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Revisão Bibliográfica: Pilares de Concreto Armado - Tipos, Excentricidades e Análise, Notas de estudo de Cálculo

Uma revisão bibliográfica sobre pilares de concreto armado, dividida em duas partes. A primeira parte aborda conceitos básicos sobre o comportamento de pilares e recomendações normativas para o dimensionamento segundo a nbr 6118:2003. A segunda parte apresenta resumos de trabalhos relacionados a pilares de alta resistência. O texto discute os tipos básicos de pilares (intermediários, de extremidade e de canto), suas situações de projeto diferentes e os efeitos locais de 1ª e 2ª ordem.

O que você vai aprender

  • Quais são as principais recomendações normativas para o dimensionamento de pilares de concreto armado?
  • Qual é a diferença entre pilares intermediários, pilares de extremidade e pilares de canto?
  • Quais são os efeitos locais de 1ª e 2ª ordem em pilares de concreto armado?
  • Como se analisa a excentricidade de 2ª ordem em pilares?
  • Quais são as excentricidades de 1ª ordem e como elas afetam os pilares?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

VictorCosta
VictorCosta 🇧🇷

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2.
Revisão Bibliográfica
2.1.
Considerações iniciais
Neste capítulo é apresentada uma revisão bibliográfica sobre pilares de
concreto armado, dividida basicamente em duas partes. A primeira apresenta
alguns conceitos sobre o comportamento de pilares e as recomendações
normativas para o dimensionamento segundo a NBR 6118:2003. A segunda parte
apresenta resumos de alguns trabalhos relacionados a pilares de alta resistência.
2.2.
Pilares de concreto armado
Os pilares são elementos estruturais lineares, em geral verticais, onde o
esforço predominante é a força normal de compressão, e que têm como função
principal receber as cargas atuantes nos diversos níveis da estrutura e conduzí-las
até a fundação.
Os pilares são elementos estruturais importantes numa construção, que,
junto com as vigas, formam os pórticos que resistem às ações verticais e
horizontais que garantem a estabilidade global da estrutura.
2.3.
Situações básicas de projeto
Para efeito de projeto, os pilares dos edifícios podem ser classificados nos
seguintes tipos: pilares intermediários, pilares de extremidade e pilares de canto.
A cada um desses tipos básicos de pilares corresponde uma situação de projeto
diferente.
O pilar intermediário é aquele que não tem excentricidade inicial de carga;
considera-se então a compressão centrada para a situação de projeto, pois como as
lajes e vigas são contínuas sobre o pilar, os momentos fletores transmitidos ao
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Revisão Bibliográfica

Considerações iniciais

Neste capítulo é apresentada uma revisão bibliográfica sobre pilares de

concreto armado, dividida basicamente em duas partes. A primeira apresenta

alguns conceitos sobre o comportamento de pilares e as recomendações

normativas para o dimensionamento segundo a NBR 6118:2003. A segunda parte

apresenta resumos de alguns trabalhos relacionados a pilares de alta resistência.

Pilares de concreto armado

Os pilares são elementos estruturais lineares, em geral verticais, onde o

esforço predominante é a força normal de compressão, e que têm como função

principal receber as cargas atuantes nos diversos níveis da estrutura e conduzí-las

até a fundação.

Os pilares são elementos estruturais importantes numa construção, que,

junto com as vigas, formam os pórticos que resistem às ações verticais e

horizontais que garantem a estabilidade global da estrutura.

Situações básicas de projeto

Para efeito de projeto, os pilares dos edifícios podem ser classificados nos

seguintes tipos: pilares intermediários, pilares de extremidade e pilares de canto.

A cada um desses tipos básicos de pilares corresponde uma situação de projeto

diferente.

O pilar intermediário é aquele que não tem excentricidade inicial de carga;

considera-se então a compressão centrada para a situação de projeto, pois como as

lajes e vigas são contínuas sobre o pilar, os momentos fletores transmitidos ao

pilar são pequenos e desprezíveis. A figura 2.1 apresenta um modelo de pilar

intermediário.

Figura 2.1 - Arranjo estrutural e situação de projeto dos pilares intermediários

(BASTOS, 2005)

Os pilares de extremidade geralmente encontram-se posicionados nas

bordas dos edifícios, vindo daí o termo “pilar de extremidade”, como mostrado na

figura 2.2. Na situação de projeto, os pilares de extremidade estão submetidos à

flexão composta reta, que decorre da interrupção, sobre o pilar, da viga

perpendicular à borda de extremidade. Nas seções do topo e da base destes pilares

ocorrem excentricidades de 1ª ordem e 1 , oriundas dos momentos fletores de 1ª

ordem M A e MB.

Figura 2.2 - Arranjo estrutural e situação de projeto dos pilares de extremidade

(BASTOS, 2005)

Segundo a NBR 6118:2003, a análise com efeitos de 2 a^ ordem deve ser feita

de modo a assegurar que, para as combinações mais desfavoráveis das ações de

cálculo, não ocorra perda de estabilidade, nem esgotamento da capacidade

resistente de cálculo.

Excentricidade

Excentricidade de 1ª ordem

A excentricidade de 1ª ordem é aquela que surge devido à existência de

momentos fletores solicitantes que existem ao longo do comprimento do pilar, ou

devido ao ponto teórico de aplicação da força normal estar localizado fora do

centro de gravidade da seção transversal.

A figura 2.4 mostra os possíveis casos de excentricidade de 1ª ordem

considerando a força normal de cálculo N d e o momento fletor de cálculo M d

(independente de Nd ).

Figura 2.4 – Casos possíveis de excentricidade de 1ª ordem (BASTOS, 2005)

Excentricidade acidental

No caso da verificação de um lance de pilar, deve ser considerado o efeito

do desaprumo ou da falta de retilineidade do eixo do pilar conforme mostra a

figura 2.5.

Figura 2.5 – Casos de possíveis de imperfeições geométricas (GUIMARÃES, 2009)

Admite-se que, nos casos usuais, a consideração apenas da falta de

retilinidade ao longo do lance do pilar seja suficiente. A imperfeição geométrica

pode ser avaliada pelo ângulo:

100 H i

1

Sendo neste caso:

 1 min  1300

 1 max  1200

A excentricidade acidental a ser considerada será:

2 600

e H^1 min H a  

2 400

e H^1 max H a  

Onde H é a altura do lance do pilar em metros.

Excentricidade de 2ª ordem

A força normal atuante no pilar, com as excentricidades de 1ª ordem

(excentricidade inicial), provoca deformações que dão origem a uma nova

excentricidade, denominada excentricidade de 2ª ordem.

Nos pilares considerados isoladamente, a excentricidade de 2ª ordem varia

ao longo da reta que liga os seus extremos, como mostra a figura 2.6.

O comprimento de flambagem l e do elemento isolado depende das

vinculações na base e no topo do pilar, conforme os esquemas mostrados na

Figura 2.7.

Figura 2.7 – Comprimento de flambagem (BASTOS, 2005)

Esbeltez limite λ 1

Os efeitos de 2 a^ ordem podem ser desprezados quando o índice de esbeltez

do elemento for menor do que o valor limite λ 1. O valor limite do índice de

esbeltez λ 1 depende de diversos fatores, os mas preponderantes são:

 A excentricidade relativa de 1ª ordem: e 1 / h.

 A vinculação dos extremos da coluna isolada.

 A forma do diagrama de momento de 1ª ordem.

O índice λ 1 pode ser calculado pela seguinte expressão:

b

h

e

1 1

Onde e 1 representa a excentricidade de 1ª ordem, não incluindo a

excentricidade acidental ea.

35   1  90

O valor de αb deve ser obtido da seguinte maneira:

a. Pilares Biapoiados sem carga tranversais

M

.. M

A

B

 b    (2.8)

0. 4   b  1. 0

M A e M B são momentos de 1ª ordem nos extremos do pilar. Deve ser

adotado para M A o maior valor absoluto ao longo do pilar bi-apoiado e

para M B o sinal positivo, se tracionar a mesma face que M A, e negativo

caso contrário.

b. Pilares Biapoiados com cargas transversais significativas ao longo da

altura

 b  1. 0

c. Pilares em balanço

A

C

b M

M

1. 0   b  0. 85

M A é o momento de 1ª ordem no engaste e M C é o momento de 1ª ordem

no meio do pilar em balanço.

d. Pilares Biapoiados ou em balanço com momentos menores que o momento

mínimo dado por:

M 1 d ,min Nd  0. 015  0. 03 h  (2.10)

 b  1. 0

Classificação quanto à esbeltez

De acordo com o índice de esbeltez λ, os pilares podem ser classificados

em:

 Pilares curtos → λ ≤ λ 1

 Pilares esbeltos → λ > λ 1

A não linearidade física é levada em conta através de uma expressão

aproximada da curvatura na seção crítica.

A excentricidade de 2ª ordem e 2 é dada por:

r

e le^^1

2

2 ^  (2.11)

Sendo 1/r a curvatura na seção crítica, que pode ser avaliada pela expressão

aproximada:

r h   h

Onde:

c cd

d

A f

N

M 1 d , A  M 1 d ,min

M 1 d ,min Nd  0. 015  0. 03 h  (2.14)

Assim, o momento total máximo no pilar pode ser calculado pela expressão:

d A

e

d tot b dA d r M

l

M M N 1 ,

2 , 1 ,

Sendo:

l e = Comprimento de flambagem

h = Dimensão da seção transversal na direção considerada

 = Força normal adimensional

Nd = Força normal de cálculo

αb = Coeficiente definido no item 2.5.

M 1d,A = Valor de cálculo de 1ª ordem do momento M A , item 2.5.

M 1d,mín = Momento fletor mínimo de 1ª ordem

Método do pilar–padrão com rigidez k aproximada

Assim como o método anterior, este método do pilar padrão com rigidez k

aproximada é restrito a pilares com λ ≤ 90, de seção retangular constante,

armadura simétrica e constante ao longo do comprimento.

A não-linearidade geométrica também é considerada de forma aproximada,

supondo-se que a deformada da barra seja senoidal. A não linearidade física é

levada em conta através de uma expressão aproximada da rigidez.

O momento total máximo no pilar deve ser calculado a partir da majoração

do momento de 1ª ordem pela expressão:

 

  

d, min

b d,A d,A d ,tot M

M M M 1

1 2

1

120

1

Sendo o valor da rigidez adimensional κ dado aproximadamente pela

expressão:

 (^)   

 

    d

d,tot hN

M

As variáveis αb , M 1d,A, ν, h, Nd são as mesmas definidas no item anterior.

Observa-se que para o cálculo da rigidez adimensional k depende de M 1d,tot

resultando assim em um processo iterativo, segundo a NBR 6118:

usualmente duas ou três iterações são suficientes. No entanto, para evitar o

processo iterativo deve-se substituir a expressão 2.17 na expressão 2.16 onde se

obtém uma equação de 2° grau que serve para calcular diretamente o valor de

M d,tot como se observa na expressão 2.18.

0 5

1 5

1 1 1

(^2 2)    

  

 ^  

Md ,tot hNd  hNd  bMd,A Md,tot  bhNdMd,A (2.18)

Método do pilar–padrão acoplado a diagramas M, N, 1/r

A determinação dos esforços locais de 2ª ordem em pilares com λ ≤ 140

pode ser feita pelo método do pilar padrão ou pilar padrão melhorado, utilizando-

se para a curvatura da seção crítica valores obtidos de diagramas M, N, 1/r

específicos para o caso. Se λ > 90, é obrigatória a consideração dos efeitos da

fluência.

equilíbrio só é possível se houver uma redução da mesma, o que caracteriza o

trecho de equilíbrio instável da curva.

Atinge-se a instabilidade sem haver o esgotamento da capacidade resistente

da seção. A seção ainda é capaz de absorver esforços, porém a taxa de

crescimento dos esforços resistentes é menor que a taxa de crescimento dos

esforços solicitantes. Evidentemente que com o crescimento dos deslocamentos

transversais crescem também os momentos fletores de segunda ordem e, após a

instabilidade, ocorre a ruptura da seção.

0

10

0 30

Fcr

F

δ

estável

instável

ruptura

Figura 2.9 – Curva carga – deslocamento, instabilidade do equilíbrio

Pesquisas sobre pilares de concreto armado

LLOYD e RANGAN (1996)

LLOYD e RANGAN investigaram o comportamento de pilares com

concreto de alta resistência submetido à carga de compressão excêntrica. O

programa experimental contém 36 pilares esbeltos, com comprimento de 1680

mm. As variáveis de estudo foram:

 Seção transversal (175mm x 175mm ou 300mm x 100mm).

 Resistência à compressão do concreto (58 MPa, 92 MPa e 97 MPa).

 Taxa de armadura longitudinal (variável entre 1,5% e 2%).

 Índice de esbeltez (32 e 56).

 Excentricidade inicial (variável entre 10 mm e 65 mm).

Figura 2.10 - Detalhes dos pilares ensaiados (LLOYD e RANGAN, 1996)

Nos ensaios observou-se que com o incremento da resistência à compressão

do concreto e da taxa de armadura longitudinal também aumenta a resistência do

pilar. Por outro lado o incremento da excentricidade inicial produz a diminuição

da resistência do pilar e aumento do deslocamento na região central do modelo.

Para a análise dos deslocamentos, os autores assumem a configuração

fletida do pilar, como a função senoidal.

l e

 x  sin  x (2.19)

Seja κ a derivada segunda da expressão 2.

e l^ e

x

l

  2 sin

2

A máxima curvatura se produz a meia altura do pilar, então x = l e/

e

le

2

O momento fletor no pilar é calculado com a seguinte expressão:

M e  P  e   (2.22)

O modo de ruptura dos pilares foi por flexão com esmagamento do concreto

na zona comprimida. Os pilares com menor excentricidade inicial mostraram

pouca ou nenhuma deformação após atingir a carga de máxima. A ruptura foi

brusca e explosiva. Enquanto os pilares com maiores excentricidades iniciais

apresentaram também maiores deformações, nestes pilares observaram-se fissuras

e deformações significativas antes de alcançar a carga máxima. Após isso as

Tabela 2.1 – Resultados dos ensaios (LLOYD e RANGAN, 1996)

L b H^ fc e 1 Fu^ Experimental^ Curvaturaaprox. Rigidez aprox. Pilar Aço e 2 etotal e 2 etotal e 2 etotal cm cm cm MPa λ

 - I A 6 Ø 12 168 17,5 17,5 58 33 1,5 1476 0,83 2,33 0,61 2,11 0,35 1, cm kN cm cm cm cm cm cm - I B 6 Ø 12 168 17,5 17,5 58 33 5,0 830 1,25 6,25 0,83 5,83 0,62 5, - I C 6 Ø 12 168 17,5 17,5 58 33 6,5 660 1,32 7,82 0,93 7,43 0,68 7, - II A 6 Ø 12 168 30 10 58 58 1,0 1192 1,02 2,02 1,19 2,19 0,84 1, - II B 6 Ø 12 168 30 10 58 58 3,0 436 2,31 5,31 1,88 4,88 1,19 4, - II C 6 Ø 12 168 30 10 58 58 4,0 342 2,30 6,30 2,03 6,03 1,28 5, - III A 4 Ø 12 168 17,5 17,5 58 33 1,5 1140 0,88 2,38 0,71 2,21 0,35 1, - III B 4 Ø 12 168 17,5 17,5 58 33 5,0 723 1,29 6,29 0,89 5,89 0,62 5, - III C 4 Ø 12 168 17,5 17,5 58 33 6,5 511 1,17 7,67 1,02 7,52 0,68 7, - IV A 4 Ø 12 168 30 10 58 58 1,0 915 1,23 2,23 1,38 2,38 0,84 1, - IV B 4 Ø 12 168 30 10 58 58 3,0 425 1,86 4,86 1,90 4,90 1,19 4, - IV C 4 Ø 12 168 30 10 58 58 4,0 262 2,18 6,18 2,17 6,17 1,28 5, - V A 6 Ø 12 168 17,5 17,5 92 33 1,5 1704 0,62 2,12 0,73 2,23 0,35 1, - V B 6 Ø 12 168 17,5 17,5 92 33 5,0 1018 0,97 5,97 0,94 5,94 0,62 5, - V C 6 Ø 12 168 17,5 17,5 92 33 6,5 795 1,23 7,73 1,03 7,53 0,68 7, - VI A 6 Ø 12 168 30 10 92 58 1,0 1189 1,61 2,61 1,52 2,52 0,84 1, - VI B 6 Ø 12 168 30 10 92 58 3,0 471 2,36 5,36 2,10 5,10 1,19 4, - VI C 6 Ø 12 168 30 10 92 58 4,0 422 2,22 6,22 2,16 6,16 1,28 5, 
  • VII A 4 Ø 12 168 17,5 17,5 92 33 1,5 1745 0,76 2,26 0,72 2,22 0,35 1,
    • VII B 4 Ø 12 168 17,5 17,5 92 33 5,0 908 1,11 6,11 0,98 5,98 0,62 5,
    • VII C 4 Ø 12 168 17,5 17,5 92 33 6,5 663 1,54 8,04 1,10 7,60 0,68 7,
  • VIII A 4 Ø 12 168 30 10 92 58 1,0 1043 1,34 2,34 1,61 2,61 0,84 1,
  • VIII B 4 Ø 12 168 30 10 92 58 3,0 369 2,04 5,04 2,23 5,23 1,19 4,
  • VIII C 4 Ø 12 168 30 10 92 58 4,0 312 2,15 6,15 2,30 6,30 1,28 5, - IX A 4 Ø 12 168 17,5 17,5 97 33 1,5 1975 0,64 2,14 0,69 2,19 0,35 1, - IX B 4 Ø 12 168 17,5 17,5 97 33 5,0 1002 1,09 6,09 0,96 5,96 0,62 5, - IX C 4 Ø 12 168 17,5 17,5 97 33 6,5 746 1,42 7,92 1,07 7,57 0,68 7, - X A 4 Ø 12 168 30 10 97 58 1,0 1610 1,33 2,33 1,34 2,34 0,84 1, - X B 4 Ø 12 168 30 10 97 58 3,0 436 2,05 5,05 2,17 5,17 1,19 4, - X C 4 Ø 12 168 30 10 97 58 4,0 333 2,02 6,02 2,30 6,30 1,28 5, - XI A 4 Ø 12 168 17,5 17,5 97 33 1,5 1932 0,56 2,06 0,70 2,20 0,35 1, - XI B 4 Ø 12 168 17,5 17,5 97 33 5,0 970 1,07 6,07 0,98 5,98 0,62 5, - XI C 4 Ø 12 168 17,5 17,5 97 33 6,5 747 1,39 7,89 1,07 7,57 0,68 7,
    • XII A 4 Ø 12 168 30 10 97 58 1,0 1650 1,32 2,32 1,32 2,32 0,84 1,
    • XII B 4 Ø 12 168 30 10 97 58 3,0 509 2,13 5,13 2,09 5,09 1,19 4,
    • XII C 4 Ø 12 168 30 10 97 58 4,0 314 2,06 6,06 2,32 6,32 1,28 5,

LEE e SON (2000)

O objetivo deste trabalho foi verificar métodos para o projeto de pilares de

concreto de alta resistência. Um total de 32 pilares foram ensaiados para

investigar o comportamento estrutural sob aplicação de carga excêntrica. As

principais variáveis no programa experimental foram:

 Resistência à compressão do concreto (variável entre 35 MPa e 93 MPa).

 Taxa de armadura longitudinal (variável entre 1,13% e 5,51%).

 Excentricidade inicial (variável entre 2 cm e 6,5 cm).

 Índice de esbeltez (19, 40 e 61).

 Recobrimento da armadura.

Figura 2.12 - Detalhes dos pilares ensaiados (LEE e SON, 2000)

No estudo se faz uma análise do comportamento dos pilares de acordo com

sua esbeltez, concluindo que os pilares esbeltos têm comportamento mais flexível

que os de esbeltez média, e estes por sua vez, comportam-se relativamente mais

flexíveis do que os pilares curtos, sob as mesmas excentricidades iniciais.

Nos ensaios observou-se que a resistência dos pilares é inversamente

proporcional ao índice de esbeltez e à excentricidade inicial. Os pilares esbeltos

de resistência normal e alta resistência tiveram o mesmo modo de ruptura que os

Tabela 2.2 – Resultados dos ensaios (LEE e SON, 2000)

L b h fc e 1 Fu^ Experimental^ Curvaturaaprox. Rigidez aprox. Serie Pilar Aço e 2 etotal e 2 etotal e 2 etotal cm cm cm MPa

λ cm kN cm cm cm cm cm cm LS-1 4 Ø 10 66 21 12 42 19 2,0 736 0,12 2,12 0,15 2,15 0,11 2, LS-2 4 Ø 10 66 21 12 42 19 4,5 371 0,23 4,73 0,21 4,71 0,15 4, LS-3 4 Ø 10 66 21 12 42 19 6,5 173 0,42 6,92 0,27 6,77 0,17 6, LM-1 4 Ø 10 138 21 12 42 40 2,0 653 0,70 2,70 0,71 2,71 0,51 2, LM-2 4 Ø 10 138 21 12 42 40 4.5 360 1,25 5,75 0,94 5,44 0,68 5, LM-3 4 Ø 10 138 21 12 42 40 6.5 146 1,10 7,60 1,24 7,74 0,74 7, LL-1 4 Ø 10 210 21 12 35 61 2.0 413 1,75 3,75 1,90 3,90 1,33 3, LL-2 4 Ø 10 210 21 12 35 61 4.5 172 2,17 6,67 2,64 7,14 1,65 6,

L
LL-3 4 Ø 10 210 21 12 35 61 6.5 108 1,60 8,10 2,95 9,45 1,78 8,
HS-1 4 Ø 10 66 12 12 70 19 2.5 529 0,09 2,59 0,18 2,68 0,12 2,
HS-2 4 Ø 10 66 12 12 70 19 4.5 333 0,28 4,78 0,22 4,72 0,15 4,
HS-3 4 Ø 10 66 12 12 70 19 6.5 187 0,35 6,85 0,27 6,77 0,17 6,
HM-1 4 Ø 10 138 12 12 70 40 2.0 508 0,81 2,81 0,79 2,79 0,51 2,
HM-2 4 Ø 10 138 12 12 70 40 4,5 307 1,08 5,58 0,99 5,49 0,68 5,
HM-3 4 Ø 10 138 12 12 70 40 6,5 156 1,01 7,51 1,21 7,71 0,74 7,
HL-1 4 Ø 10 210 12 12 70 61 2,0 523 1,97 3,97 1,81 3,81 1,33 3,
HL-2 4 Ø 10 210 12 12 70 61 4,5 205 1,84 6,34 2,62 7,12 1,65 6,
H
HL-3 4 Ø 10 210 12 12 70 61 6,5 118 1,49 7,99 2,98 9,48 1,78 8,
HS-1A 4 Ø 16 66 12 12 70 19 2,5 669 0,13 2,63 0,16 2,66 0,12 2,
HS-3A 4 Ø 16 66 12 12 70 19 6,5 340 0,29 6,79 0,22 6,72 0,17 6,
HM-1A 4 Ø 16 138 12 12 70 40 2,0 631 0,65 2,65 0,71 2,71 0,51 2,
HM-3A 4 Ø 16 138 12 12 70 40 6,5 273 1,04 7,54 1,03 7,53 0,74 7,
HL-1A 4 Ø 16 210 12 12 70 61 2,5 488 1,85 4,35 1,87 4,37 1,42 3,
HA
HL-3A 4 Ø 16 210 12 12 70 61 6,5 216 2,32 8,82 2,58 9,08 1,78 8,
VS-1 4 Ø 10 66 12 12 93 19 2,5 655 0,26 2,76 0,18 2,68 0,12 2,
VS-2 4 Ø 10 66 12 12 93 19 4,5 416 0,27 4,77 0,22 4,72 0,15 4,
VM-1 4 Ø 10 138 12 12 93 40 2,0 639 0,82 2,82 0,81 2,81 0,51 2,
V
VM-2 4 Ø 10 138 12 12 93 40 4,5 324 1,35 5,85 1,07 5,57 0,68 5,
VS-1A 4 Ø 16 66 12 12 93 19 2,5 831 0,23 2,73 0,16 2,66 0,12 2,
VS-2A 4 Ø 16 66 12 12 93 19 4,5 531 0,24 4,74 0,20 4,70 0,15 4,
VM-1A 4 Ø 16 138 12 12 93 40 2,0 796 1,05 3,05 0,73 2,73 0,51 2,
VA
VM-2A 4 Ø 16 138 12 12 93 40 4,5 475 1,20 5,70 0,93 5,43 0,68 5,