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Reflexões sobre a Infância: Poemas de Casimiro de Abreu e Ruth Rocha, Resumos de Direito

Neste documento, encontram-se dois poemas escritos por casimiro de abreu e ruth rocha sobre suas infâncias. Os poemas apresentam reflexões sobre os dias de infância, as saudades, os amores e as dificuldades enfrentadas. Através destes textos, é possível ver como a infância é recordada de forma positiva ou negativa.

O que você vai aprender

  • Como as duas visões da infância apresentadas nos poemas se diferenciam?
  • Por que os autores escolheram recordar essas experiências da infância em poesia?
  • Qual é a natureza das lembranças da infância apresentadas em cada poema?

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Jorginho86
Jorginho86 🇧🇷

4.6

(97)

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1) Leia. ( 1 ponto)
Meus oito anos
Casimiro de Abreu
Oh! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras,
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias
Do desapontar da existência!
Respira a alma inocência,
Como perfumes a flor;
O mar é lago sereno,
O céu um manto azulado,
O mundo um sonho dourado,
A vida um hino d’amor!
Que auroras, que sol, que vida,
Que noites de melodia,
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d’estrelas,
A terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia,
E a lua beijando o mar!
Oh! Dias de minha infância.
Oh! Meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos da minha irmã!
Ai que saudades...
Ruth Rocha
Ai que saudades que tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais...
Me sentia rejeitada,
Tão feia, desajeitada,
Tão frágil, tola, impotente,
Apesar dos laranjais.
Ai que saudades que eu tenho
Da aurora da minha vida,
Não gostava da comida
Mas tinha que comer mais...
Espinafre, beterraba,
E era fígado e era fava,
E tudo que eu não gostava
Em porções industriais.
Oh dias da minha infância,
Quando eu ficava doente,
Ou sentia dor de dente,
E lá vinha tratamento!
Era um tal de vitamina...
Mingau, remédio, vacina,
Inalação e aspirina,
Injeção e linimento!
E sem falar na tortura:
Blusa de gola engomada,
Roupa de cava apertada,
Sapatinho de verniz...
E as ordens? Anda direito!
Diz bom dia pras visitas!
Que menina mais sem jeito!
Tira o dedo do nariz!
Nota
Professor(a): Bianca e Luanna
Data:
Aluno(a): Turma:
Matéria: Português
Valor: 5,0
Teste 1º Bimestre
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  1. Leia. ( 1 ponto) Meus oito anos Casimiro de Abreu Oh! Que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras, À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais! Como são belos os dias Do desapontar da existência! Respira a alma inocência, Como perfumes a flor; O mar é lago sereno, O céu um manto azulado, O mundo um sonho dourado, A vida um hino d’amor! Que auroras, que sol, que vida, Que noites de melodia, Naquela doce alegria, Naquele ingênuo folgar! O céu bordado d’estrelas, A terra de aromas cheia, As ondas beijando a areia, E a lua beijando o mar! Oh! Dias de minha infância. Oh! Meu céu de primavera! Que doce a vida não era Nessa risonha manhã! Em vez das mágoas de agora, Eu tinha nessas delícias De minha mãe as carícias E beijos da minha irmã! Ai que saudades... Ruth Rocha Ai que saudades que tenho Da aurora da minha vida Da minha infância querida Que os anos não trazem mais... Me sentia rejeitada, Tão feia, desajeitada, Tão frágil, tola, impotente, Apesar dos laranjais. Ai que saudades que eu tenho Da aurora da minha vida, Não gostava da comida Mas tinha que comer mais... Espinafre, beterraba, E era fígado e era fava, E tudo que eu não gostava Em porções industriais. Oh dias da minha infância, Quando eu ficava doente, Ou sentia dor de dente, E lá vinha tratamento! Era um tal de vitamina... Mingau, remédio, vacina, Inalação e aspirina, Injeção e linimento! E sem falar na tortura: Blusa de gola engomada, Roupa de cava apertada, Sapatinho de verniz... E as ordens? Anda direito! Diz bom dia pras visitas! Que menina mais sem jeito! Tira o dedo do nariz! Nota Professor(a): Bianca e Luanna Data: Aluno(a): Turma: Matéria: Português Ano: 4º Ano E.F. Valor: 5 , Teste – 1º Bimestre

a) No poema de Ruth Rocha as lembranças da infância são positivas ou negativas? E no de Casimiro de Abreu? Localize nos texto passagens que comprovem sua resposta e copie-as. b) Nos dois poemas temos duas visões diferentes da infância. Com qual delas você se identifica mais? Por quê? 2)O poema de Casimiro de Abreu pode ser considerado um relato pessoal? Explique. (1 ponto)

  1. Retire do poema de Casimiro de Abreu um pronome pessoal do caso reto e um pronome possessivo. (1 ponto)
  2. Todo mundo tem uma boa história para contar de quando era criança. Um medo, um susto, uma brincadeira, uma estripulia. Escreva um fato interessante de sua infância. Um pedacinho da sua memória, da sua vida que ficará registrado para sempre. Faça com muito carinho e capricho. (1 ponto)