoque é usado como um recurso de informações, em que descreve todos os recursos armazenados. O resultado dessas informações é positivo, pois uma empresa que não possui uma boa informação dos seus estoques não consegue suprir as necessidades da empresa. Os autores definem como:

O estoque e definido como acumulação de recursos materiais em um sistema de transformação. Algumas vezes estoque também e usado para descrever qualquer recurso armazenado. Não importa o que esta sendo armazenado como estoque, ou onde ele esta posicionado na operação, ele existira porque existe uma diferença de ritmo ou de taxa entre fornecimento e demanda. (Slack e et al ,1997, p. 423) Estes indicadores levam a conclusão que todas as empresas buscam uma maior vantagem competitiva, no entanto muitas não conhecem que possuindo uma gestão eficaz de estoque irá atendê-los melhores, no tempo certo e com a eficiência desejada. (ALT; MARTINS, 2005). Além disso, na gestão de estoque é possível encontrar metodologias distintas, como: curva ABC, PEPS, UEPS e Custo Médio. Esses tópicos serão discutidos a seguir. 4.3.1 Curva ABC Quando se começa a considerar que determinados itens de estoque têm custo de manutenção maior que outros, passa a ser interessante pensar em formas de classificação desses itens por algum critério de importância. Nakagawa (2001, p.42) define que a curva ABC é “um processo que combina, de forma adequada, pessoas, tecnologias, materiais, métodos e seu ambiente, tendo como objetivo a produção de produtos”. O autor afirma que a classificação ABC ou Teorema de Pareto é um método de categorização de estoque e o seu objetivo principal é deixar claro quais são os produtos mais importantes para a empresa. Borges (1989, p 38) relata a execução e identifica as funções da curva ABC, como: [...] uma melhor política de acompanhamento econômico dos insumos mais significativos. Para tanto, utilizam-se os conceitos de Curva ABC. [...] A utilização do conceito de curva ABC apresenta um campo amplo de aplicação dentro da gerência de obras e análise econômica dos insumos que concorrem a atividade de construção civil. Entre outros usos podemos citar: cálculo de orçamento expedito [...]; - criação de índices históricos de custo para os insumos de baixa representatividade em relação ao custo global, possibilitando a adoção desses índices em obras de características semelhantes e detendo maior atenção aos índices de maior participação percentual; formulação de política de controle de estoque mais efetiva; controle de reajustamento de preços (insumos responsáveis por grande parte do custo da obra devem ser controlados de maneira mais rigorosa e freqüente); construção de índices de acompanhamento inflacionário. Em consequência disso, a curva ABC detém os índices para observar os produtos que possui boa representatividade e baixa representatividade. Assim, ajuda o proprietário no tomada de decisão para quais produtos precisam de uma atenção maior.

posteriores em estoque, até se esgotarem as quantidades da primeira compra, e assim sucessivamente. Logo, à medida que transcorrer as saídas, acontece a redução dos estoques a partir das primeiras compras, o que leva ao raciocínio de que este é melhor método para empresas que vendem produtos perecíveis, pois tende a repassar os produtos que estão a mais tempo nas prateleiras. 4.3.3 UEPS O modelo UEPS (também conhecido como Last In First Out – LIFO), ao contrário do modelo PEPS, não é vantajoso para empresas que vendem alimentos perecíveis, pois neste modelo o último que entra é o primeiro que sai, assim, ocorreria muitas perdas de produtos. No entanto, possui algumas vantagens, bem como melhores planejamentos de produção e vendas, pois permite ajustes rápidos dos preços e produção dos produtos de acordo com giro do estoque. De acordo com Oliveira (1999, p. 193): O UEPS é o método ideal, sob ponto de vista teórico, para períodos inflacionários, porque os resultados apurados através dele são mais recentes, tornando os lucros menores e como consequência a carga de imposto de renda também diminui. Todavia não é aceito pela lei fiscal, o modelo UEPS está cercado de divergências, e Niyana menciona que: sua ideia sobre a questão fiscal como: No brasil, a avaliação dos estoques sofre forte influência da legislação fiscal. O UEPS não é admitido fiscalmente por reduzir o valor do Imposto de Renda a pagar, induzindo as empresas brasileiras a adotar a média ou PEPS como principais métodos de avaliação (NIYAMA, 2010, p. 65) Por esses aspectos o modelo UEPS não pode ser praticado no Brasil, pois ao vender primeiro a última mercadoria que entrou, os produtos teriam preços mais altos, devido à tendência de aumento da inflação frequentemente. Araújo (1987, p. 216), afirma que “as saídas correntes de materiais são avaliadas quanto ao preço, segundo o valor unitário do lote recebido mais recentemente. A teoria é baseada na premissa de que o estoque de reserva é economicamente o equivalente do ativo fixo”. Dessa forma, os materiais são registrados pelo último que entra, método que traz uma satisfação para o comerciante que está utilizando, pois faz com que o valor seja fundamentado pelos produtos que foram adquiridos na última entrada.

4.3.4 Custo Médio O custo médio é usado com frequência nas empresas, este método avalia as atividades por um calculo mensal das compras, no qual é a divisão do total resultante pela soma das quantidades iniciais e as adquiridas. Custo Médio é “Intermediário entre o Peps e o Ueps, o Critério Preço Médio (ou Média Ponderada Móvel) faz uma média de quantidades e de preços, evitando avaliações defasadas” (BASSO, 2011, p. 175). Araújo (1987) afirma que: Este método contábil avalia o preço de todas as retiradas do estoque, ao preço unitário médio do suprimento total do item em estoque. Tem ele um efeito estabilizante, pois nivela as flutuações de preços, porem, ao longo do prazo, reflete os custos reais de compra de materiais. (ARAÚJO 1987, p. 216). Logo, o custo médio atua como um moderador de preços. O procedimento é feito pela ordem normal, o que diferencia são os valores finais do saldo em estoque, pois são dados pelo preço médio de todos os produtos. Maher (2001) comenta que: [...] os custos unitários são calculados mediante combinação dos custos do estoque inicial com os custos incorridos no período. Esse método é considerado o de mais fácil aprendizagem e de mais fácil aplicação na prática. (MAHER, 2001, p. 165). Assim, pode-se concluir que o custo médio é um dos mais usados, pois todas as vezes que é inserido um novo produto, o custo total é distribuído pelos produtos, fazendo com que os preços oscilem frequentemente de acordo com a chegada ao estoque.

5. MATERIAIS E MÉTODOS Nesta sessão são debatidos os métodos utilizados para a construção deste trabalho, são divididos em vários tópicos para um melhor entendimento do leitor. Mas não só isso, nesta sessão também é caracterizada a empresa. 5.1 Método indutivo O método indutivo é usado quando querem analisar o que já foi concretizado anteriormente, uma vez que foi concluído que a gestão de estoques no varejo possui eficiência quando aplicada de maneira certa. “O objetivo do método indutivo é a generalização universal de um caso particular” (MENDONÇA, 2003, p.70). No modelo indutivo parte do pressuposto de acontecimentos que deram certo anteriormente. Uma vez que não é certo que todas as empresas que obtiver a gestão de estoques serão bem sucedidas, mas é uma conclusão provável, pois na gestão de estoques são encontradas várias falhas.