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Guias e Dicas
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Análise Econômica de Modais de Transporte em Santa Fé do Sul/SP, Esquemas de Logística

Um levantamento bibliográfico sobre o sistema logístico ferroviário, rodoviário e hidroviário na região de santa fé do sul/sp. Ele discute as administrações de materiais e transporte e distribuição física, os parâmetros de transporte, as definições e características dos modais de transporte, e a importância da intermodalidade e multimodalidade. O texto também aborda as vantagens e desvantagens de cada modal de transporte e a importância da logística na movimentação de produtos.

O que você vai aprender

  • Qual é a importância da intermodalidade e multimodalidade em transporte logístico?
  • Quais são as principais definições e características dos modais de transporte rodoviário, ferroviário e hidroviário?
  • Qual é a administração de materiais e transporte e como ela se relaciona com a distribuição física?

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Mauricio_90
Mauricio_90 🇧🇷

4.5

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1 RESUMO
Logística é um ramo da gestão cujas atividades estão voltadas para o planejamento
da armazenagem, circulação (terra, ar e mar) e distribuição de produtos, é também a
área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para
a execução de todas as atividades de uma empresa. Ela está diretamente ligada à
administração, economia, contabilidade, estatística e o marketing. Na região
noroeste paulista existem três tipos de modais de transporte, rodoviário, hidroviário,
e ferroviário cada um com custos e características próprias, que os tornam mais
adequados para certos tipos de operações e produtos. Com a criação de um porto
teremos a unificação destes modais. A fim de melhor entender o cenário que envolve
a logística da região foi realizado um levantamento bibliográfico com objetivo de
analisar o sistema logístico ferroviário, rodoviário e hidroviário e sua viabilidade
econômica para região de Santa Fé do Sul/ SP.
2 INTRODUÇÃO
Logística é a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos
e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa. Ela está
diretamente ligada à administração, economia, contabilidade, estatística e o
marketing, e envolve diversos recursos da engenharia, tecnologia, do transporte e
dos recursos humanos.
Esta área possui uma visão organizacional holística, onde esta administra os
recursos materiais, financeiros e pessoais, onde exista movimento na empresa,
gerenciando desde a compra e entrada de materiais, o planejamento de produção, o
armazenamento, o transporte e a distribuição dos produtos, monitorando as
operações e gerenciando informações.
Durante muito tempo a única preocupação era determinar como é quando os
produtos seriam levados de um lugar para outro. Com o passar do tempo, o
gerenciamento de transporte foi se misturando com uma atividade semelhante - o
gerenciamento de matérias. O resultado dessa mistura foi a criação de uma
disciplina nova, chamada logística. Hoje em dia é chamada de logística a área que
tem a função de controlar o deslocamento de matérias, partindo dos fornecedores
até as prateleiras das lojas.
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Baixe Análise Econômica de Modais de Transporte em Santa Fé do Sul/SP e outras Esquemas em PDF para Logística, somente na Docsity!

1 RESUMO

Logística é um ramo da gestão cujas atividades estão voltadas para o planejamento da armazenagem, circulação (terra, ar e mar) e distribuição de produtos, é também a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa. Ela está diretamente ligada à administração, economia, contabilidade, estatística e o marketing. Na região noroeste paulista existem três tipos de modais de transporte, rodoviário, hidroviário, e ferroviário cada um com custos e características próprias, que os tornam mais adequados para certos tipos de operações e produtos. Com a criação de um porto teremos a unificação destes modais. A fim de melhor entender o cenário que envolve a logística da região foi realizado um levantamento bibliográfico com objetivo de analisar o sistema logístico ferroviário, rodoviário e hidroviário e sua viabilidade econômica para região de Santa Fé do Sul/ SP.

2 INTRODUÇÃO

Logística é a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa. Ela está diretamente ligada à administração, economia, contabilidade, estatística e o marketing, e envolve diversos recursos da engenharia, tecnologia, do transporte e dos recursos humanos. Esta área possui uma visão organizacional holística, onde esta administra os recursos materiais, financeiros e pessoais, onde exista movimento na empresa, gerenciando desde a compra e entrada de materiais, o planejamento de produção, o armazenamento, o transporte e a distribuição dos produtos, monitorando as operações e gerenciando informações. Durante muito tempo a única preocupação era determinar como é quando os produtos seriam levados de um lugar para outro. Com o passar do tempo, o gerenciamento de transporte foi se misturando com uma atividade semelhante - o gerenciamento de matérias. O resultado dessa mistura foi a criação de uma disciplina nova, chamada logística. Hoje em dia é chamada de logística a área que tem a função de controlar o deslocamento de matérias, partindo dos fornecedores até as prateleiras das lojas.

3 OBJETIVOS

 Analisar o sistema logístico ferroviário, rodoviário e hidroviário para a economia da região de Santa Fé do Sul/ SP.  Apresentar os benefícios de um terminal intermodal na questão de logística e econômica, para o desenvolvimento da região de Santa Fé do Sul/ SP.

4 METODOLOGIA

O método utilizado para fazer a pesquisa foi a pesquisa bibliográfica, Segundo Marconi e Lakatos (1992), a pesquisa bibliográfica é o levantamento de toda a bibliografia já publicada e escrita , em forma de livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita. A sua finalidade é fazer com que o pesquisador tenha um contato direto com todo o material escrito sobre um assunto, auxiliando o cientista na análise de suas pesquisas ou na manipulação de suas informações. Ela pode ser considerada o passo inicial de toda pesquisa cientifica.

5 DESENVOLVIMENTO

5.1 Concepção Logística

De acordo com Christopher (2002), a logística é um sistema de gerenciamento estratégico das compras, da movimentação e do estoque de produtos da empresa e de seu marketing, de forma que aumente a lucratividade presente e futura através do atendimento dos pedidos com custos inferiores. Para Ballou (1993), a percepção logística de reunir as movimentações relacionadas a fluxo de produtos e serviços coletivos é um progresso espontâneo. Essas movimentações englobam comunicação, transporte e estoques. Portanto, para a empresa alcançar ganhos potenciais é preciso focalizar o controle e a coordenação coletivos das atividades logísticas. Conforme Dias (2010), dois tipos de subsistemas compõem a logística sendo a administração de materiais e transporte e distribuição física. Entende-se por administração de materiais e transporte o agrupamento de materiais de varias

transporte aquaviário, transporte terrestre e transporte aéreo. O transporte aquaviário tem como característica a utilização de meios aquáticos, subdividido em marítimo fluvial e lacustre, transporte por rios, mares e lagos. O transporte terrestre também é dividido sendo, rodoviário e ferroviário, o rodoviário com maior flexibilidade de todos. E o aéreo é o modal que utiliza aeronaves de cargas, passageiros ou mistos (DIAS, 2010). A logística de transportes é o ramo de atividade que abrange dos fornecedores ate o cliente final, abastecendo toda a cadeia logística. Mas não basta que as empresas produzam ótimos produtos se eles não forem disponibilizados rapidamente aos clientes finais (RAZZOLIN, 2009, p. 22). É por essa razão que o sistema de logística é indispensável, e se deve buscar sempre atender o cliente com o menor custo e com agilidade. Através do tipo de serviço, é possível obter a melhor opção de transporte a ser feita. Para Ballou (2001), a escolha de um modal de transporte pode ser utilizada para criar uma vantagem competitiva do serviço. O transporte ferroviário é utilizado no Brasil, de acordo com Gomes e Ribeiro (2004), principalmente na movimentação de grandes tonelagens de produtos homogêneos, em distâncias significativamente longas. Como exemplos destas cargas estão os produtos como minérios, derivados de petróleo e cereais em grão, que são transportados a granel. O modal ferroviário oferece altos custos fixos em equipamentos, em terminais e em vias férreas. No entanto, seu custo variável é baixo. Apesar de o custo ferroviário ser inferior ao rodoviário, este modal ainda não é muito utilizado no Brasil em relação ao modo de transporte rodoviário. Isto ocorre devido a problemas de infraestrutura e a falta de investimentos nas ferrovias. Para Novaes (2007), após a privatização das ferrovias no Brasil, tem se observado uma constante melhoria nos serviços de transporte ferroviário. Embora a rede ferroviária seja pequena quando considerado todo o território nacional, seu potencial junto a centros produtores e consumidores é grande, e depende de melhorias de traçado e da via permanente, bem como de vagões/ locomotivas e do melhoramento das operações. Além do transporte ferroviário ser o modal mais usado em produtos de grandes volumes e de longas distâncias, desde que não tenham pressa na sua entrega, este tipo de modal é lento com maior tempo de entrega, como relatam Jacobs e Chase

(2012). Neste tipo de modal não pode-se alterar a rota de entrega dos produtos e também é um dos que menos emite CO² ao meio ambiente. Segundo Faria e Costa (2007), os custos do transporte rodoviário são custos fixos baixos, pois as rodovias são financiadas por recursos públicos, todavia seu custo variável com pedágio, combustíveis e manutenção são altos Para Dias (2010), o sistema rodoviário responde pelo transporte de maior parte das cargas movimentadas no Brasil. É o transporte mais utilizado e com maior acesso dos modais existentes no Brasil. Apesar do alto custo, essa realidade não se modificará muito nas próximas décadas, mesmo que haja investimentos do governo federal no sentido de mudar essa situação. Para Jacobs e Chase (2012), as estradas oferecem flexibilidade para movimentar mercadorias a praticamente qualquer localidade. Tudo pode ser transportado nesse transporte, sendo portanto muito utilizado em diversos países. Tanto para Novaes (2007), assim como para Jacobs e Chase (2012), uma das grandes vantagens do transporte rodoviário é o de alcançar qualquer ponto do território nacional, com exceção de locais muito remotos, os quais, por sua própria natureza, não tem expressão econômica para demandar esse tipo de serviço. Na locomoção de produtos entre a fábrica e centro de distribuição, seja da própria indústria, atacadista/distribuidor ou varejista, a escolha predominante é o da carga completa. O transporte rodoviário é o mais utilizado por percorrerem pequenas distâncias, ser ágil, dinâmico e principalmente por terem a facilidade de efetuarem outras rotas. Apesar de não ser o mais econômico, pois com o grande numero de pedágios que existem nas estradas brasileiras e os valores elevados em manutenções dos veículos de transporte, o mesmo acaba ficando com seu valor alto. Outro detalhe é a grande emissão de CO² que afeta e muito a preservação ambiental. Novos combustíveis como os biocombustíveis e caminhões mais econômicos demonstram a preocupação da indústria com essa questão. O transporte hidroviário é usado para transporte de produtos granéis, químicos, areia, carvão, cereais e bens de alto valor em contêineres. Como exemplos de meios de transporte hidroviário, podem-se citar os navios dedicados, navios containers e navios bidirecionais para veículos. Este tipo de transporte pode ser dividido em três formas de navegação, a cabotagem que é navegação realizada entre portos ou pontos do território brasileiro, utilizando a via marítima ou entre esta

adotaram o termo multimodalidade em seus documentos, consagrando a sua utilização. De acordo com Novaes (2007), transporte intermodal é a conjunção de duas ou mais modalidades sem maior preocupação, além da simples integração física e operacional. Hara (2005) define que a intermodalidade acontece quando as mercadorias são transportadas por mais de um modo de transporte, ou por diferentes operadores, que são responsáveis, cada qual pelo seu trecho. Segundo Keedi (2003), o transporte intermodal é uma operação normal para lugares onde não se consegue levar a mercadoria com um só meio de transporte por um único modal, ou quando um transporte por mais de um modal oferece uma vantagem maior do que um transporte direto. Conforme Pozo (2004), são objetivos alcançados com a utilização da intermodalidade a redução do custo total, redução do tempo de transito em longos percursos, redução do impacto ambiental, redução do congestionamento nas rodovias e melhora do nível de serviços.

5.4 O terminal Intermodal de Rubineia.

Foi aprovado em agosto de 2013 à construção de um porto intermodal na região de Rubineia interior de São Paulo, será localizado estrategicamente no marco zero da hidrovia tiete paraná que é o encontro de três grandes estados, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, a ideia inicial também partiu do beneficio de que na região escolhida tem o encontro dos três principais modais existentes, pelo fato da ponte rodoferroviária estar ao lado do local. Essa obra tem como intuito ajudar a escoar a produção de soja, milho e álcool da região entre outros comódities em geral, também segundo Wladimir D'Andrade 2014 , 5.769 milhões de toneladas de produtos foram transportados pela hidrovia de janeiro a novembro de 2013. A expectativa do Departamento Hidroviário é que este volume alcance 14 milhões de toneladas até 2017 com a construção dos novos portos. Segundo Ferri (2013), o porto intermodal de Rubineia será as margens da hidrovia Tiete-Parana, com ligações a rodovias e a malha ferrea, dando acesso ao terminal de São Simão em Goias que fica as margens do Rio Paranaiba, permitindo alcançar portos na Argentina, Uruguai e Paraguai, por meio de transbordo proximo a Itaipu no estado do Parana. Para o Ministério do Transporte (2014) o sistema hidroviário Tietê-Paraná

possui 2.400 quilômetros de vias navegáveis de Piracicaba e Conchas (ambos em São Paulo) até Goiás e Minas Gerais (ao norte) e Mato Grosso do Sul, Paraná e Paraguai (ao sul). Liga cinco dos maiores estados produtores de soja do País e é considerada a hidrovia do Mercosul. No seu trecho paulista possui 800 quilômetros de vias navegáveis, dez reservatórios, dez barragens, 23 pontes, 19 estaleiros e 30 terminais intermodais de cargas. Sua infraestrutura, administrada pelo Departamento Hidroviário (DH) transformou o modal em uma alternativa econômica para o transporte de cargas, além de propiciar o reordenamento da matriz de transportes da região centro-oeste do Estado e impulsionar o desenvolvimento regional. Ferri (2013) destaca que o parque intermodal de Rubineia deveria começar a operar com 30% de sua capacidade em maio de 2014, mas até o momento o ministério do transporte informou que os projetos pertinentes a Rubinéia encontram- se em fase de licitação. Segundo o autor o porto será operado por quatro empresas de cabotagem (navegação entre portos marítimos de um mesmo país). Estima-se que sejam operacionalizadas cerca de 10 milhoes de toneladas por ano de soja, milho, cana de açucar, entre outros.

6 RESULTADOS

A principal vantagem do transporte intermodal consiste em combinar as poten- cialidades dos diferentes modos de transporte. Com esta combinação podem resul- tar importantes reduções de custos, segurança rodoviária, poluição, consumo de energia, redução do tráfego rodoviário. O transporte intermodal só poderá ser uma realidade se for competitivo perante o transporte rodoviário e, para que isso aconteça, é decisivo que no processo de mudança de modo de transporte, este seja eficaz e de baixo custo; caso contrário, este sistema poderá ser falho. O processo de mudança de modo de transporte poderá tornar todo o sistema menos eficiente, implicar um aumento dos custos, provocar demoras e menor viabili- dade nos prazos de entrega, devido aos processos administrativos burocráticos. Se- rá necessário reduzir tais custos e apostar numa correta gestão da armazenagem e da informação. Além das vantagens também existe um problema que a hidrovia vem passado desde maio de 2014 ate setembro de 2014, com o pequeno volume de chuvas, o

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