











Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
sendo adj(A) a matriz adjunta da matriz A (é a matriz transposta da matriz dos cofatores). A matriz dos cofatores é obtida de A substituindo-se cada.
Tipologia: Notas de estudo
1 / 19
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Material Retirado das Apostilas dos Profs. Jair Mendes Marques e Anselmo Chaves Neto
m m mn
n
n a a a a
a a a
a a a A = ×
1 2
21 22 2
11 12 1
Vetor:
v n
v
v v (^) M^2
1
Escalar: a, b, c, ... 1.2 MATRIZES ESPECIAIS 1.2.1. Matriz Nula: A = [a (^) ij ]m×n tal que aij = 0 para ∀ i,j
Exemplo:
1.2.2. Matriz Diagonal: A = [a (^) ij ]n×n tal que aij = 0 para todo i ≠ j.
Exemplo:
1.2.3. Matriz Escalar: é uma matriz diagonal A tal que aij = k (escalar) para todo i = j.
Material Retirado das Apostilas dos Profs. Jair Mendes Marques e Anselmo Chaves Neto
Exemplo:
1.2.4. Matriz Identidade: é uma matriz escalar A tal que aij = k = 1. Exemplo:
1.2.5. Matriz Transposta: da matriz A = [aij ]m×n é a matriz A' = [aji ]n×m. Exemplo: Transposta de A= (^) − 23 45 01 Propriedades da transposta: (a) (A' )'=A (b) (kA)'= kA', k = escalar (c) (A +B)'=A'+B' (d) (AB)' =B'A' 1.2.6. Matriz Simétrica: é uma matriz quadrada A tal que A'=A.
Exemplo:
A , pois: A'=A.
Material Retirado das Apostilas dos Profs. Jair Mendes Marques e Anselmo Chaves Neto
1.3.4. Multiplicação entre matrizes: sejam as matrizes: A: m×p e B: p×n, então
= = =
= = =
= = = × × p i, j mj in
p i ,j mj i
p i, j mj i
p i ,j j in
p i, j j i
p i ,j j i
p i, j j in
p i ,j j i
p i, j j i ij mp ij pn a b a b a b
a b a b a b
a b a b a b A.B [a ] .[b ]
1 1 1 2 1
1 2 1 1 2 2 1 2
1 1 1 1 1 2 1 1
= [c (^) ij ]m×n
Exemplo:
A e B= (^) −^110224
Propriedades da multiplicação de matrizes: (a) A(B + C) = AB + AC (1ª Lei Distributiva) (b) (A + B)C = AC + BC (2ª Lei Distributiva) (c) A(BC) = (AB)C (Lei associativa) (d) AB ≠ BA (Em geral não vale a Lei Comutativa) (e) AB = 0 não implica necessariamente que A = 0 ou B = 0. Exemplo:
22 −− 11 21 21 ^ = 00 00 (f) AB = AC não implica necessariamente que B = C. Exemplo:
22 −− 11 21 21 = 22 −− 11 00 00 (g) AI = IA = A
Material Retirado das Apostilas dos Profs. Jair Mendes Marques e Anselmo Chaves Neto
Sendo A e B matrizes de ordem n tais que AB = BA = I, então B é a inversa de A ou A é a inversa de B.
A ⇒ tr(A) = 1 + 2 + 3 = 6.
Uma matriz quadrada A é ortogonal se AA' = A'A=I, isto é, A' = A−^1. Exemplo:
Material Retirado das Apostilas dos Profs. Jair Mendes Marques e Anselmo Chaves Neto
Dizemos que uma matriz quadrada A tem um autovalor λ com o correspondente autovetor e ≠ 0 se A. e = λ. e.
Propriedade 1 – Uma matriz quadrada simétrica A: k×k tem k pares de autovalores e autovetores: (λ 1 , e 1 ), (λ 2 , e 2 ), ... , (λk, ek ). Os autovalores podem ser escolhidos de tal forma que e’iei = 1 (normalizados).
Propriedade 2 – Seja A uma matriz quadrada k×k e I a matriz identidade k×k. Então, os escalares λ 1 , λ 2 , ... , λk, satisfazendo a equação A − λI= 0 (equação característica) são os autovalores de A.
Exemplo:
1.11. FORMAS QUADRÁTICAS Uma forma quadrática Q( X ) nas k variáveis X 1 , X 2 , ... , Xk é definida por Q( X ) = (X' AX) , onde X’ = [X 1 , X 2 , ... , Xk] e A é uma matriz quadrada simétrica de ordem k×k. A forma quadrática Q( X ) pode ser escrita como
Q( X ) = (^) i∑ ∑k = 1 jk = 1 a (^) ij XiXj=a 11 X 12 +a 12 X 1 X 2 + L +aikX 1 Xk
Exemplo: Desenvolva a forma quadrática com X’ = [X 1 X 2 ] e A = (^) 11 21
Material Retirado das Apostilas dos Profs. Jair Mendes Marques e Anselmo Chaves Neto
A matriz quadrada A é positiva definida se X’ A X > 0, para qualquer X ≠ 0. Se X’ A X ≥ 0 a matriz A é positiva semi-definida (ou não-negativa). Se X’ A X < 0 a matriz A é negativa definida.
1.13. TEOREMA DA DECOMPOSIÇÃO ESPECTRAL (OU DECOMPOSIÇÃO DE JORDAN)
Qualquer matriz simétrica A: k×k pode ser escrita como A = PΛP'=∑ λi eie'i=λ 1 e 1 e' 1 +λ 2 e 2 e' 2 +L+λkeke' k onde: Λ é uma matriz diagonal com os autovalores da matriz A, ou seja,
λ
λ
λ Λ= (^000) k
2
1 M M O M
P é uma matriz ortogonal cujas colunas são os autovetores normalizados da matriz A.
[ ]
k k kk
k
k k e e e
e e e
e e e P e e e L
1 2
12 22 2
11 21 1 1 2
Exemplo
Mostre que a matriz A = (^) −^32 − 22 é positiva definida. Deve-se mostrar que X’ A X > 0, para qualquer X ≠ 0.
Observação : Usando o Teorema da Decomposição Espectral pode-se mostrar que uma matriz simétrica A: k×k é uma matriz positiva definida se e somente se todos os
Material Retirado das Apostilas dos Profs. Jair Mendes Marques e Anselmo Chaves Neto
Seja X : p×1 um vetor aleatório. A esperança de X é E( X ) =
p
2
1
p
2
1
μ
μ
μ
E(X )
M M. No
vetor aleatório cada elemento de X é uma variável aleatória com certa distribuição de probabilidade marginal. As médias marginais, 2 μi, e as variâncias, respectivamente. Especificamente, temos que:σ^ i^ , são definidas como^ μi^ = E(Xi) e^ σ^2 i^ =E^ (Xi−μi)^2 , i = 1, 2, ... , p,
xp(x)seX éumaV.A.D.comfunçãodeprobabilidadep(x )
μ xf(x)dx seX éuma V.A.C. com fdp f(x) i i i i i i
i i i i i i i i
(x -μ) p(x)se X éumaV.A.D.comfunçãodeprobabilidadep(x )
σ (x -μ) f(x)dx seX éuma V.A.C. com fdp f(x) i i^2 i i i i i
(^2) i i i^2 i i i i i i
Exemplo
Suponha X = (^) XX 21 , sendo X 1 e X 2 variáveis aleatórias discretas com função de probabilidade
p(xx^1 -1^0 1 )^ 0,3^ 0,3^ 0, e
x 2 0 1 p(x 2 ) 0,8 0, Determine E( X ).
1.15.2. MATRIZ DE COVARIÂNCIA DE UM VETOR ALEATÓRIO
Dado o vetor aleatório X : p×1, tem-se que a matriz de covariância do vetor é ∑ = V( X ) =
Material Retirado das Apostilas dos Profs. Jair Mendes Marques e Anselmo Chaves Neto
E[ X – E( X )]^2 = E[ X - μμμμ]^2 = E[( X - μμμμ)( X - μμμμ)’]
= [ ]
1 1 2 2 p p p p
2 2
1 1 X μ X μ X μ X μ
X μ
X μ E (^) M L
p p 1 1 p p 2 2 p p^2
2 2 1 1 2 2 2 2 2 p p
1 1 2 1 1 2 2 1 1 p p
(X μ )(X μ ) (X μ )(X μ ) (X μ )
(X μ )(X μ) (X μ ) (X μ )(X μ )
(X μ ) (X μ)(X μ ) (X μ )(X μ ) E L
p p 1 1 p p 2 2 p p^2
2 2 1 1 2 2 2 2 2 p p
1 1 2 1 1 2 2 1 1 p p
E(X μ )(X μ) E(X μ )(X μ ) E(X μ )
E(X μ )(X μ) E(X μ ) E(X μ )(X μ )
E(X μ ) E(X μ )(X μ ) E(X μ )(X μ )
L
σ σ σ
σ σ σ
1 2 2
21 22 2
(^21121)
p p p
p
p
L
onde σik é a covariância entre as variáveis Xi e Xk e
∑∑
∫ ∫
+∞ −∞
+∞ −∞
deprobabilidadeconjunta p (X,X )
(X μ )(X μ )p (X,X )seX,X sãoV.A.D.comfunção
comfdpconjunta f (X,X )
(X μ )(X μ )f (X,X )dXdX se X,X sãoV.A.C. σ E[(X μ)(X μ )] ik i k
i i k k ik i k i k
ik i k
i i k k ik i k i k i k ik i i k k
e μi e μk (i, k = 1, 2, ... , k) são as médias marginais. Quando i = k, as covariâncias tornam-se as variâncias marginais.
Exemplo:
Material Retirado das Apostilas dos Profs. Jair Mendes Marques e Anselmo Chaves Neto
Para uma variável aleatória unidimensional X 1 , sabemos que:
E(c.X 1 ) = c.E(X 1 ) = c.μ 1 (c = constante) e V(c.X 1 ) = E(c.X 1 – c.μ 1 )^2 = c^2 .V(X 1 ) = c^2 .σ 12 Se X 2 é uma segunda variável aleatória e a e b são constantes: Cov(a.X 1 , b.X 2 ) = E[(a.X 1 - a.μ 1 )(b.X 2 – b.μ 2 )] = ab E[(X 1 - .μ 1 )(X 2 – μ 2 )] = ab.cov(X 1 ,X 2 ) =abσ 12
Para uma combinação linear aX 1 + bX 2 , temos: E(aX 1 + bX 2 ) = aE(X 1 ) + bE(X 2 ) = aμ 1 + bμ 2 e V(aX 1 + bX 2 ) = E[(aX 1 + bX 2 ) – (aμ 1 + bμ 2 )]^2 = E[a(X 1 - μ 1 ) + b(X 2 - μ 2 )]^2 = E[a^2 (X 1 - μ 1 )^2 + b^2 (X 2 - μ 2 )^2 + 2ab(X 1 - μ 1 )(X 2 - μ 2 )] = a^2 E(X 1 - μ 1 )^2 + b^2 E(X 2 - μ 2 )^2 + 2ab cov(X 1 , X 2 ) = a^2 V(X 1 ) + b^2 V(X 2 ) + 2ab cov(X 1 , X 2 ) = a^2 σ 12 + b^2 σ 22 + 2ab σ 12
Em notação matricial: com c’ = [a, b], aX 1 + bX 2 pode ser escrito como
[ a b ] (^) XX^12 = c’X
Analogamente, E(aX 1 + bX 2 ) = aμ 1 + bμ 2 pode ser expresso como
[a b] (^) μμ^12 = c’ μμμμ
Material Retirado das Apostilas dos Profs. Jair Mendes Marques e Anselmo Chaves Neto
Sendo Σ =σσ 21 σ σ^1222
(^21) a matriz covariância de X , então V(aX 1 + bX 2 ) = V( c’X ) = c’ Σ c
com c’ Σ c = [ ] (^21122221212222) 12 a bσσ^ σ σ ba=a σ + 2 abσ +bσ.
Os resultados anteriores podem ser generalizados para uma combinação linear de p variáveis aleatórias.
A combinação linear c’X = c 1 X 1 + c 2 X 2 + ... + cpXp tem média: E( c’X ) = c’ μμμμ e variância: V( c’X ) = c’ Σ c , onde: μμμμ = E( X ) e Σ = cov ( X )
Considerando q combinações lineares de p variáveis aleatórias X 1 , X 2 , ... , Xp,
Z 1 = c 11 X 1 + c 12 X 2 + ... + c1pXp Z 2 =c 21 X 2 + c 22 X 2 + ... + c2pXp .................................................. Zq = cq1X 1 + cq2X 2 + ... + cqpXp Ou
q q qp p
p
p
q X
c c c
c c c
c c c
Z
2
1
1 2
21 22 2
11 12 1 2
1 C X
As combinações lineares Z = C X têm
Material Retirado das Apostilas dos Profs. Jair Mendes Marques e Anselmo Chaves Neto
σ
σ
p
2
1 12 M M O M
Resultado importante : Seja o vetor aleatório X com matriz de correlação de ordem p×p, ρ, e matriz desvio padrão V1/2, se ordem p×p, então a matriz de covariância de X é Σ = V1/2ρV1/2. Exemplo:
Seja a matriz de covariância
. Determine a matriz desvio padrão
V1/2. Qual é a matriz de correlação?
1.18. A GEOMETRIA DA AMOSTRA MULTIVARIADA Uma observação multivariada simples é uma coleção de medidas sobre p variáveis diferentes tomadas do mesmo item ou ensaios (prova, experiência). Se n observações foram obtidas, os dados podem ser arranjados em uma matriz X de ordem n×p como
X 1 X 2 ... Xj ... Xp
n n nj np
j p
j p
x x x x
x x x x
x x x x X L L
1 2
21 22 2 2
11 12 1 1
onde cada linha de X representa uma observação multivariada. Essa matriz X(matriz de dados), representa uma amostra de tamanho n proveniente de uma população p-variada. A amostra então consiste de n medidas, cada uma tendo p componentes.
Obs. 1 Obs. 2 Obs. n
Material Retirado das Apostilas dos Profs. Jair Mendes Marques e Anselmo Chaves Neto
Exemplo:
Calcule o vetor de médias para os dados da matriz X. Plotar os n=3 pontos dados em um espaço p=2 e localizar o vetor de médias no diagrama resultante.
Da matriz de dados X temos o vetor médio amostral x que estima o vetor médio populacional μμμμ, onde
n(x x x^ ) x
x
x x (^) n x n p
n i i^ = + + +
1 1
Exemplo: Seja a amostra de dados construída com as observações relativas a 5 estudantes. As características observadas foram: idade, sexo e nota em uma prova.
Observação X 1 (Idade) X 2 (Nota) X 3 (Sexo) 1 18,45 70 1 2 18,41 65 0 3 18,39 71 0 4 18,70 72 0 5 18,34 94 1 Determine o vetor médio amostral que estima o verdadeiro vetor médio (populacional).
Material Retirado das Apostilas dos Profs. Jair Mendes Marques e Anselmo Chaves Neto
Muitas vezes é desejável assumir um valor numérico único para expressar a variação^ A matriz covariância amostral contém p variâncias e (1/2)p(p-1) covariâncias. dada por S. Uma escolha para esse valor único é o determinante de S, o qual se reduz à variância amostral quando p=1. Esse determinante é chamado variância amostral generalizada: VAR. AMOSTRAL GENER. = | S |
Exemplo: Considere o capital total (x 1 ) e os rendimentos de seguros (x 2 ) para 25 grandes seguradoras dos EUA. A matriz de covariâncias S, obtida dos dados em 22/5/ (Fortune) é S = (^) 1421314808 1553814213 . Determine a variância generalizada.
Para a matriz de correlação R: VAR. GENER. AMOSTRAL DE VARIÁVEIS PADRONIZADAS = |R| Demonstra-se que: |S| = (s 11 .s 22. ... .spp). |R| Exemplo:
Sendo
S e
R , determine as variâncias
generalizadas.
Outra generalização da variância: Define-se a variância total amostral como a soma dos elementos diagonais da matriz covariância amostral S. Assim,
VAR. TOTAL AMOSTRAL = s 11 + s 22 + ... + SPP Exemplo: Determine a variância total amostral para o último exemplo.