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2013_unioeste_edespecial_pdp..., Slides de Diagnóstico

Dani é disbiciclético. Agora podemos ficar tranqüilos, pois já temos um diagnóstico. Agora temos a explicação: o garoto não anda de bicicleta porque é ...

Tipologia: Slides

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Tucano15
Tucano15 🇧🇷

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9
Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-

Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

CLAIR SANDRI

UNIDADE TEMÁTICA

OFICINAS DE ESTUDO E PRÁTICA SOBRE TEORIAS E O USO DO

COMPUTADOR COMO UMA FERRAMENTA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO DE

ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

CASCAVEL

FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-

PEDAGÓGICA – TURMA 2013.

Título: Oficinas de estudo e prática sobre teorias e o uso do computador como uma ferramenta pedagógica na Educação de alunos com Deficiência Intelectual.

Autora: Clair Sandri

Disciplina/Área: Educação Especial

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

Escola Novo Amanhecer

Município da escola: Nova Aurora

Núcleo Regional de Educação: Assis Chateaubriand

Professor Orientador: Dorisvaldo Rodrigues da Silva

Instituição de Ensino Superior: Unioeste

Relação Interdisciplinar: Português, matemática, ciências, geografia, história, artes

Resumo: O computacionaiss^ desafios^ naque^ utilizaçãointerferem^ dosno^ recursostrabalho educativo, a busca conjunta de alternativas para ultrapassar essas dificuldades, as reflexões sobre a própria ação, faz com que o educador busque compreender o quê, como, por que e para quê empregar o computador em sua ação. Este projeto se desenvolverá com um grupo de professores em forma de Unidade temática, através de Oficinas teóricas e práticas totalizando 34 horas. O objetivo principal é de ampliar as possibilidades de uso do computador e softwares como ferramentas de apoio pedagógico no processo de ensino aprendizagem, tendo como base teórica da Psicologia Histórico Cultural, Tomo V – Fundamentos de Defectologia de Vigotski. Visando sempre o conhecimento e utilização de softwares e a importância do professor como mediador no uso desses recursos no trabalho com alunos que apresentam

deficiência intelectual e/ou múltiplas. O uso da informática e de softwares educacionais podem apresentar resultados significativos no processo de construção de conhecimento, proporcionando condições para o desenvolvimento cognitivo, visando à abstração e autonomia do aluno com deficiência intelectual.

Palavras-chave: Deficiên Professor Mediador, Vigotski.cia Intelectual, Aprendizagem,^ Softwares,

Formato do Material Didático: Unidade Didática Público: Professores

Apresentação

A partir dos desafios na utilização dos recursos computacionais que interferem no trabalho educativo, na busca conjunta de alternativas para ultrapassar as dificuldades, nas reflexões sobre a própria ação, o educador tem necessidade de compreender o quê, como, por que e para quê empregar o computador em sua ação. Através desse pressuposto observa-se a importância de formação continuada, estudo e práticas que serão desenvolvidas com os professores em forma de oficinas, na Escola Novo Amanhecer APAE – Nova Aurora. O curso de formação continuada terá um total de 34 horas, sendo em 8 encontros subdivididos em 2, 4, e 8 horas, visando o uso de recursos tecnológicos, a partir dos seguintes pressupostos: quem é o aluno com deficiência intelectual e como ocorre a sua aprendizagem. A Teoria Histórico-Cultural Vigotsky (1998) afirma que é exatamente por meio da mediação da linguagem, signos e instrumentos que é possível desenvolver conteúdos acadêmicos complexos e abstratos. Para Vigotski (1998) o professor, então, é um mediador que tem por objetivo provocar avanços nas elaborações abstratas que não ocorreriam espontaneamente pelo aluno com deficiência intelectual. Evidencia-se, portanto, a importância da atuação do professor e respectivas competências em relação à utilização de recursos computacionais e softwares, subsidiado por teorias educacionais e conhecimentos didáticos metodológicos que lhe permitam identificar em que atividades esses recursos têm maior potencial e são

apresentação dos resultados.

4ª Oficina 05/03/14 4 horas - Dinâmica cantada

  • Vídeo que conta quem foi Lev Vigotski e quais são as ideias que influenciaram o pensamento sobre educação e como se processa a aprendizagem. Disponível em : (Lev Vigotski https://www.youtube.com/watch?v=_BZtQf5NcvE Acesso em 08 de ago. 2013. Após o vídeo, promover diálogo sobre o conteúdo exposto, discutindo os pontos principais e a relevância desses no processo ensino aprendizagem de alunos com deficiência Intelectual, para complementar o tema faremos uma leitura e discussão do texto “Disbiciclético” de Emílio Ruiz Rodrigues Disponível em: (http://www.inclusive.org.br/?p=2853) Acesso 14 de ago. 2013 Este texto nos deixa claro como são vistos e tratados os deficientes Intelectuais do ponto de vista tradicional/diagnóstica e a visão partindo da psicologia Histórico-cultural de Vigotski.

5ª Oficina 19/03/14 4 horas - Dinâmica: Medo de Desafios

  • Trabalho de análise, reflexão e discussão sobre o Filme: Intocáveis , este filme conta a história de um homem tetraplégico que era tratado como coitado, indefeso, a partir da contratação de um novo cuidador que o tratava de forma diferente ele passa a se sentir vivo, aproveitando a vida de forma intensa e ativa, saindo de um conformismo extremo a que estava submetido. Disponível em: (http://www.youtube.com/results?search_query Acesso 23 de ago. 2013
  • Questionamentos e discussão

6ª Oficina 02/04/04 4 horas - Dinâmica: tirar o chapéu

  • Leitura, análise e discussão em grupos sobre o texto de Marcos T. Massetto: MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA E O USO DA TECNOLOGIA. (MASSETO, M. T. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In: MORAN, José Manuel et al. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 16ª. ed. Campinas: Papirus, 2012.
  • Questões para reflexão

7ª Oficina 16/04/14 4 horas - Palestra: Participação de um profissional do CRTE - NRE- Assis Chateaubriand Tema: Ampliar as possibilidades de uso do computador e softwares como ferramentas de apoio pedagógico no processo de ensino- aprendizagem de alunos com deficiência intelectual.

  • Apresentação dos softwares em data-show, O Tux pait é um software que auxilia na alfabetização através de criação de histórias. Disponível em: http://www.ufrgs.br/soft-livre-edu/arquivos/tuxpaint-tutorial.pdf

Acesso 04 set. 2013 Atividades Educativas encontra-se num site com variadas atividades e abrange todas as disciplinas. Disponível em: http://www.atividadeseducativas.com.br/ Acesso 04 set. 2013. Escola Games é um site de jogos educativos com 3 níveis de dificuldades e nele encontramos atividades que podem ser utilizadas em todas as disciplinas. Disponível em: http://www.escolagames.com.br Acesso 05 set. 2013. O HagáQuê é um software que foi desenvolvido de modo a facilitar o processo de criação de histórias em quadrinhos. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=o9nB_49d9mQ e http://www.nied.unicamp.br/~hagaque/ Acesso 11 jul. 2013.

  • Em duplas, os participantes irão explorar os diferentes programas e softwares, escolher um que mais atenda as necessidades e possibilidades de seus alunos utilizando-os como base os conteúdos de sala de aula organizando um projeto de intervenção pedagógica. 8ª Oficina 30/04/14 2 horas - A partir da Charge: Tecnologia e educação Disponível em: http://tecnologiaeeducacaoxxi.blogspot.com.br/2012/11/charg e-da-semana.html Acesso 24 de ago. 2013
  • Fazer observações, discussões e análise sobre o tema proposto.
  • Questões para reflexão
  • Depois de analisada a charge e de responderem as questões propostas, os participantes farão as apresentações dos projetos desenvolvidos em multimídia, compartilhando as possibilidades e as dificuldades encontradas.
  • Avaliação final do projeto.

Orientações Metodológicas.

1ª Oficina

Data: 05/02/ Horário : Das 16h00 as 18h Público alvo : Diretoras, professores, pedagoga, instrutores, atendentes, secretária Duração : 2 horas Local: Sala de reuniões Escola Novo Amanhecer

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Figura 1- fonte: Portal Dia a Dia 2ª Oficina

Data: 07/02/ Horário : Das 7h30 as 11h30 e das 13h00 as 17h Público alvo : Diretoras, professores, pedagoga, instrutores, atendentes, secretária Duração : 8 horas Local: Sala de reuniões Escola Novo Amanhecer

**- Dinâmica das balas

  • Material utilizado: Balas embrulhadas em papel
  • Procedimento:** Distribuir para cada participante uma bala embrulhada em papel, falar para o grupo que cada um pode comer a sua bala, desde que não abra com as mãos... Deixá-los tentar, depois de um tempo cada um fala de suas dificuldades em realizar a atividade. Levá-los a pensar em possibilidades diferentes, momento de falar em cooperação, solidariedade, buscar caminhos diferentes, não desistir nunca, apesar das dificuldades. Discutir com eles sobre isso.
  • Colocar a música de Milton Nascimento “ Bola de meia, Bola de Gude ” Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=Tqj9p4FWY2c Acesso em: 26 ago. 2013

-Curso com a participação do professor Dorisvaldo Rodrigues da Silva, no trabalho de fundamentação e contribuição teórica metodológica da psicologia Histórico Cultural para a Educação Especial, será utilizado um capitulo da obra: Fundamentos de Defectologia de VIGOTSKI, L.S. Obras Escogidas. V Madri: Visor, 1997 O texto será trabalhado em forma de apresentação de slides, discussões, sugestões, trabalho em grupo.

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3ª Oficina

Data: 19/02/ Horário : Das 17h15 às 21h Público alvo : Diretora, professores, pedagoga. Duração : 4 horas Local: Sala de reuniões Escola Novo Amanhecer

Trabalho de análise, reflexão e discussão sobre o Filme: Black. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=r0PQ-juGSdM Acesso em 01 de ago. 2013

Neste filme, Michelle McNally é uma garota que perdeu a visão e audição alguns meses depois do seu nascimento e passa a viver em um mundo negro onde está isolada na escuridão de sua própria existência. Suas limitações físicas a tornam uma pessoa amarga e violenta. Seus pais não sabiam como lidar com aquela situação, a menina apresentava comportamentos animalescos, então contratam o professor Debraj Sahai que trabalhava com surdos e cegos. Debraj tenta aplicar os mesmos métodos mediado pela linguagem, signos e instrumentos que utilizava com outros alunos deficientes aos quais ensinou, mas diante das singularidades de sua aluna e na resistência de sua família, percebeu que deveria experimentar algo novo. Com muita disciplina, empenho, dedicação, afeto e exercendo o verdadeiro papel do professor mediador, formador de valores, fez a diferença na vida de Michelle, na construção de sua personalidade e do seu intelecto. A partir dessa primeira superação, pode-se dirigir um novo olhar para as ações de Michelle, que se torna capaz de adquirir conhecimentos e, por meio de toda mediação estabelecida entre ela e seu professor, tem a chance de ingressar em uma universidade, para estudar artes. Aqui se mostra, sem maiores comentários, a relação de afeto que se enreda entre a educanda, o conhecimento e a figura do professor. Não se pode encontrar maior explicação do que a da própria aluna quando um dos membros da banca da universidade, no teste de admissão lhe faz a

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Figura 2- fonte: Portal Dia a Dia 4ª Oficina

Data: 05/03/ Horário : Das 17h15 às 21h Público alvo : Diretora, professores, pedagoga. Duração : 4 horas Local: Sala de reuniões Escola Novo Amanhecer

-Dinâmica Cantada

-Material utilizado: folhas digitalizadas com as perguntas e respostas. -Objetivo: Levar o grupo a perceber como somos importantes na vida e nossos alunos, que temos que estar preparados para as mais variadas inovações e desafios e encontrar meios para superá-los, buscando saídas inteligentes e eficazes para cada uma delas. -Procedimento: Um professor faz as perguntas e os demais respondem cantando 1 - Quando pensei em ser professor, o que aconteceu?

1 - Os sonhos mais lindos sonhei! De quimeras mil, um castelo ergui.

2 - Ao encontrar alunos com dificuldades, o que disse?

2 - Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima.

3 - Quando um aluno me magoou, o que pensei?

3 - Ainda vai levar um tempo pra fechar o que feriu por dentro. É natural que seja assim, tanto pra você quanto pra mim. 4 - Mas quando começo minha aula, qual a sensação?

4 - Quando eu estou aqui, eu vivo este momento lindo. Olhando pra você e as mesmas emoções sentindo. 5 - Quando os alunos estão desanimados, pelos problemas do dia-a-dia, o que digo?

5 - Canta, canta minha gente deixa a tristeza pra lá. Canta forte canta alto que a vida vai melhorar 6 - Como reajo às inovações? 6 - Tudo que se vê não é, igual ao que a gente viu a um segundo. Tudo muda o tempo todo no mundo. Não adianta fugir, nem mentir pra si mesmo, agora, há tanta

vida lá fora. Aqui dentro sempre como uma onda no mar... 7 - Ser professor é? 7 - Viver e não ter a vergonha de ser feliz. Cantar, cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz. Eu sei que a vida devia ser bem melhor e será. Mas isso não impede que eu repita: é bonita, é bonita e é bonita. 8 - E quando quero descobrir se estou no caminho certo...

8 - Olho pro céu e vejo uma nuvem branca que vai passando, olho pra terra e vejo uma multidão que vai caminhando. Como essa nuvem branca essa gente não sabe aonde vai. Quem poderá dizer o caminho certo é você MEU PAI. Jesus Cristo, Jesus Cristo, Jesus Cristo eu estou aqui.

  • Conversação sobre a dinâmica: O que sentiram? As músicas citadas na dinâmica realmente expressam a realidade de nossas salas de aula?
  • Depois da dinâmica, assistiremos a um programa que conta quem foi Lev Vigotski e quais são, às idéias que influenciaram o pensamento sobre educação e. Lev Vigotski. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_BZtQf5NcvE Acesso em 08 de ago. 2013.
  • Após o vídeo, promover diálogo sobre o conteúdo exposto, discutindo os pontos principais e a relevância desses no processo ensino aprendizagem de alunos com deficiência Intelectual, para complementar o tema faremos uma leitura e discussão do capitulo 3 “NOVOS DESAFIOS PARA O EDUCADOR” do livro de Manoel Moran: A EDUCAÇÃO QUE DESEJAMOS NOVOS DESAFIOS E COMO CHEGAR LÁ.
  • Texto complementar: “Disbiciclético” de Emílio Ruiz Rodrigues Disponível em: (http://www.inclusive.org.br/?p=2853) Acesso 14 de ago. 2013

puderam comprá-la. Porque para aprender a andar de bicicleta é preciso uma bicicleta. (Felizmente, os pais de Dani, prevendo a possibilidade de seu filho ser disbiciclético, preferiram não comprar uma bicicleta até consultar um psicólogo.)

Transportando este exemplo para o campo da síndrome de Down, o processo é semelhante. Desde quando a criança é muito pequena, apenas um recém-nascido, é feito um diagnóstico – trissomia do cromossomo 21 – por um médico especialista, e verificado, com uma prova científica, o cariótipo. A partir disso, entramos em um círculo vicioso no qual os problemas justificam o diagnóstico, o qual, por sua vez, é justificado pelos problemas. Por que a criança não cumprimenta, não diz bom-dia quando chega, nem adeus quando vai embora? “É que ela tem síndrome de Down”. Ah, bom! Achei que era mal-educada.

Por que a criança não se veste sozinha, e sua mãe a veste e despe todos os dias, se já tem oito anos? “É que ela tem síndrome de Down”. Ah, bom! Pensei que não lhe tinham ensinado.

Por que continua a tomar mamadeiras se já tem seis anos? “É que ela tem síndrome de Down”. Ah, bom! Imaginei que era comodismo de seus pais.

Por que a criança não sabe ler? “É que ela tem síndrome de Down”. Ah, bom! Pensei que não lhe haviam ensinado.

Por que não anda de ônibus? “É que ela tem síndrome de Down”. Ah, bom! Pensei que não lhe permitiam fazer isso.

E, assim, uma lista interminável de supostas dificuldades que, por estarem justificadas pela síndrome de Down, não necessitam de nenhuma intervenção, além da resignação. Todas as suas dificuldades se devem à síndrome de Down.

Podemos estender a qualquer outra deficiência em que o diagnóstico médico ou psicológico possa ser utilizado como desculpa para nos eximirmos de responsabilidades. Se classificamos a criança como disfásica, disléxica, discalcúlica, disgráfica, deficiente visual ou auditiva, mental ou motora, disártrica ou simplesmente disbiciclética, estamos fazendo algo mais do que “colocar um nome” no que pode acontecer com uma criança. Estamos criando

expectativas naqueles que a cercam.

Por isso, eu sugiro que antes de comprar uma bicicleta para seu filho ou sua filha, comprove que não sejam disbicicléticos. Não vá que aconteça imediatamente após a compra dar-se conta de que se jogou dinheiro fora.

  • Psicólogo da Fundação Down Cantabria

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

1 - Depois da análise do vídeo e dos textos faça um paralelo entre a educação de Deficientes Intelectuais do ponto de vista tradicional/diagnóstica e a educação partindo da psicologia Histórico Cultural de Vigotski:

2 - É importante o papel do “outro”, principalmente o professor como mediador das aprendizagens? Sim ( ) Não ( ) Explique:

3 - Você concorda com Moran, quando ele diz que: “educadores...são seres imperfeitos que vão evoluindo, humanizando-se, tornando-se mais simples e profundos ao mesmo tempo”.? Sim ( ) Não ( ) Explique:

Sugestão de vídeo: Marta Kohl Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=EapR3rNTkAs Acesso 14 de ago. 2013

softwares. Devemos aprender a superar todos os desafios que são colocados a nossa frente, por mais que pareça desesperador.

Trabalho de análise, reflexão e discussão sobre o filme: Intocáveis Disponível em: (http://www.youtube.com/results?search_query Acesso 23 ago. 2013

O filme francês foi inspirado em fatos reais e acontece na cidade de Paris, onde um tetraplégico rico procura alguém que possa trabalhar como seu cuidador, aí começa um relacionamento certamente incomum quando surge um rapaz dono de uma grande autoestima (Driss). A compaixão passiva, a piedade, limitação não é a ideia de Driss, interpretado por Omar Sy, negro, pobre, que inicialmente nem se interessava pelo emprego, mas seduzido pela casa do milionário, resolve experimentar trabalhar com Philippe (François Cluzet), com uma história de vida completamente diferente da sua, fazendo com que esse relacionamento inicialmente improvável se transforme em uma troca de experiências e uma amizade verdadeira entre dois opostos. Justamente porque Driss encara o outro como igual, extrapolando o conceito que o corpo físico, embora aprisionado, também pode e, necessariamente, deve alçar vôos mais altos. Situações divertidas e emocionantes são relatadas de forma muito espirituosa e convincente pela dupla de atores, nesse filme que surpreende pela contagiante leveza e dignidade com que é tratado um tema tão dramático e delicado, sobretudo, pela possibilidade em nos instigar a perceber que as limitações, mesmo graves e determinantes, podem ser redimensionadas e possíveis, afinal destinos frágeis também são destinos dignos.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

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1 - De que forma acontecem as verdadeiras aprendizagens?

  • Através dos estudos e da intelectualidade? Sim ( ) Não ( ) Explique:
  • Possibilitada através da ousadia do professor? Sim ( ) Não ( ) Explique:
  • Na qualidade na interação e relacionamento com o outro? Sim ( ) Não ( ) Explique:

2 – De que forma estamos trabalhando com nossos alunos?

  • De forma “cuidadosa”, diminuindo conteúdos, facilitando seu aprendizado porque são indefesos e frágeis? Sim ( ) Não ( ) Explique:
  • Criando condições e meios alternativos para que se desenvolvam e se sintam mais humanos e mais vivos? Sim ( ) Não ( ) Explique: