












Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
estudo - estudo
Tipologia: Notas de estudo
1 / 20
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Os procedimentos para brigadistas contidos nesta apostila estão baseados no MANUAL DE COMBATE A INCÊNDIO EM INDÚSTRIA - 1ª Edição 2006 - Volume 5 - MCII - PMESP - CC, e nas mais recentes recomendações ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Nº14.276/06, de acordo com a Lei 6.514 do Mi- nistério do Trabalho em sua Norma Regulamen- tadora NR 23.
A Resgate Treinamentos, entretanto, não garan- te e não assume qualquer responsabilidade pela exaustão e eficácia das informações, procedi- mentos e recomendações contidas nesta obra.
Outras medidas de segurança adicionais po- dem ser necessárias para circunstancias parti- culares.
Diretor de Ensino – Magno A. A. Roriz Editor de Produção – Fabrício I. Miranda Ilustrações – Getty Images / Photo Stock / Taxi Images / Acervo RESGATE Revisão Técnica – Clei W. F. Santiago Diagramação: Romolo G. Albuquerque
Rua Dom Pedro II, 549 sala 107 Ed. Center Gloria Shopping - Glória Vila Velha - ES - Brasil - Cep 29122- Telefax (27) 3289- Home Page na internet: www.resgate.com.br Msn/E-Mail: atendimento@resgate.com.br
Programa de Brigada de Incêndio 03 NBR 14276/
Sinopse e objetivo do curso de 03 brigada de incêndio
Alarmes, sistema de som, iluminação de 04 Emergência e porta corta fogo
Rota de fuga, ponto de encontro 05 e recomendações gerais
Plano de atendimento a emergências 06
O Fogo e seus elementos composição 07 do ar e faixa de combustão do oxigênio
Combustão - conceito e tipos 08
Calor e seus efeitos 09
Formas de transmissão do calor 10
Fontes causadoras de incêndio 10
Classes de incêndio 11
Tipos de agentes extintores 11
Agentes extintores portáteis e sobre 12 rodas
Métodos de extinção de incêndios 13
Mangueiras de incêndio 13
Inspeção e manutenção de mangueiras 14
Acondicionamento de Mangueiras 15 e hidrantes
Abrigos e seus acessórios 16
Exercícios e avaliação de reação 17
Glossário 18
Gabarito e avaliação do curso 19
Certificado 20
Os alarmes de incêndio podem ser manuais ou automáticos. Os detectores de fumaça, de calor ou de tempe-ratura acionam automaticamente o aviso. O alarme deve ser audível em todos os setores da área abrangida pelo sistema de segurança. As verificações nos alarmes precisam ser feitas periodicamente. A edificação deve contar com um plano de ação para otimizar os procedi- mentos de abandono do local, quando do acio- namento do alarme.
Os sistemas de som e interfonia devem ser incluídos no plano de abandono do local e de- vem ser verificados e mantidos em funciona- mento.
A iluminação de emergência, que entra em funcionamento quando falta energia elétrica, po- de ser alimenta-da por gerador ou bateria de a- cumuladores (não automotiva). A iluminação de emergência é obrigatória nos elevadores, faça constantemente a revisão dos pontos de iluminação. Se possível, toda a semana.
As portas corta-fogo são próprias para iso- lamento e proteção de fuga, retardando a propa- gação do fogo e da fumaça. Elas devem resistir ao calor de 60 minutos, no mínimo (verifique se está afixado o selo de confor-midade da ABTN). Toda porta corta-fogo deve abrir sempre no sentido de saída das pessoas. Seu fechamento deve ser completo. Além disso, elas nunca devem ser trancadas com ca- deados ou fechaduras e não devem ser usados calços, cunhas ou qualquer outro artifício para mantê-las abertas. Não se esqueça de verificar constantemen- te o estado das molas, trincos, maçanetas e fo- lhas da porta. Corredores, escadas, rampas, passagens entre prédios geminados e saídas são rotas de fuga e estas devem sempre ser mantidas desobstruídas e bem sinalizadas. A inspeção das portas precisa ser realiza- da semanalmente.
Via considerada mais segura por onde de- vem se evadir os colaboradores das áreas já a- tingidas ou passíveis de se tornarem áreas de emergência. Estas rotas devem ser divulgadas a todos, através do processo de integração.
Local sinalizado, onde se recebe maiores instruções de como será o procedimento adota- do de acordo com o tipo de emergência, do re- torno ao local de trabalho ou mesmo abandono da área industrial, devendo ser contabilizado a quantidade de colaboradores neste local, e se possível o tempo de chegada de todos ao local.
Em caso de simulado ou incêndio adotar os seguintes procedimentos:
manter a calma;
caminhar em ordem sem atropelos;
não correr e não empurrar;
não gritar e não fazer algazarras;
não ficar na frente de pessoas em pânico, se não puder acalmá-las, evite-as.
todos os empregados, independente do cargo que ocupar na empresa, devem seguir rigoro- samente as instruções do brigadista;
nunca voltar para apanhar objetos; Ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas sem tran- cá-las;
não se afastar dos outros e não parar nos an- dares;
levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho;
não acender ou apagar luzes, principalmente se sentir cheiro de gás;
deixar a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros e do socorro médico;
ver como seguro, local pré-determinado pela brigada e aguardar novas instruções;
Em locais com mais de um pavimento:
nunca utilizar o elevador;
não subir, procurar sempre descer;
não utilizar as escadas de emergência, descer sempre utilizando o lado direito da escada;
não saltar mesmo que esteja com queimadu- ras ou intoxicações.
Fogo é uma mistura de ga- ses a altas temperaturas, forma- da em reação exotérmica de oxi- dação, que emite radiação eletro- magnética nas faixas do infraver- melho e do visível.
Desse modo, o fogo pode ser entendido como uma entida- de gasosa emissora de radiação e decorrente da combustão.
São exigidos três ingredientes básicos para criar um fogo:
Combustível
Comburente - Oxigênio
Calor.
Combustão ou queima é uma reação quí- mica exotérmica entre uma substância (o com- bustível) e um gás (o comburente), usualmente o oxigênio, para liberar calor.
A combustão lenta é uma forma de queima que acontece a baixas temperaturas. A respira- ção celular e formação de ferrugem são exem- plos de combustões lentas.
Em uma combus- tão completa, o reagente irá queimar no oxigênio, produzindo um número limitado de produtos.
Quando um hidrocarboneto queima no oxi- gênio, a reação gerará apenas dióxido de carbo- no e água. Quando elementos como carbono, nitrogênio, enxofre e ferro são queimados, o re- sultado será os óxidos mais comuns.
O carbono irá gerar o dióxido de carbono. Nitrogênio irá gerar o dióxido de nitrogênio. En- xofre irá gerar dióxido de enxofre. Ferro irá gerar óxido de ferro III.
A combustão completa é normalmente im- possível de atingir, a menos que a reação ocorra em situações cuidadosamente controladas, co- mo, por exemplo, em um laboratório.
Na combustão in- completa não há o su- primento de oxigênio adequado para que ela ocorra de forma com- pleta. O reagente irá queimar em oxigênio, mas poderá produzir inúmeros produtos. Quando um hidrocarboneto queima em oxigênio, a reação gerará dióxido de carbono, monóxido de carbono, água, e vários outros compostos como óxidos de nitrogênio. Também há liberação de átomos de carbo- no, sob a forma de fuligem. A combustão incom- pleta é muito mais comum que a completa e pro- duz um grande número de subprodutos. No caso de queima de combustível em au- tomóveis, esses subprodutos podem ser muito prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
A combustão turbulenta é caracterizada por flu- xos turbulentos. É a mais usada na indústria (ex: turbinas de gás, motores a diesel, etc.), pois a turbulência ajuda o combustível a se mis- turar com o comburente.
O auto-aquecimento de substâncias, capaz de provocar combustão es- pontânea, é causado pela reação da substân- cia com oxigênio e o calor gerado não é dis- persado com suficiente rapidez. Ocorre combustão espontânea quando a taxa de produção de calor excede a taxa de perda e a temperatura de auto-ignição é atingi- da.
Há cinco classes de incêndio, identificadas pelas letras A, B, C, D, K.
Assim identificado o fogo em materiais sóli- dos comuns, como madeira, papel, tecido e bor- racha. Deixa como resíduos cinzas e brasas. O método mais comum para extinguí-lo costumava ser o resfriamento por água. Novas tecnologias utilizam o pó ABC para o combate de incêndio classe A.
Ocorre quando a queima acontece em lí- quidos inflamáveis, graxas e gases combustí- veis. Não deixa resíduos. Para extingui-lo, você pode abafar, quebrar a reação ou ainda promo- ver o resfriamento.
É a classe de incêndio em equipamentos elétricos energizados. A extinção deve ser feita por agente extintor que não conduza eletricida- de. É importante lembrar que a maioria dos in- cêndios classe C, uma vez eliminado o risco de choque elétrico, torna-se um incêndio classe A.
É a classe de incêndio em que o combustí- vel são metais pirofóricos, como magnésio, selê- nio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmen- tado, zinzo, titânio, sólido, urânio e zircônio. Queima em altas temperaturas. Para apa- gá-lo, você necessita de pós especiais, que se- param o incêndio do ar atmosférico pelo abafa- mento.
Classificação do fogo em óleo e gordura em cozinhas. Os agentes extintores da classe K controlam rapidamente o fogo, formando uma camada protetora na superfície em chamas. Possuem efeito de resfriamento por vapor d` água e de inertização resultante da formação do vapor.
Age inicialmente por resfria- mento, absorvendo o calor quando aquecida pelo fogo, transformando -se totalmente em vapor a aproxi- madamente 100ºC.
Sua ação por abafamento o- corre devido à sua capacidade de transformação na razão de 1 litro de água para 1.500 litros de vapor.
Há várias compo- sições de pós que, quando aplicadas so- bre o fogo, extinguem- no, principalmente por quebra da reação em cadeia. As composi- ções de dividem em tipo BC (líquidos infla- máveis e energia elé- trica); ABC (múltiplo uso, polivalente, para fogo em sólidos, líqui- dos inflamáveis e ele- tricidade); e D (metais combustíveis).
Também cha- mado de (CO 2 ) - Age por abafamento e por resfriamento, em ação secundária.
É um gás sem cheiro, sem cor e não conduz eletrici- dade.
É asfixiante e por isso deve-se evitar o seu uso em ambientes pequenos.
Os métodos de extinção do incêndio visam eliminar um ou mais componentes do triângulo do fogo. Na ausência de qualquer um desses três componentes, o fogo se extinguirá.
Esse método consiste em jogarmos água no local em chamas provocando seu resfriamen- to e consequentemente eliminando o componen- te "calor" do triângulo do fogo..
Quando abafamos o fogo, impedimos que o oxigênio participe da reação. Logo, ao retirar- mos esse componente comburente (oxigênio) do triângulo, também extinguimos o fogo.
Separando o combustível dos demais com- ponentes do fogo, isolando-o, como na abertura de uma trilha (acero) na mata, por exemplo, o fogo não passa, impedindo que se forme o triân- gulo.
Atualmente o mercado brasileiro conta com mangueiras de incêndio que possuem a marca de conformidade ABNT.
Ela é garantia que o fabricante atende aos quesitos da norma NBR 11861 na íntegra.
Ela garante que as mangueiras foram en- saiadas hidrostática e individualmente pelo fabri- cante.
Portanto, o consumidor não precisa efetuar o teste hidrostático inicial antes de colocá-las em uso.
Ao receber mangueiras de incêndio, certifi- que-se de que as duas extremidades contenham a seguinte marcação: Nome do fabricante, Mo- delo, NBR 11861, Tipo, Mês e Ano de fabrica- ção.
A falta dessa marcação em uma das extre- midades pode indicar que a mangueira de incên- dio foi adulterada.
Nesse caso o produto perdeu a garantia do fabricante e a marca de conformidade da ABNT.
A escolha correta de uma mangueira de incên- dio é fundamental para um desempenho ade- quado e maior durabilidade do produto.
A norma NBR 11861 classifica as mangueiras em 5 tipos, de acordo com o local de aplicação e pressão de trabalho:
Mangueira Tipo 1: Destina-se a edifícios resi- denciais.
Mangueira Tipo 2: Destina-se a edifícios co- merciais, industriais e ao Corpo de Bombeiros
Mangueira Tipo 3: Destina-se à área naval, in- dustrial e ao Corpo de Bombeiros.
Mangueira Tipo 4: Destina-se à área industrial, onde é desejável uma maior resistência à abra- são.
Mangueira Tipo 5: Destina-se à área industrial, onde é desejável uma alta resistência à abrasão e à superfícies quentes.
Recomendações Importantes:
Não arrastar a mangueira sem pressão. Isso causa furos e vincos.
A mangueira de incêndio deve ser usada por pessoal treinado
As mangueiras devem ser armazenadas em ar- mários ou abrigos, longe dos raios solares.
Não utilizar as mangueiras para nenhum outro fim, como lavagem de garagem ou pátio.
Toda mangueira, quando em uso (em pron- tidão para combate a incêndio), deve ser inspe- cionada a cada 3 (três) meses e ensaiada hi- drostaticamente a cada 12 (doze) meses, con- forme a norma NBR 12779.
Estes serviços devem ser realizados por profissional ou empresa especializada.
DURANTE O USO:
Evitar a passagem da mangueira sobre cantos vivos, objetos cortante ou pontiagudos, que pos- sam danificá-la.
Não curvar acentuadamente a extremidade co- nectada com o hidrante. Isso pode causar o de- sempatamento da mangueira (união).
Cuidado com golpes de aríete na linha causa- dos por entrada de bomba ou fechamento a- brupto de válvulas e esguicho (segundo a norma americana NFPA 1962, a pressão pode atingir sete vezes, ou mais, a pressão estática de tra- balho). Isso pode romper ou desempatar uma mangueira.
Quando não for possível evitar a passagem de veículos sobre a mangueira, deve ser utilizado um dispositivo de passagem de nível. Recomen- damos o dispositivo sugerido pela Norma NBR
Ultilizados para acondicionamento de ma- teriais como mangueiras, chave storz e esgui- chos.
O ideal é que tenha fácil visualização dos matérias contidos, assim como listagem dos mesmos em sua área interna, seu uso deve ser exclusivamente em caso de sinistros, sua viola- ção e/ou uso desnecessários podem ser consi- derados como ato de vandalismo, sendo sujeito as penalidades previstas em legislação especifi- ca, assim como penalidades da própria empre- sa.
O esguicho é um dispositivo que possibilita o trabalho com jato regulável onde a vazão de lançamento se dá a uma pressão determinada pelo ajuste da forma do jato.
Quando se faz alteração da forma do jato sólido para meia neblina ou neblina total, ocorre mudança de vazão e pressão, ocasionado pela alteração do seu orifício de descarga.
Conexão “storz” (engate rápido) para equi- pamentos de combate a incêndio, de acordo com os padrões do Corpo de Bombeiros e I.R.B. ( Instituto de Resseguros do Brasil), normas DIN, utilizável para acoplamentos de hidrantes (válvula globo angular à mangueira)
Ideal para utilização no sistema de hidran- tes com acoplamentos de mangueiras de incên- dio, esguicho e outros acessórios que tenham conexão tipo storz de 1.1/2" ou 2.1/2" Facilita soltar mangueiras e conexões tipo storz com engate rápido.
Utilizado para dividir a linha de combate em mais duas linhas, podendo ser fechado para re- posicionamento da linha de 1.1/2" ou 2.1/2, caso seja necessário.
1 – Em relação aos horários:
Foram cumpridos? ( ) Sim ( ) Não Foi favorável aos seus interesses? ( ) Sim ( ) Não
Se NÃO, quais os dias e horários que você sugere:
2 – Em relação a carga horária do curso foram
Curtos Longos Suficientes ( ) ( ) ( )
E dos intervalos? ( ) ( ) ( ) Sugestão:
3 - A sala de aula estava: ( ) Ótima ( ) Boa ( ) Regular ( ) Ruim
Por quê?
4 - Como você avalia a organização do curso? Ótima Boa Regular Fraca ( ) ( ) ( ) ( )
5 - Avalie o(s) instrutor(es) quanto a (o):
Ótima Boa Regular Fraca Pontualidade ( ) ( ) ( ) ( ) Conhecimento Técnico ( ) ( ) ( ) ( ) Didática ( ) ( ) ( ) ( ) Clareza na Exposição ( ) ( ) ( ) ( ) Esclarecimento de Dúvidas ( ) ( ) ( ) ( ) Cumpriu o cronograma ( ) ( ) ( ) ( )
6 - Avalie a qualidade do material didático utilizado (assine aqueles utilizados) Ótima Boa Regular Fraca Matérias expostas ( ) ( ) ( ) ( ) Abordagem dos tópicos ( ) ( ) ( ) ( ) Casos e Exercícios ( ) ( ) ( ) ( ) Slides/Transparências ( ) ( ) ( ) ( ) Livros ou apostilas ( ) ( ) ( ) ( ) Vídeos ( ) ( ) ( ) ( ) Outros: ( ) ( ) ( ) ( )