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01 - Tintas e Vernizes e Vidro, Notas de estudo de Engenharia Civil

tintas e vernizes e vidro

Tipologia: Notas de estudo

2014

Compartilhado em 18/05/2014

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vitor-candido-batista-3 🇧🇷

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bg1
16/03/2014
1
Tintas e Vernizes
Prof. Mirna Murta 1
Constituintes básicos
Veículo ou agregante:
Resina, não volátil
Solvente, volátil
Aditivos
Pigmentos
Aditivos
Prof. Mirna Murta 2
Composição genérica de tinta no mercado
Resina
Fração não volátil;
Aglutinante das partículas de pigmento;
Principais funções:
Propriedades mecânicas (tração, elasticidade);
Permeabilidade;
Resistência ao intemperismo (radiação UV, água,
poluentes);
Resistência química (alcalinidade da argamassa);
Aderência.
Prof. Mirna Murta 3
Não volátil;
Película sólida;
Aglutinante;
Controla:
Flexibilidade
Permeabilidade
Prof. Mirna Murta 4
Resinas comuns:
PVAc acetato de
polivinilo;
acrílicas;
alquídica;
Epóxidixas;
Poliuretânicas.
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Tintas e Vernizes

Prof. Mirna Murta 1

Constituintes básicos

• Veículo ou agregante:

– Resina, não volátil

– Solvente, volátil

– Aditivos

• Pigmentos

• Aditivos

Prof. Mirna Murta 2 Composição genérica de tinta no mercado

Resina

  • Fração não volátil;
  • Aglutinante das partículas de pigmento;
  • Principais funções:
    • Propriedades mecânicas (tração, elasticidade);
    • Permeabilidade;
    • Resistência ao intemperismo (radiação UV, água, poluentes);
    • Resistência química (alcalinidade da argamassa);
    • Aderência. Prof. Mirna Murta 3

• Não volátil;

• Película sólida;

• Aglutinante;

• Controla:

  • Flexibilidade
  • Permeabilidade Prof. Mirna Murta 4

 Resinas comuns:

◦ PVAc – acetato de polivinilo; ◦ acrílicas; ◦ alquídica; ◦ Epóxidixas; ◦ Poliuretânicas.

Pigmentos

• Partículas finas (entre 0,1μm e 5μm),

praticamente insolúveis no meio onde estão

dispersos.

• Tipos:

  • Orgânicos: podem ou não apresentar solubilidade
  • Inorgânicos:
    • Ativos: cor, opacidade, ação anti-corrosiva;
    • Inertes ou cargas: enchimento, textura, resistência à abrasão. Prof. Mirna Murta 5

Solvente

  • Volátil;
  • Não fazem parte da pintura após a sua secagem e cura;
  • O teor é corrigido conforme a necessidade momentos antes da aplicação. Varia conforme a absorção (porosidade) e rugosidade do substrato;
  • Tinta látex (emulsão aquosa): tem como solvente a água;
  • Funções básicas:
    • Dissolver a resina (esmaltes, a óleo, epoxi);
    • Conferir viscosidade adequada para aplicação;
    • Influir na secagem. Prof. Mirna Murta 6

• Composição de diferentes naturezas químicas:

– Hidrocarbonetos alifáticos – aguarrás;

– Hidrocarbonetos aromáticos – xileno e tolueno;

– Glicóis – butil glicol, acetato de etilglicol;

– Cetonas – metil etil cetona (MEK), ciclohexanona;

– Álcoois – isopropílico, butílico, etílico.

Prof. Mirna Murta 7

Aditivos

  • Substâncias adicionadas em pequenas porções na tinta

(0,1% a 2%);

  • Proporciona funções específicas:
    • Biocidas: fungicidas, bactericidas, algicidas (ação contra microorganismos biológicos);
    • Reológicos: estabilizar emulsões – manter os pigmentos em suspensão, facilitar a aplicação;
    • Agentes dispersantes: tensoativos (facilitam a produção);
    • Secantes: aceleram a secagem das tintas alquídicas;
    • Antibolhas, antinatas. Prof. Mirna Murta 8

Fração Volumétrica de Pigmentos

(PVC)

  • Pigment Volume Concentration (PVC): parâmetro mais utilizado para descrever o proporcionamento da composição da tinta;
  • Critical Pigment Volume Concentration (CPVC): região crítica onde observa-se uma elevada mudança nas propriedades da película como porosidade, flexibilidade, resistência dos agentes agressivos. Prof. Mirna Murta 13 Prof. Mirna Murta 14

Formação do Filme

• Brilhante:

– >> resina

– < pigmento

Prof. Mirna Murta 15

 Fosco:

◦ < resina ◦ >> pigmento

Influência da Tinta na Permeabilidade

Prof. Mirna Murta 16

Tipo de Acabamento

• São em função do PVC

– Fosco;

– Semi brilho;

– Acetinado;

– Brilhante;

– Textura.

Prof. Mirna Murta 17 Prof. Mirna Murta 18 Fosca Prof. Mirna Murta 19 Semi brilho Prof. Mirna Murta 20 Acetinada

Absorção de água

Prof. Mirna Murta 25

Evaporação de água

Prof. Mirna Murta 26

Processo de Fabricação

Prof. Mirna Murta 27

Prof. Mirna Murta 28

Classificação

  • Substratos minerais porosos: concreto, cerâmica,

reboco, argamassa, gesso.

  • látex (PVAc, acrílico, texturas)
  • Esmalte sintético;
  • Tinta epóxi;
  • Tintas a base de cal;
  • Tintas a base de silicatos alcalinos – selador para materiais porosos como a argamassa;
  • Verniz – acrílico, poliuretânico mono componente e bicomponente, epóxi (geralmente usado em manutenção industrial);
  • Silicones – silanos e siloxanos Prof. Mirna Murta 29

• Madeiras e derivados

  • A óleo
  • Esmalte sintético, base solvente e base água;
  • Impregnantes (stains), base solvente e base água;
  • Verniz sintético, poliuretânico mono componente e

com filtro solar e poliuretânico bicomponente com

filtro solar.

• PVC

  • A óleo
  • Esmalte sintético , base solvente e base água; Prof. Mirna Murta 30

• Metálicos, ferrosos e não ferrosos:

  • A óleo
  • Esmalte sintético, base solvente e base água;
  • Esmalte sintético, base solvente e base água, dupla

ação;

  • Epóxi, base solvente e base água.

• Acrílicos e vinílicos:

  • Dispersão aquosa contendo resina, conhecidos no

mercado como látex, pigmentos como o dióxido de

titânio e/ou outros pigmentos coloridos, cargas e

aditivos;

Prof. Mirna Murta 31

• Acrílicos e vinílicos:

– Resina:

  • Acrílica (acido metecrilico e metacrilato de metila copolimerizado com acrilato de etila ou butila);
  • PVA (copolimeros de acetato de vinila com maleato de dibutila, fumarato ed butila, versatato de butila)

– Tipos de acabamento:

  • semibrilho;
  • Acetinado;
  • Fosco.

– São materiais mais permeáveis a água do que os

esmaltes sintéticos.

Prof. Mirna Murta 32

Acrílica x PVA

  • Acrílica levemente superior:
    • permeabilidade; - < solubilidade; - > resistência a álcalis; - > durabilidade frente a UV.

  • Acrílico: + cara
  • Usos:
    • Substrato poroso:
      • Argamassas;
      • Concretos;
      • Rochas;
      • Cerâmica;
      • gesso
    • Acrílico: preferido para exterior Prof. Mirna Murta 37

Formação de filme (dispersão aquosa)

Prof. Mirna Murta 38 Estágios da formação de um filme a base de dispersão aquosa (látex)

Sistemas Alquídicos

  • Constituidos por resinas alquídicas, pigmentos orgânicos e

inorgânicos ativos, cargas minerais inertes, secantes

organo-metálicos (sais metálicos), aditivos e solventes

como os hidrocarbonetos alifáticos.

  • Formado pelo glicerol (alcool polihidrico) com anidrido ftálico – são provenientes de poliésteres, resultantes de reações químicas entre poliálcoois e ácidos graxos ou óleos;
  • A combinação dos diferentes ingredientes controla a reação de polimerização, influenciando nas propriedades do produto final;
  • Base solvente, os produtos obtidos com esses polímeros formam película pela reação com o oxigênio do ar durante a exposição. Prof. Mirna Murta 39 - Esmalte sintético: - Usos: - Surperfícies metálicas, madeiras, alvenarias, etc. - Resina alquídica obtida de óleos secativos ou semi- secativos; - Secanagem lenta; - Menor porosidade; - Inflamável; - Elevado VOC (influi na saúde do trabalhador e usuário) Prof. Mirna Murta 40
  • Resina alquídica
    • Vernizes e esmaltes sintéticos;
    • Ácidos graxos modificados:
      • Poliálcoois (radical OH);
      • Ácidos de carboxilas;
      • Óleos secantes;
    • Boa:
      • Flexibilidade;
      • Dureza;
    • Baixa resistência alcalinidade:
      • Saponifica;
    • Pouco permeáveis;
    • Usos:
      • Madeiras;
      • Metais. Prof. Mirna Murta 41

Bicomponentes – epóxi e poliuretana

  • Resina epóxi:
    • Produtos de reação entre epiclorohidrina e bisfenol-a caracterizadas pela presença do grupo glicida ou epóxi e de outros grupos funcionais;
    • Catalisadores (componente B) mais comuns: poliaminas, poliamidas e isocianato alifático.
  • Resinas poliuretanas:
    • Componente A: acrílico ou poliéster e componente B isocianatos alifáticos ou aromáticos;
    • Reação de isocianato com grupos hidroxila presentes em poésteres, ou acrílicos polihidroxilados. Prof. Mirna Murta 42

Obtenção da Resina Epóxi

Prof. Mirna Murta 43

• Tempo de vida útil (pot life): significa o tempo útil

para a aplicação destas resinas, após a mistura

dos dois componentes (biocomponentes);

• Um excesso de componente B torna a película

dura e quebradiça, ao passo que um excesso de

componente A torna a película mole e pegajosa;

• Ambas resinas possuem produtos de base aquosa

ou base solvente;

• São produtos mais impermeáveis a água e ao

vapor d’água do que esmalte sintético.

Prof. Mirna Murta 44

Tintas a base de epóxi

• Termofixa:

  • Resistência a abrasão e agentes químicos;

• Susceptível à UV;

• Aplicação:

  • Ambientes quimicamente agressivos;
  • Revestimento de banheiros;
  • Balcões;
  • Base resistente. Prof. Mirna Murta 49

Poliuretano

• Excelente resistência a maresia, a água, a

corrosão e abrasão;

• Quando bi-componente:

  • Grande dureza;
  • Elevada durabilidade;

• Usos:

  • Proteção de concreto;
  • Embarcações como tinta de fundo. Prof. Mirna Murta 50

Vernizes

  • Resina alquídica, poliuretânica (com/sem filtro solar)
  • Pode ou não conter pigmentos;
  • Poliuretânica > resistência à agentes químicos;
  • Geralmente baixa porosidade;
  • Presença do filtro solar aumenta a resistência do produto.  Elevado VOC (influi na saúde do trabalhador e usuário) Prof. Mirna Murta 51

Impregnantes para madeira

  • Conhecidos como stain;
  • São absorvidos pela madeira, saturando-se parcial ou totalmente as fibras superficiais;
  • Alguns produtos contêm hidrorepelente na formulação, como parafinas e ceras;
  • Acabamentos transparentes ou semitransparentes, sem a formação da barreira de proteção;
  • Acabamentos semitransparentes contêm baixos teores de pigmentos inorgânicos. Prof. Mirna Murta 52

Tintas inorgânicas

  • Base minerais) cimento; : argamassa decorativa (cimento, cal, aditivos, agregados
  • Base cal: caiação (suspensão de cal em água);
  • Base de silicato de potássio.
  • Resistente a alcalinidade;
  • Isento de VOC;
  • Dificuldade: limpeza e efeito decorativo;
  • Usos: aplicação sobre superfícies minerais porosos e rústicos porosas (permeáveis) Prof. Mirna Murta 53

Tintas a cal (caição)

  • Uso de adições: melhoria na aplicação e na formação

da camada de pintura;

  • Adições:
    • Colas: PVA, acrílico, colas de origem animal e vegetal;
    • Compostos a base de celulose;
    • Pigmentos e corantes;
    • Cimento branco, gesso, etc.
  • Aplicação:
    • 1 ª demão: maior diluição, não vedar os poros Prof. Mirna Murta 54

• Elavada finura;

• Cal dolomítica: maior plasticidade, maior

resistência a abrasão, maior coesão entre

partículas (menor pulverulência);

• Cal cálcica: necessidade de volume de água

para obtenção da suspensão;

Prof. Mirna Murta 55

  • Silicato de potássio : vidro líquido transparente semi

fluido;

  • As vezes contêm pigmento inorgânico, resina quartzo;
  • Reagem com o substrato (ligação química): o silicato

com o cálcio do cimento formando silicato de cálcio;

  • Elevada permeabilidade à água de chuva, ao vapor

d’água e gazes como CO2;

  • Módulo igual ao do subtrato, argamassas e concretos;
  • Boa resistência ao intemperismo natural. Prof. Mirna Murta 56
  • Produto inorgânico de fusão que foi resfriado até atingir condição de rigidez, sem sofrer cristalização. Prof. Mirna Murta 61 Prof. Mirna Murta 62 Prof. Mirna Murta 63 Prof. Mirna Murta 64

Tipos de vidro (quanto a composição)

Prof. Mirna Murta 65

Transmissão luminosa

Prof. Mirna Murta 66

Fabricação

Prof. Mirna Murta 67 Prof. Mirna Murta 68

Forno de tanque

Prof. Mirna Murta 73 Prof. Mirna Murta 74

Usina de composição

Prof. Mirna Murta 75

Enfornadeira

Prof. Mirna Murta 76

Vidros para a construção civil

• Classificação

Prof. Mirna Murta 77

Vidro comum

Prof. Mirna Murta 78

Vidros especiais

• Vidros coloridos - termoabsorventes

Prof. Mirna Murta 79

• Vidros termorefletores

Prof. Mirna Murta 80