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Desenvolvimento de alimentação saudável para crianças de 6 meses até 2 anos de idade
Tipologia: Esquemas
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Álbum Seriado
MINISTÉRIO DA SAÚDE
DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Guia alimentar para crianças menores de 2 anos
Álbum Seriado
Série A. Normas e Manuais Técnicos
Brasília – DF 2002
Colostro – é o leite dos primeiros dias pós-parto, é ideal nos primeiros dias de vida, principalmente se o bebê for prematuro, pelo alto teor de proteína.
O leite materno contém tudo que o bebê precisa até o 6º mês de vida, inclusive água, além de proteger contra infecções.
O leite materno contém quantidade de água suficiente para as necessidades do bebê, mesmo em climas muito quentes. A oferta de água, chás ou qualquer outro alimento sólido ou líquido, aumenta a chance do bebê adoecer, além de substituir o volume de leite materno a ser ingerido, que é mais nutritivo.
A criança que recebe outros alimentos além do leite materno, antes dos 6 meses, principalmente através de mamadeira, incluindo água e chás, pode adoecer mais e ficar desnutrida.
A pega errada prejudica o esvaziamento total da mama, impedindo que o bebê mame o leite do final da mamada, que é rico em gordura e que dá maior saciedade.
O tempo de esvaziamento da mama depende de cada bebê; existem aqueles que conseguem fazê-lo em pouco minutos e aqueles que o fazem em trinta minutos ou mais.
A produção adequada de leite vai depender basicamente da sucção do bebê, da pega correta e da freqüência de mamadas.
A mãe que amamenta deve beber, no mínimo, dois litros de água pura diariamente e estimular o bebê a sugar corretamente e com mais freqüência.
Passo 1 Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento.
Passo 1
Dar somente leite materno até os
seis meses, sem oferecer água, chás
ou qualquer outro alimento.
Passo 2
A partir dos 6 meses, oferecer de
forma lenta e gradual outros
alimentos, mantendo o leite materno
até os dois anos de idade ou mais.
Os alimentos complementares são constituídos pela maioria dos alimentos básicos que compõem a alimentação das famílias.
Complementa-se a oferta de leite materno com alimentos que são mais comuns à região e ao hábito alimentar da família.
A introdução dos alimentos complementares deve ser feita com colher ou copo no caso da oferta de líquidos.
Se a criança está mamando no peito, três refeições por dia com alimentos adequados são suficientes para garantir uma boa nutrição e crescimento, no primeiro ano de vida.
No segundo ano de vida, devem ser acrescentados mais dois lanches, além das três refeições.
Se a criança não está mamando no peito, deve receber cinco refeições por dia com alimentos complementares a partir do sexto mês.
A partir do momento que a criança começa a receber qualquer outro alimento, a absorção do ferro do leite materno reduz significativamente: por esse motivo a introdução de carnes e vísceras (fígado, rim, coração, moela de frango, etc.), mesmo em pequena quantidade, é muito importante.
Passo 3 A partir dos 6 meses, dar alimentos complementares três vezes ao dia, se a criança receber leite materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada.
Crianças amamentadas no peito, em livre demanda, desenvolvem muito cedo a capacidade de auto-controle sobre a ingestão de alimentos, aprendendo a distinguir as sensações de saciedade após as refeições e de fome após períodos sem oferta de alimentos.
É importante a mãe distinguir o desconforto da criança com fome de outras situações como: sede, sono, frio, calor, fraldas molhadas ou sujas. Não se deve oferecer comida, ou insistir para que a criança coma, quando ela não está com fome.
Oferecer a alimentação complementar regularmente, sem rigidez de horários, nos períodos que coincidem com o desejo de comer demonstrado pela criança. Após a oferta dos alimentos, a criança deve receber leite materno, caso demonstre que não está saciada.
Oferecer três refeições complementares (no meio da manhã, no almoço, no meio da tarde) para crianças em aleitamento materno; para aquelas já desmamadas, adicionar mais duas refeições: no início da manhã e no início da noite.
Não é aconselhável a prática de gratificação (prêmios) ou castigos para conseguir que a criança coma o que os pais acreditam que seja o necessário para ela.
Algumas crianças precisam ser estimuladas a comer, nunca forçadas.
Passo 4 A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança.
A alimentação complementar deve
ser oferecida sem rigidez de
horários, respeitando-se sempre a
vontade da criança.
Passo 4
A alimentação complementar deve
ser espessa desde o início e
oferecida de colher; começar com
consistência pastosa (papas/purês)
e, gradativamente, aumentar a
consistência até chegar à
alimentação da família.
Passo 5
Desde cedo a criança deve acostumar-se a comer alimentos variados. Só uma alimentação variada evita a monotonia da dieta e garante a quantidade de ferro e vitaminas que a criança necessita, mantendo uma boa saúde e crescimento adequado.
Ofereça duas frutas diferentes por dia; escolha a fruta da época.
Faça a introdução de alimentos novos de maneira gradual, oferecendo apenas um alimento novo a cada refeição.
O ferro dos alimentos é melhor absorvido quando a criança recebe, na mesma refeição carne e frutas ricas em vitamina C. Alimentos fontes de ferro: carne vermelha, fígado, rins, moela de frango, vegetais de folhas verde escuro, feijão, melado de cana, rapadura, inhame e batata doce. Alimentos fontes de vitamina C: laranja, limão, acerola, caju e goiaba.
Sempre que possível escolha alimentos diferentes para o preparo das papas salgadas, variando o tipo, o sabor, o cheiro e a cor do alimento para cada refeição.
A formação dos hábitos alimentares é muito importante e começa muito cedo. É comum a criança aceitar novos alimentos apenas após algumas tentativas, e não nas primeiras. O que pode parecer rejeição aos novos alimentos é resultado do processo natural da criança em conhecer novos sabores e texturas, e da própria evolução da maturação dos reflexos da criança.
Os alimentos devem ser oferecidos separadamente, para que a criança aprenda a identificar as suas cores e sabores. Colocar as porções de cada alimento no prato, sem misturá-las.
Passo 6 Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.
As frutas e as hortaliças (legumes e verduras) são as principais fontes de vitaminas, minerais e fibra.
Normalmente, os alimentos do grupo dos vegetais são inicialmente pouco aceitos pelas crianças porque, em parte, a criança pequena aceita melhor os alimentos doces.
Quando a criança recusa determinado alimento, deve-se oferecer novamente em outras refeições. Para que um novo alimento seja aceito pela criança, é necessário em média, 8 a 10 repetições, em momentos diferentes.
No primeiro ano de vida, não é recomendado que os alimentos sejam muito misturados, porque a criança está aprendendo a conhecer novos sabores e texturas.
Deve ser oferecida uma fruta, uma hortaliça de cada vez, na forma de papa ou purê.
Para temperar os alimentos, recomenda-se o uso de cebola, alho, pouco óleo, pouco sal e ervas (salsinha, cebolinha e coentro)
Quando a criança já senta à mesa, o exemplo do consumo dos alimentos pela família vai encorajar a criança a consumí-los. As refeições devem ser momentos tranqüilos e felizes.
Passo 7 Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
Estimular o consumo diário de
frutas, verduras e legumes nas
refeições.
Passo 7
Passo 8
Evitar açúcar, café, enlatados,
frituras, refrigerantes, balas,
salgadinhos e outras guloseimas,
nos primeiros anos de vida. Usar sal
com moderação.
Quando a criança passa a receber a alimentação complementar aumenta a possibilidade de doenças diarréicas que constituem importante causa de adoecimento e morte, entre as crianças pequenas.
Para uma alimentação saudável, deve-se usar alimentos frescos, maduros e em bom estado de conservação. Os alimentos oferecidos às crianças devem ser preparados pouco antes do consumo e nunca oferecer restos de uma refeição.
Para evitar a contaminação dos alimentos e a transmissão de doenças, a pessoa responsável pelo preparo das refeições deve lavar bem as mãos e os alimentos, assim como os utensílios em que serão preparados e servidos.
Os alimentos devem ser guardados em local fresco e protegidos de insetos e outros animais.
Oferecer água limpa (tratada, filtrada ou fervida) para a criança beber. O mesmo cuidado deve ser observado em relação à água usada para preparar os alimentos.
Lavar as mãos com água e sabão, toda vez que for preparar ou oferecer o alimento à criança.
Passo 9 Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o armazenamento e a conservação adequados.