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Uma descrição detalhada dos diferentes estágios de lesões por pressão, incluindo suas características, sintomas e tratamentos recomendados. Ele abrange desde lesões superficiais que afetam apenas a epiderme e a derme até lesões graves que envolvem tecidos profundos, como músculos, tendões e ossos. O documento também discute as principais coberturas utilizadas no tratamento dessas lesões, como espuma, hidrogel e alginato de cálcio, destacando suas finalidades, benefícios, indicações e precauções. Além disso, são descritos os diferentes tipos de tecido encontrados nas lesões por pressão, como tecido de granulação, tecido de liquefação e tecido necrótico. Por fim, o documento aborda aspectos importantes relacionados à localização, dimensões, número e profundidade das lesões por pressão, enfatizando sua relevância para a avaliação e o manejo adequado desse tipo de ferida.
Typology: Cheat Sheet
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7 ) Respostas da sétima questão Lesão estágio 1: Geralmente afeta a epiderme e/ou a derme superficial. Pode apresentar vermelhidão na pele intacta que não desaparece quando a pressão é aliviada. Pode ser dolorosa, mais quente ou mais fria do que a área circundante. A lesão está limitada à pele intacta. Lesão estágio 2: Afeta a epiderme e/ou derme superficial e parcial. Apresenta perda parcial da pele, como uma bolha, erosão ou úlcera superficial. Pode envolver a epiderme e a derme, mas não penetra completamente a derme. Lesão estágio 3: Afeta a derme profunda. Apresenta perda completa da pele, expondo o tecido subcutâneo. Pode parecer uma cratera ou ferida profunda. A lesão se estende até o tecido subcutâneo, mas não penetra no músculo ou no osso. Lesão estágio 4: Afeta todos os tecidos, incluindo músculo, osso ou estruturas de suporte. Apresenta perda extensa da pele, com exposição de tecidos profundos, como músculos, ossos ou tendões. A lesão penetra completamente os tecidos até alcançar músculos, ossos ou estruturas de suporte. Lesão não classificável: Pode variar dependendo do tipo de lesão. Não se enquadra em nenhuma das categorias de estágio devido a cobertura da ferida ou à presença de esfacelos que impedem a avaliação. Depende da natureza específica da lesão. Lesão de tecido profundo: Afeta tecidos moles, como músculos, tendões ou ligamentos. Pode parecer uma área roxa, avermelhada ou necrosada. Geralmente atinge os tecidos moles abaixo da pele, mas não é uma úlcera de pressão típica.
8) Respostas da oitava questão Cobertura de espuma: Finalidade: Fornecer proteção e absorção de exsudato. Benefícios: Oferece conforto e proteção. Ajuda na absorção de exsudato. Indicações: Lesões de estágios 1 e 2. Prevenção em áreas de alto risco. Precauções: Monitorar sinais de infecção. Não usar em lesões com exsudato excessivo. Frequência de troca: A cada 3-7 dias ou conforme necessário. Considerações: Promove um ambiente úmido para a cicatrização da ferida. Contraindicação: Não recomendado para lesões com exsudato excessivo. Cobertura de hidrogel: Finalidade: Manter a umidade na ferida e promover a desbridamento autolítico. Benefícios: Auxilia na remoção de tecido necrótico. Reduz a dor. Indicações: Lesões de estágio 2 a 4 com tecido necrótico ou desbridamento necessário. Precauções: Monitorar a quantidade de exsudato. Não usar em feridas secas. Frequência de troca: A cada 1-3 dias, dependendo do exsudato. Considerações: Pode ser usado em feridas com tecido necrótico ou fibrina. Contraindicação: Lesões com exsudato excessivo. Cobertura de alginato de cálcio: Finalidade: Absorção de exsudato e promoção de desbridamento autolítico. Benefícios: Altamente absorvente. Pode ser deixado em feridas por longos períodos. Indicações: Lesões de estágio 3 e 4 com exsudato moderado a pesado. Precauções: Monitorar sinais de infecção. Pode causar maceração da pele ao redor da ferida. Frequência de troca: A cada 1-3 dias, dependendo do exsudato. Considerações: Ajuda na remoção de tecido necrótico e promove um ambiente úmido para a cicatrização. Contraindicação: Lesões com exsudato leve ou seco.
10) Resposta da décima questão Quanto à localização: As lesões por pressão podem ocorrer em várias áreas do corpo, mas tendem a se desenvolver em regiões onde a pele está sujeita a pressões constantes e fricção. Isso inclui áreas como: Sacro/cóccix, Trocânteres, Ísquios, Calcanhares, Cotovelos e Orelhas. A localização específica da lesão por pressão pode influenciar sua morfologia, gravidade e resposta ao tratamento. Quanto às dimensões: As lesões por pressão podem variar muito em tamanho, desde áreas pequenas de eritema até feridas extensas com exposição de estruturas profundas. As dimensões da lesão são avaliadas em termos de comprimento, largura e área total. Lesões maiores geralmente indicam uma pressão prolongada ou complicações subjacentes, enquanto lesões menores podem ser um sinal precoce de dano tecidual que exige intervenção preventiva. Quanto ao número: As lesões por pressão podem ocorrer como lesões únicas ou múltiplas, dependendo de vários fatores, como mobilidade do paciente, presença de dispositivos médicos, condições médicas subjacentes e cuidados de enfermagem. Pacientes imobilizados por longos períodos têm maior risco de desenvolver múltiplas lesões por pressão em áreas de contato com a superfície de apoio. Quanto à profundidade: A profundidade da lesão por pressão varia de acordo com o estágio da ferida e pode afetar significativamente a morfologia e o tratamento. Os estágios comuns de lesões por pressão incluem: Estágio 1: Afeta a epiderme, apresentando vermelhidão que não desaparece quando a pressão é aliviada. Estágio 2: Lesão superficial que envolve a epiderme e/ou a derme superficial. Estágio 3: Lesão que penetra na derme profunda, expondo tecido subcutâneo. Estágio 4: Lesão grave que envolve todos os tecidos, incluindo músculos, tendões e ossos. A profundidade da lesão por pressão é crucial para determinar a gravidade da ferida, sua capacidade de cicatrização e o risco de complicações, como infecções e necrose tecidual.