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Guias e Dicas
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12 pares de nervos cranianos, Resumos de Anatomia

anatomia para estudantes de medicina e outras áreas

Tipologia: Resumos

2022
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Compartilhado em 07/02/2022

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Nervos cranianos
Os nervos cranianos são aqueles que
fazem conexão com o encéfalo.
Existem 12 pares desses nervos,
cada um tem uma nomenclatura
diferente e são numerados em
algarismos romanos. Eles são:
olfatório (I), óptico (II),
oculomotor (III), troclear (IV),
trigêmeo (V), abducente (VI),
facial (VII), vestibular (VIII),
glossofaríngeo (IX), vago (X),
acessório (XI) e hipoglosso (XII).
Os pares cranianos fazem, de
maneira geral, o suprimento
sensitivo e motor da cabeça e do
pescoço. Podem ser classificados em
eferentes/motores, quando a
informação sai do sistema nervoso
central, aferentes/sensitivos,
quando a informação entra no
sistema nervoso central, ou mistos.
As informações transmitidas por
eles podem ser: especiais, quando
responsáveis pela visão, olfato,
paladar, tato e audição; somáticas,
quando vão em direção ou são
originadas pela pele e músculos
esqueléticos; viscerais, se são
originadas ou vão para os órgãos
internos; ou ainda gerais, quando
originam-se de exteroceptores e
proprioceptores.
Definição
José Cláudio C. Nogueira Filho
Turma MED - FAP Araripina
É um nervo exclusivamente sensitivo,
contém fibras aferentes viscerais
especiais. Sua emergência craniana se
localiza na lâmina crivosa do osso
etmoide e a encefálica, no bulbo
olfatório, na porção inferior do lobo
frontal; o seu núcleo é o olfatório
anterior, logo, é responsável pela
inervação da mucosa olfatória.
Está distribuído no epitélio olfatório
da cavidade nasal, formado por neurônios
bipolares que são as células receptoras
olfatórias. Seus axônios se dividem em:
estria medial e lateral. A lateral envia
estímulos para o hipocampo e para a
amigdala, já a medial, envia para o
tálamo e depois para o córtex
orbitofrontal, responsável pela
percepção do cheiro.
olfatório (I)
óptico (II)
É um nervo unicamente sensitivo, suas
fibras são somáticas especiais e é
responsável pela visão, mais
especificamente por transmitir impulsos
aferentes especiais de luz para o cérebro.
Sua emergência craniana é o canal óptico e
a encefálica é o quiasma óptico; o seu
núcleo é o geniculado lateral. As fibras
ópticas provenientes da parte nasal da
retina cruzam no quiasma óptico para o lado
oposto, enquanto as da parte lateral
permanecem do mesmo lado.
O trato óptico é a continuação
intracraniana desse nervo e é uma estrutura
par, formada pelas fibras citadas
anteriormente. A maior parte dessas fibras
vai em direção ao núcleo geniculado
lateral, onde a informação será transmitida
para o córtex visual primário, localizado
na área 17 de Brodmann. Algumas dessas
fibras podem terminar no núcleo pré-tectal
e no colículo superior.
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Nervos cranianos

Os nervos cranianos são aqueles que fazem conexão com o encéfalo. Existem 12 pares desses nervos, cada um tem uma nomenclatura diferente e são numerados em algarismos romanos. Eles são: olfatório (I), óptico (II), oculomotor (III), troclear (IV), trigêmeo (V), abducente (VI), facial (VII), vestibular (VIII), glossofaríngeo (IX), vago (X), acessório (XI) e hipoglosso (XII). Os pares cranianos fazem, de maneira geral, o suprimento sensitivo e motor da cabeça e do pescoço. Podem ser classificados em eferentes/motores, quando a informação sai do sistema nervoso central, aferentes/sensitivos, quando a informação entra no sistema nervoso central, ou mistos. As informações transmitidas por eles podem ser: especiais, quando responsáveis pela visão, olfato, paladar, tato e audição; somáticas, quando vão em direção ou são originadas pela pele e músculos esqueléticos; viscerais, se são originadas ou vão para os órgãos internos; ou ainda gerais, quando originam-se de exteroceptores e proprioceptores.

Definição

Turma MED - FAP Araripina É um nervo exclusivamente sensitivo, contém fibras aferentes viscerais especiais. Sua emergência craniana se localiza na lâmina crivosa do osso etmoide e a encefálica, no bulbo olfatório, na porção inferior do lobo frontal; o seu núcleo é o olfatório anterior, logo, é responsável pela inervação da mucosa olfatória. Está distribuído no epitélio olfatório da cavidade nasal, formado por neurônios bipolares que são as células receptoras olfatórias. Seus axônios se dividem em: estria medial e lateral. A lateral envia estímulos para o hipocampo e para a amigdala, já a medial, envia para o tálamo e depois para o córtex orbitofrontal, responsável pela percepção do cheiro.

olfatório (I)

óptico (II)

É um nervo unicamente sensitivo, suas fibras são somáticas especiais e é responsável pela visão, mais especificamente por transmitir impulsos aferentes especiais de luz para o cérebro. Sua emergência craniana é o canal óptico e a encefálica é o quiasma óptico; o seu núcleo é o geniculado lateral. As fibras ópticas provenientes da parte nasal da retina cruzam no quiasma óptico para o lado oposto, enquanto as da parte lateral permanecem do mesmo lado. O trato óptico é a continuação intracraniana desse nervo e é uma estrutura par, formada pelas fibras citadas anteriormente. A maior parte dessas fibras vai em direção ao núcleo geniculado lateral, onde a informação será transmitida para o córtex visual primário, localizado na área 17 de Brodmann. Algumas dessas fibras podem terminar no núcleo pré-tectal e no colículo superior.

Turma MED - FAP Araripina

oculomotor (III) troclear (IV)

É um nervo exclusivamente motor somático e visceral, que contém fibras pré-ganglionares parassimpáticas. Sua emergência craniana é a fissura orbital superior e a encefálica é o sulco medial do pedúnculo cerebral, seus núcleos são o oculomotor e o Edinger- Westphal. As fibras primárias são responsáveis pela inervação dos seguintes músculos extraoculares: levantador da pálpebra, reto inferior, superior, medial e obliquo inferior. Já as secundárias, inervam o corpo ciliar, íris e músculo esfíncter da pupila. Ele contrai o músculo ciliar, que, por sua vez, relaxa as zônulas ciliares, deixando o cristalino mais arredondado, conferindo acuidade visual. Além disso, por possuir fibras parassimpáticas, realiza a miose da pupila. Ao aplicar um reflexo luminoso em apenas um olho, haverá a contração das duas pupilas, pois será recrutado um núcleo ipsilateral e contralateral.

É um nervo exclusivamente motor,

formado por fibras somáticas

gerais. Sua emergência craniana

é a fissura orbital superior e a

encefálica é o véu medular

superior; é o único par craniano

que tem origem posterior no

tronco encefálico e seu núcleo

pode ser encontrado ao nível do

colículo inferior do tronco

cerebral.

Ele é responsável pela inervação

do músculo obliquo superior.

Esse músculo realiza os

movimentos de adução, depressão

e rotação medial (interna) do

olho.

trigêmeo (V)

É um nervo misto, ou seja, tem

função motora e sensitiva,

constituído por fibras

viscerais especiais e somáticas

gerais. É importante salientar

que a partir do gânglio

trigeminal surgem três ramos:

oftálmico, maxilar e mandibular

e cada um tem a sua emergência

craniana, a fissura orbital

superior, forame redondo e

oval, respectivamente. Já a

encefálica está localizada

entre a ponte e o pedúnculo

cerebral médio, seus núcleos

estão no tronco encefálico e na

parte superior da medula

espinhal.

A inervação somática é responsável por carregar informações relacionadas a dor, propriocepção, temperatura, tato da face, 2/ do couro cabeludo e língua, cavidade nasal, seios paranasais e conjuntiva ocular. Já a inervação motora é relacionada aos músculos da mastigação: masseter, temporal, pterigoideo lateral e medial. O ramo oftálmico é formado por fibras pré- ganglionares do gânglio ciliar e fibras dos ramos periféricos. Ele forma uma sinapse com o gânglio trigeminal e inerva a região anterior do crânio, nariz e regiões oftálmicas da face. Ao chegar à órbita, fornece três ramos terminais, que são os nervos nasociliar, frontal e lacrimal. O ramo maxilar inerva a região maxilar e abaixo dos olhos. Ao penetrar na cavidade orbital passa a ser chamado de nervo infraorbital, que, por sua vez, fornece outros ramos, como o nervo alveolar superior. O ramo mandibular possui dois ramos principais, o nervo lingual e alveolar inferior. Ele tem como função a inervação da porção mais inferior da face.

Turma MED - FAP Araripina

É um nervo misto e o maior nervo

craniano. Sua emergência craniana é

o forame jugular, enquanto a

encefálica é o sulco lateral

posterior e seus núcleos são o

ambíguo, vagal motor dorsal e

solitário. Suas fibras são

eferentes motoras e parassimpáticas

e fibras aferentes sensitivas.

Tem como função a inervação dos

músculos da faringe, traqueia,

laringe, estruturas torácicas e

abdominais e conduz a inervação

parassimpática para os órgãos

viscerais.

É um nervo exclusivamente motor

e é formado por uma raiz

craniana e uma espinhal. Sua

emergência craniana é o forame

jugular e a encefálica é o sulco

lateral posterior, possui o

núcleo ambíguo e acessório

espinhal.

Possui uma divisão interna e

externa, a interna segue junto

com o vago e forma o laríngeo

recorrente, já a externa vai

para o trapézio e

esternocleidomastoideo. Realiza

a inervação do musculo trapézio

e esternocleidomastoideo.

vago (X) acessório (XI)

hipoglosso (XII)

É um nervo essencialmente motor, suas fibras

nervosas se comunicam com a alça cervical. Sua

emergência craniana é o canal do hipoglosso e a

encefálica é o sulco lateral anterior do bulbo; o

seu núcleo está localizado no tronco encefálico,

ao nível do trígono do hipoglosso.

Sua função é a inervação dos músculos intrínsecos

e extrínsecos da língua, ou seja, permite que

eles se movimentem.