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Este trabalho avaliativo apresentado ao centro universitário de sete lagoas, da disciplina diagnóstico por imagem em veterinária, aborda a displasia coxofemoral canina, um distúrbio caracterizado por laxidez articular e osteoartrite em uma ou ambas as articulações coxofemorais. O trabalho discute as teorias que explicam a degeneração articular, os sinais clínicos visíveis, a radiografia como padrão ouro para avaliar as alterações articulares, e métodos terapêuticos e intervenções para o tratamento da doença.
Tipologia: Resumos
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Trabalho avaliativo apresentado ao Centro Universitário de Sete Lagoas
Apesar de existirem alguns padrões reconhecidos para a degeneração articular característico da displasia, há uma variabilidade significativa na progressão e gravidade final da doença, bem como relações inconsistentes entre alterações articulares visíveis e radiográficas e os sinais clínicos. Dentre os sinais clínicos visíveis estão a claudicação em cães jovens que aumenta com a atividade e a anormalidade na marcha e atrofia muscular nos membros traseiros em animais mais velhos. Portanto uma avaliação minuciosa é fundamental para identificar a origem do desconforto. Quando falamos em exames subjetivos podemos destacar o teste de Ortolani. É um exame de triagem para displasia coxofemoral. Esse exame consiste no examinador aplicar uma força ao longo do comprimento do fêmur, desde o joelho até a pelve enquanto a outra segura as costas loco acima do sacro. Esta manobra visa deslocar a cabeça do fêmur. Um estalo audível ou palpável, a medida que o fêmur desliza de volta para o acetábulo, é considerado um sinal positivo indicativo de laxidez articular. A radiografia tem sido o que chamamos de padrão ouro para avaliar e quantificar as alterações articulares muito aplicado entre os profissionais da área. Uma vez feito a radiografia, uma avaliação é feita e categorizada como: excelente, boa, regular, limítrofe, leve, moderada ou grave, sendo as últimas três considerada displasia. Além das radiografias temos a tomografia computadorizada para imagens pélvicas que tem se tornado cada vez mais acessível aos profissionais e tutores. Esse método é capaz de gerar resultados tridimensionais, capaz de incluir volumes da cabeça e pescoço femorais, raio da cabeça e ângulo femoral. Quando falamos de metodologias terapêuticas e intervenções é importante estabelecer um padrão de avaliação para a dor na articulação do quadro do animal, isso inclui avaliações subjetivas e objetivas por indivíduo. O manejo conservador da displasia coxofemoral geralmente consiste em uma combinação de mecanismos para reduzir a progressão articular e aliviar o desconforto. Medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais são muito usados para o controle da dor. Outra forma que contribui para o retardamento e a progressão dos sinais clínicos está ligado a uma manutenção do peso do animal. Suplementações e injeções de glicosaminoglicanos polissulfatados tem sido recomendado para a prevenção e tratamento da osteoartrite em cães. Acupunturas e fisioterapias com uso de estímulos elétricos têm tido
excelentes resultados clínicos. O uso da toxina botulínica A intra-articular mostrou bons resultados no controle da dor. Apesar da prevalência da displasia coxofemoral, ainda não foi identificado um procedimento cirúrgico padrão-ouro. Existem diversas cirurgias para prevenir a progressão de alterações degenerativas nas articulações ou aliviar a dor e restaurar a função articular. Procedimentos como a sinfisiodese púbica juvenil e a osteotomia pélvicas são procedimentos usuais que visão uma qualidade de vida melhor para o animal. Sabemos que o diagnóstico e o tratamento da displasia coxofemoral são fundamentais para o cuidado do paciente, a prevenção por meio da reprodução seletiva ajuda a evitar a presença de uma condição debilitante nos cães. Podemos concluir que profissionais da área da medicina veterinária, continuarão seus estudos baseados nas evidências estratégicas de prevenção e tratamento da displasia coxofemoral afim de melhorar e facilitar o desenvolvimento de abordagens clínicas e procedimentos cirúrgicos inovadores. Avanços adicionais no diagnostico, tratamento e prevenção da degeneração articular irão continuar com foco em evidências clinicas visando a erradicação da displasia coxofemoral em cães.